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Eleonor, a caça bruxas. Parte II

Os segui até um prédio no centro, o lugar era muito sujo, desses que os donos tem poucos cuidados com a aparência e que geralmente são freqüentados por traficantes, putas e gente despreocupada com luxo.
Parei com meu carrinho um pouco atrás e fiquei esperando até que eles entrassem, para minha surpresa a mulher e o garoto foram na frente e o cara atrás com a menina no seu colo. Será que já haviam feito algo com a pobre coitada no caminho?

Desci e fui seguindo o que eu julgava ser “eles ao longe”. Logo que entrei no prédio, já vi um sujeitinho vomitando, nisso eu pensei comigo, ui, por que é que eu sempre me meto nessas coisas, vai ver é o sangue de papai que tem algo especial, afinal Galego e eu somos muitos parecidos nisso.

Escada acima, muita sujeira, mais gente feia e lá estava o quarto 52, dava para ouvir alguns resmungos, coisa de quem devia estar com uma mordaça na boca. Olhei em volta e não vi ninguém no andar então, peguei o punhal que escondia na bolsa resolvi bater a porta. (A Eleonor adora armas brancas e é uma ixímia lutadora) Toc toc… “Quem é” me perguntou uma voz masculina, “Oi sou a vizinha do quarto ao lado” Por alguns instantes não ouvi mais os resmungos e de repente as trancas da porta começaram a ser abertas, uma pequena fresta mostrava um homem sem camisa, com belo porte e uma tatuagem no pescoço que parecia ser o rabo de um pássaro.

Nem pensei duas vezes, segui meu instinto e chutei a porta, derrubando-o. Com a porta aberta pude ver o garoto do bar amarrado junto a menina desmaiada em uma cadeira. Ao fundo várias velas e o casal de vadias vestindo apenas uma espécie de manto, branco semitransparente. (mulheres são tão detalhistas, eu juro que tento descrever as coisas como elas, mas não consigo)

Ao me verem a mulher foi para um dos quartos e o homem veio pra cima de mim dizendo “Sua vaca quem tu pensas que é pra entrar aqui assim?”, nessas horas o nosso diabinho fica big doidinho, e minhas presas quase furam os lábios, as unhas aumentam, engrossam e rasgam as cutículas… Pisei direto no peito do gatinho malhado que estava no chão tentando levantar e me atraquei com o miserável, o apunhalei perto do ombro, próximo a clavícula, por ser uma região que sangra muito, nisso ele segurou minha mão e gritou de dor me empurrando ao chão. No chão lhe dei uma chave de pernas e o derrubei contra uma estante que lá estava.
O gatinho que estava no chão se aproximou por trás de mim e me levantou pelos cabelos, ele era forte e tentou me imobilizar com os braços, me levantou do chão inclusive. Mas ele não foi páreo para meu salto alto que quase furou sua coxa com o big chute que dei. Com um joelho no chão foi fácil morder aquele lindo fênix pintado no seu pescoço… O gatinho não levantou mais e quando me aproximei do outro, senti uma força me puxando para trás, era a vadia que estava no quarto usando sua telecinésia. Ela foi forte o suficiente para me jogar contra a parede e me deixar meio tonta. Enquanto tentava me levantar, vi o cara arrancando o punhal do pescoço e vindo em minha direção. Percebi que o lugar estava escurecendo mais que o normal então eu tinha de ser rápida, eles estava preparando mais um big ritual.

Usei o resto de forças que eu tinha e chutei algumas velas de um canto que caíram próximas e eles, o que fez o manto da mulher se incendiar. O fogo meu deixou um pouco preocupada era hora de tirar o casal dali, soltei as cordas do garoto e ele me ajudou a soltar a menina. Nisso a escuridão aumentou e se ampliou por causa da fumaça. Antes que eu pudesse pensar em algo levo uma apunhalada nas costelas o que me fez contorcer os músculos de dor e soltar um grito meio felino e agudo… Ai como doía e o pior é que era meu próprio punhal… Agora era hora de usar a manha de uma boa sanguessuga. Ativei o meu “charme” eu chamo de charme, mas na verdade é um podersinho que nos deixa mais atraente e as pessoas praticamente fazem o que queremos… Dito e feito eles ficaram ali paradinhos me olhando, precisei apenas dizer vão para quarto lá é mais “seguro” se tranquem lá e só saiam quando eu mandar…

Arrastei então um móvel para a porta deles, como eles não estavam mais me vendo o efeito do poder começou a passar, então era hora de aumentar o fogo e sair rápido. Procurei por algo e achei uns vidros com um liquido que parecia fluído para lampião, cheirei e era mesmo (ela é muito sortuda) joguei perto da porta deles e aquilo parecia uma bela fogueira, joguei um pouco mais pela sala e fui para o carro. Na descida a mesma movimentação de antes e na saída puxei o carinha vomitado para fora, pois aquele prédio velhinho iria virar o inferno. Não precisei esperar muito para ver várias pessoas saindo correndo, levei o carro um pouco mais para trás e fiquei ali admirando a turba.

Nada deles saírem até que vejo uma janela sendo quebrada, uma cadeira voando e a mulher se levitando com o cara para fora, até o terraço de outro prédio. Fui até um beco escuro entre os prédios e escalei até eles, ao me verem eles ficaram estáticos novamente. Dessa vez o diabinho foi big rápido e bati a cabeça deles um contra o outro e quando caíram desmaiados os joguei de cima do prédio.
Depois daquela noite eu fiquei dois dias dormindo, e ao acordar me senti aliviada, pois eram três vadias a menos para incomodar…

( E depois tem gente que nega seu sangue, essa é minha irmã^^)

9 comentários

  1. Todas as histórias que li em seu blog,eu acreditei, mas infelismente, nessa eu não consegui acreditar,desculpa…..

  2. noss parece cena d filme rsrsrs só faltou uma pipoca, Eleonor q habilidade hem e q história.

  3. Nossa srta Eleonor isso que é uma aventura,gostei da parte do salto alto,que também é uma arma para nós mulheres.
    Parabéns pelo resgate,a srta é uma big mulher.

  4. E o que foi que aconteceu com o segundo homem,a bruxa saiu apenas com um.

  5. História realmente interessante.
    Para quem saiu apenas para se alimentar(talvez)foi uma noite e tanto!

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