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O doutor conta suas histórias – Instinto – Parte 1

Buenas muchachos!!!

Hoje to com a maior preguiça de escrever e vou passar para vocês mais uma história divertida e empolgante do Doutor.

Instinto – Parte 1

_Bravo! Bravo! – surgiu um homem do nada, saído das sombras quando Alessandra preparava-se para deixar a cena de seu primeiro crime, o Palio Weekend estacionado de maneira grosseira na beira de uma rua na região metropolitana da até então tranqüila Florianópolis. Alessandra virou-se rapidamente, bisturi na mão e os olhos fervilhando de ódio por ter sido apanhada. Foi então que o brilho dos charmosos óculos escuros traiu a presença do Doutor.

“Ele estava ali o tempo todo, como?” – Perguntou-se Alessandra enquanto via seu mestre se aproximar com um olhar curioso, mas que não traía qualquer emoção. A cada vez que Alessandra olhava para ele não conseguia deixar de pensar que homem impressionante ele era. “Desapegue-se de qualquer padrão de beleza” – repetia Alessandra sempre que olhava para o Doutor, de fato ele estava longe de ser um homem bonito, pelo menos não no sentido literal da palavra, mas também de feio nada possuía. Alessandra muitas vezes se quer o via como um homem, vezes o via como um anjo salvador, que mostrou a ela um mundo novo, outras vezes ele era o seu demônio, que a arrancara de uma vida tranqüila e promissora. O Doutor violara o corpo de Alessandra, bebera de seu sangue, destruíra tudo nela que era humano, exceto talvez uma pequena parcela de consciência, que era o que impedia Alessandra de se tornar mais uma psicopata sem controle – não que para os padrões “normais” ela não fosse isso – de qualquer forma, homem, anjo, demônio… Vampiro, Alessandra sabia que o Doutor era o predador perfeito, uma máquina de matar e causar dor, o topo da cadeia alimentar… um monstro como preferir, e Deus! Como ela amava o Doutor!

_Se divertindo na chuva minha menina? – Se aproximou o Doutor com ar divertido, como um pai que apanha a filha pequena fazendo traquinagens. – Veja só o que você andou fazendo, hummmm, mas que corte interessante, você conseguiu fazer isso enquanto se comportava como uma vagabunda barata para este pobre homem? – Zombou o Doutor, deixando Alessandra constrangida e se sentindo suja, não era novidade que ela e o Doutor eram amantes, na verdade ele conhecia cada pedaço do corpo de Alessandra, afinal a violara tantas vezes que Alessandra passara a sentir uma necessidade doentia do Doutor tocando seu corpo. Mas ela estava começando a ficar envergonhada com os comentários maldosos de seu mestre.

_Eu só queria deixá-lo orgulhoso… – Disse Alessandra de maneira débil, mesmo sabendo que desculpas jamais iriam comover o Doutor.

_Basta! Você se comporta como uma prostituta barata! Como uma maldita vadia judia e diz que queria me deixar orgulhoso? Eu sinto nojo de você seu pequeno pedaço de excremento! Eu deveria tê-la matado ao invés de tentar enfiar alguma sabedoria nesse balde de merda que você chama de cabeça! – Esbravejou o Doutor, pura encenação é claro, ao longo de suas décadas de vida Otto Von Bastian, O Doutor, sabia como lidar com as pessoas, ele sabia que termos chulos e agressivos ainda afetavam a jovem Alessandra, mas em outras ocasiões ele se recusaria a utilizar de termos tão pouco educados. Diante da manifestação de ira do Doutor, Alessandra se pôs a chorar, não porque se sentisse ofendida, mas porque deixara seu mestre raivoso, e ela sabia que cada palavra dura do Doutor era verdade. Ela fora uma verdadeira amadora, antes de escolher Alessandra, o Doutor a estudara por meses, e logo em sua primeira saída sozinha Alessandra escolhera um homem simplório, que ela se quer lembrava do nome. “Uma puta rameira” – Ela repetiu a si mesma, punindo-se por seu deslize.

_Vamos! Vamos sair daqui antes que você seja a capa do Diário Catarinense amanhã!… Maldição! Esta não é a hora para chorar feito uma criança mimada Alessandra! – Ralhou o Doutor, irado pela estupidez de sua aprendiz. Na verdade mais possesso ainda por ver Alessandra chorar feito uma adolescente. “Maldição!” – pensou ele – “Ela fica tão bonita quando chora”.

_Ok, ok, minha criança… acho que estou exigindo demais de você não é? Venha cá minha pequena, deixe-me olhar para você. – Disse o Doutor aninhando Alessandra em seus braços, como um pai amoroso – Na verdade minha querida, fico preocupado com você, só isso… Não, não estou bravo, shhhhh, shhhhh… isso minha menina, agora vamos voltar para casa, preciso lhe ensinar alguns truques.

Porém, antes de deixar o local o Doutor teve a presença de espírito de apanhar a carteira do homem, para ao menos saber quem Alessandra matou. Na carteira, ele desprezou as duas notas de cinqüenta reais e as três notas de vinte, o Doutor não era um ladrãozinho barato. Mas deteve-se nas fotos de uma mulher de meia idade acompanhada por três crianças, um menino e duas meninas. O Doutor não conseguiu conter o sorriso, ao que parece Alessandra iria ser muito bem educada dali para a frente, e o Doutor já tinha encontrado o material de estudo necessário na educação de Alessandra.

E assim, mentor e aluna, deixaram a rua. A garoa fina caindo sobre o carro, misturando-se ao sangue do cadáver. Sem remorso, Alessandra agarrou o braço do Doutor e, sorrindo novamente, deixou a cena do crime cantarolando feliz.

8 comentários

  1. nossa a alessandra passou por altos e baixos com essa coisa de ser vampira bem ela e uma eprendiz de vampira digamos assim nao sabia oq era certo e /ou errado mais o seu mestre fez questao de tratar em eduaca-la da meneira que um vampiro deve ser educado cutlura e boas maeiras afinal de contas nunca fez mal ninguem nao mesmo sr galego? a final os vampiros sao bem cultos

  2. o cara realmente era um filho da puta por trair a esposa, mas ainda assim é um pai e tres crianças ficaram sem o seu querido pái em nome do que mesmo? de um monte de merda que chamam de sabedoria do horror. isto é nojento.

  3. Kra, essa Alessandra é um Demonio?!
    A Menina é pior que o Doutor!
    Cruz credo!!
    A noite nem vo dormir!

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