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O retorno do Doutor – Pt 2

– São dois adultos e uma criança, Doutor Carlos. Devem estar nessa situação já tem uns quinze dias segundo a polícia técnica. Também já temos uma investigação preliminar, o homem era um engenheiro, a mulher psicóloga. A criança é filha dos dois. Ainda tem, segundo os vizinhos, uma segunda filha, do primeiro casamento, mas parece que a menina fugiu de casa tem uns seis meses, alguma coisa a ver com droga. Agora, pelo amor de Deus, Doutor Carlos, que animal seria capaz de fazer uma coisa dessas? A criança foi morta a mordidas! – As palavras do investigador Silveira ressoaram na cabeça do delegado Carlos Eduardo como um eco distante.

– Estamos aguardando a perícia terminar seu trabalho, mas o alarme da casa não disparou, aliás, foi desarmado por alguém que sabia a senha, será que foi a filha que fez isso? – continuou Silveira – Delegado, o senhor está me ouvindo?

A cabeça de Cadu latejava, ele não sabia se era o cheiro, a visão dos corpos, as dezenas de policiais falando ao mesmo tempo, a explicação que ele teria que dar para a imprensa local ou se era seu instinto acionando o sinal de alerta de que os pesadelos voltariam. De repente o delegado se sentiu terrivelmente cansado, pensou na esposa e no filho pequeno, mas nem mesmo pensar nos dois tirou o peso dos ombros de Cadu. O delegado suspirou, retirado de seus pensamentos pelo toque no braço do investigador.

– Não acredito que a filha tenha feito isso, pelo menos não sozinha… De qualquer forma vamos partir por essa linha, mande o Almeida e o Pedro Paulo tentar localizar a guria. Ah, e Silveira, nem uma palavra sobre isso, vamos tentar manter isso longe da RBS. – Concluiu Cadu.

Julia abriu os olhos lentamente, o teto que estava sobre ela era incrivelmente familiar, de um rosa delicado, com estrelas e corações desenhados. A cama, o travesseiro, tudo lhe era familiar… Ela estava em casa, estava limpa, estava com seu pijama favorito, teria sido tudo um pesadelo? Julia sentia-se faminta, poderia comer um boi inteiro, ela levantou-se animada. O crack parecia uma lembrança distante, uma triste lembrança, seu corpo não mais sentia a necessidade daquela pedra maldita, na verdade Julia sentia-se forte e saudável, e sentia-se radiante!

– Pai! Estou em casa! – Gritou a jovem deixando o quarto e descendo as escadas que ela conhecia desde criança, mas que sempre deixava o pai e a madrasta em pânico quando ela descia correndo daquele jeito.

Julia correu para a sala de televisão, sabia que estava de noite, e que o pai certamente estaria em casa. A madrasta costumava chegar depois das 20 horas, já que pegava seu irmão mais novo nas aulas de inglês quase todas as noites, mas o pai certamente estaria ali assistindo o jornal e tomando uma boa dose, como fazia todas as noites. A sala estava escura e de fato a televisão estava ligada, Julia não prestou a atenção no que estava passando, correndo direto para a poltrona que ela sabia que o pai estaria sentado. De repente, como se tivesse levado um soco no estômago, o sorriso deixou os lábios de Julia, a força de suas pernas abandonou seu corpo e a jovem caiu de joelhos diante do homem que estava sentado na poltrona de seu pai. O sorriso lupino presente nos seus pesadelos, Julia sentiu-se tonta, e por um instante quase desmaiou. Sorrindo o Doutor levantou-se e amparou a menina com carinho.

– Boa noite, minha bela adormecida. – Disse alisando-lhe os cabelos. – Você estava tão cansada que eu simplesmente permiti que você dormisse. Aproveitei e fiz compras que você irá adorar… Seu lanche preferido. – Disse, tirando do bolso algumas pedras de crack.

De repente era se como o pesadelo voltasse, Julia olhou para as pedras nas mãos do homem e salivou. Era fome, desejo, loucura, tudo misturado na simples visão daquela droga maldita. Ela tentou agarrar as pedras e sair correndo, exatamente como pensara na primeira vez que o Doutor lhe mostrou as duas notas de cem, e exatamente como ela pensou na primeira vez, ela não conseguiu dar mais do que dois passos antes que ele a agarrasse pelo pescoço. A mão do Doutor se fechou em volta do pescoço como um alicate, Julia sentiu o ar faltar naquele aperto mortal. Dotado de uma força descomunal, o Doutor levantou a garota do chão e arremessou sentada no sofá, fazendo as pedras de crack caírem espalhadas pela sala. Julia mal sentiu o impacto, atirando-se no chão, desesperada para apanhar as pedras da droga maldita.

O Doutor gargalhou vendo o desespero, ela estava quase no ponto… Ele a pegou pelos cabelos e fez com que ela se sentasse na poltrona do pai. Dois bofetões com a mesma força do apertão e Julia voltara a si, ou pelo menos o medo que sentia sobrepujava o desejo pelo crack.

– Mas que menina levada! Tentando me roubar? Você deverá fazer por merecer estes deliciosos doces, minha criança. – Disse o Doutor em um fingido tom de censura, e tomando notas mentais de cada reação da menina.

– Eu faço, faço qualquer coisa! – Disse Julia, chorosa.

– Qualquer coisa pode ser MUITA coisa, criança. – Brincou o Doutor – Vejamos se você é uma boa cadelinha e faz por merecer sua primeira pedra da noite… Venha até aqui, cadelinha… – Chamou o vampiro, chamando-a com o dedo indicador.

Julia ameaçou levantar-se da cadeira, mas com uma velocidade que ia além do seu raciocínio, foi atingida por um novo bofetão que fez com que ela caísse sentada novamente.

– Alguma vez você já viu uma cadela andar em duas patas, Hirma? – Ralhou o Doutor, deixando a ira queimar em seus olhos. Bater naquela garota que sua mente insana associara a sua mãe era como um bálsamo para a raiva – e amor – que ele sentia por sua mãe. Por diversas vezes o pequeno Otto levou bofetões como aquele, e por diversas vezes os cães da Bavária, onde vivia, eram melhor alimentados que o menino. Na época, o Doutor ainda não existia, havia apenas Otto, o garoto órfão de pai e filho da louca Hirma. Uma mulher cuja sanidade simplesmente azedara após a morte do marido. Não que o ódio do Doutor por Hirma fosse diretamente relacionado aos abusos que sofreu, o Doutor simplesmente estava acima disso, na verdade o Doutor odiava Hirma por sua fraqueza, por sucumbir a loucura durante todo o tempo, ao invés de procurar a iluminação que o equilíbrio entre instinto e razão proporcionam. Que grande companheira Hirma teria sido!

O Doutor foi retirado de seus devaneios quando Julia pôs-se primeiro de joelhos, depois de quatro apoios, e então o olhou com olhos suplicantes. O Doutor sorriu em genuína satisfação, Julia começava a demonstrar sinais de que se renderia.

– Tire sua roupa… cães não andam vestidos… – Sugeriu o Doutor, quase que como uma ordem.

Sem dizer uma palavra, Julia começou a tirar o pijama, até que ficasse completamente nua. Apesar dos dezesseis anos, ela já estivera com homens antes, mas ficar nua na frente daquele homem fez com que ela ficasse arrepiada, temendo o que viria a seguir. O Doutor caminhou em direção a cozinha, onde mantinha a família de Julia amordaçada. Sorrindo, como sempre, ele chamou:

– Venha, minha cachorrinha, venha ver os ladrões que estão tentando invadir a nossa casa…

E assim, com a mente subjugada, a jovem caminhou como um cão, em direção a sua insanidade…

90 comentários

  1. Xoneeei *_*

    Tão psicótico e encantador..
    Doutor assim eu viro uma fã louca rsrs 😉

  2. Uma incrivel história cheia de misterios para descobrir e desvendar. É incrivel meu caro Galego vc conseguiu me deixar luca para ler todas as partes dessa história 😉

  3. será que os próximos presentes de Julia será uma coleira e um gato de nove caudas??? ulalá.. conte mais Ferdinand, as histórias tão ficando interessantes….

  4. Uma estoria tristemente de terror, um casal com seu filho pequeno amordaçados tendo que encarar a filha mais velha do pai, ao imaginar que o final é o que foi descrito no começo dessa parte da estoria ja me faz nem querer ler a proxima parte. É minha opinião, esperarei outras estorias. Até mais então.

    • concordo com vc Ursula, é até difícil de acreditar que isso aconteceu.
      mais ansiosa pela outra parte.

  5. Tanto tempo sem aparecer aqui que depois dessa fico a me perguntar pq sumi ?

  6. Não posso deixar de me perguntar …Que tipo de iluminação pode ocorrer a esta menina ao ser tratada desse modo??? Se importaria em explicar, doutor? Há tempos não passo por aqui e devo dizer qque as novidades me deixaram um tanto quanto curiosa…

  7. Eu ainda não terminei meu trabalho com esta paciente, querida Jane, os resultados costumam ser bastante particulares, dependendo muito da psique de cada um. Mas dentro disso, posso adiantar-lhe algumas coisas… Julia vem sendo confrontada com duas situações bastante pertinentes a sua vida:
    1. O vício, em meus experimentos ela constantemente se confrontará com isso.
    2. O desapego da sua vida anterior.
    Ressalto também que muitas vezes – eu diria a maioria delas – o objetivo não é, necessariamente, a iluminação do paciente. Afinal de contas não tenho vocação para a filantropia 😉
    De qualquer forma, somos habituados a pensar em iluminação como algo atingido na nossa zona de conforto, isso nunca ocorre. Não existe evolução sem sacrifício ou renúncia, pois quando nos encontramos nessa tal zona de conforto nos tornamos praticamente letárgicos.

    Ah, e crianças. Não acho que vocês irão querer detalhes do que aconteceu a seguir…
    Que tal se eu lhes contar uma historinha bem bacana sobre o Dia das Bruxas?

  8. Eu acho que nesse caso a curiosidade fala bem mais auto Doutor rsrsrs 😉

  9. Bom, contanto que o Senhor nos conte a Terceira parte dessa História, não me importo nem um pouco em escutar mais uma…. Considere que depois de duas partes intrigantes como estas, todos nós vamos nos interessar pela Terceira, não importa o que ocorra… Apesar de meu peito chegar a doer um pouco ao ler sobre Julia.

  10. Ahhhh eu adoro quando a curiosidade supera o bom senso 😉 Vocês estão deixando o Doutor muito orgulhoso de vocês, crianças… irei contar a terceira parte, só preciso pensar em como fazer isso sem que eu cause problemas para Ferdinand e os outros, sabe como é, meu querido amigo delegado já está arrancando os cabelos de raiva 😉

  11. Apos ler este e outros Posts, várias perguntas adentraram minha mente: Doutor, se o Senhor não se importar em Responder, quem é Seu mestre? Seria o mesmo de Franz e do Galego, ou seja, Georg?
    Digo isto pelo fato de o Senhor muitas vezes ter escrito (até mesmo na Primeira parte desta História) que é capaz de ler a mente alheia. Se minha memória não me falha, Franz e Georg também são capazes de Fazer o mesmo…

    E Sebastian é Cria de Galego, que por sua vez é Cria de Georg , que por sua vez é cria de quem? (Sim, isto está me deixando um tanto quanto confusa.)
    E H2 é cria de Franz, mas até hoje nunca apareceu no blog! Quero conhecê-lo! Não acredito que o Sr. Franz esteja sendo justo ao mantê-lo só para sí. (Blush) E o mesmo poderia muito bem contar para nós algumas de suas Histórias de Quando era um Cavaleiro Teutônico , não? (Por favor Sr.Franz, o Senhor me deixaria tão feliz contando algumas de suas aventuras, porque guardá-las só para sí? Por Favor…)

    Sim, devo dizer que até agora, os mais Benevolentes em contar suas Histórias foram o Galego (Sempre, é claro.Afinal, o Blog é dele) e o Doutor. E o Sr.Hadrian, que me deixou um tanto quanto surpresa ao ser um Mago e, ao mesmo tempo, um vampiro….

    Peço desculpas se fui muito ousada…mas a impressão é de que se os digníssimos Cavalheiros não receberem comentários como estes, as Histórias ( que, acredito, não só eu estou quase louca para ler ) não sairão nunca de vossas mentes! (Blush) Portanto, mãos á obra, Senhores!

    • Falar de meu tio, apelido carinho que dei ao Barão Georg é sempre algo que me desperta muito interesse. H2 irá aparecer em breve, Sebastian circula por aqui quando lembra que existe um mundo fora dos livros e Franz, meu nobre irmão de sangue puro, está aqui sempre lendo e rindo sarcasticamente dos humanos que aqui frequentam.

      Ler mentes é uma espécie de tabu para mim, afinal nunca consegui desfrutar de tais poderes, no entanto sobre Georg tenho muitas boas histórias… Assim como todos nós, ele também teve um mestre e este não está mais neste plano, talvez nem mesmo entre os mortos. Georg falou-me pouco dela, também não deixou nada em seus manuscritos, mas toda sua história iniciou ao mesmo tempo em que o Heiliges Römisches Reich se estabelecia. Nesta época vários conflitos políticos e militares garantiram o poder a Casa de Habsburgo, no qual meu mestre pertencia e isso permitiu dentre outras cousas que ele possuísse acesso privilegiado a praticamente tudo naquela época.

      É uma boa história e se me permitirem me perco igual ao Sebastian em uma book store rss

  12. Seria fantástico se ele nos contasse mais de suas Histórias, já fiquei encantada por ler essa…

  13. Quando li sua pergunta, querida criança, quase pude ouvir o choro dos internos de Auschwitz. Doces lembranças…
    Sua associação da leitura de mentes com Franz e Georg foi bastante interessante, porém receio em dizer que equivocada. Outro ponto para você se atentar… Minha suposta leitura da mente é um dos poderes sobrenaturais inerentes aos wampir ou apenas o resultado de anos e anos no exercício da psiquiatria?

    Sobre meu criador, já que não possuo mestres que não minha mente, se não me falha a memória, se chamava Ravena, Ivana, ou algo assim. Dela pouco sei, visto que era apenas uma prostituta cigana que me mandaram para o consultório em Auschwitz. Lembro perfeitamente de seu semblante zombeteiro quando esta apareceu, segura pelos guardas. Uma coisinha pequenina, mas de seios fartos, e foi deles que bebi sua vitae profana… Doces lembranças…

  14. Isso aqui ta muito parado! PULA PULA PULA PULA!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  15. Uau!!…. Sinistro e nefasto (palavras de Ferdinand) simplesmente embriagador (existe essa palavra rs) viciante…. mal posso esperar pela terceira parte.
    Doutor eis aqui uma admiradora insaciável… louca para beber de cada palavra de sua sinistra estória ….

  16. De fato agora quê o Senhor mencionou, sua /leitura/ pode muito bem ser resultado de anos de experiência. Curioso de fato, devo dizer quê estava mesmo confusa quanto a quem podertia te—lo transformado. Quantos o sr. Mencionou sobre tal campo de concentração vários fatos me vieram a mente. O sr. Vê,trata—se de um assunto quê me traz um profundo interesse. Por quanto te mpo o sr.? Trabalhou por lá?

  17. E galego,não pense quê não quero ouvi—lo falar de Georg,pelo contrário,nada me daria maior prazer.

  18. (Sigh) Peço desculpas, pois fiz a pergunta errada e quando fui editar o comentário o tempo disponível para tal já havia acabado. Esses novos celulares Touch estão acabando comigo…Sou extremamente desengonçada com eles. O que eu ia perguntar seria qual o motivo do Sr. trabalhar em tal lugar, mas penso que as pessoas mandadas para lá serviam como cobaias para os mais diversos tipos de experimentos, não? Lembro-me de ter lido sobre um cientista que queria tanto purificar raças que cogitava envolver experiências sorológicas em ciganos.
    Até hoje minha mente não conseguiu entender porque os ciganos também foram envolvidos no contexto…(Sendo um caso de burrice ou Ignorância pessoais, eu concordo.Mas por mais que eu pense, não consigo achar a resposta.) (blush) E de fato, acho os ciganos extremamente interessantes,a seu modo. Outra coisa que não entendo foi como sua (se eu posso chamá-la assim, só por mais um tempinho) criadora se dignou a ser segurada por dois soldados alemães e levada direto para um Campo de Concentração…Quero dizer, quantos humanos seriam necessários para segurar um vampiro em fúria? Ela poderia muito bem ter se libertado e fugido… não acha?

  19. Querida, respondo sua pergunta final com outra… Será que minha criadora não desejava estar ali? Os motivos disso são totalmente um mistério, visto que não tive tempo de perguntar…
    Trabalhei em Auschwitz após um pedido pessoal do próprio Fuhrer da Alemanha. Ele leu algumas de minhas teorias, e me convidou para assumir a psiquiatria do campo. Meus experimentos não iam pelo campo da genética, mas como você bem mencionou, os ciganos sempre foram um povo a me intrigar, nunca fui adepto das teorias do Fuhrer, mas confesso que em meus estudos tirei conclusões que, provavelmente, formaram minha predileção sanguínea, décadas mais tarde.
    Crianças queridas, não penso que a terceira parte seja publicável, Ferdinand em pessoa ontem sugeriu que eu deixasse no imaginativo de vocês.

  20. Sabe estava pensando em pedir o Doutor em casamento… mais depois dessa… ela matou a família? nua? por causa de algumas pedras? louca? e fingindo ser um cachorro? e mordendo o irmão até a morte?:
    nota mental:
    Sempre que ver um homem que seja de alguma forma estranho, com sorrisos e olhar mais inteligente do que o normal, finja que não viu e vá pelo outro lado da rua e caso ele insista em te seguir vá para um local bem movimentado como um shopping dai pra frente se não der certo… filha é sebo nas canelas e oração pra te livrar dessa( mas tudo disfarçadamente)

    • Ainda bem que desistiu, porque iamos ter que disputar o Doutor ahahahah brinks 😉

  21. Oh mas quê pena! Sendo assim o sr. Poderia nos contar a do dias das Bruxas,como havia comentado anteriormente… Estou apenas brincando, sendo quê há meses já percebi quê uma personalidade atrevida não me cai muito bem… Doutor, o sr não sabe mas nunca fiquei tão feliz ao não possuir o sangue O de minha família. Por ser tudo como doador universal, eu ficava muito ressentida na hora de doar sangue, principalmente pelo fato de não ser capaz de ajudar tantos quanto eu gostaria com meu insignificante A negativo. Mas agora estou até quê alegre por não estar na lista de gostos do sr. Convenhamos, ninguém quer ficar do lado dá presa, não concorda? (Sigh) E lá vai outro comentário atrevido…Mas fazer o quê acredito estar em profundo mal—humor hoje, e peço desculpas. Mas voltando ao problema do texto, não será mesmo dado a nós o prazer de ler o final do mesmo? Nem se o sr. Usar metáforas de modo a encobrir um pouco o real significado dá última parte? (Sigh)

  22. Eu gostaria muito de ler uma parte final, mas acho mais interessante que deixe no ar, para que a imaginação dos fãs possa ousar, supor. Quem sabe alguns poderiam escrever aqui sobre o que imaginam que tenha ocorrido com a Julie??? Hum?? Serie bastante interessante ler algo do ponto de vista dos fãs não?
    Apenas uma sugestão.
    Xeruuuuuuuuuuuuuu 🙂

  23. Uma sugestão de veras interessante, querida Janielly… que tal cada um de vcs postar na forma de conto o que acham que aconteceu com Julia? Prometo fazer comentários pertinentes e escolher aquele que mais se aproximou da realidade… o desafio está lançado, crianças queridas.

  24. *Pulando igual criança* Se preparem, Janie ataca novamente, vou por a cabeça pra funcionar!
    Ebaaaaaaaaaaaaaa

    • adoroooooooo suspense, mais nos mesmo pensarmos em um continuação é uma ideia de mestre Janielly. aplausos*

  25. Até já imagino o que te vai sair dessa tua cabecinha…rsrsrsrs. 🙂

    • O segredo de sair algo que preste e tentar ao máximo se aproximar da personalidade dos personagens…Pensar e agir como tal são essenciais.. em breve verá varios contos de minha autoria por aqui Cassie rsrs

  26. Adorei a Proposta (que foi muito melhor que a minha,pois envolve a nós todos,Aplaudo de pé a Senhorita Janielly!) , mas como ela irá funcionar? nós enviamos um conto ou escrevemos o mesmo nos comentários deste aqui? Várias probabilidades do que aconteceu com a Julia já estão passando pela minha cabeça…E quero por as mãos na obra o mais rápido possível…(#ansiosa)

    • Obrigada Suelen e Jane. 🙂
      Jane Creio que se assim o Ferdinand concordar e o Doutor, poderiamos escrever um conto e enviar ao Doutor e ao Ferdinand eles analisariam cada conto.. Meus docinhos o que acham?

  27. Uma idéia deveras favorável , Senhorita. Agora quê me lembrei, também temos de perguntar se possuímos carta branca para escrever no ponto de vista do Doutor ou até mesmo de Julia, se necessário…

  28. Hahahahaha desculpa interromper a conversa, mas estava passando e não consegui resistir:

    Vocês acham MESMO que vão conseguir chegar nos pés da mente do doutor? Pense: o cara é completamente psicótico, maniaco, e, principalmente, tem um QI duzentas vezes maior do que o nosso. Fala sério… Acho que ele vai no máximo rir. Mas boa sorte mesmo assim.

    Ferdinand, não tem mais entrevistas? 🙁

  29. A proposta do Doutor é para nós usarmos a imaginação,já que estamos com muita curiosidade para saber o final,achei a proposta interessante isso irá dar um toque de misterio,espero que tenha intendido e que também tente usar a sua imaginação para ver se consegue chegar perto do final.

  30. E gostaria de deixar bem claro ninguem quer se comparar ou tentar chegar aos pés da mente do Doutor.Pense nisso também 😉

  31. Eu entendi a proposta do doutor :S Foi exatamente por isso que eu fiz o comentário (não me leve a mal, por favor).
    “tente usar a sua imaginação para ver se consegue chegar perto do final” – não. Ocupar meu tempo com isso vai ser mais inútil do que sinal de trânsito no GTA…

  32. A capacidade da mente em criar e imaginar situações é algo que me desperta muito interesse.
    Acredito que esté vira a ser algo muito “educativo”.

    Irei ler com muito interesse cada um dos textos a quais eu tiver acesso.

  33. Há quem diga que a escrita é um excelente exercício para a mente, talvez ocupar seu tempo com isso não seja lá algo tão inútil. Mas não penso que a idéia seja disputar, ou equiparar-se a mim, vejo essa nossa brincadeira como um exercício do imaginativo, e logicamente irá me satisfazer bastante saber o que se passa dentro das cabecinhas de vocês.

    Creio que os contos possam ser enviados, se quiserem postar da ótica de Julia, tenho certeza que ela irá adorar. Sintam-se a vontade, mas lembrem-se… sem tabus ou amarras, escrevam exatamente aquilo que vcs imaginarem, sem se preocuparem em serem taxados de loucos (ou maníacos, como fui chamado, ainda que o termo devesse ser melhor estudado para ser, futuramente, melhor aplicado).

  34. Bom dia à todos!
    Vamos esclarecer: A ideia de versões do final do conto do doutor do ponto de vista dos fãs, não é para se aproximar ao Doutor, nem disputas entre si e sim testar a imaginação de cada um de nós. Então ja começarei a escrever do meu ponto de vista o final e enviarei ao doutor e ao ferdinand, assim como os interessados a participar poderão fazer o mesmo.
    A (not) vampire todos os termos que tu utilizaste para definir o Doutor não teve nenhuma necessidade e não foi a melhor das definições. Sobre QI o ser humano tem capacidades inimagináveis, cabe a cada um descobrir e coloca-las em pratica se assim desejar.
    Eu sou um exemplo disto, hoje ja era para estar terminando de escrever um livro, mas eu deixei de lado o que mais amo fazer na vida pelos problemas pessoais, pela impaciencia, preguiça. E hoje me arrependo, mas nunca é tarde para recomeçar e por isto voltei a escrever porque é meu unico modo de comunicação com o mundo e comigo mesma.
    Então creio que voce deva repensar suas palavras, pois é sempre bom termos ideia dos significados das palavras antes de usa-las de forma incorreta ou desnecessária.

    • Bom dia.
      1 – Boa sorte, espero que você tenha muito sucesso na carreira de escritora.
      2 – Oi, como assim? Os dois termos que eu usei foram “psicótico” e “maniaco”. Sobre o primeiro: você mesma já fez essa definição, não sei se foi de brincadeira ou falando sério, mas também não importa, porque na hora eu só levei em conta a minha opinião. Sobre o segundo: o próprio Ferdinand escreveu isso. Pode ver no post “Grito no vazio parte final”.
      “Estava quase tudo pronto, quase. Ainda faltavam alguns detalhes que o maníaco julgava serem importantes.”

      • Sempre uso estes termos como brincadeira, porque pra mim o Doutor não é assim, ele apenas gosta de testar os limites do ser humano em situações extremas. Essa é minha interpretação.

  35. Vocês sabiam quê a palavra Louco vem do Grego e significa aquele quê possui sabedoria? Descobri está curiosidade hoje de manhã,com meu Professor de Química. Trata—se de uma figura excêntrica quê com certeza me fará muito feliz ao ensinar—me este ano. Mas o quê eu queria dizer com está informação ? Quê as vezes nós pensamos estar ofendendo alguém quando, por falta de informação não sabemos em absoluto quê estamos fazendo o contrário…Pois existe coisa mais valiosa quê a sabedoria? E não, antes quê alguém venha com sete pedras para cima de mim já vou logo avisando quê tal comentário não deixa de ser apenas o quê foi desde o início :um simples comentário…

    • Não é atoa que me chamam de louca Jane ahahahahaha

  36. “Vocês sabiam quê a palavra Louco vem do Grego e significa aquele quê possui sabedoria? ”

    BRAVO! Magnífico!
    Querida criança, você deixou este velho wampir muito orgulhoso!

    • Doutor se possivel entre no twitter preciso falar com voce.

  37. Obrigada, mas agradeça ao meu professor de Química, como eu disse, e ao fato de eu não estar dormindo na aula naquele instante, o que é um milagre, cá entre nós. Também fiquei um pouco intrigada com a palavra aluno, que também vem do Grego e significa *Sem luz, mas essa definição me deixou um pouco irritada…Que forma mais rude de se chamar alguém….
    Janielly, me chamavam de louca até um tempinho atrás, e que eu saiba, o motivo de tal *elogio era só por eu ser uma pessoa extremamente desastrada e por viver com algum livro nas mãos…Portanto, agora que sabemos o real significado da Palavra Loucura, acredito que devamos usá-la com mais cuidado.(Pelo menos eu vou fazer isso, já que o significado não me sairá mais da cabeça.)

  38. Doutor o Senhor se importaria quê eu lhe chamasse de Otto? sendo um nome tão bonito, não sei como o sr. Pode sentir prazer algum ao omiti—lo. Além do mais faz me lembrar de
    Otto Von Bismarck. Posso???

  39. Eu não consigo negar pedidos desse gênero… uma fraqueza que devo tratar. Mas assim, Otto foi quem eu fui há muitas décadas atrás, acredite, existe uma diferença gritante nisso… Porém, se você desejar esse diferencial, tudo bem, me chame pelo nome que minha saudosa Hirma me deu 😉

  40. Obrigada,fico muito feliz pelo sr não ter me negado este pedido. Sr.Otto, o quê o fez estudar a Psicologia e outros assuntos deste gênero?

  41. Bem, deixe-me lembrar… Já fazem alguns anos, mas lembro-me de um professor que tive, ainda nos meus estudos secundaristas, Dr. Jurgen, se não me falha a memória. Era um homem de rara inteligência, ele percebeu minha inquietação com relação ao comportamento humano, em especial ao comportamento de minha querida Hirma, enfim, uma coisa levou a outra…

  42. Ah. Bem quê alguma coisa me dizia quê o sr. Entrou nesta área do conhecimento devido a algum caso familiar… Bom,já quê o sr. Respondeu de maneira tão educada e gentil , vou lhe dizer o porquê dá minha pergunta: De alguns tempos para cá passei a me interessar por psicologia, (em parte,também, devido a casos familiares) mas não acho quê eu vá ser útil nessa área. Sou calma e submissa demais, o quê não me ajuda em nada…

  43. O conceito de submissão e dominação não é tão preto e branco quanto parece, querida. A psicologia é um campo interessante, ainda que, pela minha formação ser outra, eu a considere um tanto quanto… superficial? Pouco invasiva eu diria…
    Na verdade, no meu caso, não se tratou de um trauma familiar em si, o comportamento de Hirma sempre me intrigou, posteriormente, o comportamento de alguns colegas no colégio de garotos que estudei, e por fim, já graduado médico psiquiatra, as idéias pregadas no terceiro reich (que eu não compartilho, ainda que reconheça que tenha sido uma ferramenta de veras útil).

  44. Vejo que me equivoques novamente, portanto. Mas sr.Otto, se importa de explicar/argumentar sobre sua primeira frase? Me Deixastes curiosa.

  45. é uma relação semelhante ao sádico e ao masoquista, querida. É mais complexo do que parece ser, o submisso muitas vezes é quem tem o total controle da situação… e o dominador as vezes está mais a mercê da vontade do submisso do que ele imagina.

  46. Oh, Querido Otto, eu entendo o comentário.Só não vi,através de longa reflexão,como um não pode deixar de ser um e o outro não pode de forma alguma fazer o papel do outro. Mas agora quê escrevestes mais um pouco,sou obrigada a concordar quê nenhum dos dois se satisfara totalmente sem o outro… Desculpe—me se não estou sendo clara agora e se não o fui antes,mas falar de maneira muito aberta sobre o assunto me ruboriza…

  47. E eu estou aqui morreendo de curiosidade, mais espera ai ? Essa história é real ou é a penas um conto? Ai eu estou um tanto quanto confusa, bem , vamos lá o que aconteceria com Julie ? ela morreria , o doutor a transformaria? Eo seus pais ? o que aconteceria com os pais de julie,eles teriam morrido certo? mais no começo do texto diz que encontraram dois adultos e uma criança morta, mais tambem diz que existiria uma outra filha que teria sumido, por causa das drogas, mais essa outra filha seria julie ou esses tres corpos encontrados pela policia seriam o de julie e os dos pais dela , sabe , para dar um final a essa historia precisaria entao montar esse quebra cabeças ?
    ou simplismente dar um final mais coerente ao final da história,sabe eu fico pensando até onde a mente do ser humano é capaz de chegar? Simplismente não sei mais a minha está tao confusa agora , se bem que eu desejo ouvir/ler o fim do próprio doutor, sabe , mais está ai um desafio que caberá a quem tem uma mente bastante criativa para desvendar o fim dessa fascinante e ao mesmo tempo assustadora história…. beijos de FABI
    A e a propósito , foi um prazer tê-lo aqui doutor conosco dividindo novamente suas fantasticas histórias nesse espaço ………

  48. aomente endagando os comentários acima , rsrsrs por isso que me chaman de louca sempre rsrsrsrsrsr agora me sinto mais orgulhosa do que antes rsrsr , mais me digama uqi o que seria do mundo sem os loucos , seria todo dia quase a mesma coisa , na qual estraiamos fadados a viver na mesmiçe, por isso eu sempre digo “os loucos/sábios revolucionam o mundo ” beijocas e talvez eu tete escrever o meu fim e mandar por email, se bem que o meu tempo e bastante escasso , mas eu farei o possível para fazê-lo …. beijinhos para todos …. i back again ! i´m so happy for that,,,

  49. voces falando de submissão, e várias e várias vezes tive de ser submissa a muitas situações em minha mera vida, mais sabe com isso eu sempre obtive o controle da situação…. Pra quê se rebelar diante de uma discução ou a outro fato que talvez se desencadeie uma coisa mais grave ,e sabem fazendo isso eu sempre soube manter o controle de diversas e por vezes fatídicas situações em minha vida , mais pensando agora eu uso a submissão para outros tipos de situações,porque pelo fato de eu ter sido assim , muitas vezes pisaram em mim , mais por certas vzes manter o controle de uma tal situaçao, no caso rotineira de humilhaçao, que foi o meu caso, eu naoconsegui manter por muito tempo o controle , e acabei por vezes me descontrolando ,de tanto guardar aquilo dentro de mim, mais isso não vêm ao caso agora , eu acho , na minha mera opinião a submissão deve sera aplicada em alguns casos com iteligência, para não acabar virando apenas mais uma situação… Sabem ,apenas sitando uma caso aqui ,uma mulher submissa ao marido, fazendo tudo o que ele manda , satisfazendo todas as suas vontades, sabem o homem não deveria muitas vezes submeter a mulher a tais coisas, sabem , a mulher não pode trabalhar , tem que ficar em casa , fazendo as tarefas domesticas ,que foram casos que eu presenciei por diverssas vezes em casa , em que a mulher não poder liberar sua mente para outras coisas que dariam mais proveito do que isso ,por isso eu digo, a subimssão deve ser usada muitas vezes para situações em que o controle possa ser aplicado para que alguma coisa ou uma situação não fuja do controle ….. não sei se me expressei de forma mais ou menos clara mais foi mais ou menos isso o que eu quis dizer ,,,, buenas noches queridos

  50. Hoje a noite está tão calma…Sinto me em um crescente e perigoso estado de ócio. Alguém se propõe a uma conversa no Twitter?

  51. Este que vos fala acaba de voltar de um passeio noturno 😉

  52. Sr.Otto,como estás? Também adoraria sair a noite,mas nós dias de hoje uma moça andando sozinha equivale a um pedido para Problemas.

  53. Pois então? Eu também adoro andar a noite, mas como as Pessoas olham quando se está sozinha. Sigh,agora quê eu o chamo pelo nome todo mundo vai estar a fazer o mesmo… Va Bene.

  54. Estou bem. querida criança, aproveitando que todos ficam descuidados no carnaval 🙂 E você como está?

    • ah eu me sinto muito só ….as vezes eu entro aqui pra ver se tem algúem disosto a trocar algumas confabulações comigo , mais a galera toda sumiu …… vai saber né ?

    • a o meu carnaval fo bom , mais em meio a tanta gente eu me senti tão só , não sei se é porque eu sou acostumada a viver assim ,,,, e o seu carnaval como foi ?

  55. Sou Obrigada a concordar com a será.Janielly. Estou bem,curtindo o feriado e o conforto dá minha casa. Alguma história fabulosa de carnaval para nós contar,sr.?

  56. Encantador, o senhor Doutor…
    Muito interessante termos entre nós um Wampir com tão interessante perspectiva. Perdoai-me, porém não pude deixar de me manifestar, perante indícios tão óbvios de sabedoria acerca de temas que muito admiro: a dor, o comportamento, a mente! E a psiquiatria em si; embora tenha sempre buscado por mais, porque, como foi dito acima, é deveras superficial.
    Tomo a liberdade de dirigir-me ao Doutor: Gostaria de saber se poderia ser possível postar algumas de suas Teorias por aqui, para o deleite de todos nós. O que acha?
    Uma grande noite a todos…
    Atenciosamente,
    Lana.

  57. eu to tentando achar os post’s atuais… ta dificil aquie

    • Maila, na página principal do site estão disponíveis as 3 últimas histórias, vampirocast e fanart. Abaixo de cada um deles há o link para todos os posts de cada categoria.
      Caso esteja procurando os últimos do Doutor este é o último se não me engano… Beijo!

  58. Como queria um professor como o doutor a inteligencia dele me deixou curioso de diversos assuntos curiosidade que me prende nesse computador 24hrs para entender e aprender tudo que vocês falam

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