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Uma nova jornada – Parte IV: a viagem

Fomos recepcionados pessoalmente por Antoni, que foi nos buscar no aeroporto na qual aterrissamos com meu jato particular. Devido à diferença de horários, me arrependi de não ter saído mais cedo para poder chegar com tranquilidade depois da viagem. Ainda teríamos alguns quilômetros de viagem pela frente, e eu ainda estava receosa com a presença de um ser tão semelhante a Thomas… O clã ficava em uma cidade no interior dos Estados Unidos, uma região montanhosa e fria para Lorenzo. Logo que chegamos, observei que aquele não era o mesmo local que eu havia conhecido anteriormente, era uma fazenda em uma grande propriedade, e antes de exclamar qualquer coisa, Antoni foi logo explicando:

– Aquela é uma de nossas sedes na cidade, digamos assim. Alguns vampiros-bruxos mais experientes ficam por lá. Aqui é um local onde temos mais contato com um meio natural, os iniciantes ficam instalados aqui, pois é onde conectamos melhor nossas energias, podendo contemplar a natureza em um todo.

– Compreendo. Antoni me diga sinceramente, o que pretende me convidando para passar esses tempos por aqui?

Ele olhou-me como se pensasse “Jura que você não entendeu ainda?”, mas eu havia entendido muito bem. Queria apenas ouvir diretamente. Sua expressão aliviou-se, então ele explicou:

– Eu sei que você precisa dessa vivência. Quero ajudá-la de alguma forma. Você herdou alguns poderes de Thomas que ainda desconhece. És muito jovem ainda. Além disso, se adaptar-se tenho esperanças que faça parte de nosso clã.

Naquele momento, meu pensamento foi direto a Ferdinand “… só espero que não resolva ficar por lá definitivamente.” Expressando dúvidas, resolvi mudar o foco:

– Mas, se herdei os poderes de Thomas, eu não deveria fazer parte do outro clã? Sei que eles me consideram uma inimiga, mas eu me encaixaria aqui?

– Nossos dons e poderes são muito semelhantes, pois, como lhe já contei, nossos clãs agiam em conjunto séculos atrás, a diferença é como e de que forma absorvemos essas energias e para quê as usamos atualmente. Mas, enfim, é cedo para abordamos tudo isso. Irei mostrar onde ficarão instalados. Vocês precisam descansar.

Dormi durante quase todo aquele dia. Ao acordar, eu e Lorenzo organizamos nossas coisas. Até que alguém bateu na porta de nosso quarto.

– Com licença – Disse uma pequena senhora de olhos cor de mel e cabelos curtos ondulados – Trouxe uma refeição para seu amigo. Senhora, Antoni precisa conversar com você em particular.

– Obrigada e… Não precisa me chamar de senhora, por favor. – Olhei para ela e sem uma explicação aparente, senti certa afeição por aquela pequena senhorinha. Ela servia Lorenzo, enquanto saí.

3 comentários

  1. Já é madrugada e uma jovem como eu acordada lendo para passar o tempo ainda bem que tem sites assim se não aguentaria essa rotina de quase todo dia..#insôniaAnormal…faz um poste falando sobre como relaxa em,momentos assim eu ficarei grata….thanks

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