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Aventuras de final de ano

Muitas aventuras se iniciam num lugar peculiar, onde um determinado grupo de indivíduos interage… no nosso caso estava Lilian, Franz e eu, Ferdinand, na fazenda de meu criador e atual sede de nosso clã. Nas conversas, aquele papo de final de ano que consegue contagiar até mesmo os vampiros mais calejados.

  • Ano que vem vou adotar outra identidade, tentou explicar Franz.
  • Eu já penso em montar um negócio ou pelo menos um grupo de motoqueiros, falou em tom de piada Lilian.
  • Não importa aonde vocês vão ou que nome adotem, o que vocês são tá sempre nos pesadelos… Suspirei.
  • Ah relaxa maninho, vou ser sempre eu te enchendo o saco como um irmão mais velho.

Nesse tom de brincadeira levamos aquela noite assim como algumas outras até que surge o problema, aliás, outro ponto fundamental de uma aventura.

  • Hey olha aqui, mensagem do Sebastian. Comentei preocupado

“Herr Ferdinand tô preso em algum lugar do sul do Brasil. Levaram minha esposa. São Hunters. Socorro!!!”

  • Fuck fuck, logo agora que eu achei que ia descansar um pouco, dá essa merda.
  • Calma Lilian, onde que eles estavam maninho?
  • Então, vou pedir pra Pepe tentar rastrear o telefone dele, mas acho que era algum lugar perto da fronteira com o Uruguai. Passeio de férias da Faculdade dela…
  • Esse negócio de se passarem por professores ia ferrar eles alguma hora. Fuck shit…
  • Porra, eu achando que estava tudo de boas. Se foi cagada deles vai ser um bom motivo para ter minha cria por perto novamente.
  • A Pepe tá onde? Perguntou Franz.
  • Chega daqui a pouco, foi comprar os últimos presentes de Natal.
  • Gifts? I love gifts, bit não é hora pra isso.

Passados alguns minutos entre contatos próximos a eles, especulações e afins, Pepe retornou.

  • Não me digam nada já tô sabendo do Sebá.

Fiz cara de surpreso e perguntei:

  • Algum poder novo, precentimento…?
  • Não briga comigo, mas eu fiz um espelhamento do teu celular com o meu e recebo uma cópia de mensagens importantes… É um Trojan do bem saca?
  • Ah sei (fixa cara de entendido) podias ter me avisado disso né minha filha… Se não fosse nosso laço de sangue tenha certeza que eu estaria muito puto.
  • Se quiser depois eu tiro chefinho.

Olhando tal papo, Lilian foi a primeira a se manifestar:

  • Fê depois tu faz o que achar melhor com tua cria, precisamos ver se são Hunters ou alguma piada de mal gosto do Sebastian e dá Claudinha.
  • Se fosse minha cria teria perdido pelo menos um dedo por causa disso. Resmungou Franz.
  • Relaxa aí…
  • Relaxa nada tu é muito mole com eles. Não é atoa que um foi capturado e a outra tá te espionando.

Depois de soltar os cachorros em mim Franz simplesmente saiu da sala e foi para a varanda. Fiquei puto por sua atitude, mas preferi focar meu tempo daquela noite tentando descobrir mais detalhes sobre o paradeiro da minha cria e sua esposa/cria.

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