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Estranhos e loucos – pt2

Confesso que sempre gostei de “meter a mão na massa” em minhas empreitadas, mas com a chegada da Lilian e da Becky estou conseguindo aliviar um pouco essas incursões práticas. Podendo me dedicar as outras funções mais organizacionais junto das necessidades de meu clã e dos aliados. Apesar disso, sempre que posso utilizo todos os meios disponíveis para ajudar meus irmãos em suas empreitadas.

“Fê, encontrei a tribo do Carlos, ou melhor, fui encontrada por eles com certa facilidade. Claro que é um mundo completamente diferente daquele que estou acostumada na cidade, mas estou me virando, ao modo Lilian de ser. Nossas investigações foram comprometidas, por causa da última enchente do rio próximo a tribo e faz mais de uma semana que os sumiços pararam. Então vim para a cidade, pois o faro do Carlos nos diz que poderemos encontrar algo por aqui. Se puder responda este e-mail ainda hoje, ou liga nesse número a seguir…”

Carlos atendeu ao telefone e foi contando, tão logo percebeu que era eu do outro lado da linha:

– A garota tem experiência em investigação, mas achei que você me mandaria alguém um pouco mais “velho”.

– Ah meu irmão, ela é esforçada, sabe manusear uma espada como ninguém. Então dê uma chance que ela vai te surpreender. Reclamou muito da falta de conforto e das cousas da cidade?

– Ela não quis usar as roupas tradicionais da tribo e fiquei desapontado por ela não se entrosar conosco dessa forma. Além disso, ela passa longos minutos escovando os cabelos coloridos, mas no geral fez amizade com facilidade por lá. Quanto a isso fica tranquilo, já estou acostumado com vocês caras pálidas noturnos. Fora isso, preciso que me ajude com alguns contrabandistas. Vou te passar alguns nomes e tu vê se consegues alguns endereços para nós?

Para encurtar um pouco a história, Carlos me mandou os nomes, que repassei de imediato para Pepe. Ela fez suas “magias” na internet e Deep web e encontrou alguns endereços, no qual retornei em seguida e por telefone mesmo ao Carlos. O velho lobisomem anotou com cuidado e disse que naquela mesma noite eles iriam verificar pelo menos dois.

Continuação baseada nos relatos do Carlos e da Lilian:

Depois de conversar com Ferdinand, esperei a noite cair e fui acordar Lilian, podendo prosseguir até o local para que fizéssemos uma ronda e descobríssemos do que se tratavam os sumiços.

Seguimos por algumas horas até chegarmos a uma espécie de galpão que parecia estar em atividade. Ficamos escondidos na floresta que cercava o local e conseguíamos sentir o forte odor de sangue que vinha de dentro. Eu sugeri que ela fosse até o local escondida, enquanto eu daria uma geral  onde haviam alguns ônibus estacionados, numa espécie de ferro-velho. Onde imediatamente vi vários homens armados protegendo a entrada.

Após alguns minutos de observações percebi que a Lilian havia entrando sorrateiramente no galpão, onde ficou por lá alguns minutos e decidi voltar e aguardá-la na floresta. Mais um tempo se passou e ela finalmente voltou. Estava com a feição muito triste, na verdade estava completamente desolada, tanto que lhe perguntei imediatamente o que havia encontrado ou o que lhe deixou daquele jeito.

– Carlos, o forte odor de sangue tem um motivo…

– Qual Lili? Me fala!

– Eu vi corpos, pequeninos, mutilados em mesas cirúrgicas.

– O que? Me diz que isso é brincadeira.

– Não.  Eles retiram os braços das pequenas crianças, colocam outro no lugar, algo de silicone.

– Lilian…

– Maioria deve ter apenas onze ou doze anos… Todas dopadas por algo anestésico.

– Quantos estavam lá dentro?

– Haviam cirurgiões, equipes médicas fazendo o procedimento de mutilação. A pior parte é que haviam pessoas comprando as crianças mutiladas… Algo para uso pessoal… As pobres crianças imóveis, sem saber o que estava acontecendo…

– Lilian, precisamos sair daqui, voltar à tribo e traçar um plano.

– Eu quero entrar lá e arrancar a cabeça de todos aqueles filhos da putas!

– Você terá sua chance. Mas não hoje! Vamos voltar aqui preparados e com mais “gente”. Entrar ali agora seria suicídio e ninguém seria ajudado, nem elas ou nós.

– Eu acho que vi os mandachuvas do lugar lá dentro. Eles são meus!

– Feito! Agora vamos, temos que informar a todos, inclusive o Ferdinand e teu mestre, quem sabe eles mandem mais alguém ou possa dar mais informações sobre esses malditos.

Seguimos imediatamente de volta à cidade, onde fizemos diversos contatos. Não consigo descrever a sensação de raiva ou ódio que tomou conta de mim e enquanto estávamos próximos do local, eu também tive vontade de entrar lá e quebrar tudo. Meu animal estava furioso e de certa forma excitado pela vontade comer carne humana, mas pelos deuses eu consegui me conter. Realmente, o que eu havia lhe dito era sensato e temos de voltar com mais alguns para lá.

Quem diria, comecei a gostar da cara pálida metida a Samurai da cidade…

14 comentários

  1. Isso é horrível!! Está parecendo um dos “artigos” (se é que posso chamar assim) da Deep Web, pegam mulheres e cortam seus braços e pernas para virarem bonecas sexuais! Só que pelo texto, com crianças e óbvio sem intenções sexuaia , eu acho!! Fê, estou louca para ler a próxima parte! Saber como Lilian e Carlos acabaram com eles!! Só me responda uma coisa, a Lili e o Carlos fizeram esses malditos sofrerem??
    Eu espero que sim!!

    • Sim, tempos atrás a Pepe nos falou sobre esses casos que ela havia encontrado na Deep Web. Por sorte a Lilian e o Carlos estão para desmembrar pelo menos um local onde fazem isso. Por hora, só posso dizer que também estou aguardando o decorrer disso nos próximos dias e noites…

  2. Fê paixão, simplismente adoro suas historias, ja li varias, sao tao perfeitas, tao bem detalhadas q parece q vc estava la …

    nossa q horrivel …
    pessoas q fazem isso com crianças dessa idade eh q sao os verdadeiros monstros …
    e eu so esperando a continuaçao pra ver a Lilian arrancando a cabeça desses malditos …

    • Obrigado “paixão” é sempre um prazer detalhar as minhas rotinas para vocês. Confesso, que também estou esperado para ver a Lilian arrancar algumas cabeças, ou pelo menos espalhar o sangue podre desses malditos pelos quatro quantos do globo rss

  3. nossa cada vez que leio suas “historias” mais me apego a esse site ferdinand..

  4. Que horror!!depois os humanos ainda tem a coragem de chamar vampiros e lobos de aberaçoes,olha só pros tais silurgioes são verdadeiros monstros !

  5. Olá queridos, boa tarde! Isso é apenas o começo das atrocidades feitas por esses “humanos”, se é que podemos chamar eles assim. Enfim… Prometo que a próxima parte virá com maior rapidez. Kisses!!!

    • espero ansiosamente o decorrer da historia Lilian my dear.
      para poder vê-la acabando com esses desgraçados desumanos…

  6. Estou chocada,e com muito muito ódio desses humanos,que nen humanos posso dizer que parecem ser…se eu pudesse nossa nem sei o que faria com eles…

  7. Prometo que não terei piedade por esses indivíduos. Arrancar a cabeça é muito fácil, vou prolongar o sofrimento deles. 😉 Kisses

    • Lilian,realmente estou com uma raiva deles,que aquilo que me vem na cabeça em fazer com eles seria quase tipo um açougueiro faz,mas bem pior…..a desculpem mas o sangue subiu…..com o que está acontecendo por lá.eu imaginei outras situações que levassem aos sumissos.,e nunca teria esperado isto ,muito menos com crianças,a revolta está grande…afs…

  8. É o que eu digo. Há gente que… epá não sei… não estão bem na cabeça, deviam era de estar um manicómio onde teriam de usar coletes de força e estar numa sala isolada… E mesmo assim não sei…
    Não entendo o que vai na cabeça destas pessoas…

  9. Eu particularmente acho que esse tipo de “pessoa” tem mer** na cabeça. Ou como chamamos nos EUA, “shithead”. Só pode ser isso. 😉

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