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Lembranças de ano novo – Becky

Como vocês sabem eu estive de “férias” no final do ano e além disso, resolvi dar uma “esticadinha” na minha ausência do site e redes sociais para me dedicar aos livros. No entanto, hoje me sobrou um tempo e estou respondendo os mais 200 e-mails entre outros contatos de vocês.  Um desses contatos foi feito pela Becky, que me mandou uma de suas lembranças de final de ano. Desculpe pelo atraso na publicação, minha querida!

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Alguns dias atrás, Ferdinand nos pediu para contarmos alguma história de natal ou fim de ano para que ele pudesse compartilhar aqui no site. Como era de se esperar, eu não iria deixar de participar, então, vou contar-lhes uma lembrança minha também.

Todos os anos, desde minha infância, eu recebia presentes não só de meus avôs, mas de alguém na qual eu não conhecia e que se dizia um parente distante e amigo. Com o tempo e à medida que fui crescendo, os presentes passaram a mudar, alguns vinham acompanhados de pequenos bilhetes ou cartas. Porém, no natal do ano de, não me lembro mais exatamente à data, mas creio que foi em meados de 1900 e lá vai… Enfim, alguns anos antes de minha transformação em que eu já era mais do que uma adolescente, não recebi presente nenhum. Recebi apenas um bilhete:

“-Hoje entregarei seu presente pessoalmente, minha doce menina.”

Aquilo me deixou extremamente empolgada e feliz, pois finalmente eu iria conhecer o tal “amigo secreto”. Passei o dia em frente ao espelho, me arrumando. Esperei ansiosamente por horas e horas, passou-se o dia, passou-se a ceia de natal e nada… E então, eu desisti de esperar aquela visita e sim, fui dormir.

No meio da noite, senti que alguém passava as mãos sobre meus cabelos. Não, meus queridos, não era o tal Papai Noel, era um homem alto, forte, de lindos olhos negros e cabelos enrolados. E ao invés do saco vermelho de presentes, ele tinha… Bom deixa pra lá!

Dos meus cabelos, suas mãos deslizaram sobre meu rosto e se perdeu sobre meu corpo jovem. Nos beijamos longamente e passamos algumas horas juntos sem dizermos uma palavra. Foi uma noite louca e muito curta. Quando em certo momento, ouvi que alguém abria a porta e em um salto… acordei…

-Rebecca, está na hora de levantar menina!

Era minha vó. Foi um sonho, pensei, inconformada.

Anos depois, li relatos sobre essa noite nos diários de Sr. Erner.

Ps.: Feliz Natal e Próspero Ano Novo à Todos, Meus queridinhos ^^

8 comentários

  1. Nossa.. Sr. Erner… Visitava-te desde adolescente…
    Amei a história!!! ❤❤❤

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