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Sangue frio – Pt5

Conteúdo impróprio para menores de 16 anos: Sexo, drogas e rock ‘n roll

Deixei meu corpo gélido e pálido relaxar na água quente daquela banheira com sais e aromas. Fechei os olhos que queimavam como fogo e refleti por alguns instantes. De onde eu estava, conseguia ouvi-lo caminhando vagarosamente de um lado a outro no andar de baixo, enquanto balançava o gelo em seu copo com whisky.  Em certo momento, ouvi que subia as escadas. Tão logo estava escorado na porta do banheiro, me olhando. As lembranças do que haviam acontecido horas atrás perturbavam minha mente e eu não podia evitar a sensação que despertavam em mim. Tentei disfarçar. Juro.

– O que foi? – Questionei logo que senti sua presença.

– Não consigo ficar lá embaixo, sabendo que tu estás aqui nessas condições… E além disso, me surpreendeu muito essa noite.

– É mesmo? Que bom… E, quanto ao “nessas condições” podemos resolver o seu problema, também estou precisando me divertir um pouco. – Falei sarcástica…

Algumas horas atrás…

Por incrível que pareça, eu gostava do jeito de Hector e sabia que aprenderia muito com ele. Naquela noite chuvosa, saímos com o carro. Era hora de agirmos, pois nossa vítima já estava capturada. Era hora da diversão! Ao chegarmos ao local que havíamos preparado, não pude deixar de notar que parecia mais úmido e sombrio. O ambiente estava carregado com uma energia maligna, porém, tentadora que, instigava meu demônio. Entramos e só o som da porta pareceu assustar aquele ser esguio e apavorado. Hector fez a frente, cheio de atitude, rindo daqueles olhos arregalados que nos observavam. Como ele ficava sexy daquele jeito. Eu entrei imponente, controlando minha raiva daquele ser. Hector sentou em uma mesa que havia logo a frente de onde nosso brinquedinho estava amarrado. Acompanhando- o sentei na cadeira, e posicionei minhas pernas em cima da mesa com os pés nas pernas de Hector. Ficamos ali por alguns instantes encarando aquele verme, deixando-o mais apavorado ainda com nossas expressões.

– O que querem de mim!! – Grita agitado.

– Não adianta gritar. Não somos surdos e ninguém em um raio de 20 km irá ouvi-lo aqui. – Fala Hector erguendo a sobrancelha, irônico.

Levanto-me. Vou até o Mini System. Coloco um pen drive. Deixo a música tocar. Pego algumas folhas com as fotos que confiscamos do computador daquele imundo e as espalho ao seu redor em inúmeras cópias. Hector que observava curioso e ao mesmo tempo divertindo-se, disse:

– Rebecca, por que não mostra do que é capaz? Quero ver suas habilidades! Já que estamos aprendendo tanto um com o outro, não é mesmo? Vamos! Fique a vontade, ele é todo seu. Satisfar-me-ei, por ora, observando-a. Além disso, ele já me parece recuperado da surra que lhe dei mais cedo. – Fala cruzando os braços.

Concordando puxei a cadeira mais para perto.  Caminhei ao redor daquele ser, sentindo sua aura espiritual e em seguida, sentei-me bem a sua frente, deixando Hector ver tudo. Precisei controlar-me para não arrancar sua cabeça. Encarei-o.

– Olhe para mim Filho da Puta! Agora! – Sim, eu falo palavrão quando estou com raiva.

Confesso que minhas habilidades ainda são primárias, mas eu tenho potencial, sei bem disso. E no momento em que minha mente começou agir sobre a dele, pude ver o quanto meu dom de manipulação já era forte. Em minhas mãos, vesti uma espécie de próteses de garras afiadíssimas banhadas em ouro. Era um instrumento de tortura que eu havia adorado.  Cravei- as no rosto daquele infeliz e deixei-o em meio a algumas alucinações. Em sua mente, criancinhas meigas se tornavam seus piores demônios, ao mesmo tempo em que o fazia sentir como se seu corpo ardesse em chamas. Seus olhos reviravam expelindo gritos de dor e desespero. Minha mente o feria fazendo cada nervo retorcer e sua pele suar frio, até que feri com as próteses os seus genitais, fazendo o urinar e defecar ali mesmo, envolto ao sangue dos cortes calculadamente bem feitos. Mas, eu ainda queria mais. Lambendo os dedos, lhe dei sangue suficiente para se recuperar, até suas vertigens passarem. Olhei para Hector, que imaginou minhas intenções. Caminhei até ele que no momento parecia triunfante e excitado com a cena que acabava de presenciar. Continuava sentado na mesa, de maneira despojada. Puxei-o pela camisa brincando. Hector envolve as mãos em minha cintura, nos beijamos e então, começamos a rir.

– Hey você! Olhe para cá. – Provoca Hector.

Aquele pedaço de lixo ergue a cabeça lentamente, em meio às dores.

– Você sabe o que é fuder uma mulher de verdade? Aliás, você sabe o que É FUDER de verdade?

O obrigamos a nos ver jogados em cima daquela mesa. E confesso que foi uma experiência satisfatória. Hector violentamente rasgou meu vestido. Eu arranquei suas roupas e envolto a beijos e mordidas, bebíamos o sangue um do outro. Colocou-me sentada na ponta da mesa, e em pé de frente para mim, fez-me tocar seu sexo, movimentando- o em um vai e vem frenético, enquanto mordia a ponta dos meus seios, fazendo- me arrepiar. Nós nos divertíamos com a frustração e expressão de “Argh, pelo amor de deus” daquele pobre coitado. Senti a penetração de Hector com uma intensidade extraordinária, enquanto nos embalávamos no ritmo das músicas que tocavam. Estávamos em êxtase, fazendo as posições mais mirabolantes possíveis. Mas, infelizmente, nossa plateia estava aos trapos e seu corpo parecia morto. Decidimos que era hora de fazê-lo acordar. Acompanhando as instruções de Hector, o vampirata mais sádico e gostoso que já conheci, utilizamos bisturis, açoites e correntes para darmos uma bela surra naquele infeliz, arrancando e espalhando pedaços de sua carne por todo o chão, enquanto bebíamos seu sangue podre. Até que seu corpo entregou-se de vez.

– Sim, isso é o que merece um verme pedófilo como esse. – Hector cuspe no rosto já morto daquele ser enquanto fala.

Arrumamos nossas coisas, limpamos o local e fomos embora. No caminho, refleti que pensava ser sádica, mas não tanto assim. Eu havia descoberto outro ser dentro de mim. Outra Rebecca. Tão ruim quanto aquele pirata, ou seria sua influência?

Conclui que, sim, eu aprendi muito com ele, e sim, definitivamente éramos uma bela dupla.

14 comentários

  1. Realmente são uma bela dupla!! Finalmente aquele infeliz teve o que merece!! Não sei o que se passa na cabeças dessas pessoas para serem tão doentes!! Amei a história!!

    • Que bom que curtiu a história Ana! Sim, somos uma bela e eficiente dupla… Hector tem me ensinado tudo diretinho,e deixado com que eu compartilhe meus pequenos conhecimentos 😉

  2. História vinda de minha amiga Becky, num momento extremamente íntimo com o Hector… Não esperava menos do que nos foi relatado.

    Conheço Hector há algumas décadas e sei aonde alguns caminhos irão levar, mas ao mesmo tempo fico intrigado com tal cooperação entre ambos. Estou ansioso por mais histórias deste tipo, mesmo por minhas andanças entre os pervertidos e marginais anda comprometida, em função de meus trabalhos empresariais…

    • Querido, se as coisas continuarem conforme o planejado, com certeza haverá mais relatos como esse! E sim, ambos cooperamos porque estamos em sintonia com nossos objetivos… Eu particularmente, deixo o tempo decidir que caminhos essa minha temporada com Hector irá trazer. Tenho aprendido muito com ele, e me sinto muito satisfeita 😛
      Mas, enfim, obrigada pelos elogios, meu caro amigo ^^

  3. Missão cumprida…e até prazerosa pelo que pude ler…rsrs,que relato heim,.,

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