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A vampira pin-up – pt4

Alguns barulhos ao redor e tive de sair em função dos policiais que chegavam para investigar. Acabei aceitando que não havia o que fazer, pois não sentia mais sua energia e voltei para o hotel onde estávamos hospedados. Um bom banho quente de banheira para tentar relaxar e fiquei imaginando o que poderia ter acontecido. Como não relaxei, nem muitos menos tive conclusões condizentes liguei para Franz, que nesta época estava em algum lugar da Alemanha tentando reassumir nosso negócios por lá.

– Lembra que Eleonor estava empolgada um tempo atrás com aqueles shows de mágica? Vai ver ela resolveu praticar um pouco. Aguarde mais uma noite ou duas… – Recordou meu irmão. Estaria ela envolta em algum ritual ou truque novo? Vocês sabem que minha cabeça não sossega, então fiz mais algumas ligações durante aquele dia e assim que anoiteceu retornei ao lugar.

Eu estava atordoado, alguns pensamentos transformavam-se em imagens que vinham aos meus olhos, provavelmente lembranças ocultas de mim por mim mesmo naquele estado demoníaco…

“Waiting for my time
Oh Lord, please forgive me
Waiting for a hero,
An angel relieve me”

Vaguei cabisbaixo e com as mãos no bolso, apenas seguindo meu caminho em direção as possíveis cinzas daquela linda alma. Alguém, aliás, que eu não estava dando o devido valor mesmo depois de tanto tempo juntos. Sim, eu estava tendo aquele típico pensamento depressivo com auto-avaliação.

Alguns passos e lá estava aquele palito de fósforo queimado. Nenhuma energia sobrenatural ao seu redor e apenas duas placas com o desenho do distintivo do distrito policial, informando que o lugar estava fechado e a entrada proibida. Uma viatura a poucos metros do lugar, indicava que alguns investigadores deveriam estar vasculhando a região, então tive de agir rapidamente.

Passei rapidamente em frente ao lugar e arrumei um beco para me transformar em névoa. Voltei a casa e como um bom farejador, senti cada canto daquele lugar, porém nada no porão. Também nada na parte de cima, mas antes de ir embora novamente eu resolvi passar nos fundos do lugar. Um quintal pequeno, com pouco mais de 10m² onde havia um gramado, um ofurô e algumas flores.

Fiquei impressionado com o fato de que apenas uma flor amarela havia sobrevivido a todo aquele caos. Seria um sinal? – Pensei comigo, então retomei minha forma de névoa e voltei para o hotel.  Onde fui surpreendido por um bilhete deixado na recepção.

“Lei nº 5 do livro sagrado, não matarás. Pense nisso esta noite Ferdinand.”

7 comentários

  1. Mon Dieu!

    Ansiosa!

    Ferdinand, estas me deixando sem dormir de tanto que estou curiosa pras continuações!

  2. Como sempre, prendendo a mente dos mortais com seus contos 😀 Congratulations my dear. Príncipe.. não maratás u.u

  3. Para mim o ritual que ela fez fui leva-los para outro lugar. E os restantes que la ficaram, ficaram em cinzas e assim abafaram o que lá se tinha passado. Assim ninguém saberia que tinham sobrevivido. Só uma suposição. Ficarei a espera do próximo post.

  4. e talvez mais somente lendo que nos tiraremos mais conclusoes … ahhh ferdinand vc sempre me deixando curiosa …. vamos a prte 5

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