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  • Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

    Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

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    O segundo nível de minha doutrinação havia terminado e mesmo assim uma de minhas cadelinhas ainda gemeu, se contorceu e implorou várias vezes por misericórdia. Seria ela tão resistente, a ponto de eu ter de avançar ao próximo nível? Dei mais algumas gotas de meu sangue aquela mais áspera e as mantive no cárcere por mais alguns instantes.

    Aproveitei para dar uma espiada no ateliê de Frederick e lá estava sua obra praticamente terminada. – Preciso limpar aqui e ali, mas veja esse olhar de misericórdia meu irmão, veja a serenidade e o semblante motivado que ele transmite. Seria um belo manequim de loja não achas?

    Pior que se não fosse os restos de sangue sobre aquele corpo, qualquer desavisado acharia que era mesmo um manequim, exótico, mas apenas um boneco. Frederick havia feito um belo trabalho, que incluiu depilação e escarificação com temas estilo Maori, ou seja, uma legitima e original obra de arte. Pena realmente o fim que ela teria…

    Voltei para o meu ateliê e agora sim ambas atenderam tudo o que pedi: “Fiquem de quatro as duas, lado a lado na cama e viradas com o rabo para cá… Não quero ouvir um simples ai, ou as consequências serão as piores”. Fiquei por um tempo admirando aqueles rabos e acho que os terei na memória por certo tempo, mas vamos ao que interessa. Thwack! plaaaaft! Fez o som da primeira chicotada no rabinho daquela mais esguia, que aparentemente se concentrou e não deu um pio.

    Thwack! plaaaaft! Novamente na segunda e esta teve a infelicidade de suspirar, fazendo-me lhe dar outra mais forte. Apesar disso, na segunda vez ela não se mexeu. – Bom, bom, bom assim quem eu gosto, quietinhas! Aproveitei a situação para dar mais uma metida em cada e se não fosse Frederick batendo a porta, a brincadeira iria longe, tendo em vista que já estávamos bem entrosados.

    – Acredito que tenha chego a hora meu irmão, posso chamar Elliot?

    – Com certeza, já terminei por aqui…

    Arrumei meus brinquedos, ordenei que se arrumassem com algumas roupas que lhes levei, algo simples tipo jeans e camiseta e as levei para o terceiro ateliê. Apelidado gentilmente de “Arena”. Nada muito elaborado, apenas a sala principal com uma escadaria grande e um mezanino, que nos serviria de arquibancada. Ao centro três cadeiras e uma mesa com três facões. Frederick fez as honras:

    – Sem muitas firulas e vamos direto ao ponto. O sol irá nascer daqui exatos 60 minutos. Lá fora há uma moto com as chaves na ignição e com gasolina suficiente para chegar  até um lugar seguro na região. Vamos lá se divirtam só um de vocês sairá “vivo” daqui!

    O primeiro a agir foi o vampiro, que apesar das customizações ainda mantinha sua agilidade sobrenatural e acertou em cheio o pescoço da loirinha. A magrela percebendo a ação deitou para a direita e infelizmente aniquilou aquela gostosa, separando-a de sua cabeça entre um golpe e outro.

    Aproveitando a oportunidade o vampiro chutou a mão da infeliz, que derrubou o facão a dois passos de distância e também  lhe deu um golpe na altura do pescoço. Apesar disso,  para o seu azar à lâmina apenas feriu levemente um dos seios da mirradinha, que se não emitiu nenhum som de dor e praticamente se jogou em busca de sua arma.

    Nesse momento eu inclusive comentei com os outros, sobre minha doutrinação e o fato dela nem ter sentido a dor. Garota esperta, poderia ter sido muito útil na minha equipe. E para surpresa de todos ela conseguiu recuperar seu facão, aproveitou o ponto cego do vampiro e lhe golpeou certeiramente o braço que segurava o facão, mais ou menos na altura do bíceps. A fúria foi tanta, que o osso foi rompido deixando o que restava do braço preso apenas por um pouco de pele e músculos.

    A fúria da pequena foi tanta, que eu quase gritei para que ela parasse de perder tempo fatiando aquele manequim. Perdi as contas do golpes desnecessários que ela deu, até  finalmente perceber sua vitória, talvez estivesse descarregando o stress dos últimos dias?

    Ela largou o facão, passou a mão no rosto para limpar o excesso de sangue podre em sua face e jogou os cabelos para trás. Abriu um sorriso confiante, olhou diretamente em meus olhos como quem pedia aprovação. Bastou eu dizer um simples “Parabéns, está livre!”, que ela saiu correndo e sabe-se lá o que passava em sua cabeça, talvez tenha sido um dos melhores momentos de sua vida ou morte?

    Porta a fora e sem olhar para trás, quão surpresa ela deve ter ficado ao descobrir que o sol nasceria em menos de 10 minutos…

  • Antes do 1° ataque a vampira assassina

    Antes do 1° ataque a vampira assassina

    Isto aconteceu a alguns dias, antes de ganharmos a primeira batalha ontem…

    Eis que se iniciou uma nova batalha. De um lado duas vampiras com todo o seu exército de seguidores e do outro eu. Claro que não estou sozinho e nas linhas abaixo vocês poderão ver na prática como os contatos são necessários para a sobrevivência.

    Depois que o Zé se foi, precisei juntar forças do além para me controlar e não sair por ai fazendo besteira. Afinal, sempre que nos tiram algo a primeira ideia que surge é sair por ai querendo fazer justiça com as próprias mãos. Todavia, quando o assunto envolve vampiros as regras são bem diferentes.

    Um vampiro que mata vampiros, é tido como um párea de nossa sociedade e a punição para tal ato é a morte. Essa punição geralmente é lançada pelos Regrados e divulgada de imediato aos quatro cantos do universo. Por se tratar de uma das maiores punições ela demora um pouco para ser decretada. Neste caso como minha família está envolvida foi um pouco mais fácil conseguir o aval.

    Depois de ter ido a alguns lugares, de ter conversado com informantes dos mais diversos lugares eu resolvi juntar uma equipe de especialistas para dar fim nesta ameaça. Ter trabalhado com os mais experientes em Berlin me permitiu ter uma visão mais apurada dos fatos e principalmente de quem poderia ser útil nesta caçada. Caçadas de vampiros são sempre difíceis então nada melhor que gente de fora da instituição para fazer o serviço.

    O primeiro a ser chamado foi um cara que já saiu algumas vezes comigo e que só não é mais próximo em função do seu sangue. Já discutimos algumas vezes sobre nossa situação no mundo, mas quase sempre temos um impasse. Carlos é um peludo e como todos da sua espécie é um tanto quanto seco, direto e um pouco mais nervoso que a maioria. A história com esse peludo é longa e será contada em seu tempo, mas o conheci a pouco mais de 70 anos enquanto estive no Chile em uma das minhas fases exploratórias e na época nos livramos de alguns inimigos em comum.

    Além do Lobo rastreador, me ajuda nessa operação o vampiro pirata Hector. Amigo de longa data, aventureiro nato, cujo algumas de nossas histórias juntos já foram contadas por aqui.

    Obviamente Franz meu irmão de longa data está comigo nessa e para surpresa de todos trouxe consigo o H2, lembram-se dele? Isso também é uma longa história, mas vale aqui aquele ditado: ”Se não pode vence-los é melhor juntar-se a eles”.

    Hoje já estamos voltando para o Brasil e durante o dia contarei mais detalhes dessa última empreitada. Já disse que eu escrevo para me acalmar? Bom nesse momento isso é extremamente importante haja vista que a vadia esteve em minhas mãos, mas conseguiu fugir novamente.

    Pelo menos temos um novo membro no clã… H2 foi transformado!