Sabe aqueles dias que tu senta no bar sossegado, e joga papo pro ar com os amigos. Coisa típica de sexta feira? Esse monólogo abaixo é do meu amigo Philip e trás algumas questões importante que merecem ser discutidas…
“Às vezes me entrego as mais típicas perguntas que martelam na cabeça de qualquer ser, seja ele mortal ou imortal:
O autocontrole é possível? O que realmente me diferencia de um mortal?
E sem querer as idéias me escapam e chego a suas respostas como se elas sempre estivessem ali, na minha frente, e tento de certa forma converter todas essas informações em palavras já que a definição de sentimento é totalmente falha quando o assunto “instinto assassino” é posto a prova.
E por falar de sentimento, tento de certa forma compreender até onde essa variação psicológica é possível interferir no meu instinto, uma vez que toda a aproximação é visada em futuros benefícios, creio que sou um ser privado de tal capacidade, não que meu mundo seja somente preto e branco pelo contrário são as cores que divergem toda essa tediosa e monótona eternidade.
Mais tento aqui fugir de qualquer assunto de cunho pessoal, já que tento de certa forma ser abrangente quando o assunto é ser imortal, e por isso que vou tentar responder as primeiras perguntas antes que outras surjam no decorrer desse meu monólogo ou que eu me perca nos futuros devaneios.
O autocontrole é possível? Creio que o autocontrole é possível, pois graças a ele a nossa existência pode se perdurar por todos esses séculos e também não posso deixar de agradecer aos criadores dos grandes hemonúcleos, pois graças a eles não somos mais animais desvairados loucos e sedentos por pescoços como éramos tachados na era medieval.O que realmente nos diferencia dos mortais? Além de todas aquelas habituais características físicas, que todos já estão cansados de saber, creio que para a grande maioria de nós ausência do sentimento, ou melhor, falta das “cores” ou até mesmo dos “calores” que alguns desses sentimentos proporcionam para os mortais, seja um dos fatores que faz com que a maioria de nós seja um tanto quanto “fria”, não que não podemos amar, totalmente pelo contrário amamos. E por amar muitas vezes somos expostos a sentimentos que até então eram privados a nossa espécie.
E agora pretendo deixar uma pergunta solta até onde podemos ser normais? Até onde os sentimentos podem fazer de nós filhos da noite, um pouco parecido com os mortais? Até onde o instinto assassino pode ser controlado? Se é que isso é possível.
Philip.”