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  • Shopping, cinema e perseguição.

    Shopping, cinema e perseguição.

    Fiquei me perguntando sobre a veracidade de tais fatos, mas isso não importa muito, haja vista que adorei a forma como terminou. Como vocês sabem eu adoro mulheres com iniciativa, n]ao é mesmo? Enviado pela Júlia Bittencourt:

    Shopping, cinema e perseguição.

    Estava passeando no shopping hábito comum aos membros de meu grupo social e quando entrei em uma loja de “armas” percebi que estava sendo seguida. Ele era um rapaz bonito, aparentava ter uns vinte e poucos anos, porém me olhava de forma questionadora.

    Com um pouco de medo, comprei um canivete que lembrava as balas da arma de caça de meu pai e fui ao cinema assistir Django Livre. Novamente, ele comprou os ingressos para a mesma sessão que passaria o filme e repetidamente ocupou-se com maus olhos, enquanto eu revidava de esguelha com desprezo.

    Persisti em considerar o fato de tudo aquilo ser exageradamente estranho, mas irrelevante até porque estava em um local público e meu pai queria ter um menino, logo, sempre soube lutar e vivia me metendo em brigas na escola ou nas boates no qual meu pai vivia se endividando nas orgias.

    O filme acabou (muito bom, em falar nisso) saí da sessão e a perseguição continuava. Paguei o estacionamento de minha moto (uma Kasinski Mirage 250 preta) que estava estacionada em uma parte escondida do estacionamento, então ele finalmente falou:
    – Ora, o que temos aqui? É perigoso andar sozinha à noite sabia?
    – Se você se refere como perigo, então eu deveria ser procurada pela polícia federal.
    – Perigosa? Você? Ahahaha… Pelo visto, as aparências enganam mesmo. Vamos ao que interessa.

    Ele saca uma faquinha ridícula e vem andando em direção, finjo estar aterrorizada e deixo-o permanecer confiante. Aguardo-o chegar a uma distância de 2 cm e espero o momento certo de dar o bote, rapidamente tiro a faca da mão dele e empurro contra seu pulmão.

    Foi um desperdício, olhava com cara zombeteira para a figura flácida que estava ali no chão de forma esparramada… Ah como eu podia ter brincado mais um pouco, fazer cara de choro e sorrir depois, talvez arrancar cada unha de seus dedos, ou tacar fogo no cabelo dele (como já fiz uma vez com a minha prima).

  • Velho babaca

    Velho babaca

    Cara eu juro que eu tento ser um vampiro bom, não bater, matar ou fazer qualquer outra coisa que interfira no mundo humano, mas tem noites que o bicho pega. Não, dessa vez eu não matei ou briguei, fiquei apenas na vontade.

    A situação foi simples, diria que foi até corriqueira se não fosse eu um vampiro. Estava no shopping comprando algumas guloseimas para minha querida amada, paguei ticket do estacionamento como qualquer um e fui em direção do meu carro. No meio do caminho me deparo com um velho carregando um carrinho e indo em direção ao supermercado que fica dentro do estabelecimento. Percebi que algo o incomodava, continuei indo em sua direção e de repente ele joga uma sacola plástica no chão, na minha frente.

    Meu, foi tão na cara que fui obrigado a dizer: – Senhor, o lixeiro é ali na frente. Pegando o papel na mão e mostrando a ele. No entanto para minha surpresa ele virou para trás e disse: – Joga lá… Juro que imaginei a cabeça dele caindo, o sangue jorrando como num chafariz, mas em meio a tanta gente fui obrigado a rir… Ri e apenas falei: – Velho mal educado dos infernos… A minha voz ficou tão enfezada que ele pegou a sacola de minhas mãos com a maior má vontade do mundo e guardou no bolso.

    Isso me faz refletir várias coisas, eu poderia dar milhões de recados e o que mais vocês possam imaginar. No entanto, me recolho na insignificância de um velho vampiro bem educado que pensa: O povo tem o que merece… O que tu farias no meu lugar?