Tag: artigo

  • Ainda existe amor neste vampiro?

    Ainda existe amor neste vampiro?

    Com certeza uma das perguntas que mais ouço é: “um vampiro sente ou pode sentir alguma espécie de amor?” Essa é na verdade uma pergunta muito capciosa, no sentido de que me deixa um pouco confuso ou pensativo demais para responder de supetão ou de imediato.

    Seria erro meu dizer com prontidão, que eu sinto amor ou que todo vampiro pode e sente amor. Contudo, para responder essa pergunta eu prefiro ir além dela e analisar o contexto histórico e local, que envolve as pessoas e suas dúvidas quanto a isso.

    É bem provável que as literaturas, filmes ou seriados da atualidade como Crepúsculo, Diários do Vampiro, Originais… Ou até a mesma aquelas dos anos 90, como entrevista com o vampiro ou Blade e afins tenham amenizado a monstruosidade que um vampiro exala.

    Além disso, no Brasil ou em Portugal e no restante do mundo estaríamos vivendo um momento de falta de amor? Será que a internet tem esfriado os contatos pessoais a ponto do poderoso e mais inconsciente sentimento humano ter sido deixado de lado? Sinceramente, é complicado responder as estas duas perguntas, mas acho que a época atual é bizarra.

    Digo bizarra, por se alguém no século XX ou XIX perguntasse sobre o amor. Aquele que tivesse de responder, certamente o faria com um brilho nos  olhos. Estufaria o peito, e mesmo que estivesse naquelas fases medíocres de falta de falta de amor. Falaria em claro e em bom tom que o amor é perfeito, que ele completa a união entre duas criaturas e que sem ele não é possível viver.

    Cara, estamos aqui no século XXI e o cotidiano tem mostrado, que é possível sim viver sem o amor. Mas teria o amor acabado? Não, claro que não, mas poucos tem percebido as suas mudanças.

    Voltando a antigamente, as pessoas se casavam e queriam passar a eternidade juntos, queriam passar 24 horas, dia e noite juntos. Porém, esse conceito mudou, as pessoas mudaram e hoje se vive junto de alguém até que a paciência acabe  e estamos todos sem muita paciência, não acham?

    Concluindo, se alguém me pergunta se um vampiro pode amar um humano ou qualquer outro ser, essa pergunta não é nada fácil de responder. Todavia, eu sempre digo que sim, sou otimista, sou daqueles que ainda acredita no amor, mas também estou naquela fase sem paciência e se avacalhar de alguma forma a fila anda, babe!

  • Acreditamos mais no mal?

    Acreditamos mais no mal?

    Estava lendo artigos pela internet e achei este no portal Terra. A autora comenta sobre o pensamento do mal ou como é mais fácil pensar no mal do que no bem, curioso eu diria…

    “Devido a minha proximidade com a reflexão mística, posso dizer que o ser humano acredita muito mais no mal, do que no bem.

    Essa parece ser uma afirmação contraditória, mas, na verdade, é o que se mostra no comportamento das pessoas que, supersticiosas, desviam-se dos gatos pretos, evitam passar por baixo de escadas, batem três vezes na madeira – tudo isso para afastar o mal que julgam estar presente em seu caminho.

    Por que será que o mal ocupa um lugar de tamanho destaque junto às pessoas em geral? A preocupação de muitas delas, pelo menos durante a consulta esotérica, é saber se há algo de mal feito contra elas, que possa atrapalhar suas vidas, atrasar os sucessos, ou mesmo afastar um amor.

    Talvez o fato de querer se isentar de responsabilidades, a dificuldade de criticar as próprias ações, faça o mal ter um domínio definitivo na imaginação humana. É mais fácil culpar algo de fora, que traga impedimentos e fracassos, do que assumir as dificuldades pessoais e ser o dono exclusivo de seus insucessos e perdas.

    Nos meus muitos anos de consultora esotérica, inúmeros consulentes me perguntam: “alguém fez algo de mal para me atrapalhar?”, ou “tem algum feitiço contra mim?”. Não me lembro, porém, de alguém ter me perguntado se lhe teriam feito algo de bom.

    Quanto mais as pessoas se responsabilizam por seus atos, sem atribuírem os entraves a feitiços ou magias, mais força elas terão para melhorar a vida.

    Marina Gold/Especial para o Terra”