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  • Que roupa um vampiro usa?

    Que roupa um vampiro usa?

    Não sei até que parte do meu livro vocês leram, mas está lá em vários lugares a informação de que eu já tive uma fábrica de roupa. Na verdade, as fábricas eram do clã, naquelas idas e vindas em Berlin de mil oitocentos e alguma coisa.

    Época boa, no qual eu aprendi de fato como administrar uma empresa e ainda por cima aprendi algumas coisas sobre vestimentas e moda. Falar de moda não é o meu forte e talvez cabece as minhas queridas Lilian ou Becky tal post. Todavia, acho justo que uma opinião masculina acerca de tal tema, também apareça por aqui.

    Já falei umas duas vezes em artigos antigos sobre as preferências dos vampiros sobre a cor vermelha e vale lembrar que isso ainda prevalece. Por que o vermelho? Simples, pelo fato de poder ocultar manchas ou respingos provenientes de nossa alimentação.

    Não é que os vampiros só usem isso, eu mesmo adoro usar cores diferenciadas. Preto ou até branco as vezes me agrada, como também azul royal ou verde musgo.

    Sobre as vestimentas… ahh como eu gosto de estar “vivo” nesta época. Pois, diferentemente de outras, hoje é possível usar qualquer tipo de vestimenta. Os excêntrico podem variar os cortes, as costuras, os formatos ou adereços e ainda assim serão aceitos. Diferente de décadas atrás onde um chapéu e uma bengala eram vistos como objetos obrigatórios e necessários a ostentação cotidiana. Ok, hoje ainda são muitos que ostentam algumas marcas de roupas ou smartphones caros. Só que antes era diferente, um simples corte ou tecido mais elaborado podiam separar ricos de relés operários.

    Não se podia, por exemplo, usar cores muito vivas, para não ser taxado de cigano ou artista de circo/teatro. As calças eram de corte reto e as camisas desconfortáveis. Os casacos não era macios e os sapatos, quanta sofrência.

    Contemporaneamente, eu uso jeans, camiseta e tênis. Foda-se! Sério, não me imagino mais usando aquelas camisas vitorianas cheias de babados e frufrus. Vez ou outra coisa é claro que eu preciso andar com roupas sociais e felizmente hoje existem tecidos leves, frescos e elásticos.

    Portanto, não adianta procurar vampiros noite adentro e naquele estereótipo de filme mudo. Adaptar-se é fundamental para a sobrevivência, tanto nos hábitos, quanto na fala e sempre pelas roupas.

  • Ainda existe amor neste vampiro?

    Ainda existe amor neste vampiro?

    Com certeza uma das perguntas que mais ouço é: “um vampiro sente ou pode sentir alguma espécie de amor?” Essa é na verdade uma pergunta muito capciosa, no sentido de que me deixa um pouco confuso ou pensativo demais para responder de supetão ou de imediato.

    Seria erro meu dizer com prontidão, que eu sinto amor ou que todo vampiro pode e sente amor. Contudo, para responder essa pergunta eu prefiro ir além dela e analisar o contexto histórico e local, que envolve as pessoas e suas dúvidas quanto a isso.

    É bem provável que as literaturas, filmes ou seriados da atualidade como Crepúsculo, Diários do Vampiro, Originais… Ou até a mesma aquelas dos anos 90, como entrevista com o vampiro ou Blade e afins tenham amenizado a monstruosidade que um vampiro exala.

    Além disso, no Brasil ou em Portugal e no restante do mundo estaríamos vivendo um momento de falta de amor? Será que a internet tem esfriado os contatos pessoais a ponto do poderoso e mais inconsciente sentimento humano ter sido deixado de lado? Sinceramente, é complicado responder as estas duas perguntas, mas acho que a época atual é bizarra.

    Digo bizarra, por se alguém no século XX ou XIX perguntasse sobre o amor. Aquele que tivesse de responder, certamente o faria com um brilho nos  olhos. Estufaria o peito, e mesmo que estivesse naquelas fases medíocres de falta de falta de amor. Falaria em claro e em bom tom que o amor é perfeito, que ele completa a união entre duas criaturas e que sem ele não é possível viver.

    Cara, estamos aqui no século XXI e o cotidiano tem mostrado, que é possível sim viver sem o amor. Mas teria o amor acabado? Não, claro que não, mas poucos tem percebido as suas mudanças.

    Voltando a antigamente, as pessoas se casavam e queriam passar a eternidade juntos, queriam passar 24 horas, dia e noite juntos. Porém, esse conceito mudou, as pessoas mudaram e hoje se vive junto de alguém até que a paciência acabe  e estamos todos sem muita paciência, não acham?

    Concluindo, se alguém me pergunta se um vampiro pode amar um humano ou qualquer outro ser, essa pergunta não é nada fácil de responder. Todavia, eu sempre digo que sim, sou otimista, sou daqueles que ainda acredita no amor, mas também estou naquela fase sem paciência e se avacalhar de alguma forma a fila anda, babe!