Olá espíritos que vagam pela terra…
Recebi hoje um e-mail com uma pergunta:
“Olá, encontrei seu blog depois de muita pesquisa sobre vampiros e seres da noite, mas tem uma criatura que me intriga: as bruxas. Gostaria de saber como identificar uma, seria algo interessante. Obrigadinha.”
Para felicidade geral de muitos e não delas eu vou falar um pouco desses seres malditos, que com certeza são amaldiçoados, ou pelo menos tentam parecer ser.
Quando se fala em Bruxas, feiticeiras é inevitável não se pensar naquelas “figuras”: velhas, nariz com verruga , chapéu e vassoura. Claro que muitas são assim, caso contrário não existiria uma lenda, mas o pior é que muitas vezes elas são belas, são lindas e ai é que mora o perigo.
As bruxas possuem muitas habilidades: são boas de lábia, dominam muitos ensinamentos alquímicos, muitas tem o dom da telecinesia ( dai que surge o negócio de voar na vassoura mas como uma simbologia) e o maior poder que esses seres tem é o conhecimento. Elas sabem descobriram a existência dos vampiros, peludos (lobisomens) e tantos outros seres e se utilizam deles como podem, seja utilizando sangue vampírico em rituais, itens mágicos de lobos e tantos outros. Além disso existem algumas aliadas aos seres infernais o que torna isso tudo ainda pior…
Em Floripa existiu um grande homem que dedicou sua vida a pesquisa dessas pragas: Franklin Cascaes, que em contos recheados de simbolismos, espalhou a notícia de que os humanos em especial deveriam se cuidar, ainda mais das crianças:
Madame Est’toria vê,
O sinistro Lucifer
Bispando o lote de bruxas,
Que está dançando balé.
Após haverem chupado
Muito sangue de criança,
Estas bruxas elegantes,
urdiram esta Festança.
O balé que elas usam.
É o balé da bruxaria.
Marcado nas horas mortas,
Quando vem o fim do dia.
Hó! minha Ilha encantadora,
Meu fraco é sempre te amar.
Pois tu és catita bruxinha
Que repousa sobre o mar
Franklin Joaquim Cascaes