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  • Ménage no pub

    Ménage no pub

    Acordo, tomo um belo banho quente, que inclusive me lembra por alguns instantes como era ter calor em minha pele e atrevo-me a ir em um pub. Noite fria de domingo com poucas pessoas na rua, porém nesta onde fica um dos pubs que tenho em sociedade com o Franz sempre há movimento. Estaciono a “BM” próximo do lugar e antes de chegar já sinto a presença de ao menos dois de nós, sendo um deles Franz.

    E para minha alegria lá estavam Franz e H2. O ex-mercenário, havia voltado a dois dias de um treinamento que meu irmão, seu mestre, havia lhe proposto. Então nada melhor que um pub para “brindar” a volta do “grandão”. Na verdade o pub era uma desculpa para uma bela jogatina de poker, que temos em algumas mesas nos fundos do lugar.

    Cinco ou seis mesas depois eu não estava me dando bem então resolvi sair um pouco para o salão/balcão. Quem frequenta pub sabe vai concordar comigo que um dos melhores lugares é no balcão, principalmente se tu fores igual a mim que é “amigo” do barman/gerente. O Sr. K. como o chamamos é um dos nossos Ghouls e apesar disso é uma bela companhia para um bom bate-papo.

    Entre gargalhadas, vaga uma banqueta ao meu lado e para minha sorte nela senta-se uma moreninha. Cabelos longos soltos, óculos de grau destes grandes Ray-Ban que estão na moda, batom vermelho, saia e um casaquinho que escondia por baixo uma bela blusa decotada. Um pint de Londom Pride, por favor – Disse ela depois de se acomodar na banqueta e de visivelmente me dar uma “secada”, antes de se concentrar em seu iPhone com capa de k7…

    Como naquela noite eu não estava para o jogo, tentei então o velho trocadilho do amor. Usei minha visão aguçada e disfarçando entre um comentário e outro com o Sr. K., percebi que ela falava sobre três na cama com algum tipo de amigo ou afair. Foi então que me aproveitando do tempo em que ela esperava resposta no Whatsapp, que eu comentei com minha voz rouca de sacana próximo do ouvido dela: Esse balcão é um belo lugar para um ménage!

    Então em poucos segundos em uma bela sequência de acontecimentos, ela se inclinou um pouco para o lado à medida que me olhava um pouco surpresa e com um sorrisinho sacana estampado na face. Porém no mesmo instante que ia me responder qualquer cousa o celular bipa em suas mãos e ela me ignora, concentrando-se no que havia recebido. Obviamente eu tinha planejado aquilo e lancei na sequencia: “Ainda mais se for com anões fantasiados estilo branca de neve…”.

    Novamente numa sequência rápida ela solta uma gargalhada, larga o celular na mesa e me fala: “Cara acho que tais vendo muito o Pânico na Band, todo programa eles sacaneiam aqueles anões coitadinhos…” E por mais que tenha sido sincero dizendo que não assistia a tal programa, ela não acreditou, mas começamos ali uma bela conversa. Como sempre fala o Franz: ”Fazer a garota/mulher rir no inicio de uma paquera abre muitas portas”.

    Tendo em vista minha recente solteirice (sim a Julie resolveu sumir novamente) começar a flertar é uma boa pedida, ainda mais que eu estava com fome. Noite adentro, rimos bastante, afinal fazer uma garota de vinte e poucos rir é muito fácil. Todavia, em certo momento Franz e H2 apareceram e cortaram um pouco do meu “barato”. Por vezes o Franz consegue ser bem inconveniente com suas brincadeiras de irmão mais velho, mas nada que eu não consiga contornar.

    Bom, resumindo um pouco a história, contei para a garota que o pub era nosso e isso fez ela ficar até que o Sr. K. fechasse as portas e nos deixasse mais a vontade perto das 2:30 da madrugada. Por sorte era apenas eu que estava com fome e depois de alguns pints não foi difícil realizar a vontade da garota. Casacos para um lado, sapatos para outro, calcinha, balcão… Brincamos um pouco, mas principalmente fiz o que eu queria naquela noite, desenferrujei meus galanteios e me alimentei. Franz também brincou com nossa refeição e na sequencia fez aquela tradicional limpeza de memória, no qual ele domina muito.

    H2 teve mais um belo aprendizado, Franz saciou suas vontades animais, a garota realizou seus desejos profanos e eu acalmei meu demônio. Sabem aquela história que eu sempre conto, que prefiro o sangue de bandidos? Isso nem sempre é verdade…

  • Menaje atroa na década de 20

    Menaje atroa na década de 20

    Sempre me perguntam sobre o lado sexual dos vampiros, sobre como mantemos nossas relações sexuais, ou como funcionam nossos órgãos sexuais. Tal qual sempre digo, somos humanos normais nesse sentido com a exceção de que não podemos nos reproduzir, ou seja, explicando de uma forma clara: um vampiro não pode fecundar mulheres e uma vampira não pode gerar um bebe. A menos que ocorra algo através de magia ou com alterações genéticas, como se ouve falar muito atualmente.

    Esses dias lembrei-me de uma noite de festa no qual sai com Eleonor (minha irmã) para uma festinha (orgia). Para que fique claro Eleonor é filha do Barão, que é tio “tataravoavô” de minha falecida mãe, ou seja, parente distante mas na mesma linhagem de sangue. Deixando mais claro ainda, chamo Eleonor de irmã, por convivência da mesma forma que homens chama outros amigos de irmãos, ok?

    Pois bem vamos aos fatos daquela noite…

    Todo vampiro tido como normal depende de sangue humano para sobreviver, esse sangue nos proporciona toda a energia que nos mantém mortos-vivos e precisa ser reposto de tempos em tempos. Não vem ao caso o porquê da necessidade desse líquido precioso, mas é fato que se desprovidos dele entramos primariamente em um estado de fúria, que pode proporcionar um sono quase eterno. Por que essa explicação? Sei lá, volta e meia me pergunto algo e vou respondendo como posso.

    Em uma bela noite de primavera acordei com fome, a década era a de 20, o ano não lembro e a cidade era a bela rio de janeiro, no entanto, o que importa mesmo é que Eleonor havia acordado da mesma forma. É fato que vampiros quando estão com fome transpiram brutalidade e sexualidade, então imagine o ambiente naquele dia. Tomei um banho, aparei a barba e quando menos espero a sinto passando suas mãos e unhas em minhas costas. Como é bom acordar assim não é mesmo?

    Entre alguns amassos e beijos, de inclusive fazer sair sangue, a convenci de ir à caça na av. Atlântica. E lá fomos-nos, eu na forma de lobo e ela como uma bela pantera negra em meio à selva fechada e com poucas trilhas que na época existiam no parque da Tijuca.

    Enquanto corria em meio às árvores eu sentia meu demônio aflorando implorando para se libertar e tomar o controle, mas agüentei o quanto pude até que chegamos próximos a Praça Bernadelli, um local que não existe mais e que era ótimo para ver ao longe o majestoso Copacabana Palace.

    Era perto das 22 quando andávamos de mãos dadas nas calçadas “petit pavet”, já em forma humana e em direção ao hotel. Nesta noite acontecia uma festa no lugar, pelo que lembro era um casamento mas isso não vem ao caso.

    Naquela época todos andavam bem vestidos e não tivemos dificuldades em dar uma de “furão” haja vista o alto poder de persuasão de Eleonor. Ok, a beleza sobrenatural da linda moça de seios fartos e lábios carnudos, bem vermelhos, ajudaram um pouco.

    É preciso informar que nesse momento o meu demônio já estava prestes a assumir e não demorou a acharmos algumas vítimas, além do que em casamentos sempre tem gente “fácinha”. Por sorte as senhoritas estavam hospedadas e nos convidaram para os seus aposentos, local onde a nossa festa começou.

    Cabe aqui recordar o fino traço das senhoritas que nos acompanhavam, uma bela descendente de irlandeses, de cabelos alaranjados como o fogo. Lindos olhos azuis, vestido verde oliva de fina seda francesa com detalhes em renda e pedrarias. Sua amiga escolhida por Eleonor, era loira, tão jovem quanto à outra e dona de um sorriso rejuvenescedor que contrastava com o azul claro e radiante de suas jóias decoradas com belas turquesas.

    Subimos pelo elevador e dentro dele iniciei meu festim. Entre toques suaves e pegadas firmes não demorou muito para que a pele clara da ruiva se estremecesse toda. Alguns beijos gélidos no pescoço dela e minhas presas afloraram… O corredor foi um caminho longo até o quarto, que foi aberto no desespero, fazendo a porta ser fechada com um grande estampido seco.

    Antes que pudesse manifestar qualquer reação humana, meu demônio sugou a pobre ruiva até que pode, terminando antes que seu sopro de vida se fosse a fazendo desmaiar em pleno tapete branco que cobria o assoalho de fina madeira. Excitado pelo jovem sangue consumido, não precisei pestanejar muito para compreender que seria aquele dia que eu aprofundaria meu relacionamento com Eleonor.

    As moças semi-nuas na cama e o forte perfume exalado pelos hormônios femininos foram o combustível motivador dos meus seguintes atos. E lá ficamos nós três envolvidos pela ardente excitação sobrenatural no mais fabuloso ménage atroa, onde três almas se tornam apenas uma. É certo que depois de alguns instantes éramos apenas dois, mas quem disse que queríamos parar?

    Quarto arrumado com as donzelas deixadas sob os lençóis e voltamos corados para casa. Esta noite havia selado algo que nos unia há muito tempo, sentimentos recolhidos que se expandiram na forma de uma grande amizade fraternal que dura até os dias de hoje.