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  • A Vingança de Rebecca – Final

    A Vingança de Rebecca – Final

    Erner até tentou fazer-se de desinteressado e ao final, eu, apesar dos meus planos o desejava também. Era estranho. Eu o amei. Mesmo com todo o sofrimento que passei em suas mãos. Mas, enquanto o beijava e sentia seu gosto doce, pensava em quanto àqueles anos haviam sido amargos.  Enquanto suas mãos frias trilhavam todo o meu corpo, eu sentia em cada toque, as dores, os cortes e as queimaduras. Enquanto ouvia as palavras insanas, sussurradas em meu ouvido, lembrava-me o quanto me sentia humilhada com seus xingamentos enquanto apanhava sem ao menos saber por quê.  Era hora de acabar com tudo aquilo. Era hora de dar um fim em todo o sofrimento. Vingar-me. Libertar-me.

    Quando senti que Erner distraiu-se em meio ao prazer que sentíamos, passei as mãos sobre sua nuca, olhei em seus olhos por alguns instantes e em um movimento rápido, quebrei seu pescoço. Eu sabia que logo ele acordaria. Seu corpo era pesado mas, eu o arrastava sem fazer muito esforço… Escorada na parede esperei que ele acordasse.  Quando ele percebeu que estava nu e amarrado no lugar que até então havia pertencido a mim, olhou-me com desespero. Então rindo, falei:

    – Consegue ver o que se passa em minha mente agora?

    – Maldita! Não sei como eu pude cair em um truque tão fajuto e me encontrar em tal situação.

    -É, nem eu sei como meu truque “fajuto” funcionou tão perfeitamente, você um velho e poderoso vampiro… Mas enfim, você brincou bastante comigo. Acho que agora é a minha vez…

    Por algumas horas exercitei minhas forças fazendo Erner sofrer, fazendo exatamente tudo o que ele havia feito para mim. Eu não pretendia prolongar os meus dias e noites naquela casa, porém, eu sabia que ele era um homem poderoso e cheio de negócios. O obriguei a assinar um documento que passava todos os seus bens para mim, naquela época não havia tantas burocracias e um documento assim já era suficiente, afinal meses anteriormente, ele mesmo, devido a sua possessividade, quis mudar meu nome, como se fossemos casados “Você é minha e não será de mais ninguém”. Em seguida, busquei alguns “brinquedinhos”. Quebrei ossos, retalhei sua pele e o fiz pedir por misericórdia…

    Olhei em seus olhos pela última vez, já não eram mais tão terríveis. Ele estava fraco. Agora só sobravam os restos de um homem que um dia eu temi. Amarrei seus braços com uma corrente, e arrastando- o levei-o até o lado de fora da casa. Pela primeira vez após anos eu podia ver o céu e as estrelas por inteiro. Joguei-o em um monte de pedras. Peguei um galão com gasolina. As últimas coisas que ouvi naquela noite, foram seus gritos de dor, seus xingamentos lembrando-me de o quanto eu era maldita.

    A última coisa que vi de Thomas Erner foi seu corpo queimar até virar cinza.

  • A Vingança de Rebecca – Parte I

    A Vingança de Rebecca – Parte I

    Ao revirar e relatar meu passado, muitas lembranças vieram à tona. Tenho tentado contar tudo de maneira mais fiel e resumida possivel, mas claro que, muitos acontecimentos se seguiram, e, ainda trarei muitos relatos sobre os longos e confusos anos que vivi junto a Sr. Erner, um ser totalmente frio e manipulador.  Mesmo que eu tenha o amado de certa forma, eu sentia algo muito maior: ódio. Então, avançando um pouco no tempo, relatarei como consegui minha vingança, me libertando das garras calculistas e doentes de Thomas Erner.

    Por longos minutos, fiquei observando-o. Dormia de olhos abertos. Era estranho. Mas, por outro lado, seu corpo me chamava muito à atenção. Era forte. Mesmo dormindo daquela forma horripilante, seu rosto possuía traços bem marcados, tinha a aparência jovem, mas era excêntrico. Nariz fino, olhos escuros. Cabelos ondulados. Mantinha a expressão sempre séria. Era ríspido e… Sedutor. Lembrei do ocorrido nas últimas horas e imaginei novas situações. Havia sido uma noite incrível, realmente.  Ainda conseguia sentir suas mãos pesadas sobre meu corpo. Por um momento ri ao ver a situação do quarto. Mas, dentro de mim, ainda havia uma tempestade de emoções e oscilações de sentimentos. Senti-me orgulhosa por ter conseguido vencer meus medos, e desafiado aquele a quem eu temia e… Obtido êxito. Além disso, já não me reconhecia em alguns momentos. Eu estava diferente. Em meus pensamentos planejava coisas terríveis que não eram do meu feitio. Sentia amor e atração por aquela criatura, mas ao mesmo tempo, desejava a ele as piores e mais insanas dores e sofrimentos, eu queria vingança, esquecendo-me de que talvez ele estivesse vendo todos esses planos da minha mente. Vesti-me, recolhi os manuscritos e diários que havia deixado cair no chão. Ele continuava dormindo. Desci até a sala. E passei horas lendo e relendo todos os documentos…

    Em certo ponto, o silêncio e a calmaria pareceram-me estranhos demais. Para mim quando tudo estava quieto era porque algo aconteceria. Caminhei até um espelho, meu rosto pálido, olhos fundos e escuros. Quem eu era naquele instante? Perdida em meus pensamentos sobre o que havia vivido até aquela noite, ouvi barulhos estranhos de gemido. Parei e prestei atenção no som. Como sempre, minha curiosidade era imensa. Caminhei em direção ao tal barulho.

    Ao abrir a porta do quarto, senti-me perplexa e enojada…

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt3

    Torturas, sexo com vampiros. Pt3

    … até que alguém nos grita desesperado pelo rádio: – Abortar, rápido, rápido, rápido… E um clarão de fogo, seguido pelo barulho de disparos pôde ser ouvido ao longe. Provavelmente vindos de onde os policiais do apoio estavam…

    Como a ideia desta saga é enaltecer algumas formas de prazer vampirescas, principalmente as mais sádicas, vou resumir um pouco desta briga com eles.

    Pois bem, tendo em vista que eles conheciam o lugar melhor que nós a minha ideia inicial foi de reagrupar. No entanto, a comunicação por rádio havia sido interrompida e a única alternativa foi nos proteger. Tratei de eliminar o tal Paulo, o que até certo ponto foi fácil e principalmente depois que minhas .50 entraram em ação.

    Em seguida, tive de cuidar da vampira que já estava atracada no pescoço da policial. Esta foi bem mais difícil e entre alguns golpes acabei levando a pior. Inclusive levei uma facada próxima da barriga, o que prejudicou bastante a minha movimentação. Por sorte a policial, mesmo assustada e machucada, conseguiu alvejar dois ou três tiros na infeliz depois que recuperou uma de minhas pistolas.

    Barulhos de tiros por todos os lados, inclusive vindos de dentro da casa, mas rapidamente conseguimos nos proteger dentro da caminhonete. Onde fiquei por um tempo sentindo a dor da facada, até que minha regeneração resolvesse e abraçando a pobre garotinha chorosa ao meu lado. Pisando fundo a policial nos tirou de cena  e dirigiu para a base improvisada onde os outros policiais estavam. No entanto, para nosso azar todos estavam mortos ou extremamente feridos, incluindo meia dúzia de capangas do lugar

    Incentivei-a que ficasse pelo lugar junto da garota enquanto eu voltava para terminar o trabalho ao lado de meus irmãos, mas ela quis voltar junto. Nestes momentos você percebe o poder que o sangue vampírico exerce nos Ghouls, haja vista que provavelmente ela quis voltar para junto de Hector.

    Instantes depois voltamos à casa e um silêncio mórbido já tomava conta da redondeza. Ao som de grilos e cigarras eu olhei atentamente ao nosso redor, até que finalmente resolvi descer para verificar melhor. Caminhei, sendo seguido de perto pelas duas e era possível sentir a presença de ao menos um de meus irmãos. Conforme íamos em direção da porta a energia aumentava e quase que num susto surge Hector empunhando uma de suas famosas espadas de prata toda suja de sangue. Perguntei por Frederick e uma noticia ruim nos acometeu, ele havia sido muito ferido pelo tal vampiro do lugar. Todavia, o experiente  ex-pirata havia dado um jeito na situação e nosso irmão precisava apenas de descanso.

    Como era uma operação secreta tivemos de apagar dos registros os mortos e prisioneiros. Todos os policiais envolvidos eram Ghouls e as crianças foram levadas a abrigos de menores. Noites depois, seria iniciada naquela mesma casa uma espécie de vingança pessoal por parte de Frederick e Hector. Tendo por base o casal de vampiros pedófilos e outra vampira aparentemente aliada, que foi capturada ao fazer uma visitinha.

    Clique aqui para ler a parte 4.