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  • 18+ Contos do vampiro e pirata Hector

    18+ Contos do vampiro e pirata Hector

    Foram muitos os pedidos e hoje nós iniciamos um novo livro de contos eróticos lá no Wattpad. Confesso, que relutei um pouco nas primeiras vezes em que nos pediram este tipo de material, afinal sou um cara/vampiro mais romancista. Todavia, há sempre aqueles que são mais intensos e procuram materiais mais “pesados”.

    O Hector, pirata vampiro e aliado de meu clã, já apareceu muitas vezes por aqui. É meu parceiro no projeto “escolhidos”, onde praticamos justiça pelas próprias mãos e dispensa maiores detalhes. Sobretudo, acho importante destacar o seu jeito determinado, acalorado e desprovido de filtros.

    Então se os vampiros te deixam excitada e tu tiveres um pouco de estômago forte para alguns detalhes sórdidos. Eu Ferdinand recomendo veemente que leia os contos eróticos do vampiro Hector, o Vampiro SAFADO.

    capa-pirata-safado

    Segue um trecho do primeiro conto: Cinco chibatadas 

    “20 minutos depois eu cheguei pelo lugar estava bem vestido e foi fácil entrar com meu amigo pela portaria do lugar. Subi alguns lances de escada e la estava a vereadora atrás de uma mesa fazendo pose. Obviamente ela tinha se arrumado e retocado a maquiagem, mas eu só consegui prestar atenção em sua camisa branca, que deixava parte dos seus fartos peitos siliconados a mostra…”

     

     

  • Sangue frio – Pt1

    Sangue frio – Pt1

    Atenção: Conteúdo inadequado a menores de 16 anos.

    Ela surgiu numa noite qualquer, disse que estava disposta a ajudar em meus projetos e que de certa forma sentia simpatia por meus métodos. Não é sempre que a amiga de um amigo surge a tua porta e com tais intenções. Baixa estatura, esguia e se não fosse isso ainda estava  com a cabeça cheia de dúvidas e anseios, seria ela minha nova aprendiz?

    – O Fê me contou diversas histórias sobre os Escolhidos e o jeito com que vocês vão atrás dos bandidos. Ele de certa forma é bom ou bonzinho demais comparado a você, pelo que entendi…

    – Ele é justo. Todos temos um lado bom ou ruim.

    – Sim, ele já me disse isso, mas mesmo você tem um lado bom?

    – Talvez, pequena…

    Já em nossa primeira noite juntos, decidi levar Becky a uma festa diferente, onde eu testaria até onde vão os seus escrúpulos. Como era uma espécie de comemoração gótica, precisamos fazer algumas mudanças em nossa aparência. Nada demais na verdade, apenas algumas roupas, maquiagem e acessórios. Acontece que rolou um clima interessante, no momento em que ela resolveu me maquiar, estilo Corvo. Sim igual aquele do filme.

    Estava sentado e ela apareceu a minha frente de saia de couro curta, meia calça cheia de texturas e rasgos. A parte de cima do espartilho aumentou e realçou seus seios e para finalizar, ela ainda havia amarrado os cabelos lisos pretos estilo Lolita. Para ser bem sincero, ela estava bastante atraente, mas o que me chamou a atenção foi na verdade os seus procedimentos frios e calculistas.

    Olho no olho, coxa com coxa e ela começou a passar o lápis preto em meu rosto. Estava nítida sua concentração sem piscadas e como um experiente médico, que opera com muita precisão um bisturi afiadíssimo, ela desenhou todo meu rosto. Confesso que a cada traço a vontade de ser rasgado por aqueles dedos finos aumentava voluptuosamente.  Tanto que em determinados momentos eu cheguei a sentir o sangue escorrendo, o seu cheiro, o seu gosto, o seu corpo…

    “Se não fosse ela, a amiga do meu amigo, alguém de importância para o seu clã. Eu teria lhe agarrado, rasgaria ainda mais sua meia calça, colocaria sua calcinha minúscula para o lado e mandaria ver ali mesmo, com ela sentada em meu colo. Quem sabe com o mesmo bisturi, eu cortaria as amarras de seu espartilho e na sequencia morderia com força os seus seios juvenis. Depois, aproveitando todo tesão liberado por meus atos brutos e impensados. Entre uma metida ou outra, beberia com gosto vários goles de seu sangue frio e amaldiçoado. Num momento único, onde seriam combinados os dois tipos de orgasmo, que certamente só os vampiros tem o privilégio de sentir.”

    Ainda bem, que certas ações ficam apenas nos pensamentos e ao final da seção de maquiagem fomos diretamente para a tal festinha. Por lá encontramos alguns dos meus amigos e infelizmente, a pequena se entrosou com um deles. O que foi até bom na verdade, pois pude perceber seus métodos, principalmente os relacionados ao flerte e a dominação.

    O que vai acontecer depois disso? Só o diabo sabe, mas estou ansioso para ver ela usando algum bisturi da minha coleção.

    Posfácio do Ferdinand: Esse texto foi enviado por Whatsapp pelo Hector e dei uma “amenizada” antes de publicar por aqui. Diz ele que já conversou com a Becky sobre tais pensamentos e quem sabe ela mesma nos conte sua versão desse primeiro encontro entre ambos. Aguardem!

  • A bruxa sumiu – pt9

    A bruxa sumiu – pt9

    – Um filho da puta pedófilo a menos no mundo, mas que podia ter reagido. Tu sabe que gosto de uma boa briga. – Comentou Franz na volta para o hotel.

    Antes de voltar, fizemos uma boa revista no lugar e não encontramos nada de importante além de todo o lixo pornográfico e objetos pessoais do suicida. Já no hotel liguei para Eliot, ele havia obtido progressos na pesquisa sobre os pelos, mas precisava de pelo menos uma semana para testes e pesquisa nos bancos de dados. Comentei do smartphone, mas sem ver pessoalmente, ele me disse que não poderia fazer muita cousa. Mesmo assim passou alguns procedimentos e conseguimos mais algumas informações soltas.

    Antes do fim desta noite decidi sair para caçar com Hector e alguns adolescentes bêbados foram o prato principal. Este perfil é sempre mais fácil de lidar, são confusos quanto  a vida, cheios de ideias, inventivos e sob efeito do álcool ou drogas saem completamente da realidade. Certamente acordaram com dores de cabeça, vermelhidão no pescoço e achando que nunca mais vão beber.

    Continuando nossa saga, o smartphone do suicida tocou assim que o sol se pôs no dia seguinte. Era um número privado e fiz questão de atender no autofalante para que Hector acompanhasse o desenrolar.

    “Espero que não tenha incomodado vosso sono diurno? É uma pena que aquele jovem tenha se sacrificado em vão, sem estar participando de algum ritual. Pois bem, que Ágares tenha um encaminhamento digno para sua alma. Vós duvidais dos poderes deles? Fiquem longe seus tolos, saiam da cidade ou o dia não será mais a única preocupação de seu estado vampiresco!”

    Após o termino da ligação o aparelho começou a pegar fogo e o soltei ao chão. Hector deu um chute e ele foi de encontro com a parede. Chamuscou um pouco o carpete e quase incendiou a cortina, mas por sorte não explodiu ou machucou mais minha mão.

    – Puta que pariu, tudo bem com tua mão? Estava demorando para estes putos aprontarem! O que acha de chamarmos Julie ou H2 para agilizar o processo?

    – Relaxa, vai regenerar rápido meu irmão. Não não Julie não… Deixa aquela sanguessuga longe disso, vou ligar para o h2…

    Liguei para h2, que sem pestanejar me disse que ia falar com Franz, mas que certamente estava a fim de exorcizar alguns demônios. Pelo que sabemos da história de H2 ele havia sido padre em uma época remota de sua vida e fazia todo o sentido que ele estivesse presente em nossas investigações.

    Minutos mais tarde Franz me mandou uma mensagem: “Cuida bem da minha cria assim como cuidei da tua…” Depois dele H2 também me respondeu por mensagem no “grupinho” do Whatsapp: “Relaxa que sei muito bem me cuidar chefes”. Trocamos mais algumas mensagens, Hector também estava no grupo e inclusive compartilhamos algumas piadinhas infames, fotos e vídeos engraçados, que descontraíram um pouco aquele momento. Afinal, não é só de aflição, morte e sangue que “vivemos”.

    Assim quem H2 chegou na noite seguinte, nos preparamos e fomos o mais rápido possível para o refúgio do próximo membro da seita a ser “entrevistado”. Desta vez alguém mais importante e tido como um dos veteranos.

  • A história de Hector Santiago – pt1

    A história de Hector Santiago – pt1

    Nascido em 1793, em Ciudad Real uma pequena província da Espanha conhecida mundialmente por possuir um dos castelos que pertenceu à ordem dos templários, mais especificamente a ordem dos Calatrava.

    Hector é filho de Altino Fernandez e Madalena Herreira, bisneta de um peculiar pirata de barbas escuras e longas. Desde cedo ele aprendeu o oficio de seus pais, sempre foi um garoto sozinho e vivia perguntando para sua mãe por que ele não tinha irmãos, Fato que a deixava muito triste, pois sempre tinha de responder que não podia mais ter filho. Apesar deste detalhe a vida deles era simplória e tranquila.

    Josué e Madalena eram caseiros de uma pequena fazenda pertencente a Rafael Santiago, homem no qual seu pai sempre lhe dizia ser muito novo, forte e estranho, mas que também era muito inteligente, perspicaz e honesto. Dono de muitas propriedades e riquezas pelo mundo todo.

    Hector gostava muito de seus pais, mas não gostava da vida na fazenda. Porém sua sorte mudou de lado durante numa conversa entre seus pais e Juan Carlos Montez, funcionário de Rafael, um homem misterioso e de semblante de dar medo. Na conversa, Juan pediu para Josué se ele não possuía algum empregado de confiança em sua fazenda, alguém que quisesse trabalhar com ele em um de seus barcos. Quando Hector, mais do que prontamente se ofereceu, nesta época ele já tinha 17 anos, uma idade perfeita para aprender este tipo de oficio.

    Logo de início Josué disse que não, mas por causa da insistência de seu filho, Juan disse que eles poderiam conversar e lhe dar uma resposta até a próxima noite. Durante o dia que se passou Hector conseguiu convencer seus pais de que aquela era oportunidade ideal para eles melhorarem de vida. Apesar da imensa tristeza de sua mãe, ele juntou forças para ir, afinal em no fundo de sua alma ele entendia que a oportunidade realmente poderia melhorar a vida deles.

    Na noite seguinte Juan veio e levou o rapaz, até hoje Hector lembra-se das lágrimas de sua mãe e do estado catatônico de seu pai. Antes deles entraram em uma carruagem, muito bonita, mas diferente por possuir sistemas de proteção e nenhuma janela. Hector estranhou, mas achou melhor não comentar nada, porém ao olhar para Juan, o viu sorrir pela primeira vez (poucos viram isso até hoje).

    – Hei garoto o que você conhece sobre o mundo, sobre o que existe fora da sua vida na fazenda?
    Hector pensou por um instante, mas deixou a timidez de lado e respondeu:
    – Não conheço muito senhor, mas o pouco que sei me diz que eu posso melhorar minha vida, ser conhecido, talvez um nobre e ter uma vida de luxo para mim e meus pais.
    Surpreso pela sagacidade do jovem, Juan lhe respondeu de imediato:
    – Meu filho, a primeira coisa que você vai ter de se esquecer é de sua vida antiga e de seus pais, pois agora você se tornará um pirata e se você tiver tanta fibra na vontade quanto na retórica, poderá até mesmo se tornar meu discípulo! Agora durma que a viajem é longa…

    Durante o sono de Hector, passou-se o tempo necessário para a chegada até o porto, onde estava ancorado o navio de Juan.

    O cocheiro abriu a porta e avisou da chegada. Como já estava por amanhecer Juan chamou Hector e estes foram a passos largos até o navio. Chegando lá todos receberam os dois muitíssimo bem, Juan apresentou o garoto para os tripulantes e disse para ele dar uma volta pelo lugar.

    Eis que em 1809 iniciava a vida de pirata de Hector mediante um belo batismo pirata… Uma longa e interminável batalha no Atlântico contra uma esquadra mercante da coroa inglesa, onde todos escaparam por pouco, mas o navio de Juan sofreu diversas avarias.

  • Em busca de respostas na Grécia

    Em busca de respostas na Grécia

    Na noite de sexta para sábado eu estive em uma cidade ao norte da Grécia chamada Épiro. Uma cidade linda, repleta de lagoas com água extremamente cristalina, porém extremamente úmida, em função da cansativa chuva que nunca cessava. Fui para aquela região em busca do famoso oráculo de Zeus, procurando respostas a algumas dúvidas que insistem em bagunçar minhas ideias nos últimos meses.

    Como estou finalizando o livro eu não posso me dar ao luxo de ter problemas existenciais e preciso me manter são. Então quando Hector me ligou e disse que estava próximo com seu barco eu de imediato aceitei seu convite para o passeio.

    Hector é o que se pode chamar de vampiro ou homem com essência selvagem. É um cara que passa mais tempo no mar do que na terra, possui uma evidente cara de mal e não se preocupa como os hábitos de higiene dos países tropicais. Aliás, nessa minha passagem pela Europa o que mais tenho visto são hábitos de higiene diferenciados do Brasil mesmo nos dias de hoje. Antigamente até que era normal, mas hoje em dia tu pedir um quarto numa pousada da Itália e a senhora querer cobrar a mais se tu fores tomar banhos todos os dias é um tanto quanto diferente.

    Em meio a alguns hábitos europeus que eu não praticava a mais ou menos uns 60 anos, Hector e eu iniciamos nossa empreitada aportando em Igoumenitsas. Desta pequena cidade que possuía um mar extremamente cristalino, percorremos de carro uns 70 km até o sítio arqueológico de Dodona. Fora uma viagem de aproximadamente uma hora, em meio a paisagens vislumbrastes, mesmo a noite e com a pouca luz da lua. No qual certamente indico a quem puder viajar por lá, principalmente se for de dia, pois deve ser ainda mais lindo.

    Já no sítio ficamos por algum instante admirando as ruínas, no qual eu desprendi maior atenção ao teatro, cuja lenda diz que podia abrigar mais de 15mil pessoas. Sua arquitetura surpreendeu-me pela alta tecnologia aplicada na época e que certamente deixa muitos engenheiros dos dias atuais com inveja. Depois inicie junto de Hector a busca pelo local que abrigava o famoso Carvalho, árvore que existiu até meados do século IV, quando alguns cristãos puseram tudo a abaixo.

    Era nesta árvore que os antigos penduravam placas de bronze com escrituras que continham seus pedidos e na sequencia apreciavam por alguns minutos as respostas trazidas pelo barulho do vento ou de quaisquer outro elemento que surgisse. Sebastian, aliás, certamente ficará com muita inveja ao ler este artigo, ainda mais quando ler o próximo parágrafo.

    Hector é um vampiro famoso por possuir ligações com o mundo dos espíritos e se não fosse o seu jeitão de poucos amigos, certamente esse seu dom poderia ajudar muitos outros, tal qual eu naquela noite. Depois de alguns minutos de meditação, disse Hector que havia atraído para junto de nós um espírito superior, que nos guiaria até o local do antigo santuário. Eu não lembro de ter percebido nada de diferente, porém como tenho muita confiança no ex-pirata o deixei nos guiar sem me intrometer.

    Vagamos por alguns minutos em meio as ruínas, passamos inclusive por alguns lugares que desafiariam a agilidade de simples humanos, até o momento em que eu finalmente começara a sentir algo diferente. Não é tipo de sentimento que se pode explicar em simples palavras mundanas, todavia era algo parecido com uma sensação boa, de conforto, que fez inclusive me lembrar do abraço de alguém que gostamos.

    Essa sensação aumentou cada vez a medida que percorríamos o lugar até que em fim Hector parou de supetão, próximo a uma pedra e me disse:

    – Esta pedra pertenceu ao antigo templo que fora erguido a deusa Gaia. Concentre-se no seu pedido aqui nesta região e aguarde por alguns minutos pelas respostas que este local irá te trazer. Em alguns minutos eu retornarei para te buscar.

    Depois de muitos anos de prática eu inicie uma meditação, limpando minha mente e concentrando-se apenas nas minhas dúvidas. Perdi a noção do tempo depois que fiz algumas perguntas e aguardei por possíveis respostas completamente imergido em meu templo interior.

    A sensação daquele momento novamente é difícil de ser descrita, porém uma brisa fria tocava de leve meu rosto, senti-me como se estivesse flutuando e ao abrir os olhos percebi que eu estava imerso em um lugar diferente. Era como se uma fina nevoa encobrisse todo o lugar o que dificultava muito a visão a cerca do que me rodeava. Olhei para os lados e ao balançar a cabeça percebi que meus movimentos estavam mais lentos e depois de alguns instantes em meio aquele transe, sinto uma mão tocar de leve meu ombro direito. Aquela mão não me causou nenhum tipo de susto e seu toque foi completamente confortante. Porém quando olhei em direção do que estaria me tocando não ví nada.

    Minutos mais tarde eu ainda estava em meu transe, quando começo a ouvir passos. Estes vão ficando mais evidentes a medida que algo se aproxima de mim até que eu abro realmente meus olhos e me deparo com Hector parado aminha frente. Trocamos olhares por alguns instantes quando o pirata rompe o silêncio dizendo:

    – Suspeito que as respostas foram-te concedidas?

    E eu apenas lhe respondi:

    – Sim!

    Depois disso ele me esticou uma das mãos. Apoiei-me para ficar em pé novamente e fizemos a viagem de volta. Durante todo o caminho até a praia, Hector respeitou meu silêncio. Fiquei como dizem “digerindo” tudo o que havia acontecido, quando finalmente já no barco agradeci muito ao meu velho amigo. Ele então me levou de volta para o hotel onde eu estava hospedado, lugar onde fiquei até ontem a noite, antes de sair novamente “mochilando” de moto sem rumo.

    Acredito ter achado novamente meu equilíbrio, porém somente nas próximas noites que isso ficará mais evidente e independente do que eu recebi de respostas. Sinto que o trem retomou novamente os seus trilhos.