Pessoal sexta é dia de #Fanart
Para tanto abaixo um poema escrito pela Mariliz Marins, acompanhado de belas fotos enviados pela Jessica Campeoti.
Eu,
Objeto de desejos contidos,
Fruto suculentos instigando furores libidinosos.
Eu, animal.
Eu, instinto.
Eu… fatal.
Aparentemente bela.
Superficialmente frágil,
Tal qual um frasco de veneno
Que, quebrado, esvai-se pelos solos tornando-os inférteis,
E, se ingerido,
Torna-se sem soluço.
Veneno do qual vários seres imploram antídoto.
Porém, um mórbido prazer me faz negá-lo.
E a crueldade em mim presente torna-me irresistível a
Incansáveis seguidores masoquistas.
Só ditos suplicando migalhas do meu amor,
As quais prefiro lançar aos ventos, aos mares,
a Natureza, alcova dos meus segredos,
Que a mim empresta os seus mistérios,
E me faz encantadora sugadora de energias
A seu serviço,
A serviço da bola incandescente.
Do início do Universo
Do ápice da existência.
Eu, energia… Eu, bela… Eu, fatal…
Arrasando corpos e colecionando almas,
a procura do encontro supremo,
O encontro com a minha própria existência…