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  • Eu aclamo

    Eu aclamo

    Onde está meu ego?
    Perdido entre as sensações que nego?
    Ou será que realmente, o monstro sou?
    Nunca liberto-me do pavor,
    À alguém, eu conto meu temor…
    À alguém, eu faço as preces,
    Para encontrar sentimentos alegres.

    O desejo sanguinário dentro de mim, nunca morre,
    O ódio sobre todos os humanos, apenas dorme.
    Eu que venho das profundas sombras misteriosas,
    Eu que vago em pensamentos e discórdia,
    A vida de uma criatura lamentável,
    Não sabe se existe algo,
    Que a liberte de tanta insegurança, dúvida e dor.
    Abandonada foi, pelo amor.

    Ó pai,
    Ó pai, se estás tu aí em cima,
    Se és tu dono de tanto…
    Alivia meu pranto.
    Filho do filho que gerou o pecado.
    Sou eu errático.
    Sou eu o herdeiro, que possuiu a mente inundada de perguntas,
    Sou eu o vampiro que chora por teu sorriso para mim,
    Sou eu quem lhe faz os pedidos para dormir,
    Um sono ao qual eu tenha um sonho de luz.

    Eu sou o mal e o bem…
    Eu possuo as qualidades e o desdém.
    E eu clamo a ti, um pouco de compreensão,
    Um pouco de iluminação,
    Ao caminho que sou fadado a andar.

    Ó força superior,
    Ó força superior, Livre-me do horror.
    Livre-me do calor,
    O calor dos humanos, sujos, impuros e traiçoeiros,
    Seres esses que deveriam está de joelhos,
    Perante a presença de seu criador.
    Eu sei, que ainda nutres um grande amor,
    Por esses insolentes sem escrúpulos.
    O teu perdão eu imploro, por tirar a vida desses impuros.

    Enviado por Armand Anthony.