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  • Como encontrar um vampiro – pt3

    Como encontrar um vampiro – pt3

    Brincadeiras a parte, convidei Rebecca para se sentar ao meu lado e ali batemos um papo. Achei legal e inclusive comentei com ela algumas vezes sobre o fato de sermos parecidos. Inclusive quem conhece um pouco mais de signos vai conseguir imaginar a “conferência”, que se tornou o bate-papo entre dois geminianos natos.

    Depois de uma hora eu já sabia de sua história sobre seu mestre louco e ela já ficou sabendo de meu passado na Floripa, Alemanha e Rio de janeiro. Um papo tão descontraído que me fez voltar para meu “ap provisório” e fofocar com Franz. Inicialmente ele soltou que eu havia me apaixonado pela nova vampirinha, todavia fiz alguns comparativos práticos e ele percebeu meu sentimento fraterno.

    Na noite seguinte chamei-a para uma reunião mais informal junto de Franz no meu “ap provisório” e ali aconteceu algo engraçado. Estávamos no sofá assistindo algum seriado qualquer, quando Franz começou seus clássicos jogos de sedução. Obviamente havia ali sangue novo, alguém com o estilo rebelde que ele adora e era até previsível que ele fosse dar em cima dela em algum momento naquela fatídica noite.

    – Diga-me senhorita Rebecca. Tens onde ficar por aqui? Estou gostando desta cidade e como o vampiro líder é meu amigo estou pensando em ficar por aqui algum tempo. Na verdade cansei do interior e está na hora de voltar a civilização. O que achas maninho, não seria bom se eu saísse da casa do mato como tu sempre me falas? Talvez a Rebecca pudesse passar uns tempos conosco…

    Naquele momento estava acontecendo algo inusitado. Franz estava sendo aparentemente honesto com relação ao fato de querer sair da “roça” e parecia estar agindo da forma mais adequada com Rebecca. Tanto que fiz uma piadinha:

    – Rebecca coloca a mão na testa do Franz e veja se ele está com febre!

    – Se ela encostar em mim eu mordo… (risos)

    – Hey vocês dois, eu gostei da proposta do Franz. Disse Rebecca de forma séria.

    Diante tal frase paramos de rir imediatamente. Rebecca se levantou e ficou na frente de Franz. Em seguida soltou o rabo de cavalo, balançou seus longos cabelos negros e inesperadamente se sentou no colo do vampiro. Com as duas mãos ela agarrou com força a gola de sua camisa e começou a cheirar seu pescoço. Na sequencia ela ficou com as presas afloradas e deu a entender que queria morder seu pescoço. Franz também aflorou suas presas. Porém, antes que ambos pusessem meu “ap provisório” a baixo ela recuou. Deu um beijo na bochecha dele e se levantou dizendo:

    – Ok adoraria fazer parte do clã de vocês, mas pode ir tirando o teu cavalinho da chuva Franz. Conheço bem teu tipinho e fui vacinada pela Eleonor. Não vou virar tua putinha, não senhor!

    Só me restou uma cousa a ser feita naquele momento: cair na gargalhada…