Tag: vampiras

  • Uma amizade improvável pt3

    Uma amizade improvável pt3

    Uma semana havia passado desde a última vez que vi Kate…. Durante os dias apenas trocamos algumas mensagens, um telefonema e outro e nada mais; apesar de me sentir atraída pela pequena vampira e creio que ela também sentiu o mesmo por mim, eu ainda estava com a pulga atrás da orelha, afinal ela ficou cheia de mistérios e deixou algumas informações vagas, me deixando curiosa e ao mesmo tempo com o pé atrás com ela.

    Fiquei deitada em minha cama mais alguns minutos, não senti vontade alguma de levantar, apenas fiquei ali pensando nas inúmeras surpresas que ela poderia me trazer, por que sendo bem honesta com todos, meus últimos relacionamentos não foram um sucesso e só me trouxeram surpresas desagradáveis e eu não iria errar de novo, afinal o saco sobre essas coisas estava bem cheio.

    Depois que criei coragem finalmente me levantei da cama em busca pelo meu celular, este estava no balcão da cozinha repleto de mensagens e ligações perdidas, essas no qual eu rodei e vi quem havia mandado mensagem e quem havia ligado. Algumas mensagens do Ferdinand perguntando se eu estava “viva”, recados de fornecedores, algumas ligações de Steven e Daniel e finamente no fim de todas lá estava uma mensagem de Kate, “Lilian você vai estar ocupada sábado a noite? Será que podemos nos ver?”, era um encontro, ela finalmente iria falar algo ou seria os dois ao mesmo tempo?

    Marcamos um local que seria agradável para as duas, um lago próximo a minha casa, local discreto e sem muitos humanos para presenciar qualquer atividade mais sobrenatural nossa. Antes que ela chegasse eu liguei para Steven e perguntei para ele sobre ela e o que ela sabia sobre mim e suas palavras foram – Relax Lili, apenas falei do jeito cruel com que foi transformada, de que você curte os dois lados e que era parte da Ordem…. – Isso Steven divulga que eu faço parte de um clã antigo e temido, isso vai atrair demais um par perfeito pra mim… –”

    Steven se tocou claro, ao falar sobre a Ordem, mas mesmo assim eu achei que esse era o menor dos problemas, ela não viria atrás de mim à toa, mesmo sabendo de que clã eu pertencia. Esperei mais alguns minutos encostada agora em meu V8, e logo senti a presença dela, descendo do seu Corvette, trajando algo mais confortável diferente do que estava usando no nosso último encontro – Hey Lili! Como está? – no fundo eu fiquei feliz ao ver Kate, mas mesmo assim a pulga continuava  atrás da orelha. Dissemos nossos comprimentos e começamos a caminhar perto do lago, apenas a Lua iluminando a nossa caminhada, o silêncio foi nosso convidado por algum tempo, até que eu resolvi falar algo – Kate, por que quis vir me ver? Aliás, qual o interesse em mim? Aquele beijo foi um tanto rápido não acha? – ela pareceu surpresa com as minhas milhares de perguntas, saiu da zona de conforto, tentou mudar o assunto mas em vão eu não deixei, apertei a mesma tecla fazendo com que ela parasse de andar e virasse pra mim, olhei para baixo nos olhos dela e então outro beijo – Sabe Lili, eu me surpreendo com o seu modo de agir e como é difícil para você acreditar nas pessoas… – ai ai Kate, você não sabe da metade – Eu tenho meus motivos, os mesmos talvez que você tenha, pois fica me escondendo alguma coisa, acha que não percebi que suas indiretas significam algo importante que vai além de curiosidade?! – cara quem me conhece sabe que ser delicada não é um dos meus pontos fortes, por isso deixo de ser assim quase o tempo todo!

    Mais algum tempo em silêncio e finalmente ela reagiu depois do baque que levou de diretas mesmo – Lilian eu soube de vocês através do Steven e uma festa destas em comum que nós fomos, ele me falou de você e do Daniel, os grandes amigos dele e eu fiquei curiosa mais sobre você, poís tua história de vida é bem parecida com a minha…. Afinal minha transformação não foi uma das melhores e também o fato de você ser Bi… – Então vamos aos fatos, ela se identificava com a minha história porque havia passado pelo mesmo tipo de merda que eu, OK…. Até ai tudo bem e o fato de ser Bi também não era lá aqueles segredos, mas ainda sim, eu não engolia, tinha algo a mais – Só isso, tem certeza Kate? – Ela sabia que me despistar não seria fácil, aliás seria algo em vão, não soube como agir e então decidiu que era hora de ir embora, se despediu de mim e foi embora me deixando a ver navios mais uma vez.

    Voltei para casa e quando passei pela porta meu celular começou a tocar, era Kate – Lili eu sei que suspeita que tem algo a mais, mas eu ainda tenho que resolver algumas coisas antes de te falar qualquer coisa, mas te peço pra confiar em mim por hora e na no momento certo você pode julgar melhor sobre mim… – Eu apenas disse “OK” e “Bye” e fiquei sentada no sofá da sala com aquela cara de paisagem… Mandei uma mensagem para Steven ,”A Kate tem algo a mais que eu deva saber?”, depois de alguns minutos lá estava a resposta dele, “Ela não é apenas uma vampira!”…

    Oi? Como assim? Ela vai além de vampirismo? Não é possível, não não pode ser…. Peguei meu carro e segui caminho até o endereço que Steven havia me passado que deveria ser a casa de férias da Kate… Não tenho certeza do que vou encontrar lá mas de uma coisa eu estava certa, desarmada e sem minha Katanna eu não iria, afinal não sei o que vou encontrar lá e não sei o que esse a mais da Kate significava.

    A Senhorita Pessimista estava em seu caminho
    Liguei de volta para ela mais tarde
    Mas ela já tinha partido para outra
    Uma leoa, vermelho intenso
    Eu devia saber
    Quando isso virou uma coisa unilateral?
    Não foi só eu que me apaixonei
    Às vezes queria nunca ter te conhecido
    Se o amor não é necessário
    Podemos mesmo chamá-lo de amor?

  • Uma amizade improvável pt2

    Uma amizade improvável pt2

    “Quando se é jovem você sempre aceita o que consegue
    Mesmo bicicletas e regadores automáticos te molham
    Agora sei que há um jeito diferente de morrer
    Meu corpo respira, o coração ainda bate
    Mas não estou viva.”

    Risadas, bebidas, conversas para todos os lados, brincadeiras a parte, e eu estava naquele transe entre desvendar os mistérios da pequena Kate e me distrair em meio a tantas novidades sobrenaturais que eu estava presenciando. Peguei um copo de Jack (Sim caros humanos eu sei o que acontece com vampiros que se aventuram a tomar o néctar da verdade de vocês e não eu não me importo rs), precisei de alguns segundos para ligar alguns fatos e quando me dei por vencida entornei o copo por completo, pensei em pegar outro mas achei que seria melhor me esconder entre um cigarro e outro enquanto procurava Steven, o mesmo estava bem enturmado com uma de sua espécie enquanto eu fui persuadida novamente pela bela Kate – Jack Daniel’s? É algum tipo de auto punição? Imagino que saiba o efeito desagradável que isso vai ter mais tarde! – achei um tanto “fofo” o jeitinho preocupado dela, apenas pisquei e fiz um sinal para que me seguisse.

    Andei até minha moto sentei na parte do motorista e ofereci que ela se sentasse no carona, fiquei a encarar aquela vampira que sabe muitas coisas a meu respeito, ela apenas retribuiu o olhar e fez aquela cara de “E ai?!”, dei um trago e pensei bem no que falaria, ela foi mais rápida e me interrompeu mesmo antes que eu desse alguma palavra – Você costuma levar todas para a garupa da tua moto no primeiro encontro? –  aquilo me divertiu, encontro? WTF? – Não, eu geralmente não preciso nem disso, enfim… Sabes que me deixou curiosa com o lance “Temos muito em comum”… E ai o que me diz sobre? – Kate me olhou profundamente, agora não parecia com vergonha e sim desconfortável, tentei não passar mais desconforto para a vampira, seus olhos agora transmitiam receio – Ah deixa isso quieto por hora…. Na hora certa você vai saber… – hora certa? Sério isso? Se temos tanto em comum, devias saber que minha paciência as vezes deixa de existir, né?!

    Mais alguns cigarros e um papo descontraído, percebi que era hora de dar o fora dali, afinal não estou afim de virar churrasco ainda. Quando fui me despedir de Kate me surpreendi com a atitude da mesma, ela ficou de pé na minha frente e antes que eu pudesse ter algum tipo de reação, Kate me tomou um beijo nos lábios e eu fiquei apenas observando enquanto a pequena vampira ir embora em seu Corvete.

    Fiquei mais alguns minutos ali fora sozinha, tentando descobrir o que fazer com aquela peculiar vampira, ganhei o número de celular dela e um beijo que me deixou sem palavras, e agora? O que vinha depois disso? A revelação talvez desse mistério todo?! Tomara né?! Apenas peguei meu celular e lá havia uma mensagem de Whatssap da Kate, “Lili não fique pensando muito, afinal as melhores coisas da ‘vida’ são uma surpresa! Kisses Kate. :)”. Ela ainda vai me deixar maluca, e nós apenas nos conhecemos hoje, imagine como serão os outros encontros… Por que eu estou aqui imaginando e tentando adivinhar tudo o que está para acontecer…

  • Helena entrevista Becky e Lilian

    Helena entrevista Becky e Lilian

    Estou acomodada em um bar discreto e pouco frequentado de “algum lugar do mundo” e que me foi indicado como “seguro”. Estou tomando um Cosmopolitan, aguardando a Lilian e a Becky chegarem para a nossa tão esperada entrevista. Confesso que ficar frente a frente com as duas é algo excitante e ao mesmo tempo aterrorizador. Apesar de ter sido avisada pelo próprio Ferdinand pessoalmente de que ambas são simpáticas e totalmente sociáveis, a ansiedade estava me enlouquecendo. Além disso, agradeço a todos que enviaram suas perguntas pelas redes sociais para me ajudar!!!

    Depois de algum tempo esperando, como combinado, às 23h vejo Becky descer de um táxi. Trajada com um vestido bordô ao estilo Chanel, meias finas pretas, saltos bem altos do famoso Louboutin no mesmo tom das meias, trazendo consigo o que parecia uma Hérmes Birkin preta, completando o visual com um coque elegante que moldava seu belo rosto. A vampira se aproximou de mim com um belo sorriso e foi logo dizendo: – Olá Helena querida! Como vai? – Em seguida demos três beijinhos no rosto e continuamos a conversa. – Estou bem, é um enorme prazer lhe conhecer Becky! – Olhei em volta a procura da outra vampira e fui surpreendida por sua observação – A Lilian já vai chegar minha querida. Fica tranquila… Vamos nos sentar.”

    Alguns minutos se passaram, quando ouvi o som alto e grave de uma moto. Era Lilian, que guiava uma Harley com o tanque roxo e muita habilidade, em seu estilo “rock star”. Ela vestia shorts jeans rasgado, regata branca e curta com estampa da banda Motorhead. Calçava Sandee da Harley, que destacavam ainda mais os seus 1,80 de altura e o look final era composto por uma jaqueta Armani e as tatuagens que enfeitavam a vampira.

    Ao se aproximar, chamando naquele momento toda a atenção do bar para nossa mesa, a estilosa vampira, nos cumprimentou, dando um longo abraço em Becky e sorrindo também graciosamente para mim falou: – Helena, e ai tudo bom? – Foi quando ela se aproximou e me meus três beijinhos no rosto também e percebi seu perfume, algo adocicado, que fez minhas pernas virarem gelatinas. Depois dos cumprimentos iniciais e delas duas trocarem “sentimentos muito próximos”, eu arrumei uma brecha, pedi mais um Cosmopolitan, acendi mais um cigarro, liguei o app de gravação e comecei a entrevista.

    H= Helena / B= Becky / L= Lilian

    H: Então, vamos começar as tão esperadas perguntas?! Primeiramente, devo confessar que é um enorme prazer e privilégio estar aqui frente a frente com vocês duas.

    B: Igualmente Helena! Sinta-se à vontade, querida.

    L: O prazer também é nosso! É sempre bom poder sentar em uma mesa de bar e ter uma conversa agradável.

    H: A primeira pergunta é algo que mexe muito com a cabeça das leitoras e leitores… O que vocês sentem ao provar do sangue? Qual a sensação? É a mesma coisa para todos os vampiros?

    B: Bom, foram umas 3 perguntas na realidade, né? Começamos bem! (Risos). O sangue é nossa forma de alimentação, mas, sentimos prazer ao adquiri-lo direto da fonte. Não há nada melhor do que morder um belo pescocinho. Mas, claro depende de cada vampiro, e do tipo sanguíneo. Cada um deles reserva um sabor especial a cada gole.

    L: Olha isso é uma variável, que depende da situação, do vampiro, da pessoa, do sangue. Nada é exatamente igual, mas cada um de nós tem preferências pessoais.

    H: Outra direcionada para a alimentação de vocês, a sede por sangue pode lhes deixar, tipo loucos? A vontade de saciar a sede pode cegar um vampiro?

    B: Essa questão relaciona-se a falta do controle sobre si. Pode acontecer com vampiros recém transformados, mas em nada se assemelha ao que vocês assistem nos seriados. Com o tempo aprendemos a lidar e a organizar isso. Humanos não necessitam de alimentos ao menos 3 ou 4 vezes ao dia? Nós também temos nossa “cota” necessária e suficiente para sobrevivermos.

    L: Estamos falando de extremos…. Um vampiro que se permita chegar neste estado de sede, não deve estar no seu melhor momento. Devemos ter uma alimentação balanceada igual aos humanos, nada de ficar fazendo “dieta”, isto não existe para nós. Rs

    H: O desejo por sexo é muito intenso em vocês?

    B: Depende de cada um. Alguns vampiros nem necessitam de sexo, na realidade. O que nos dá prazer é o sangue, que não é somente um alimento, é de onde vem nossa energia e permite nosso corpo manter-se vivo. Mas, somos mais intensos quando nos permitimos as sensações humanas, afinal a maioria tem os sentidos aflorados depois da transformação. Porém, o sexo não é uma necessidade, já que não reproduzimos nossa espécie, somos inférteis, e não agimos por instinto quanto a isso.

    L: Bom tudo dependendo da situação e de quem for, mas como a Becky disse, não temos a mesma necessidade que vocês humanos possuem. Nosso caso é voltado exclusivamente ao prazer pelo prazer, pura e exclusivamente…

    H: Uma pergunta íntima agora… Meninas qual a orientação sexual de vocês?

    B: Digamos o seguinte: “não tenho orientação sexual, assim como não tenho religião”. Eu tenho preferências. Prefiro viver o momento e fazer o que tenho vontade, quando der vontade, sabe? (risos)

    L: Eu não sei por que mas eu já meio que esperava esta pergunta. Bom vamos lá, eu sou Bissexual e não tenho medo algum de falar sobre isso. Gosto de ambos os sexos, já tive relacionamentos com ambos e não tenho nenhum tipo de preconceito sobre isso… Acho toda forma de amor e afeto, válida, desde que haja honestidade e algum tipo de sentimento, mesmo que seja no momento.

    H: Outra pergunta que muitos morrem de vontade de saber, quem já pegou quem no clã de cada uma de vocês?

    B: (Risos) Bom, todos sabem que rolou algo entre mim e o Hector. Como falo sempre, trabalhamos bem juntos (Becky deu uma piscadela ao falar isso). E Franz até tentou, mas não faz meu tipo… (Mais risos!)

    L: Boa pergunta…. Não é novidade que eu e o Trevor tivemos um longo relacionamento… Agora pegar alguém do clã, que vergonha, mas eu ainda não peguei ninguém mais do meu e nem do da Becky ainda… Quem sabe em um futuro próximo eu não pego alguém dos clãs e conto para vocês?! Rs

    H: Qual o relacionamento de vocês com o criador do site, o querido Ferdinand? Momento puxa saco.

    B: Nos conhecemos já faz algum tempo, o conheci por meio de Eleonor (Pausa)… tanto que posso dizer que sei “quase” tudo sobre aquele tagarela. Somos grandes amigos, lhe considero um irmão mais velho e até mesmo conselheiro para alguns assunto mais importantes.

    L: Meu relacionamento com o Ferdinand…. Difícil essa pergunta, por que para mim é algo novo esse “relacionamento” que temos, foi algo do acaso. Mas o nosso relacionamento é mais amigável, por mais que eu o ache um vampiro totalmente atraente e sedutor, apenas existe amizade e uma aliança bacana. Não tenho a mesma intimidade que a Becky tem com ele, talvez um dia tenha, mas só o tempo dirá.

    H: Com qual dos vampiros vocês mais se identificam, além da óbvia amizade entre vocês duas e os parceiros que já tiveram?

    B: Só uma observação. Nem sempre nos identificamos em tudo com nossos “parceiros”. Mas, em questão de amizade nem preciso dizer que embora não demonstrarmos muito pelo site, o Fê e eu somos muito amigos, devido a nos identificarmos em assuntos em comum, gostos pessoais e por nossa parceria sempre que um ou outro precisa. Mas, sou um ser com muitos amigos, que sempre me ajudam e estão ao meu lado. Como a Lilian claro, Eleonor, que e agora está de “Férias”, a Claudinha, Pepe… Enfim, o clã todo!!

    L: Olha já me falaram que eu pareço o Ferdinand de calcinha, o que eu achei muito engraçado, já que não temos nada em comum além do gosto por algumas coisas como motos, talvez estilo de roupa ou as tattoos que muitos nos associam… Mas sinceramente esse lance não rola comigo, não associo ninguém a mim e sim mantendo boas amizades e carinho por todos que passo minhas noites. (Risos)

    H: Mudando um pouco o foco. O que movimenta o vampiro, é a sede por sangue?

    B: Como falei antes, nosso corpo “vive” por causa do sangue. Mas, não somos movimentados por ele. Igual aos humanos, temos objetivos, talvez sonhos, buscamos por algo. Se a vida precisa ter sentido, então imagina a “não vida”, a eternidade!

    L: O sangue é apenas a fonte de energia de um vampiro, não somos necessariamente movimentados por ele, somos mais do que isso e vamos além disso. Muitos acham que todos os vampiros são agressivos e agem sem freios… não é bem assim, não podemos generalizar, certo? Temos leis a seguir também deste lado da vida, onde a nossa existência pode deixar de acontecer.

    H: E sobre a interação de vocês duas com os fãs do site, como é?

    B: Eu as observo bastante. Compreendo suas atitudes e suas maneiras de pensar. A curiosidade de todos é algo normal, tanto é que aceitamos fazer essa entrevista. Apesar de não ter muito tempo para dar atenção a todos, sempre que posso estou disponivel para uma boa conversa. Gosto de saber das suas histórias, assim como exponho as minhas no site.

    L: No começo foi algo estranho sabe, vieram com várias perguntas sobre mim, meu clã, meus gostos, enfim, variados tipo de perguntas que com o tempo consegui saciar todas, ao menos eu acho! Mas ultimamente eu criei um laço com muitas delas (seguidoras), chego a ter um grande carinho por cada uma. Todas têm uma qualidade que contagia e eu gosto de levar isso no meu cotidiano. Confesso que todas me cativaram de um jeito gostoso e muito bacana, algo que eu não trocaria. Gosto dessa proximidade e desse envolvimento com todos do site.

    H: O Ferdinand postou uma pergunta interessante para ambas. O quanto vale a vida para vocês?

    B:  O Fê sempre vem com essas questões filosóficas… Se a vida não nos valesse, não lutariamos tanto para nos mantermos “vivos” dentro de nossas condições. Somos vampiros, alguns nos chamam de demônios. Houve épocas, que preferi estar morta, mas entendi com o tempo, que ser um vampiro não é escolha nossa. Somos escolhidos, porque sabem que teremos força para enfrentar isso.

    L: Eu não sou boa em filosofar, mas a realidade é essa, a nossa “vida” é tão importante que nos arriscamos frequentemente e de várias formas para que a nossa existência nunca acabe. Então sim a nossa “ não vida” é essencial sem sombra de dúvidas.

    H: Agora teremos perguntas voltadas especificamente para cada uma. Uma curiosidade geral, Becky e você e o Hector? Voltam? Não voltam? Foi apenas um caso e nada mais?

    B: Foi uma temporada apenas. Rolou uma quimica, então compartilhamos experiências, nada mais.

    H: Lilian, tens alguém em vista ou anda apenas curtindo tuas noites?

    L: Ultimamente, ando curtindo mais as minhas noites, por hora prefiro ficar solteira, caso surja alguém para ter algo estamos ai, mas por hora estou livre, leve e solta. Single lady!

    H: Becky veremos mais daquele teu lado sombrio ou não?

    B:  Não creio que isso deva ser algo atraente para alguém. Mas, “meu lado sombrio” está sempre aqui… Posso parecer meiga, mas se eu quiser, posso acabar com sua vida e ninguém aqui nesse bar irá perceber. Mas calma, jamais farei isso Helena, você agora é nossa protegida. (Naquele instante Becky mostrou muito bem seu lado sombrio nesse momento, mas seu sorriso fraterno depois me fez relaxar novamente.)

    H: Lilian ainda veremos você em ação por ai?

    L: Do que depender de mim a resposta é sim, vão ver muito ainda das minhas aventuras/confusões e até meus momentos de descontração.

    H: Becky o que pode nos falar do teu estilo?

    B: Meu estilo? Sou geminiana. Não tenho um estilo definido! Posso ser uma roqueira hoje, e uma mulher clássica amanhã. Depende do meu humor, do momento… Mas, sim, estou sempre antenada nas tendências e novidades que são lançadas.

    H: E você Lilian, qual teu estilo?

    L: Estilo? Sinceramente eu não sigo a moda e sim minhas vontades. E olha que por ser Libriana eu deveria seguir a moda e as tendências, mas quem me conhece sabe que varia do meu humor…Podemos dizer que peso para o lado Country Girl com uma pitada de gótico, dirigindo Harleys, V8’s e algumas Big Truck’s.

    H: Uma curiosidade, tem alguma época ou década na qual sente falta, Becky?

    B: Olha, não tem não. Mesmo por que não sou tão velha. Claro, que tem períodos que curto bastante, mas passei grande parte do tempo fugindo…

    L: Sinceramente, não tenho nenhuma época preferida, levo em conta momentos que valham a pena guardar e sentir saudades, nada de época preferida.

    H: Última pergunta e uma que está rolando por ai… Vocês já ficaram juntas?

    B: Humm? (Risos)

    L:  Hahahahah Vocês saberão sobre isso em breve!

    Depois dessa conversa agradável e engraçada, encerramos a entrevista com alguns papos off. Becky se ofereceu para me levar embora, mas como eu estava um pouco receosa acabei indo de taxi e ela foi de carona com a Lilian. Antes de pegar o táxi, fiquei observando elas irem embora até sumirem entre os carros e avenidas. Foi tenso, foi mágico, foi engraçado….

    Ao chegar em casa ouvi a gravação várias vezes e o que leram aqui foi um grande resumo, onde tentei repassar tudo o que obtive delas. Fiquei morrendo de curiosidade sobre vários outros assuntos e acho que vocês vão ter muitas dúvidas também. Será que consigo falar pessoalmente com o Ferdinand ou Franz ou quem sabe o Hector? #MorrendoDeMedo #MegaCuriosa #SuperExcitada

    Espero que tenham gostado!

    Beijos, Helena.

  • Lilian à Reunião – Pt5

    Lilian à Reunião – Pt5

    “Since I met you I’ve been crazy, since I’ve been with you I’ve been lost.You make everything see hazy, love comes with such a cos… Follow me down to the river,drink while the water is clean.Follow me down to the river tonight. I’ll be down here on my knees!

    “Lilian?”, uma voz bem familiar me chamou do outro lado da linha, reconheceria aquela voz de longe, “Becky, e ai como está?”, “Estou bem minha querida… E você? Soube que está fora, alias raramente te encontro no mesmo lugar!”, “Saudades? Rs”, ” Talvez, quem sabe… Hahaha!”, “Em que posso ser útil Becky?”,  “Estou seguindo para os EUA!”, ” Opa pra onde?”, “Tua terra gata!”, “Onde eu te pego?”, “Na sua moto cabem duas pessoas?”,” Não, mas tenho um querido irmão vindo atrás de mim que adoraria levar a outra amiga, se for mulher claro! kkkk”, “Então tudo certo, passo o horário certo e o local!”, “Vou resolver um assunto pendente esta noite e nos vemos amanhã logo que anoitecer! Até Becky!”, “Até Lili! Não aja muito loucamente, ok?”, “Não prometo nada!”…

    Enquanto eu estava encostada na moto esperando o Daniel e a Ana li, fiquei repassando tudo o que faria com aquele cretino do Pierre… Mas antes vamos retomar um pouco desta confusão; por todos estes anos (porque cai aqui entre nós, não foram poucos) eu fiquei sem descobrir nada sobre essa “maracutaia”,”farsa”, “falta de vergonha na cara”, chamem do que quiser, que o Trevor veio escondendo de mim… Ai eu paro e me pergunto, como? Pra que? Porque? O cara falou que o outro foi expulso e recluso para longe da Ordem jurado de morte se aparecesse por perto, que um dia eu iria me vingar do cretino que só me fudeu e agora eu descubro que o Trevor fez o favor de deixar o Pierre “vivo”, ter um negócio lucrativo com ele, deixou o cara por perto da minha mãe por alguns anos, me treinou pra matar o então “sócio” dele, se “apaixonou” por mim, tivemos basicamente um casamento de uma vida humana, pra descobrir agora que ele não vale o que bebe…….

    Puta que o pario!!!!! Que confusão do cacete, se pra mim está difícil de juntar o tico e o teco desta história, imagina pra quem está lendo isso aqui…. Enfim, vamos continuar, agora o que eu faria? Eis a questão né?! Quem pouco me conhece sabe muito bem que eu não deixaria pedra sobre pedra, até conseguir acabar com Pierre e por tudo dar uma lição no Trevor.

    Meu querido irmão Daniel e minha muito amiga Ana li, me seguiram logo que eu sai praguejando de perto do Trevor. Daniel me ligou e pediu minha localização e estava vindo atrás de mim, ele parecia tão revoltado quanto eu, percebi pela voz dele que ele tinha no minímo falado umas poucas e boas pro Trevor, sem deixar escapar qualquer detalhe do que ele estava pensando na hora.

    Alguns minutos mais tarde, perto das duas da manhã, ele e Ana Li chegam e então me dão um abraço em grupo, tenho que confessar que aquilo me deu uma animada. “Maninha! Cara nem sei o que te falar grandona…”, “Apenas me diz se esta nesta comigo…”, “Sempre Lili, sempre! Na alegria e no punho, lembra?!”, “Lembro, como esquecer? Ana Li?”, “Lili eu sempre sigo pelo correto, pode contar comigo pra chegar naquele ser imundo… Falando nisso, Trevor nos deu as coordenadas pra chegar onde ele fica…”, “Ele deu é? Daniel?”, “Minha sugestão é analisar lá antes de entrar….”, “Sigo da opinião do Daniel Lili…””Então, estamos esperando o que?”

    Liguei a moto e seguimos em direção as coordenadas que o Trevor nos tinha passado, eu sabia que no fundo ele tinha se arrependido ou não queria que nosso relacionamento caísse na merda total… Quando faltavam alguns quilômetros para chegar no local, decidi que era melhor esconder as motos e seguir a pé.

    Sabe a sensação que você tem de que vai dar algo errado? Pois é, eu estava com essa sensação… Quanto mais perto do local, mais perto de dar merda… E ai o que você faz? No meu caso, eu continuo e ai eu vejo o que fazer, por que vamos ser honestos, neste tipo de situação não dá pra ficar de esquemas mirabolantes e táticas bem planejadas, as vezes em alguns momentos da vida a gente tem que chutar o balde, bater no peito e cair pra dentro do que der e vier. Se eu desse uma bobeada o Pierre sumiria mais uma vez pra Nárnia ou pra Terra do Nunca e eu ficaria mais alguns anos atrás dele… Não né! Se você tem a chance, agarra e vai! Sem medo, coragem e persistência são atitudes que ajudam e muito em algumas situações!

    “Lili, é ali!”, falou Ana Li em um tom baixo. Olhei o terreno, senti as presenças e ou era bom demais pra ser verdade, ou era uma armadilha, sabe-se lá se aquele louco da montanha não tinha algum tipo de guarda pessoal que ficava andando pela região…. Vai saber né, daquele insano eu espero qualquer coisa!

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Depois que descarreguei o stress naquele belo rabo empinado, resolvi dar uma recompensa a loirinha e lhe dei algumas gotas do meu sangue. Por que eu queria ver além de tudo como seria o comportamento dela, depois que a afeição consanguínea começasse a agir. Então, posicionei minha modelo no enquadramento que me foi possível e inicie os trabalhos de verdade.

    Splashhhh – Fez o som da primeira chibatada que lhe dei nas costas, seguido por um profundo e sofrido “Unghhhh”de dor. Aquilo foi lindo meu irmão, tanto que me empolguei perdendo as contas de quantas vezes açoitei aquele rabo magro e suas coxas finas. Só parei quando o couro da chibata se rompeu e da mesma forma que a pele daquela puta, espirrando sangue podre para tudo o quanto é lado.

    Como bom artista que sou, tive de interagir mais com minha obra e para ajudá-la em sua regeneração lhe dei vários goles de suco de rato. Chegou até a babar de tanta fome… Pobre bichinho, mal sabia do bom tempo que eu havia reservado para elas.

    Alicate nas mãos e havia chegado o momento da punição tradicional. Nhoc! nhac! nhec! Mais uma vez… Nhoc! nhac! nhec! Pronto, mais duas presas para minha coleção e nesse momento ela chorou feito uma criança banguela. Até mesmo a gostosa que estava lá meio sonolenta da surra se comoveu com alguns gemidos, mas ficou quietinha como eu havia ordenado, garota esperta.

    Até aquele momento nós já havíamos brincado um pouco, mas eu precisava decidir com qual ficaria. Então, joguei alguns baldes de água fria na magrelinha e quando aparentemente já estava regenerada a larguei na cama e a amarrei ao melhor estilo bondage. Meti até cansar! Apesar de magrelinha, acreditas que o cuzinho era melhor que o da outra? Bem mais apertadinha…

    Algum tempo depois eu senti a presença de Frederick, que veio direto para o nosso ateliê e se chocou, mas manteve a sua elegância à francesa. – Seu bárbaro! Quantas vezes preciso lhes dizer, que não há necessidade destas ferramentas arcaicas. Veja aqui o estrago na boca desta, Olhe ali aquela outra, dedos quebrados e regenerados tortos… Bizarro!

    Apesar de não ser a favor dos métodos dele e achar os meus muito mais justos (na pior das hipóteses eu ficaria com aquela que fudesse melhor). Resolvi deixar meus bichinhos descansado pensando na morte e aceitei o convite para sua apresentação no outro ateliê. Quem sabe ele me surpreenderia, não é mesmo?

    Antes de sair do lugar também dei um pouco do meu sangue para a magrelinha tagarela, que depois da foda parecia uma cadelinha no cio dando pinta de que queria mais surra.

    Clique aqui para ler a parte 6.