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  • Lilian à Reunião – Final 2 de 2

    Lilian à Reunião – Final 2 de 2

    “Me experimente, beba minha alma
    Me mostre todas as coisas que eu não deveria saber
    Quando há uma nova lua em ascensão
    Eu morreria por você, meu amor, meu amor
    Eu mentiria por você, meu amor, meu amor (Me faz querer morrer)
    Eu roubaria para você, meu amor, meu amor
    Eu morreria por você, meu amor, meu amor
    Nós queimaremos na luz”

    E aqui eu estava de novo, entre a cruz e a espada, a vida e a morte, de frente para o Ceifador dos vampiros em pessoa, Gabriel, o regrado de quem Steven me falou. Vampiro no mínimo assustador, lindo, ele era de tirar o fôlego, mas a presença medonha dele me deixava duas vezes mais atenta. Como combinado ele me deixaria dar o fim em Pierre, desde que ele participe e leve com ele a prova de que Pierre estava morto.

    Pierre não estava mais no local em que costumava, ele era esperto, sabia que nós iriámos rastrear seus passos até lá, o que ele não esperava era que Gabriel sabia de todos os possíveis esconderijos, apenas esperava o momento certo para atacar. Fiquei me perguntando o que Pierre havia feito para que os regrados viessem atrás dele, perguntei para Gabriel , ” Vou te resumir Lilian… Pierre teve uma ‘esposa’ por vinte anos e em um belo dia ele decidiu que era hora de trocar de parceira e ao invés de simplesmente terminar tudo com um simples acabou, ele resolveu que seria legal matar sua parceira, cortar em pedaços e enterrar… O detalhe era que ele havia transformado ela em vampira e como sabe nós não toleramos que matem vampiros…”. Pqp eu pensava que ele era louco, mas não retardado! Porra ele matou e fez picadinho? Estava no Master Chef esta porra? Pra sair picotando a ex? Ainda bem que eu me livrei deste doente!

    Chegamos então ao local, foi então que Gabriel nos repassou mais algumas coisas, ” Pierre acha que é algum tipo de Deus e transformou alguns vampiros ao longos destes anos. Ele é o chefe do clã, esperem por ataques surpresas de alguns vampiros e Steven venha apenas no meu sinal, se você se transformar antes, todos vão reconhecer sua presença apenas pelo cheiro!”, olhei para Steven em busca da reposta de onde estava o Daniel, “Ele vem! fique tranquila!”

    Daniel não estava mais na casa do Steven quando acordei, ele havia saido antes, me deixando aflita e querendo socar a cabeça dele em uma parede, mas como eu conheço ele bem sei que estava tramando algo. Como planejado entramos pelo pequeno edificio, apenas três andares nos separavam da loucura que seria a seguir… Dito e feito, quando chegamos no terceiro andar, entramos em uma sala , o local com as paredes vermelhas, móveis de tons escuros, e nos sofás haviam quatro vampiros, três sendo homens e uma mulher, essa deveria ser a nova esposa dele ou o futuro picadinho, não sei bem ao certo…

    Sentados como se nos esperassem os vampiros pareciam tranquilos e até receptivos, mas nenhum sinal de Pierre, conhecendo bem ele, eu sabia que ele iria fazer uma entrada teatral, “E você não está errada minha doce Lilian! Adoro entradas teatrais!”. Esse imbecil ainda conseguia ler mentes e eu consegui travar a minha e ele percebeu, vindo de um longo corredor, lá estava ele, décadas depois, vestido no seu melhor terno, e com aquele ar de grandeza, Pierre vinha em minha direção sem medo algum. Quando ficou frente a frente comigo, tão próximo que quase encostou o peito no meu, ele era um pouco mais alto que eu, “Lili você ficou ainda melhor como vampira, adorei esse seu look minha querida… Não fique com cíumes  Madeline, mas essa mulher me deixa complemente instigado!”, ” Se você encostar um dedo em mim eu juro que eu quebro seu braço!”, ” Não é mais aquela flor delicada de antes né minha cara, agora você tem garras e sabe como usa-las!”, “Pierre não me tente!”, “Sabe Lili, quando eu estava com outras mulheres eu ficava imaginando que era você!”, ” Pierre toda vez que eu estava matando algum cretino eu fantasiava que era você!”.

    Uma coisa eu sabia fazer, atingir o ego masculino! E não eu não tenho dó! Pierre agora se afastava e ficava perto dos seus súditos, enquanto nós três ainda permaneciamos no mesmo lugar. “Pierre você sabe o que fez, não pode se esconder mais meu caro…”, Gabriel falava com calma como se tudo aquilo fosse algo completamente normal, “Meu caro desconhecido, eu e Lilian temos nossas desavenças, mas nada que uma boa conversa a sós não resolva!”, “Lilian? Não meu caro, eu apenas vim aqui de comum acordo com ela. Minha vinda é pelo assassinato da tua ex parceira, Joanna! Lembra dela? Aquela que você matou e fez em pedaços?”, nada no rosto do Pierre era de satisfação, agora o medo transparecia ” Deixe-me apresentar, sou Gabriel, um dos regrados e vim até aqui exclusivamente por você! A minha sorte é que encontrei Lilian!”.

    Como era de se esperar, Pierre se escondeu atrás do seus filhos e eu apenas fique de olho, ” Meu querido, somos cinco e vocês três!”, “Na realidade… Somos dez e vocês cinco!”, “Onde estão os outros maravilhosos  guerreiros?”… Silencio e nada de ninguém aparecer, o grupo de Pierre estava confiante até que passos para todos os lados e um uivo ao longe vinham em nossa direção. Daniel seu fdp eu sabia que não ia deixar nada barato, quando menos espero lá estava meu irmão, meu melhor amigo e dois regrados e quando me dei por conta lá estava ele, Trevor seguido de Michael, “Trevor foi você que me entregou? Você sabe o que fez!”, “Eu sei o que fiz e sei que errei também Pierre… Mas não posso ficar aqui e não ter mais sua confiança Lili…”, eu conhecia ele, sabia quando falava a verdade apenas de olhar nos olhos do meu amado vampiro, apenas sussurrei ‘eu sei’.

    O que posso dizer da batalha foi que ela foi rápida, eu e Daniel perseguimos Pierre e não deixamos que ele fugisse, já Trevor e Michael juntos dos outros procederam em destruir os outros vampiros com a ordem de Gabriel o regrado. Quando finalmente os outros estavam sem vida, Daniel me ajudou a pegar Pierre, ” Como você se sente seu bosta? Imobilizado do jeito que fez com a Lilian?”, não tinha o que discutir, Pierre não iria conseguir  sair dos braços fortes de Daniel.

    Gabriel deu a ordem final para que Pierre fosse aniquilado, “Lilian termine e me entregue a cabeça dele, essa será a prova de que mais um desertor foi morto!”. Antes que eu finalmente terminasse com tudo, precisava perguntar o que há muitos anos venho guardando pra mim, “Por que Pierre? Por que eu?”, ” Lilian não me mate! Por favor!”, “Vou lhe tratar com a mesma cortesia que teve comigo, quando eu era apenas uma menina frágil e inocente! Você tirou tudo de mim! Tudo! Não me deixou ao menos me despedir da minha mãe, dos meus amigos, DA MINHA VIDA!”, um soco no rosto dele que dei de raiva, ” Eu não merecia! Mas já que o fez…” , quebrei-lhe as pernas,” Apenas te agradeço por um detalhe, neste estado que eu estou consigo ir atrás de canalhas como você!”, e agora os braços, as mesmas coisas medonhas que me fez agora estava sofrendo.

    Ele pedia misericórdia, Gabriel me olhava insinuando que o fizesse, Daniel e Trevor fizeram o sinal e então me agachei e sussurrei no ouvido de Pierre “Você foi apenas o primeiro… Seja vampiro, lobisomen, humano o que for, se tentar fuder comigo eu vou atrás nem que seja no inferno, pra acabar com a raça! Você está servindo de exemplo meu querido!” e foi isso, com um golpe eu acabei ali o meu capítulo com Pierre, enquanto ali mesmo iniciava um novo capitulo da minha ‘ não vida’, este no qual eu prometi a mim mesma, não confiar e nem deixar barato para ninguém que tentar de alguma forma me prejudicar, como disse, nenhum pescocinho está ileso das minhas maldades ou da minha revolta… Um passo em falso e pode ser o seu último! Todos temos várias faces e a minha pior foi ativada como se fosse algo natural, algo que estava batendo dentro de mim para ser livre e então o dia chegou.

    Desta vez não vou ficar triste com quem fizer algo contra mim, me martirizar como fazia antes, ou esperar o momento certo para atacar… Não… Agora não penso duas vezes… Afinal o mundo é um lugar muito pequeno quando se é um ser das trevas e eu estou muito afim de descobrir todos a fundo, seja em Tokio, Londres, Nova York ou São Paulo, o mundo continua sendo muito pequeno.  😉

    Good night dear, let Odin gives to you sweet dreams! I’ll see you soon.

  • Lilian à Reunião – Final 1 de 2

    Lilian à Reunião – Final 1 de 2

    “Não adianta ficarmos aqui pensando no que fazer Dani!”, minha frustação era nítida, tentava achar mil e uma formas de matar Pierre, mas tinha um porém, os Regrados, sim eles, vocês já devem  ter ouvido falar neles. E como eu não quero a atenção deles voltada para a ordem, prefiro pensar em algo que não me venha dar problemas.

    “Eu não sei como podemos dar um jeito nisso…Preciso de uma luz!”, enquanto estávamos parados em um bar Country ali pelas redondezas, senti  meu celular vibrar, vi que era um número desconhecido mas atendi mesmo assim, “Alô?”, “Lilian San…”, por Odin não poderia ser ela “Senhora Mun Na?”, ” Lilian San, ouça com atenção. Ele não pode ser morto por ti…Mas tu sabes que a sombra do passado o persegue, uma sombra tão antiga que até o mais valente dos vampiros teria medo de enfrentar. Ache a sombra, peça que te conceda o poder de fazer a justiça e então criança cumpra o teu destino e acabe com o sofrimento da espera. Adeus Lilian San.”

    Desliguei o telefone surpresa pela ligação da velha Senhora Mun Na, mas não fiquei surpresa por ela ter me jogado mais uma charada. PQP a essa altura do campeonato vir me jogar mais uma  das filosofias dela? Sério?  “Então a velha amiga da Ordem decidiu lhe dar o ar da graça maninha?”, “Sim, com mais alguma charada… Mas essa eu creio que vai ser bem fácil de descobrir…”

    Deixamos o local e seguimos em  direção até a casa de um velho amigo nosso. Rodamos por alguns minutos pela via expressa, depois seguindo direção por uma estrada de terra. Quanto mais próximos da casa do nosso querido amigo redneck, mais próximos os sons de tiros ficavam, digamos que os redneck’s adoram apreciar e usar armas, caçar e nunca desperdiçam a chance de uma boa cerveja.

    E lá estava ele, sentado ao pé da fogueira, rodeado de outros da mesma comunidade que a dele, tomando uma boa cerveja e segurando seu rifle de longo alcance como se fosse um amuleto da sorte. A simples casa de campo, o cheiro de pólvora e terra molhada sempre foram característicos aqui dessa região onde Steven mora, algo bem interiorano.

    Aos nos ver chegar o mesmo veio em minha direção com os braços abertos e me envolveu em um abraço bem forte, “Quem é meio vivo sempre aparece! Lili, Lili, Lili! Cara sempre gata e  tatuada não é?! Que saudades de ti mortinha viva mais linda!”, aqueles olhos azuis eram realmente encantadores e o sotaque caipira também, os cabelos loiros bem cortados e a barba por fazer davam um charme ao adorável lobisomem, “Steve! Aqui estou! Você sabe que é um dos únicos lobisomens de quem eu sinto falta!”, sorrisos por sorrisos ele piscou em confirmação, depois viu que eu não era a única visita, “Holly fucking shit! Daniel motherfucker! No way!”, agora sim ele se animou de vez, Daniel e Steven são amigos há um bom tempo, muito antes mesmo que eu entrasse para esta vida, eles já tinham uma amizade de longa data, “Steve! Man! You Fucker!”, aperto de mãos e abraços e quando percebi já estávamos sentados a fogueira junto de alguns amigos do Steven que nem desconfiávamos o que na verdade erámos.

    Depois de algumas horas entramos para a casa de Steven e seguimos até o porão que ele muito atencioso mantinha, caso alguns de seus amigos da noite viessem para passar uma temporada, no nosso caso seria apenas um dia. Quando finalmente terminei de me arrumar em meu quarto, duas batidas na porta ecoaram e Steven entrou, sentando-se em minha cama e  parecia me analisar , “Eu sempre esqueço como você é deliciosa Lili!”, “E eu sempre esqueço como você é direto e sem filtros lobinho!”,” Então me confirma uma coisa, está solteira mesmo?”, “Porque a pergunta? Está interessado?”, “Quem não estaria?”, “Digo o mesmo de ti, sempre mostrando esses braços musculosos com essas regatas de lenhador!”, “Fala de mim? Não sou eu que fico atiçando os colegas com esse par de Big Babes que você tem!”, “Ah valeu o elogio!”, ” Mas e ai, a que devo a honra?”, “Daniel não te contou?”, “Não, se tivesse contado eu não estaria aqui!”, “Estaria sim!”, “Quem eu quero enganar? Estaria sim, afinal adoro ficar  bem perto de você!”, Steven sempre invadindo meu espaço e bancando o galã, “Você não muda nada!”, “Nem quero!”, “Enfim, digamos que eu esteja em uma empreitada para matar o Pierre…”, ” Fácil, eu sei que ele matou um vampiro e os regrados estão atrás dele… Achei que soubesse…”, “Ultimamente estou descobrindo muitas coisas…”, “Entendi… Bom se a tua dúvida é se tenho contato com algum regrado, a resposta é sim!”, “Então pode me ajudar?”, “Posso e vou! Adoraria assistir a morte daquele puto!”, “Ótimo! Muito obrigada Steven!”, “Ao teu dispor Lili!”, ” Eu posso dormir agora?”, “Pode, não quero que o calor queime seus olhinhos!”, “Larga a mão de ser besta Steven!”, ” É um dos meus dons! Boa  noite dia para você morceguinha!”.

    Agora as coisas estavam começando a seguir um rumo bacana. Mais um pouco e talvez eu conseguisse terminar essa novela.

  • Sangue frio – Final

    Sangue frio – Final

    Quando Hector chegou, eu já estava com minhas malas prontas. Confesso que, estava empolgada por saber que teria a companhia de minha amiga novamente. Hector também pareceu animado com a viagem, já que precisaríamos encontrar Lilian em um ponto mais perto de onde ela estava. Mas, deixou transparecer que não gostaria de ficar muito tempo fora do litoral. Alugamos um jato particular e partimos a noite. Durante a viagem, concluímos que nossos trabalhos juntos estavam chegando ao fim. Mas, não falamos do assunto. Logo que chegamos, alugamos um galpão temporário por meio de alguns contatos que tínhamos, onde realizaríamos nossas atividades. Antes de Lilian chegar, estávamos preparando os equipamentos e nosso sangue já estava fervendo. Nossas próximas vitimas eram um tipo de gente imunda, e nossas preferidas, pois com elas não nos restavam nem um pouco de piedade. Em determinado momento, em minha distração, não percebi que Hector me observava:

    – O que foi Becky? No que está pensando?

    – Eu? Talvez no mesmo que você Hector.

    -Hum, na verdade acho que nem imaginas o que há em meus pensamentos, pequena -Falou sarcástico.

    – Ao menos posso deduzir, não é mesmo? – Falei provocando-o.

    – Bom, de certa forma eu entendo.

    – Entende? Acho que não. Hector eu preciso…

    Hector veio em minha direção, interrompeu o que eu iria dizer, e me surpreendeu com um beijo, ordenando em seguida:

    – Tudo bem. Agora vá receber a Lilian, ela já chegou.

    Abri a porta para Lilian revirando os olhos. Odeio quando me dão ordens. Mas, ao ver minha amiga, nos abraçamos feito duas bobas. Hector sem paciência foi direto ao ponto:

    – O que temos aqui querida Lilian?

    – Os presentes que lhe prometi.

    Foi então, que vi a empolgação nos olhos de Hector novamente. No porta malas do carro havia dois pobres imundos. Mais assustados do que eu imaginava, a considerar o que praticavam. Lilian sentou-se e assistiu de camarote. O cenário estava montado. Duas velhas macas de hospital, nossos velhos bisturis, alicates, facas de corte muito bem afiadas, alguns fios de arame farpado. Hector e eu até nos vestimos divertidamente com jalecos e luvas, fazendo Lilian rir de nosso teatrinho. Amarramos nossas cobaias nas suas respectivas macas com os fios de arame. Hector iniciou a sessão cortando as roupas fedorentas daqueles seres…

    -Querido Hector, imagino que saibas contar?

    – Hahaha Mas é claro! – Falou olhando- me com seu jeito sacana e tentador.

    -Então ajude-me por favor?

    Um, dois, três… Arranquei os dentes daqueles infelizes. Quatro, cinco, seis…um a um e muito lentamente.

    – O que acham de virarem nossas bonequinhas particulares?- Disse Hector para ambos, com uma expressão demoníaca, assim que terminei meu trabalho.

    Cortamos a sangue frio, os braços e pernas daqueles infelizes, que já não tinham forças para gritar. E costuramos algumas próteses fajutas de pano no lugar. Costuramos também seus olhos. Decidimos que antes de matá-los, eles deveriam provar do próprio veneno. Deveriam sofrer e sentir o que sentiam aquelas pobres crianças. Após mais alguns detalhes, nossa obra de arte estava pronta. Lilian resolveu “tomar um ar” e eu fiquei em seu lugar. Peguei um cigarro para mim e observei todo o trabalho de Hector, que não pareceu nenhum pouco incômodo com minha presença. Eu de certa forma, diverti-me com os sons aterrorizados que aqueles coitados faziam cada vez que eram tocados e violados. E ao final, até ajudei Hector a lhes dar uma bela surra e a pendurá-los para deixá-los morrer lentamente, enquanto todo seu sangue escorria por meio dos cortes que fizemos no pescoço de cada um. Servidos, até brindamos ao cumprimento de nossa missão. Por fim, limpamos o local e Hector se encarregou dos corpos.

    – Bom, hoje teremos que ficar em um hotel. Partimos assim que anoitecer? – Disse Hector.

    – Obviamente, não temos mais nada para fazer aqui. – Respondeu Lilian – Esse lugar me deixou depressiva.

    – Vampiro lá tem depressão? – Falei rindo.

    E caímos na gargalhada. Eu e Lilian dividiríamos o mesmo quarto. Mas, pedi para encontrar-me com ela lá depois, e fui conversar com Hector.

    – Estava te esperando. – Disse ele, quando bati na porta e entrei.

    – É eu imaginei.

    – Venha cá.

    Sim, eu não me encontrei com Lilian no quarto. Hector e eu passamos o dia lá, emaranhados um no outro matando nossa sede e desejos. Quando anoiteceu, Hector demorou-se para levantar. Encontrei Lilian que ficou me enchendo de perguntas, pegamos a caminhonete e partimos. Quando Hector acordou, imaginei que deve ter apenas encontrado o meu bilhete:

    “Querido, o jato particular está lhe esperando para que possas retornar ao litoral. Eu e Lilian fomos de caminhonete, pois tenho alguns lugares para visitar. E…Isso não foi uma despedida. Beijinhos. Até mais, quem sabe…”

  • Estranhos e loucos – final

    Estranhos e loucos – final

    Enquanto me escondia próxima daquele maldito lugar, esperando Dani mandar o sinal para atacarmos, imaginei como aquelas pequenas crianças se sentiam, tentei imaginar o desespero em cada pequeno e isso me ajudou a focar no plano para terminar logo com tudo.

    – Pronta?
    – Sim e você Carlos?
    – Estou pronto… Apenas quero que acabe o sofrimento destas crianças.
    – Eu também…
    – Ao sinal sabe o que fazer… Estarei logo atrás Lili…

    Carlos retornou a floresta, sabia que iria se transformar, enquanto eu e os outros ouvimos o sinal do Daniel e então corremos até o galpão. Passados alguns segundos senti uma forte presença logo atrás de mim, sabia que Carlos estava ao nosso encalço.

    Dani logo juntou-se ao meu lado e com o sempre sorriu como se isso não passasse de uma leve rotina. Invadimos o local através das janelas, o mesmo estava com suas salas cirúrgicas em atividade e com muitos seguranças, que com a nossa chegada repentina, apontavam suas armas em nossa direção, “Quem diabos são vocês?”, o mais alto entre eles perguntou “ Isso, somos o demônio batendo a porta e chamando todos vocês, seus cretinos de volta para casa! O que acham disso?”, consegui ouvir Dani em toda sua melhor forma de ironia falar, enquanto nós nos preparávamos para a inevitável e previsível troca de tiros.

    Carlos agora fazia uma entrada triunfal pela porta da frente, esta agora destruída e com alguns corpos desmembrados enfeitando o chão como tapetes velhos. Logo ao lado do grande lobisomen Carlos, uma figura muito bem conhecida entre todos nós surgia em suas vestes tradicionais de luta e com a sua adorada katana banhada de sangue, um dos mestres da Ordem, Michael, mais uma vez mostrava do que era capaz de tecer em apenas alguns segundos. Já eu empunhei a espada como um sinal de aviso, mas isso não foi o suficiente para prolongar a espera do confronto, estes idiotas metidos a soldados entraram em uma formação de batalha barata como se fosse protegê-los do destino amistoso que havíamos traçado para quem fosse cúmplice daquela merda em conjunto e isso foi o suficiente para começar o confronto. Tiros por todo lado, pessoas gritando, crianças chorando, e Ana Li, fechando as saídas, ninguém iria sair dali aquela noite, pelo menos não sairia vivo para contar história alguma.

    Como combinado eu iria atrás dos “Chefões”, Carlos e Michael iriam atrás do local onde esta equipe doentia mantinha as crianças, enquanto Daniel, Matsuya, Misiak, Tsuko, Gabriel e Ana li destruíam os outros. Sangue, por todos os lados, consegui ver Daniel usar suas habilidades e decaptar vários homens ao lado de Matsuya e Misiak. Gabriel e Ana Li impediam que alguém tentasse sair, estraçalhando e fatiando em pedaços os que se aproximavam.

    O cheiro era ainda pior, era como estar em um banquete repleto de pratos deliciosos e não poder provar nada devido a uma significante dieta. Enquanto seguia pelos corredores em busca dos tais chefões, tive que combater alguns seguranças e algumas pessoas desavisadas que cruzavam meu caminho, eu acho que eram clientes, e eis que me bate a conclusão que, nem sempre o cliente tem razão, pelo menos os que estavam sem a cabeça na minha frente não tinham nenhuma.

    Senti uma sala repleta de variados cheiros e vozes em um tom baixo discutindo, “ Quem são esses delinquentes?”, “ Senhor creio que sejam vampiros!”, “Seu idiota, isso não existe!”, “E um lobo…”, Lobo? Está louco? Vampiros? Lobos?”, “Sim senhor, com presas, agiam como se possuíssem algum tipo demoníaco no corpo…”, ” Você por um acaso é idiota? Não existe este tipo de ser no mundo! São apenas histórias para assustar crianças! “. Agora a mulher falava, era a sócia daquele local. Histórias? Então deixarei que a história tome vida e venha assombrar muito mais que crianças. Era ali e essma era a hora de entrar em ação. Chutei a porta com força, imobilizei e acertei o coração de um segurança com minha katana, me protegi dos tiros com o corpo do mesmo, logo que a oportunidade surgiu fui até o outro e cortei-lhe o braço, depois uma das pernas, vi o homem gritar e cair no chão. Quando me dei por conta lá estavam os três donos, um homem idoso trajado com um fino terno, o outro estava no auge da vida aos trinta e poucos e uma mulher, loira, elegante e agora com medo, medo do que eu faria com ela.

    Sem pestanejar amarrei os dois homens e peguei a loira pelos cabelos, “Sabe, é uma pena lhe decepcionar e abrir teus olhos ao saber que sim, nós existimos e não, não somos histórias para assustar crianças inocentes, mas sim para destruir filhos da puta iguais a vocês!”, esta vadia de quinta seria a primeira que eu iria lidar, os outros dois daria de presente para Hector e Becky.

    A loira seria apenas o exemplo do que estaria por vir, sentei a vagabunda em uma cadeira e a amarrei, tapei os olhos dela e então cortei as vestes daquele lixo humano, deixando exposta assim como eles deixavam os pequeninos nas macas cirúrgicas. Ergui um dos braços enquanto ela chorava, dei-lhe um tapa na cara e ela chorou mais “Pode chorar biscate encarnada, coisa que você impediu para aqueles seres inocentes ali embaixo enquanto enchia a calcinha de dinheiro”, outro tapa e agora com um golpe cortei o braço, aos gritos ela pedia clemência…. Clemência? Me poupe! Peguei uma das minhas adagas e como se fosse uma médica cirurgiã consegui arrancar o nariz da loira, seguido das orelhas, enquanto os outros dois presos assistiam aterrorizados, “ Meus caros, o que faço com ela não vai ser nada comparado ao que um amigo meu fará com vocês!”.

    Logo após arrancar a língua daquela puta, que agora estava perto da morte, achei que seria hora de acabar com tudo, com um golpe rápido e preciso a cabeça da loira agora rolava pelo chão, como um pedaço de carne vazio e eu senti um leve sorriso surgir em meu rosto. Os outros dois agora em lágrimas e entre desculpas e arrependimentos tardios, me chamando de demônio, o que eu considero engraçado por que na verdade os demônios eram eles! Apenas o exemplo do que praticavam era uma amostra grátis de tendências demoníacas ou macabras, chame do que achar melhor.

    Senti que Daniel e Matsuya agora estavam ali comigo, informando que estava tudo acabado, as crianças estavam bem e seriam encaminhadas para os hospitais ali da região. Para meu alivio e de todos, conseguimos salvar cerca de doze pequenos, que agora seriam levados de volta aos seus devidos lugares. Já os que não tiveram a mesma sorte, creio que de alguma forma conseguimos vinga-los trazendo um certo tipo de paz ou luz no fim do túnel.

    Todos os seguranças, clientes e equipes médicas que participavam das atrocidades, agora mortos seriam queimados como sinal de conquista da Ordem, algo clichê que mas que ainda existe como forma de vingança ou alerta aos inimigos.

    – Conseguimos querida.
    – Dani, sem vocês aqui nada disso seria possível… Eu e o Carlos estamos imensamente agradecidos.
    – Eu sei que sim grandona. Podemos ir para casa?
    – Você poder ir na frente, tenho que levar aqueles outros dois em um lugar especial…
    – Como queria Lili, eu te vejo em casa.

    Ao me despedir de Daniel, fui até o Carlos em sua forma bestial, este acenou com a cabeça, eu sabia que ele falava obrigada e de alguma forma iriamos nos ver de novo.

    – Obrigada também Carlos, foi um prazer lhe conhecer, adorei a oportunidade. Até logo.
    Entrei então na caminhonete que Michael havia me deixado e acenei para os outros, sei que nôs veríamos em breve e que despedidas naquele momento não eram necessárias. Segui então o rumo até o local onde me encontraria com Becky e Hector, passadas algumas horas e próxima do local resolvi mandar uma mensagem avisando a minha chegada, ‘ Becky estou chegando’, ‘ Ok Lili estamos prontos. Vai amanhecer, gostaria de passar a noite aqui?’, ‘Claro, não perderia a chance de assistir o que farão com estes cretinos!’.

    Ao chegar me deparei com Becky na porta e uma figura masculina que sem dúvidas era Hector.

    – O que temos aqui querida Lilian?
    – Os presentes que lhe prometi Hector.

    Abri a porta da caminhonete e lá estavam os dois sujeitos, amarrados e com os olhos inchados, mal sabem eles o que estava por vir.

    – Muito obrigado minha cara! Alias, será um prazer ter você de telespectadora, seja muito bem vinda!

  • A Revelação: a história de Rebecca – Final

    A Revelação: a história de Rebecca – Final

    Naquele instante, olhava para o chão e para todas aquelas folhas caídas e sentia as paredes girarem e as pernas amolecerem. Senti que aquele poderia ser meu momento final no mundo. Arrepios. Não haveria o que eu pudesse fazer ou planejar para me livrar daquele homem terrível e me livrar daquela prisão maldita. Thomas Erner, era o nome dele. Um demônio manipulador. Pensei no que faria naquele momento. Não adiantava ter medo. Não havia nada a perder. Eu precisava reagir. Precisava deixar aflorar os instintos que ele atribuiu a mim. Ele perguntou-me novamente, sem tirar os olhos do chão também:

    – Me diga senhorita Rebecca. Encontrou o que precisava? Responda-me!

    Ergui minha cabeça. E então disse:

    – Realmente, encontrei. Mas, me diga você, Senhor Thomas Erner quando pretenderia me contar toda a verdade? Quando falaria que é um psicopata que me seguiu a minha vida inteira? Me diga, porque eu  fui predestinada a estar aqui? Quero saber por que sou tão diferente a esse ponto? Você tirou tudo de mim e não vai nem ao menos dizer-me por quê? Se sou igual a você agora, é melhor parar de me tratar como se eu fosse um de seus alvos a quem influencia e manipula.

    Ele não olhava para mim enquanto falava. Parecia realmente furioso e sua voz parecia não sair dele mesmo. Eu estava decidida a não deixá-lo me manipular, ou me fazer sentir medo. Estava disposta a inverter o jogo. Ainda não sabia ao certo como, mas sabia que era preciso.

    Ele ergueu a cabeça lentamente.

    – Você não deveria ter entrado lá! Eu havia lhe avisado.

    Seus olhos estavam vermelhos, arregalados. A porta estava aberta. Ele havia feito de propósito! Sua face desfigurada como se fosse atacar. Eu permaneci parada, encarando-o, disposta a enfrentá-lo. Não sei de onde veio minha coragem naquele momento, mas não pestanejei. Então, ele caminhou até mim enquanto seu rosto voltava ao normal. Então, me beijou vagarosamente, atirou-me na cama com violência e tudo o que eu me lembro do resto daquela noite, foi que quebramos o quarto inteiro…

    Continua, quem sabe…

  • A bruxa sumiu – Parte final (e-book)

    A bruxa sumiu – Parte final (e-book)

    Sequestros são crimes delicados, que geralmente levam tempo e precisam de muita paciência por parte dos investigadores. Tudo isso fica ainda pior quando a vítima é uma Bruxa, envolvida com seitas satânicas e os investigadores são vampiros centenários, em busca de aventuras para suas noites rotineiras. Envolva-se nesta nova saga repleta de mistérios, seres sobrenaturais e muito sangue, no qual eu Ferdinand tento desvendar este crime juntos de meus irmãos vampiros.

    Clique nos links abaixo para fazer download deste conto completo ou leia no Scribd (computador, tablet ou celular):

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  • Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

    Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

    Recomendamos a leitura desta saga desde o seu inicio, clique aqui.

    O segundo nível de minha doutrinação havia terminado e mesmo assim uma de minhas cadelinhas ainda gemeu, se contorceu e implorou várias vezes por misericórdia. Seria ela tão resistente, a ponto de eu ter de avançar ao próximo nível? Dei mais algumas gotas de meu sangue aquela mais áspera e as mantive no cárcere por mais alguns instantes.

    Aproveitei para dar uma espiada no ateliê de Frederick e lá estava sua obra praticamente terminada. – Preciso limpar aqui e ali, mas veja esse olhar de misericórdia meu irmão, veja a serenidade e o semblante motivado que ele transmite. Seria um belo manequim de loja não achas?

    Pior que se não fosse os restos de sangue sobre aquele corpo, qualquer desavisado acharia que era mesmo um manequim, exótico, mas apenas um boneco. Frederick havia feito um belo trabalho, que incluiu depilação e escarificação com temas estilo Maori, ou seja, uma legitima e original obra de arte. Pena realmente o fim que ela teria…

    Voltei para o meu ateliê e agora sim ambas atenderam tudo o que pedi: “Fiquem de quatro as duas, lado a lado na cama e viradas com o rabo para cá… Não quero ouvir um simples ai, ou as consequências serão as piores”. Fiquei por um tempo admirando aqueles rabos e acho que os terei na memória por certo tempo, mas vamos ao que interessa. Thwack! plaaaaft! Fez o som da primeira chicotada no rabinho daquela mais esguia, que aparentemente se concentrou e não deu um pio.

    Thwack! plaaaaft! Novamente na segunda e esta teve a infelicidade de suspirar, fazendo-me lhe dar outra mais forte. Apesar disso, na segunda vez ela não se mexeu. – Bom, bom, bom assim quem eu gosto, quietinhas! Aproveitei a situação para dar mais uma metida em cada e se não fosse Frederick batendo a porta, a brincadeira iria longe, tendo em vista que já estávamos bem entrosados.

    – Acredito que tenha chego a hora meu irmão, posso chamar Elliot?

    – Com certeza, já terminei por aqui…

    Arrumei meus brinquedos, ordenei que se arrumassem com algumas roupas que lhes levei, algo simples tipo jeans e camiseta e as levei para o terceiro ateliê. Apelidado gentilmente de “Arena”. Nada muito elaborado, apenas a sala principal com uma escadaria grande e um mezanino, que nos serviria de arquibancada. Ao centro três cadeiras e uma mesa com três facões. Frederick fez as honras:

    – Sem muitas firulas e vamos direto ao ponto. O sol irá nascer daqui exatos 60 minutos. Lá fora há uma moto com as chaves na ignição e com gasolina suficiente para chegar  até um lugar seguro na região. Vamos lá se divirtam só um de vocês sairá “vivo” daqui!

    O primeiro a agir foi o vampiro, que apesar das customizações ainda mantinha sua agilidade sobrenatural e acertou em cheio o pescoço da loirinha. A magrela percebendo a ação deitou para a direita e infelizmente aniquilou aquela gostosa, separando-a de sua cabeça entre um golpe e outro.

    Aproveitando a oportunidade o vampiro chutou a mão da infeliz, que derrubou o facão a dois passos de distância e também  lhe deu um golpe na altura do pescoço. Apesar disso,  para o seu azar à lâmina apenas feriu levemente um dos seios da mirradinha, que se não emitiu nenhum som de dor e praticamente se jogou em busca de sua arma.

    Nesse momento eu inclusive comentei com os outros, sobre minha doutrinação e o fato dela nem ter sentido a dor. Garota esperta, poderia ter sido muito útil na minha equipe. E para surpresa de todos ela conseguiu recuperar seu facão, aproveitou o ponto cego do vampiro e lhe golpeou certeiramente o braço que segurava o facão, mais ou menos na altura do bíceps. A fúria foi tanta, que o osso foi rompido deixando o que restava do braço preso apenas por um pouco de pele e músculos.

    A fúria da pequena foi tanta, que eu quase gritei para que ela parasse de perder tempo fatiando aquele manequim. Perdi as contas do golpes desnecessários que ela deu, até  finalmente perceber sua vitória, talvez estivesse descarregando o stress dos últimos dias?

    Ela largou o facão, passou a mão no rosto para limpar o excesso de sangue podre em sua face e jogou os cabelos para trás. Abriu um sorriso confiante, olhou diretamente em meus olhos como quem pedia aprovação. Bastou eu dizer um simples “Parabéns, está livre!”, que ela saiu correndo e sabe-se lá o que passava em sua cabeça, talvez tenha sido um dos melhores momentos de sua vida ou morte?

    Porta a fora e sem olhar para trás, quão surpresa ela deve ter ficado ao descobrir que o sol nasceria em menos de 10 minutos…

  • Oi sexta-feira tudo bom?

    Oi sexta-feira tudo bom?

    Este post era para ter ido ao ar na sexta, mas por problemas técnicos vai ao hoje na segunda

    Olá garotada e ai planos para o finds?

    Pocha fiquei sabendo que vai ter chuva no final de semana, que naba para quem gosta de sol hehehe. Eu também não gosto muito de chuva, qualquer dia desses tentarei explicar qual a sensação de se estar no meio de um temporal e de moto…

    Hoje é sexta, dia de ir pro “buteco”, já escolheu o seu? Eu já, o de sempre com a vampirada. Noite de papear, filosofar, comentar a semana, os dias de luta, as coisas boas, é como dizem nada como uma noite após a outra!

    Eu ainda estou passando por um bloqueio criativo, sério, de boa essa semana me estressei muito com a minha operadora de celular, o trabalho rendeu pouco. Detesto quando fico sem nada pra fazer, acredita que não tirei nenhuma foto boa? Pois é deve ser a crise de mais um século de vida. Sabe tenho falado demais nisso nos últimos tempos. Tanto que última vez fui parar no Japão pra se desestressar. Calma calma, não vou pra lá de novo, mesmo por que to sem grana. Por que um vampiro precisa de grana ne??? Nessas horas é inevitável não pensar nas coisas que eu poderia fazer, mas para que ser caçado de novo a vida anda tão tranqüila… Você nunca se pergunto o que acontece depois do viveram felizes para sempre? Eu vivo isso e te digo cara muita coisa hehehehe

    Depois do “foram felizes para sempre” A cinderela teve filhos, o lobo mau ficou com a vovozinha, os três porquinhos montaram uma loja de construção e acreditem o príncipe encantado, criou barriga e passa o final de semana inteiro de cueca tomando cerveja na sala, vendo um bom jogo de futebol no intervalo do Faustão. Lógico a grana apertou e ele ficou sem para a TV a cabo…

    De boa, ainda existe gente que acredita em conto de fadas? Minhas fieis leitoras, vocês ainda esperam o príncipe encantado? Amigos, aquela gostosa de 15 aos 20 vai ta acabada, se liga é o tempo passando. Beleza vai ficam os amigos e as histórias.

    Bom finds galerinha, aproveitem Blood kisses ^^

  • Instinto – Final

    Olá amiguinhos das trevas e do mundo normal,

    Semana passada e essas as coisas ficaram meio ruim, muito trabalho. Tanto que nem pude ir no Elísio que havia sido remarcado para ontem.

    Em breve vou me dedicar mais ao meu hobbie de escritor, estive recebendo alguns comentários e tudo me leva a pensar que existe mesmo gente lendo o que eu escrevo. Irei mostrar também os meus dotes de desenhista além da fotografia. Portanto esperem uma versão em quadrinhos do Galego e do Doutor.

    Além disso quero mostrar aqui os meus mais sinceros agradecimentos ao meu amigo DOUTOR que muito me incentiva com seus contos macabros.

    E por falar em Doutor os deixo aqui com mais um conto do criatívo Doutor:

    Instinto – Parte Final

    Plim!.. Plim!… Plim!…”

    Á água escorria do corpo escultural de Alessandra enquanto ela saía do banho. O Doutor a observava com genuína admiração, seus instintos afiados de um autêntico predador morto-vivo lhe deram uma percepção de detalhes que um mortal jamais sonhara, de fato o Doutor sempre fora detalhista e meticuloso em tudo que fazia. Por esse motivo ele aguçou a visão ao observar a gotícula teimosa que pendia do mamilo esquerdo de Alessandra. A gota permanecia ali, enquanto ela, nua, penteava-se em frente ao espelho, o Doutor sabia que Alessandra precisaria de toda concentração para forçar sua imagem a aparecer no espelho, e sabia que para ela, estar bonita era tão importante quanto o que eles iriam fazer naquela noite. Houvera ocasiões que o Doutor reduzira Alessandra a um amontoado de carne rastejante e débil, e nessas ocasiões Alessandra implorara para morrer, mas de um modo geral o Doutor gostava de ver sua jovem criança bela como uma tigresa prestes a dar o bote, como gostava de compará-la.

    “Plim…!”

    A gotícula caiu no chão, tirando o Doutor de seu devaneio.

    _Já está pronta, minha menina? – Perguntou o Doutor, aproximando-se por trás de Alessandra, notando a pele de suas costas arrepiarem e pensando que era a mesma sensação que ele sentia toda vez que Hirma se aproximava dele. Uma mistura de pavor primal com amor verdadeiro e profundo. – Não podemos nos atrasar, você sabe que sou um homem educado. – Comentou ele de forma casual, tirando o pente das mãos de Alessandra, terminando ele mesmo de pentear os belos cabelos louros de sua aluna-amante. “Da cor da palha”. – Pensou.

    _Sim meu amor, eu sei que você não gosta de se atrasar, já estou terminando. – Disse Alessandra na defensiva, mas excitada com a proximidade que o Doutor permitia que acontecesse.

    Uma hora depois, para o desagrado do Doutor, eles estavam finalmente no Bairro de Fátima, novamente em Florianópolis, em frente à residência do homem que, a quatro dias atrás Alessandra deixara morto, com as braguilhas e a garganta aberta, dentro de um Palio Weekend, em um crime que chocara Florianópolis. O Doutor vestia-se em sua forma mais tradicional, calças sociais pretas, suspensórios vermelhos e camisa preta. Acompanhado de sua gravata borboleta vermelha que Alessandra insistira ser indigna de um homem como ele. Com seus óculos escuros de lentes arredondadas e um chapéu protegendo os cabelos ralos da chuva fina que caía já há alguns dias. Já Alessandra estava exuberante em um vestido preto e curto, e que casal formidável eram os dois.

    A porta se abriu, uma mulher de meia idade, os olhos inchados de tanto chorar abriu. Um sorriso triste brotou em seus lábios, e o Doutor saboreou profundamente aquela tristeza, seus instintos de predador estavam mais aguçados do que nunca, e prevendo a orgia de sangue que ele e Alessandra teriam com a esposa e os filhos de João Pedro, ele disse, com um sorriso lupino nos lábios:

    _Boa noite, minha querida…

  • Como matar um vampiro?

    Como matar um vampiro?

    O assunto morte final de um Wampir (vampiro) é algo que todos nós evitamos ao extremo, todavia, como muitos leitores tem curiosidade, eu resolvi abrir uma exceção e descrevi abaixo algumas formas de se acabar de vez com um sanguessuga:

    Água benta: Como eu já disse ela faz muito mal, não nos mata, porém é como um ácido que corrói nossos corpos e se você ficar exposto por muito tempo pode se ferrar.

    Crucifixo, cruzes, algumas cousas bentas: A princípio nada de mais além de símbolos, algo que preciso deixar claro é que qualquer tipo de cousa como estas pode sim nos afetar. No entanto vai depender de quem estiver usando ou nos atacando e é o que se chama de “fé de verdade”. Algumas pessoas possuem esse dom, não sei de onde vem, mas é mais comum em padres e religiosos.

    Estaca: Essa arma é certamente uma pedra em nossos caminhos, só quem já teve seu coração perfurado por uma, sabe o que ela pode fazer. Se uma estaca atinge nosso coração, ela nos paralisa, não sei o por que disso acontecer, mas ficamos paralisados e não conseguimos nos mexer, como se fosse uma anestesia geral.

    Bala de prata, espada de prata, ou outros artefatos de prata: Tá achando que eu sou um Lobisomem? Prata não tem nenhum efeito num vampiro.

    Cortar a cabeça: Ta isso nos mata… E deve doer…

    Sol: Como já disse em alguns contos isso doí muito e se ficarmos expostos por mais de alguns segundos é morte na certa.

    Fogo: Mesmo efeito do sol e com efeito muito mais agressivo.

    Por hora é isso, caso eu lembre de mais alguma cousa eu obviamente evitarei tocar no assunto. Não gosto de pensar na morte e isso vem desde quando eu era vivo. O desconhecido pós morte sempre me assustou e continua me assustando ainda hoje, mesmo depois de algumas experiências extrassensoriais em situações diversas.

    Pensando melhor eu nem sou tão ruim assim, por que tu gostarias de me matar, não é mesmo?