Tag: horror

  • Pavor, temor, terror, horror

    Pavor, temor, terror, horror

    Este texto foi enviado pea Rafizia e digo que me surpreendeu.
    Confesso que até procurei referências na internet para saber se era de algum autor conhecido, mas pelo visto foi nossa querida crítica que o fez.
    Na falta de um título eu gostei e adotei uma frase contida em uma das estrofes.

    Pavor, temor, terror, horror

    Retiraram-se de seu sono profundo
    Quem? Meus senhores das trevas
    Emergiram das águas sombrias de profundeza que refrescam o meu lado perverso
    Esforçam-se em cultivar minha parte pouco iluminada
    Tentam subjugar minha pureza remanescente
    Por um instante, exerço fé em sua força e permito que esta me domine
    E perco o controle

    Desejar: preciso de uma realização
    Anseio emudecer essas vozes que me deixam sem escolha
    Calar o que me incentiva a praticar ações que ultrapassam os limites da moralidade
    Ajoelhada, imploro pela piedade, pela misericórdia
    Entretanto, meu coração já não enxerga a beleza
    Deletou a compaixão de seu léxico há muito tempo

    Sensação: Enquanto me envolvem em seu aconchegante e maléfico leito?
    Um êxtase viciante, um prazer vivificante, reanimador, revigorante
    O delírio me possui e o cessar de uma vida me seduz
    Seus pedidos de socorro, todo o seu pranto, todo o seu choro
    Não me fazem recuar
    Incentivam-me a acabar logo com o seu sofrimento
    Que belos se tornam seus olhos com esse desespero tão transparente
    Pavor, temor, terror, horror
    Apenas me motivam a fazer o que você não quer

    Fim de Jogo: “Droga, ainda vou ter que limpar essa sujeira?”
    Digo chutando o corpo ausente de vida
    Acabo de concluir minha tarefa
    A sensação de êxtase passou tão depressa
    E eis que se torna um vício
    A minha derrocada , destruição e precipício
    Após cometer o pecado não posso fugir de meu erro
    Por mais incrível que pareça
    Preciso cometê-lo novamente
    Outra vez, de novo, meu subconsciente me suplica
    E o farei meu querido… de uma forma bem prazerosa
    Dum modo bem divertido, criativo e original

    Perdem as suas forças
    Quem? Meus senhores das trevas
    Retornam às suas masmorras
    Mergulham no calabouço e são acorrentados pela minha luz
    Sua sede foi saciada
    Sua vontade realizada
    Não mais me pertubarão
    Pelo menos… por esta noite

  • O zé…

    O zé…

    Já faz um tempo que eu conheci o Zé, sujeito digno, um vampiro exemplar. Se não fosse sua aparência horrenda. É pois é o Zé não teve a mesma sorte que eu…

    O Zé é um tipo de vampiro mais raro, reza a lenda que os vampiros da espécie dele precisam passar por uma morte e um sepultamento para se tornar um “cainita”. É dizem que eles enterram os ‘candidatos” a vampiros depois de terem seu sangue sugado por completo e lhe dão apenas uma poucas gotas do nosso. Os que que tiverem sorte, depois de alguns dias de apodrecimento corpóreo sobem a superfície desesperados por sangue feito zumbis.

    Este é o tipo de vampiro que chamamos de Nosferatu, criaturas horrendas, mas que são muito importantes para a sociedade vampira. Eles possuem a habilidade de se esconderem e de modificar sua aparência. ( o ruim deve ser esconder o cheiro ahuehauehaueh). São os Nosferatu como o zé que são os “informantes” e os “trambiqueiros”.

    Preciso de umas armas chama o Zé, preciso saber onde vive aquele safado que te atazana a paciência, chama o Zé. Precisou de ajuda pra ir na balada e conseguir umas gatinhas, não chama o Zé.