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  • Novo filme A Bruxa – O mal assume muitas formas

    Novo filme A Bruxa – O mal assume muitas formas

    Hey boys and girls, dia 29 de Outubro de 2015 estréia no Brasil mais um daqueles filmes de bruxas malvadonas (feias). Daqueles onde provavelmente todas as cultuadoras reais da grande mãe vão a loucura, gritando aos quatro elementos, que Hollywood é uma merda e não faz filmes legais sobre as Bruxas de verdade… Bla bla bla

    Mas se você é como eu, que consegue ir além da capa do livro e curte aquele famoso arrepio no cangote ou nos pelinhos do braço, assista esse trailer e tire as suas próprias conclusões.  Ao meu ver ele vai dar bons sustos, pois bruxa é um ser phoda e cheio de mistérios.

    A trilha sonora me pareceu bem impactante, não vi nenhum ator conhecido no trailer, apesar da voz do narrador me ser familiar e o que é essa criança imitando bode???

    Sugestão: Está afim daquele gatinho ou gatinha? Leva ele ou ela nesse filme, garanto que no mínimo rolam uns abraços amassos. E já que estamos falando de escurinho do cinema, tudo pode acontecer!

    Bye Brian ^^

  • De volta a uma rotina nada normal – Final

    De volta a uma rotina nada normal – Final

    Dias e noites se passaram, e Lorenzo agraciava-me com sua companhia. Eu que sempre me senti satisfeita com a solidão e sempre fui auto-suficiente, ao final, sentia-me alegre com essas novidades.  Lorenzo estava sendo um ótimo Ghoul e percebi que de certa forma, ele já não precisava ficar trancafiado comigo em meu apartamento, sua “dependência” já era o suficiente para fazê-lo ser fiel a mim, sem que precisasse ser literalmente um prisioneiro. Já sentia um carinho por Lorenzo, a ponto de querer vê-lo bem, tendo uma vida o mais normal possível, e pensava que talvez no futuro, quem sabe, se eu não me cansasse dele, ele poderia sim ser minha cria e meu companheiro eternidade à fora.

    – Rebecca, eu tenho mesmo que ir?

    – Claro meu querido, é melhor é assim. Venha me visitar sempre, e não fale nada sobre mim para sua família.

    – Não falarei nada. Contarei sobre a surra que levei e inventarei uma história, contarei que fiquei na casa de estranhos que me acolheram, em um lugar isolado, até que eu melhorasse para ir embora.

    – Exatamente. Só espero que acreditem. – Falei gargalhando.

    – Confie em mim, minha vampirinha sádica preferida! – Falou brincando.

    Dei um beijo em Lorenzo. Piscando para mim ele partiu olhando para trás e dando tchauzinhos de vez em quando. Pensei em quanto ele era bobo, às vezes até fazia-me sentir uma humana novamente e ao mesmo tempo lembrava-me de minha perversidade de vampira, quando eu o dominava. Parecia ser um equilíbrio perfeito para mim. Alguns dias depois Lorenzo reapareceu para uma visita, saímos juntos e nos divertimos.  Nos encontrávamos com frequência. Mas, um tempo depois passei a preocupar-me. Fazia semanas que não aparecia. Eu ligava em seu celular, mas não atendia.  Fui ao seu bairro durante algumas noites, tentar encontrá-lo de longe e observá-lo, nenhum sinal. O que havia acontecido com Lorenzo? Já estava tomada pela fúria, ao imaginar que ele havia fugido. Mas, aquilo não era possível. Pelo menos certeza de que meus segredos estavam guardados eu tinha.  Depois de uma dessas tentativas, na volta para casa, parei em um pub para beber algo e pensar. Liguei para Pepe, e ela ficou de tentar localizá-lo pelo sinal do celular. Por um instante pensei que se ele fosse embora, seria melhor e se Pepe não o encontrasse eu deixaria toda aquela história de lado. Era melhor mesmo não me apegar a nada assim. Mal terminei minha conversa com Pepe e então, meu celular toca. Era Sophie.

    – Olá Rebecca. Eu… Eu preciso falar com você urgentemente. Onde está?

    – Oi… Nossa o que foi? Vou encontrá-la, fique calma.

    – Está bem.

    Encontrei Sophie na frente de meu prédio esperando. Parecia visivelmente nervosa. Aquilo era muito estranho. Quando cheguei ela olhou-me arregalada, veio correndo em minha direção e chacoalhando-me pelos ombros dizia desesperada:

    – Você o matou não o matou? Diga-me que o matou!!!

    -Para com isso! Matou quem? – Falei empurrando-a.

    – Ele Rebecca! Está de volta! Eu o vi.

    Respirei fundo. Ela estava histérica. Tive que acalmá-la e levá-la para cima. Para a idade que tinha, parecia uma criança amedrontada. Dei uma dose de conhaque a ela. Até então, eu não havia entendido nada do que estava acontecendo. Sentei ao seu lado, e com um esforço enorme para demonstrar paciência perguntei:

    – Sophie, me diga devagar. O que está acontecendo. De quem você está falando.

    Ela olhou para mim como quem diz “Sério que você não sabe do que estou falando?”. Gelei. Não era possivel. E o vi queimar e virar cinzas. Só podia ser brincadeira…

    – Eu o vi Becky. Estava aqui na frente olhando para o seu prédio, quando cheguei. Não era alucinação e…

    Enquanto ela falava desenfreadamente, meus pensamentos me levaram para longe. Seria possível? Talvez o sumiço de Lorenzo houvesse uma explicação…

  • O Manipulador: a história de Rebecca – Parte IV

    O Manipulador: a história de Rebecca – Parte IV

    Durante horas, fiquei ouvindo aquele homem falar e me interrogar. E impaciente, eu tentava respondê-lo sem entrar em muitos detalhes. Mas, percebi que deveria tomar cuidado, ele era meio… Manipulador. A cada pergunta seu rosto aproximava-se mais e, ao mesmo tempo em que me repugnava me fazia sentir uma atração estranha. Mal percebi o quanto as horas haviam passado. Na verdade não sabia identificar se era dia ou noite, além disso, a todo instante insistia em encher minha taça  com bebida, mesmo eu dizendo que não bebia. Comecei a me sentir tonta, então questionei:

    – Tudo bem, o senhor parece disposto e me manter aqui. Mas, que fique bem claro que não estou com medo. Visto que não tenho outras opções, o senhor poderia ao menos me dar licença para retornar ao quarto na qual estou instalada?

    O homem fitou-me por um tempo e com um sorriso cínico, disse parecendo estranhamente animado:

    – Ah sim! Desculpe-me a indelicadeza senhorita. Deve estar cansada. Acredito que por hoje seja o suficiente. Tenha uma boa noite, e… Bons sonhos, pequena.

    E levantando-se se retirou da sala. Calafrios. Sim, ele parecia provocar-me. Nada me fazia duvidar que ele fosse o causador de tudo. Mas o que queria comigo? Voltei ao quarto, cambaleando e me sentindo ridícula por causa da bebida. “Bons sonhos, pequena” repeti, lembrando sua voz, nem pude perceber como cheguei até a cama…

    Um homem sentado em uma poltrona. Não, eu estava sentada em uma poltrona. Ao redor pessoas riam, gritavam e falavam. Levo a mão à cabeça, está sangrando. Tontura. Dores. “Aproxime-se, deve sentar-se aqui”.

    Abro os olhos e em um sobressalto acordo assustada, continuo presa naquele lugar.