Já faz um tempo que eu conheci o Zé, sujeito digno, um vampiro exemplar. Se não fosse sua aparência horrenda. É pois é o Zé não teve a mesma sorte que eu…

O Zé é um tipo de vampiro mais raro, reza a lenda que os vampiros da espécie dele precisam passar por uma morte e um sepultamento para se tornar um “cainita”. É dizem que eles enterram os ‘candidatos” a vampiros depois de terem seu sangue sugado por completo e lhe dão apenas uma poucas gotas do nosso. Os que que tiverem sorte, depois de alguns dias de apodrecimento corpóreo sobem a superfície desesperados por sangue feito zumbis.

Este é o tipo de vampiro que chamamos de Nosferatu, criaturas horrendas, mas que são muito importantes para a sociedade vampira. Eles possuem a habilidade de se esconderem e de modificar sua aparência. ( o ruim deve ser esconder o cheiro ahuehauehaueh). São os Nosferatu como o zé que são os “informantes” e os “trambiqueiros”.

Preciso de umas armas chama o Zé, preciso saber onde vive aquele safado que te atazana a paciência, chama o Zé. Precisou de ajuda pra ir na balada e conseguir umas gatinhas, não chama o Zé.

Ferdinand
Ferdinand

Nascido em 1827, foi transformado em vampiro com 25 anos em 1852, enquanto ainda vivia na pequena cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina – Brasil.

Criou este site em 2008 com o objetivo de divulgar as ideias do seu clã, instituição fraternal em que ele, seu mestre e alguns amigos mais chegados pertencem. Está quase sempre bem humorado e nos últimos anos possui um projeto chamado “Os escolhidos” em parceria com sua cria mais recente, Pepe. No qual eles “ajudam” a polícia e a sociedade na resolução de crimes hediondos.

Ferdinand também ocupa suas noites com a escrita e tem trabalhado no livro Ilha da Magia.

8 comentários

  1. Que coisa feia mon amour, falando assim o tadinho do Zé parece apenas que nasceu só para ser usado, nós cainitas temos alguns dons que vocês lindos vampiros não tem =P

    • Joseph (Zé), fora um grande amigo, irmão e cúmplice em diversas “noitadas mundo a fora”. Jamais falaria mal de tal ser, que era tão repleto de qualidades e que certamente superavam seus defeitos. Sinto muita falta de nossas festas, risadas e momentos do mais puro e prazeroso divertimento entre irmãos.

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