Autor: Jean Felski

  • Laços de sangue? O que é isso?

    Laços de sangue? O que é isso?

    Este texto foi pego em algum site da internet em 2008 e mostra em poucas palavras como funciona o popular pacto de sangue feito entre o vampiros.

    Bom, como todo mundo sabe o sangue dos vampiros é poderoso (afinal pode transformar humanos em semi-deuses) esse sangue da poderes, da magia, mas enfim pode ser usado para varias coisas, uma delas é o laço de sangue. Quando um vampiro quer fazer um pacto com outro vampiro é feito esse ritual, que nada mais é do que um vampiro tomar o sangue do outro. Quanto mais sangue um tomar do outro mais apegados eles ficam. Esta é uma magia poderosíssima, que se utilizada de forma errada vocês podem até imaginar no que vai acabar. Lógico escravidão, isso ocorre quando somente um dos vampiros toma sangue do outro.

    Esse pacto de sangue só acaba quando um dos vampiros encontra sua morte final ou quando algum ritual desfaça o pacto.

  • Rascunhos sobre anatomia vampírica

    Rascunhos sobre anatomia vampírica

     

    Eu “vivo” navegando pela internet e numa noite destas eu achei este desenho abaixo, o que acham?

    McAusland-Studios-Goodman-Games-Vampire_Anatomy-1-web

  • Eleições 2008 e os vampiros de Floripa

    Eleições 2008 e os vampiros de Floripa

    Boa noite meus queridos,

    Peço desculpas pelo tempo que estou sem publicar, é que o trabalho está me “matando” ( he he he )

    Na verdade estou passando por uma fase difícil, muitos problemas com dinheiro, Floripa ta fods bixo, as coisas aqui estão custando caro e o povo não teve aumento. Sem contar essa tal crise global causada pela economia americana que tem deixado muitos com o pé atrás sobre gastos.

    Bom, o papo de hoje é sobre as eleições para prefeito em Floripa. Vocês se lembram em um post passado quando  eu comentei sobre a minha ansiedade para saber qual candidato ganharia?

    Como eu já disse, alguns vampiros tem influência na politica, afim de garantir algumas “vantagens”. Não posso dizer se o candidato que ganhou ou o que perdeu tem essa ligação conosco, mesmo por que eu não sei e não me interessa, mas em breve a sociedade vampírica de Floripa receberá notícias e talvez eu publique algo aqui.

    Por falar em políticos e eleições aqui em Floripa. Vocês viram a festa na beira mar, onde teve show pirotécnico e afins? Eu estava acordando na hora e achei que estava vendo os fogos de Revellion… Será que o dinheiro usado para aquilo veio do bolso de quem? Será que o dinheiro gasto la não poderia pagar os papeis higiênicos que estão faltando nas creches de Floripa?

    Bom, a vida e a morte seguem, tomara que as coisas melhorem e que eu consiga uma graninha a mais pra passar o o final de ano… Senão serei obrigado a fazer como antigamente…

    Pilhar e conquistar…

  • Instinto – Final

    Olá amiguinhos das trevas e do mundo normal,

    Semana passada e essas as coisas ficaram meio ruim, muito trabalho. Tanto que nem pude ir no Elísio que havia sido remarcado para ontem.

    Em breve vou me dedicar mais ao meu hobbie de escritor, estive recebendo alguns comentários e tudo me leva a pensar que existe mesmo gente lendo o que eu escrevo. Irei mostrar também os meus dotes de desenhista além da fotografia. Portanto esperem uma versão em quadrinhos do Galego e do Doutor.

    Além disso quero mostrar aqui os meus mais sinceros agradecimentos ao meu amigo DOUTOR que muito me incentiva com seus contos macabros.

    E por falar em Doutor os deixo aqui com mais um conto do criatívo Doutor:

    Instinto – Parte Final

    Plim!.. Plim!… Plim!…”

    Á água escorria do corpo escultural de Alessandra enquanto ela saía do banho. O Doutor a observava com genuína admiração, seus instintos afiados de um autêntico predador morto-vivo lhe deram uma percepção de detalhes que um mortal jamais sonhara, de fato o Doutor sempre fora detalhista e meticuloso em tudo que fazia. Por esse motivo ele aguçou a visão ao observar a gotícula teimosa que pendia do mamilo esquerdo de Alessandra. A gota permanecia ali, enquanto ela, nua, penteava-se em frente ao espelho, o Doutor sabia que Alessandra precisaria de toda concentração para forçar sua imagem a aparecer no espelho, e sabia que para ela, estar bonita era tão importante quanto o que eles iriam fazer naquela noite. Houvera ocasiões que o Doutor reduzira Alessandra a um amontoado de carne rastejante e débil, e nessas ocasiões Alessandra implorara para morrer, mas de um modo geral o Doutor gostava de ver sua jovem criança bela como uma tigresa prestes a dar o bote, como gostava de compará-la.

    “Plim…!”

    A gotícula caiu no chão, tirando o Doutor de seu devaneio.

    _Já está pronta, minha menina? – Perguntou o Doutor, aproximando-se por trás de Alessandra, notando a pele de suas costas arrepiarem e pensando que era a mesma sensação que ele sentia toda vez que Hirma se aproximava dele. Uma mistura de pavor primal com amor verdadeiro e profundo. – Não podemos nos atrasar, você sabe que sou um homem educado. – Comentou ele de forma casual, tirando o pente das mãos de Alessandra, terminando ele mesmo de pentear os belos cabelos louros de sua aluna-amante. “Da cor da palha”. – Pensou.

    _Sim meu amor, eu sei que você não gosta de se atrasar, já estou terminando. – Disse Alessandra na defensiva, mas excitada com a proximidade que o Doutor permitia que acontecesse.

    Uma hora depois, para o desagrado do Doutor, eles estavam finalmente no Bairro de Fátima, novamente em Florianópolis, em frente à residência do homem que, a quatro dias atrás Alessandra deixara morto, com as braguilhas e a garganta aberta, dentro de um Palio Weekend, em um crime que chocara Florianópolis. O Doutor vestia-se em sua forma mais tradicional, calças sociais pretas, suspensórios vermelhos e camisa preta. Acompanhado de sua gravata borboleta vermelha que Alessandra insistira ser indigna de um homem como ele. Com seus óculos escuros de lentes arredondadas e um chapéu protegendo os cabelos ralos da chuva fina que caía já há alguns dias. Já Alessandra estava exuberante em um vestido preto e curto, e que casal formidável eram os dois.

    A porta se abriu, uma mulher de meia idade, os olhos inchados de tanto chorar abriu. Um sorriso triste brotou em seus lábios, e o Doutor saboreou profundamente aquela tristeza, seus instintos de predador estavam mais aguçados do que nunca, e prevendo a orgia de sangue que ele e Alessandra teriam com a esposa e os filhos de João Pedro, ele disse, com um sorriso lupino nos lábios:

    _Boa noite, minha querida…

  • Instinto – Parte 3

    A chibata acertava as costas do Doutor arrancando nacos de carne de suas costas. Sempre que açoitava seu mestre utilizando uma chibata de tiras de couro, com lâminas de barbear presas, Alessandra ficava impressionada com as feridas feias que provocava bem como com a velocidade que elas regeneravam nas costas do Doutor, a ponto da pele sempre parecer lisa e branca como a de uma criança de um ano de idade. Um sangue poderoso – pensou Alessandra, invejando seu senhor.

    _Um dia você conseguirá o mesmo minha menina. – disse o Doutor lendo os pensamentos de sua acólita, sabendo que isso irritava profundamente Alessandra, já que violava sua mente e invadia os confins mais secretos de sua privacidade – Por hora contente-se em bater com mais força, vamos sua pequena cadelinha! Com força!

    Alessandra reuniu toda a força de seus jovens músculos e desferiu uma chibatada brutal, que fez com que as lâminas enterrassem fundo nas costas do Doutor, que gritou em total êxtase. A dor lhe era tão reveladora!

    A dor nos é tão natural quanto a vida e a morte – repetira ele mentalmente a si mesmo, quase que como um mantra, que o Doutor entoava há quase um século de estudos – ao nascer rasgamos nossa mãe, provocando-lhe a dor do parto, ao fazer isso somos expostos ao mundo, a uma vida de dor, e ao morrer, a dor, nossa eterna companheira está ao nosso lado! Os humanos são tão tolos, não entendem a dor – a chibata rasgava-lhe a carne, fazendo com que pedaços da mesma grudassem na parede do cubículo sujo que eles se encontravam, o mesmo que o Doutor usara para iniciar Alessandra, pedaços estes que viravam cinzas poucos segundos depois, pois eram arrancados do corpo imortal de um morto-vivo – A dor revela!

    _A dor revela! – Gritou o Doutor – Mãe! – Clamou.

    A mente do Doutor o levou até sua infância, em uma casa de campo, na beira da estrada na Bavária. Era um casarão feito de pedra, com telhas cobertas de musgo, que pertencera à família Von Bastian desde 1815, quando o bisavô de Otto, o Doutor, comprou de um barão que utilizava a residência como casa de campo. Mas o ano que o doutor foi remetido foi o ano de 1920, e logo veio em sua mente os gritos de Hirma Von Bastian, sua mãe.

    _Otto! Venha cá, agora! – Ouviu o pequeno Otto, sentindo os pêlos de sua nuca arrepiarem, tal qual um cervo ao ouvir o uivo noturno de um lobo.

    Em sua mente, o Doutor podia visualizar com perfeição o quarto de orações de Hirma, uma saleta escura, iluminada debilmente por velas grandes e pesadas, que Hirma gastava uma boa quantia em dinheiro para mantê-las. Diante de uma pesada imagem da Santa Cruz encontrava-se Hirma, o corpo imenso e gordo como um barril, o vestido velho de onde brotavam pedaços de carne e gordura, os cabelos louros e secos como palha, uma verruga bulbosa na bochecha esquerda, de onde brotavam um ou dois fios de pêlos duros, de fato, a mãe do Doutor estava longe de ser uma beldade, na verdade ela mais parecia o fruto de um pesadelo infantil, e talvez até mesmo fosse. Mas fora Hirma quem iniciara o Doutor em seu tormento, e por isso ele lhe era grato, foi a gratidão e não o ódio que guiara o bisturi do Doutor na garganta velha de sua mãe, anos mais tarde. E por essa gratidão, Otto achava que a mãe era a criatura mais adorável de Deus, um anjo.

    _Sim, mãe? – Disse Otto, relutante ao se ajoelhar do lado da mãe.

    _Varreu todos os quartos? – Perguntou Hirma.

    _Sim senhora… – Respondeu Otto.

    _Trouxe a lenha do depósito para a cozinha?

    _Sim senhora… – Respondeu o Doutor, acariciando suas mãos esfoladas, e lembrando do frio que sentiu por ficar a manhã inteira caminhando na neve, trazendo lenha para aquecer a casa, um trabalho que seu irmão mais velho certamente teria feito mais rápido, mas Hirma insistia que Otto, o caçula, fosse o único a trabalhar na casa.

    _Sua irmã me disse que não trouxe lenha o suficiente… Quer que eu e seus irmãos morramos de frio aqui dentro, Ottinho? – Perguntou Hirma de forma delicada, se Otto não carregasse várias marcas das surras da mãe ele até não teria percebido o tom de ameaça lupina que havia no diminutivo de seu nome.

    _Eu carreguei a manhã inteira mamãe, e a senhora disse para eu varrer a… – Defendeu-se Otto, mas teve seu argumento interrompido pelo violento tapa de irmã, que pegou Otto de surpresa arremessando-o contra o chão.

    _Seu bastardinho desgraçado! Cria do excremento de Satã! Quer matar sua mãe e seus irmãos de frio seu sodomitazinho? Baixe as calças agora, vou te ensinar uma lição! – Gritou Hirma em uma explosão de fúria, no intuito de disciplinar o amado filho.

    Otto arriou as calças velhas e reclinou-se sobre o pequeno altar de velas de Hirma, o menino fechou bem os olhos e mordeu a língua, as lágrimas já vertendo dos olhos antes mesmo que Hirma desferisse o primeiro golpe. Hirma levantou de forma dolorosa seu corpo pesado, dirigiu-se até um altar secundário onde a bíblia sagrada repousava e onde o retrato de Hans Von Bastian, o pai de Otto, soldado morto no dever, ocupava posição de honra. Abrindo uma gaveta Hirma retirou uma haste de madeira onde na ponta pequenas tiras de couro prendiam galhos secos da planta coroa de cristo, com seus espinhos compridos, muitos deles já com manchas de sangue velho, do garoto.

    _Você é um pecador miserável Ottinho, você não me deixa escolha, senão lhe punir. Tentar matar sua mãe e seus irmãos de frio! Foi isso que você aprendeu Ottinho? – Disse Hirma aproximando-se do filho.

    _Não mamãe! Não! Por favor… – Implorou Otto, então com seis anos de idade…

  • Dias de trabalho… Instinto – Parte 2

    Salve povo,

    Então, ainda estou cheio de trabalhos, e segue a continuação da história do doutor:

    Instinto – Parte 2

    Mas que merda cara, olha o estado desse cara! – Disse Carlos Eduardo Guimarães, investigador da Polícia Civil de Florianópolis ao seu parceiro, Ricardo Augusto dos Santos. Investigador Carlos entrara para a polícia há cinco anos atrás, e nesse meio tempo viu a cidade em que nasceu mudar radicalmente. Ele já fora baleado duas vezes, uma em uma operação conjunta com a Polícia Militar, quando eles desbarataram uma quadrilha de assaltantes, outra quando estourou um cativeiro durante um seqüestro. Da mesma forma, Carlos fora responsável por mandar pelo menos quatro marginais para a cova, coisa que o policial, bem quisto e admirado por seus colegas, se orgulhava em dizer.

    Seu parceiro, Investigador Ricardo tinha quatro anos a mais na polícia, e era igualmente respeitado. Mas mesmo assim os dois policiais tiveram de conter o vômito, que subiu até boa parte da garganta, quando desciam pela ribanceira, após cruzar o cordão de isolamento da polícia, e se depararam com um corpo.

    Era o de um homem de meia idade, talvez quarenta anos, em forma apesar do inchaço. Ele estava com metade do corpo para dentro da água de um córrego sujo e fedorento, e a outra metade estava sobre a margem. Carlos conteve o asco quando, ao se aproximar notou que três grandes ratazanas se fartavam na carne em decomposição do pobre coitado. _Puta que pariu cara, olha o tamanho desses bichos! Parece um Rotweiller! – Comentou Ricardo com o parceiro, mas Carlos não conseguia falar, em todos esses anos de Polícia ele nunca vira uma coisa dessas, talvez se servisse em São Paulo ou no Rio de Janeiro ele fosse ver, mas em Floripa? Era decididamente algo que iria tirar o sono de Carlos por muitas noites. Logo de cara, Carlos viu a garganta aberta do sujeito, um corte fundo e feio, de um lado ao outro, mais um pouco e teriam decepado a cabeça do coitado. O mais chocante não era a garganta cortada, Carlos já tinha visto dezenas de gargantas cortadas, muitas delas com o sujeito ainda vivo, o que mais perturbou o policial foi a língua pendendo pelo corte, arroxeada e rija, dando um aspecto grotesco ao corpo, pois a língua projetava-se como um apêndice canceroso ou algo parecido. “O filho da puta se deu ao trabalho de fazer uma gravata colombiana…” – Pensou Carlos já desejando colocar as mãos no assassino e dar-lhe uma surra de fazer com que ele implorasse para morrer. Era errado, claro, mas Carlos não era politicamente correto, não aceitava propina nem suborno porque acreditava na missão sagrada da Polícia, e fazia questão de deixar seu lugar bem claro na sociedade, ele era o mocinho, nunca o bandido. Mas Carlos era famoso na corporação por adorar bater em vagabundo, as vezes ele se excedia, mas suas surras eram tão eficazes que os marginais se quer tinham coragem de denunciá-lo, por medo de apanharem novamente. Estupradores eram seu tipo preferido, Carlos odiava estupradores e dois dos quatro bandidos que ele “mandou para a cova” foram estupradores. Carlos batia com satisfação nesses caras, sempre pensando em sua amada esposa Elizabete e em seus três filhos pequenos.

    Mas nesse caso Carlos pensou não em sua esposa, mas sim nele mesmo. Ele pensou que quando chegasse a sua hora, ele queria que fosse em uma cama quente, com seus entes queridos velando por sua passagem, depois um funeral digno de um policial, com salva de tiros e com o delegado Fonseca falando coisas legais sobre ele, todos estariam tristes é claro, mas Carlos iria dessa para uma melhor com a sensação de dever cumprido. Essa era a forma correta de um homem morrer, e não com a garganta cortada por um vagabundo cruel e sádico que abandona seu corpo para ser devorado por ratazanas do tamanho de rotweillers.

    _O legista já está vindo? – Perguntou Carlos, subindo o barranco enlameado que dava acesso à margem do rio.

  • O doutor conta suas histórias – Instinto – Parte 1

    O doutor conta suas histórias – Instinto – Parte 1

    Buenas muchachos!!!

    Hoje to com a maior preguiça de escrever e vou passar para vocês mais uma história divertida e empolgante do Doutor.

    Instinto – Parte 1

    _Bravo! Bravo! – surgiu um homem do nada, saído das sombras quando Alessandra preparava-se para deixar a cena de seu primeiro crime, o Palio Weekend estacionado de maneira grosseira na beira de uma rua na região metropolitana da até então tranqüila Florianópolis. Alessandra virou-se rapidamente, bisturi na mão e os olhos fervilhando de ódio por ter sido apanhada. Foi então que o brilho dos charmosos óculos escuros traiu a presença do Doutor.

    “Ele estava ali o tempo todo, como?” – Perguntou-se Alessandra enquanto via seu mestre se aproximar com um olhar curioso, mas que não traía qualquer emoção. A cada vez que Alessandra olhava para ele não conseguia deixar de pensar que homem impressionante ele era. “Desapegue-se de qualquer padrão de beleza” – repetia Alessandra sempre que olhava para o Doutor, de fato ele estava longe de ser um homem bonito, pelo menos não no sentido literal da palavra, mas também de feio nada possuía. Alessandra muitas vezes se quer o via como um homem, vezes o via como um anjo salvador, que mostrou a ela um mundo novo, outras vezes ele era o seu demônio, que a arrancara de uma vida tranqüila e promissora. O Doutor violara o corpo de Alessandra, bebera de seu sangue, destruíra tudo nela que era humano, exceto talvez uma pequena parcela de consciência, que era o que impedia Alessandra de se tornar mais uma psicopata sem controle – não que para os padrões “normais” ela não fosse isso – de qualquer forma, homem, anjo, demônio… Vampiro, Alessandra sabia que o Doutor era o predador perfeito, uma máquina de matar e causar dor, o topo da cadeia alimentar… um monstro como preferir, e Deus! Como ela amava o Doutor! (mais…)

  • Coletânea de fotos de vampiros

    Olá, mortais e sempre vivos,

    Depois de alguns dias de arrumação na casa, após viajens e algumas mudanças, cá estou eu denovo.

    Sabem, já vi muitos falando que vida de vampiro é boa, é cheia de aventuras e afins, mas denovo eu volto a repetir, pow é uma vida normal cara e depois que criei o blog muitos já vieram a me falar: “Hei cade as aventuras?”, “Tu chupa sangue todo dia mesmo?”, ou ainda “Mostra uma foto tua ai”. Ta ta ta gente eu ponho algumas, ou melhor fiz uma coletânea de fotos com o melhor que eu achei por ai aos próprios olhos de vocês. Não ponho fotos minhas por diversos motivos, que não preciso nem dizer…

    Lembram um tempo atrás onde eu comentei que toda a verdade sobre o mundo e sobre o “outro mundo” estão por ai para quem quiser ver? Então olha ai mais algumas dicas de sites com fotos, se você der uma boa filtrada pode achar coisas reais… bemmm reais…

    Fotos do picasa

    Fotos do Flicker

    Fotos do Fotki

    Fotos do Buzznet

    Fotos do Photobucket

    Fotos do Istockphoto

    Fotos search

    Fotos do Bigstock

    Fotos do Everystockphotos

    Fotos do Webshots

  • O Doutor – Grito No Vazio Parte 5 Final

    O Doutor – Grito No Vazio Parte 5 Final

    “Bisturi, faca, serra, alicate, chibata… É está tudo aqui…” Pensou o Doutor conferindo metodicamente pela quarta vez seus instrumentos de trabalho. Ele estava tão excitado que simplesmente não queria ter que interromper a sessão com Alessandra – a sua menina – para pegar algum instrumento que eventualmente esquecera. Era sempre assim, na primeira sessão o Doutor sempre levava seus pacientes aos seus limites físicos, a primeira sessão era sempre grosseira, com surras intermináveis, cortes precisos e dolorosos entre outras feridas feias. Tudo isso para saber se o paciente era digno do resto. “Ela vai agüentar… Ela TEM que agüentar…” Mais uma vez pensou o Doutor consigo mesmo. Normalmente eles agüentavam, a menos claro, que o Doutor enjoasse deles no meio da sessão, e então se contentava em reduzi-los a um amontoado de carne disforme. O Doutor era um mestre no uso de adrenalina, anfetaminas e outros medicamentos estimulantes, além disso em casos de extrema necessidade o Doutor administrava uma boa dose de seu próprio sangue, era do seu conhecimento que o sangue de um vampiro possuía grandes propriedades regenerativas, em Alessandra ele faria questão de utilizar esse seu medicamento “especial”, pois não iria se perdoar se aquele corpo deliciosamente pálido ficasse repleto de cicatrizes e marcas. O Doutor utilizava as feridas e o grotesco para iluminar seus pacientes, mas era um profundo admirador do belo.

    Estava quase tudo pronto, quase. Ainda faltavam alguns detalhes que o maníaco julgava serem importantes. O primeiro deles, um local onde deixar as coisas, bem, isso a mesinha portátil, dessas de acampamento, iria servir. Segundo porém não menos importante, um fundo musical. Otto Von Bastian – Ainda que ele se quer lembrasse desse nome – era um grande admirador da música, para ele cada canção evocava um tipo de sentimento, nele e nos seus pacientes, o Doutor estudou cuidadosamente a pilha de cds que mantinha em seu consultório. Pensou em algo clássico, Chopin, Mozart talvez… Não! Alessandra provavelmente dormiria ouvindo algo para ouvidos tão refinados, mas o Doutor não estava com espírito para a batida eletrizante do psy, então o que escolher? Seus olhos pararam em um cd que ele recentemente havia comprado…Ramstein, metal industrial alemão, ótimo! Era isso que o Doutor queria, apesar de sua idade já avançada, mesmo para um vampiro, ele ainda se maravilhava com a música moderna, e as letras em alemão, quase que sabáticas da banda viriam a calhar naquela noite. Agora estava tudo pronto, O Doutor pegou tudo, respirou fundo – algo desnecessário, mas que normalmente o acalmava – e seguiu para o subsolo do hospital psiquiátrico onde vivia, para a ala esquecida por todos, onde os pacientes eram mandados não para serem curados, mas para serem esquecidos.

    Assobiando para esconder a excitação o Doutor entrou mais uma vez na sala onde Alessandra estava, fazendo a moça dar um salto e se encolher ainda mais.

    _O que você vai fazer comigo seu desgraçado?

    Sem resposta…

    _Responda!

    O Doutor tranqüilamente colocou a mesinha onde queria, dando as costas para Alessandra de maneira desdenhosa. Alessandra teve o ímpeto de saltar nas costas de seu algoz e bater nele mas ao fazer isso ela esqueceu dos tendões cortados, a dor novamente varou-lhe do calcanhar até a coxa, e Alessandra caiu no chão se contorcendo, arrancando mais uma risadinha cínica do Doutor.

    _Tão corajosa é a minha doce menina…

    Murmurou o Doutor, agora colocando seus instrumentos sobre a mesa, todos eles ajeitados em ordem, ainda que essa ordem só fizesse sentido para ele. Em um pequeno cd player ele colocou o cd e deixou a música invadir aquela sala imunda, desconcertando ainda mais Alessandra. Tomando o cuidado de deixar a mesa bem longe de Alessandra, o Doutor agora contornou a cadeira e apanhou o balde que continha o sangue de Paulo, o cadáver ainda estava ali, ensangüentado, a língua pendendo frouxa pra fora do horrendo corte que abriu de um lado ao outro do pescoço. O sangue seria o refresco do Doutor, e também uma ferramenta importante para a sessão. Sua habilidade na tortura destruiria o corpo e a dignidade de Alessandra e seus poderes de controle mental destruiriam sua mente… Ele iria violá-la e todos os sentidos.

    Agora ele precisava tirar o corpo do gancho, afinal ele queria que Alessandra ficasse em pé quando a sessão começasse. Erguendo o corpo de Paulo como se fosse um pedaço de carne em um açougue o Doutor retirou o gancho de aço que o mantinha pendurado pelo baixo ventre. Limitando-se apenas a jogá-lo num canto como um fardo indesejável o Doutor agora analisou cuidadosamente a altura do gancho… “É, serve…” Pensou ele satisfeito.

    _Agora venha minha menina, hora de começarmos nossa sessão de hoje…

    _Que sessão seu desgraçado? QUE SESSÃO? – Falou Alessandra mais apavorada do que nunca.

    O Doutor apenas a levantou, e habilmente algemou suas duas mãos utilizando uma algema firme. Ele a levantou com facilidade, mesmo com seus protestos, imprecações e chutes, e a colocou quase que pendurada pela algema, no gancho preso ao teto. Alessandra conseguia apenas tocar a ponta dos dedos no chão, e esse simples ato bastava para causar-lhe uma for terrível nas pernas.

    _Primeiro vamos dar uns pontos nesses calcanhares, não quero que você morra seca de tanto sangrar…

    Habilmente o Doutor costurou os cortes nos calcanhares de Alessandra, impedindo assim que ela se esvaísse em sangue. Satisfeito com a costura o Doutor sorriu e permitiu-se um momento de intimidade com a paciente, dando-lhe um gentil tapinha no traseiro generoso de Alessandra.

    _Pronto, agora vamos nos livrar dessas roupas…

    _É isso que você quer seu desgraçado? Tudo bem pode fazer, só não me machuque… Por favor… – Falou Alessandra, já perdendo qualquer noção de dignidade e orgulho.

    O Doutor riu quando voltava com um bisturi.

    _Não, não minha menina, por favor, sou um profissional, ainda que você seja uma mulher bastante atraente, não é em sexo que eu estou interessado, apesar de que, quem sabe depois da nossa sessão, se você quiser, podemos ter uma certa intimidade…

    Alessandra cuspiu no rosto do bastardo, a dor estava lhe deixando corajosa, exatamente como o Doutor previra, exatamente como o Doutor QUERIA. Ele então começou a cortar a roupa de Alessandra com bastante habilidade, cuidando para não passar a lâmina além do tecido e cortando a pele. O primeiro a aparecer foram os seios. “Sim, são rosados…” O Doutor falou a si mesmo em nota mental, olhando com desejo para os mamilos da moça. Em poucos segundos a tão esperada nudez de Alessandra estava exposta, e amarrada como estava ela não podia escondê-la. O trabalho do Doutor finalmente começara.

    As luzes dos carros davam um reflexo interessante no asfalto molhado pela chuva fria que caía, como se as imagens de repente ficassem distorcidas em um espelho molhado. Distorcida também ficara a mente de Alessandra depois que ela conhecera o Doutor, logicamente não era isso que ela achava, afinal o Doutor trabalhara duramente para fazer Alessandra crer que ela agora era uma pessoa iluminada pela dor. Alessandra desviou de algumas poças de maneira graciosa, saltitando como uma lebre jovem brincando nos campos primaveris. A menos de uma semana Alessandra se quer acreditava que voltaria a andar, não depois do Doutor ter cortado seus dois tendões que davam os movimentos aos pés. Mas o sangue vampírico era poderoso, ele curara as feridas no corpo violado de Alessandra, mas jamais seria capaz de curar as feridas em sua mente, tampouco as feridas em sua alma.

    O Doutor a reduzira a um pedaço de carne disforme e doentio, ele destruíra tudo que era humano em Alessandra, tornando-a um monte de nada, apenas uma massa agonizante que outrora foi uma pessoa, mas que, ao final da tortura, só era capaz de balbuciar gemidos e apelos vãos. Ele a surrara com uma chibata, fazendo nacos de carne e pele voarem por toda a sala, ele costurara sua boca, violara seu sexo, forçara a beber o sangue de Paulo, seu namorado, tudo isso em nome de seus estudos.

    _A dor leva ao tormento e o tormento leva a superação! – Alessandra agora repetia o mesmo discurso que o Doutor lhe dera antes de aplicar a primeira chibatada que lhe rasgou o couro das costas. De fato ele estava certo, Alessandra acreditava nisso, ela precisava acreditar, afinal aquela era a primeira vez que o Doutor permitira que ela saísse sozinha e ela não queria decepcionar seu novo e amado mestre. Não, o Doutor não lhe abençoara com a natureza vampírica mas Alessandra bebera sangue o suficiente, sangue do Doutor, para ser assolada por um amor incondicional, profano, como se agora ela estivesse presa pelos grilhões da escravidão.

    Ainda se lembrando dos ensinamentos de seu mestre Alessandra passou a se perguntar que momento da tortura foi mais importantes e mais revelador para ela. Seria a seqüência interminável de chibatadas? Ou quem sabe os cortes dolorosos e o banho com álcool? Foi o momento que o Doutor rasgou o próprio pulso e ofereceu seu sangue para que ela pudesse curar seus ferimentos? Quase isso… Gratidão… Era isso que havia ficado e o que mais humilhara Alessandra. A gratidão que Alessandra sentiu quando a tortura terminou e o Doutor permitiu que ela vivesse, afinal não valeria a pena morrer depois de enfrentar todas as provações que Alessandra enfrentara. Não, o Doutor não havia destruído seu corpo, tampouco sua vida, ele a fizera nascer, ele causou e tratou de suas feridas, como um pai disciplinador, porém amoroso.

    _E aí gata afim de uma carona? Ta chovendo pra caralho hein? – O pensamento de Alessandra foi subitamente cortado pelo homem de meia idade a bordo do Palio Weekend marrom que reduzira a velocidade ao seu lado. A interrupção irritou Alessandra, reflexos do tratamento que o Doutor lhe reservara. Mas de fato estava chovendo, apesar de que Alessandra ainda retinha boa parte do sangue que o Doutor lhe dera, e ele prometeu que ela jamais ficaria doente novamente, bem, o que o Doutor promete, ele cumpre. Mas aquela era a primeira “saída de campo” de Alessandra, ela sabia que o Doutor estava lhe testando, então “foda-se” – pensou a moça – “vou seguir com esse babaca e ver no que dá”.

    _Uma carona? Claro, ta chovendo bastante mesmo… – Mentiu Alessandra cinicamente, era apenas uma garoazinha fria do inverno de Florianópolis.

    _Meu nome é Alessandra e o seu? – Sorriu a exuberante loira entrando no carro.

    _Ãn, é… Eu sou o João Pedro… – Respondeu o homem desconcertado pelo fato de uma mulher daquelas aceitar sua carona.

    Alessandra ergueu um pouco a saia leve, ensopada pela chuva, arrancando um olhar repleto de volúpia de seu benfeitor. O Doutor iria se orgulhar dela, João Pedro era um homem de meia idade, com seus trinta e dois, trinta e três anos. Era divorciado, ou estava traindo a mulher, deduziu Alessandra pela marca de aliança no dedo que segurava o volante do Palio. Sempre observadora, Alessandra foi instigada pelo Doutor a prestar a atenção em cada detalhe. “Os detalhes são essenciais aos olhos” dissera ele enquanto acalentava Alessandra em seu colo, após a última sessão de tortura.

    Ela não sabia direito o que fazer com João Pedro, mas certamente ele jamais iria esquecer. Será que ela deveria levar ao Doutor? Não! Ele iria querer que ela fizesse sozinha! Mas o que fazer? Alessandra começava a sentir o peso da inexperiência, o Doutor certamente saberia o que fazer, se é que ele escolheria alguém como João Pedro para dar vazão aos seus instintos… Não, o mestre de Alessandra é muito mais metódico, mais detalhista, mais… perfeito.

    _Pare o carro! – Falou subitamente Alessandra, fazendo João Pedro se assustar e frear de maneira brusca.

    _Mas que mer… – João Pedro foi sufocado pela boca quente da pupila do Doutor. O homem queria se beliscar, ele só podia estar sonhando. A mão ousada de Alessandra desceu pelo peito de Alessandro, chegando a barriga e, descendo mais um pouco, encontrando o zíper da calça jeans, a última resistência que separava o toque devasso de Alessandra do sexo desejoso de João Pedro.

    Alessandra puxou João Pedro para si, o homem, afobado e sedento que era, já foi logo desabotoando a blusa da moça, expondo um belo par de seios. “Sim, são rosados”, foi o que disse o Doutor quando expôs a nudez de Alessandra pela primeira vez. Alessandra lembrou das palavras de seu mestre exatamente no momento que João Pedro abocanhava-lhe o seio direito tomado pela volúpia e pelo tesão. Alessandra não segurou a risadinha cínica, a risadinha que aprendera com o Doutor em seu tormento. João Pedro se quer percebeu a risadinha e percebeu ainda menos quando Alessandra habilmente levou sua mão até a bolsa caída no chão do carro. Com a destreza de uma ladra profissional ela abriu o zíper da bolsa enquanto seu sedento amante se fartava em seus seios generosos.

    O brilho da lâmina do bisturi prendeu a atenção de Alessandra por um instante, mas João Pedro… Bem, ele só se deu conta que era seu fim quando Alessandra já havia lhe aplicado o terceiro golpe. O primeiro fora certeiro, direto no pescoço, o segundo Alessandra enfiara por baixo das costelas flutuantes. Uma perfuração no pulmão impediria João de gritar, foi o que o Doutor lhe ensinara, e parece que sua aluna aprendeu bem. Alessandra foi tomada pelo furor assassino, outrora preso no âmago mais profundo de sua alma, mas ela não negaria mais seus instintos… Não depois do Doutor mostrá-la o verdadeiro significado da dor. Pobre João Pedro, mais uma vítima do acaso em uma cidade que certa vez já foi tranqüila.

    Alessandra deixou o Palio Weekend ali mesmo na rua, a porta aberta, e o braço de João Pedro para fora, era seu presente ao Doutor, bem, com certeza aquela cena seria a primeira capa dos jornais da cidade. “Ups!” – Pensou Alessandra e saiu saltitante, como uma colegial, assobiando “Rosenrot” do Rammstein, a música que marcou sua libertação…

  • Lar doce lar. To de volta com mais histórias…

    Cara, que bom ta em casa…

    Achei que ia rolar ficar mais uns dias la em Tóquio mas digamos que não me dei muito bem com maldito príncipe, Hirotshio.

    Primeiro eles nos hospedam bem, depois fazem uns agrados, mas no fim eles tão loquinho pra te ver dar no pé. Você acha que os americanos são protecionistas? É pq você não conhece o povo japonês. Mas ta certo não vou julgar um povo por uma pessoa (vampiro).

    No fundo eu gostei de la, parece ser um lugar pacato para os vampiros. Apesar de existirem muitas lendas, e tal é um lugar tranqüilo, bem mais que o Brasil. Sem contar tecnologia que já comentei, muito massa.

    Esse recado vai para os vampiros, cara vocês precisam conhecer as vampiras gueixas… meu velho o que elas sabem fez eu até bombear sangue, se é que entendem aheuhauehua

    Vai uma foto de uma amiga que conheci por la. Bju Shin

    Bju e até amanhã

  • Por ai sei la onde…

    Por ai sei la onde…

    Bicho, precisamos parar o avião e não sei onde to.

    De boa, acho que é um lugar entre África e Europa, talvez Egito, sei lá.

    Estamos reabastecendo pra tocar viagem, to puto pq daqui a pouco amanhece, vou ter de arrumar um lugar pra não virar churrasquinho…

  • To entediado aqui… Grito No Vazio Parte 4

    To entediado aqui… Grito No Vazio Parte 4

    Pow bicho,

    fiquei cansado aqui no oriente e to voltando pra Floripa… Opa tão me chamando pro avião…

    Por enquanto fiquem ai com a penúltima parte do conto do doutor:

    Grito No Vazio Parte 4

    O homem acariciou o rosto de Alessandra e à medida que ela parava de gritar seu aperto forte foi enfraquecendo. Alessandra já não queria mais gritar, limitando-se apenas a respirar de maneira ofegante e permitir que as lágrimas rolassem soltas sobre sua face. O Doutor aproveitou aquela proximidade para admirar um pouco sua beleza, Deus! Como ela era bonita! Os cabelos era louros e caíam em cachos pouco abaixo dos ombros, os olhos eram de um azul claro, típico dos descendentes germânicos, ainda que esse azul tão belo estivesse um tanto manchado pelo vermelho provocado pelo choro, mas para o Doutor aquela era uma mistura interessante, o azul imaculado mesclado com o vermelho da violação, era como poesia para o vampiro. O Doutor permitiu-se olhar mais, normalmente ele evitava aquela proximidade com seus pacientes, mas Alessandra era especial, ele a desejava, ele queria iluminá-la com sua sabedoria profana, e o que o Doutor quer, ele consegue. Seus olhos desceram até o pescoço de Alessandra, a pele era macia e branca, tal qual a das moças ricas de seu tempo, por um breve segundo, que mais pareceu uma eternidade, ele viu a jugular pulsar no pescoço de Alessandra. O Doutor lutou contra seu instinto de predador, que o mandava dilacerar a garganta daquela bela fêmea e sugá-la até a última gota. Não! Ele não deveria beber de Alessandra, ele a queria imaculada e forte para as duras lições que ainda lhe seriam apresentadas antes do fim desta noite.

    Seu olhar desceu mais um pouco, chegando até os seios da moça. Eram firmes, delicados, o vampiro se esforçou para tentar ver além da delicada blusa que cobria o corpo de Alessandra. “Devem ser rosados” pensou o vampiro, cada vez mais sedento. Então ele se afastou subitamente, fazendo Alessandra levar um susto, haveria tempo para ele contemplar a nudez de Alessandra, mas tudo ao seu tempo… Tudo ao seu tempo… O Doutor era metódico e controlado demais para permitir que aquela mortal o fizesse esquecer de seus estudos, apesar de sua natureza vampírica e bestial clamar por uma noite regada a sangue e sexo com aquela deliciosa e assustada menina.

    _Vamos amarrar mais uma vez essas mãozinhas. Preciso pegar meu equipamento para iniciarmos a sessão dessa noite… Shhhh shhhh, não se mexa minha menina, não poderei amarrar se você se debater dessa forma… Assim, quietinha…

    Dessa vez os nós foram firmes e bem feitos, dignos de um mestre escoteiro. “Ele QUERIA que eu me soltasse”, pensou Alessandra, em mais um breve momento de lucidez.

    _O que você quer de mim? Por que fez isso comigo? – Alessandra tirou coragem de onde não havia.

    O Doutor apenas sorriu e beijou-lhe a testa, enquanto afagava-lhe o cabelo sedoso, porém um pouco sujos de quando Alessandra ainda estava no chão.

    _Responda seu filho da puta!

    O Doutor dessa vez arregalou os olhos, “filho da puta” era algo que ele não esperava ouvir saindo daquela boquinha tão delicada. Ah, como ele iria apreciar esta noite! Como ele iria sentir prazer em extrair os gritos de Alessandra. Para o Doutor felizmente a noite ainda seria repleta de um prazer insano e demente, mas para a pobre Alessandra aquele era o início de algo que mudaria sua vida – se ela saísse viva dali, coisa que começava a duvidar – para sempre.