Autor: Jean Felski

  • Novo filme A Bruxa – O mal assume muitas formas

    Novo filme A Bruxa – O mal assume muitas formas

    Hey boys and girls, dia 29 de Outubro de 2015 estréia no Brasil mais um daqueles filmes de bruxas malvadonas (feias). Daqueles onde provavelmente todas as cultuadoras reais da grande mãe vão a loucura, gritando aos quatro elementos, que Hollywood é uma merda e não faz filmes legais sobre as Bruxas de verdade… Bla bla bla

    Mas se você é como eu, que consegue ir além da capa do livro e curte aquele famoso arrepio no cangote ou nos pelinhos do braço, assista esse trailer e tire as suas próprias conclusões.  Ao meu ver ele vai dar bons sustos, pois bruxa é um ser phoda e cheio de mistérios.

    A trilha sonora me pareceu bem impactante, não vi nenhum ator conhecido no trailer, apesar da voz do narrador me ser familiar e o que é essa criança imitando bode???

    Sugestão: Está afim daquele gatinho ou gatinha? Leva ele ou ela nesse filme, garanto que no mínimo rolam uns abraços amassos. E já que estamos falando de escurinho do cinema, tudo pode acontecer!

    Bye Brian ^^

  • O estilo do vampiro Eric Northman, o “galego” de True Blood

    O estilo do vampiro Eric Northman, o “galego” de True Blood

    Os fãs de seriados inspirados em vampiros, com certeza conhecem o vampiro Eric de True Blood. O personagem faz parte, na verdade da série de livros “Southern Vampire Mysteries” que posteriormente originou o seriado. Eric ganhou vida por meio do loiro, alto e musculoso Alexander Skarsgard que destaca-se pelo seu estilo moderno com referências rockers e também pelos longos cabelos loiros. Posso dizer que tais características até nos lembra alguém….

    O vampiro Eric não deixa de ser mais um dos personagens “sedutores” da mídia atual, além claro, de Ian Somerhalder, Paul Wesley, (The Vampire Diaries) e para algumas até Robert Pattinson (Saga Crepúsculo). Mas, direcionando para o foco principal, observamos que os estereótipos e estilos dos vampiros da ficção são geralmente os mesmos, exceto pelos que brilham, a maioria é adepta de uma bela jaqueta de couro e looks compostos por cores sóbrias, claro. E acredita-se que esse estilo seja o preferido da maioria dos vampiros camuflados entre nós.

    Mas, algumas dicas de moda masculina complementares, para looks inspirados em vampiros “modernos” da ficção, como exemplo, o personagem Eric Northman, seriam o uso de jeans escuro, ou calças de couro, camisetas gola V, regatas, blazers, jaquetas, camisas, coturnos, sapatos sociais ou o velho all star, nada com muitos detalhes coloridos, permitindo-se apenas alguns acessórios simples, como pulseiras de couro e correntes, que não sejam de prata, não posso evitar piadas do gênero. Enfim, na galeria, há algumas imagens com dicas para os rapazes antenados em moda. Para as garotas prometo trazer algo sobre moda em breve, por enquanto, lhes deixo esse colírio para os olhos…

    Espero que curtam! Beijos, Helena.

  • A influência vampiresca na super banda de Alice Cooper e Johnny Depp

    A influência vampiresca na super banda de Alice Cooper e Johnny Depp

    Olá, Morceguinhos!

    Desde as gravações do filme “Dark Shadows” ou “Sombras da Noite”, na qual atuaram juntos e cujo o assunto principal também eram os vampiros,  Johnny Depp e Alice Cooper passaram a eventualmente fazerem parcerias também na música e a cogitarem a formação de uma super banda de Rock.

    O resultado foi o lançamento de um álbum agora em setembro, com 14 faixas, algumas inéditas, porém, composta principalmente por covers e tributos a clássicos da música, com participações ilustres como a de Paul McCartney, Brian Johnson, Bob Ezrin e o já falecido Christopher Lee, na qual uma das músicas chamada “The last vampire”, possui a narração de um dos poemas escrito pelo próprio, que foi uns dos vampiros mais famosos na história do cinema. A banda formada claro, por Alice Cooper e Johnny Depp, conta também com Joe Perry (guitarrista do Aerosmith).

    O nome da banda é uma homenagem a músicos como John Lennon, Jimmy Page, Robert Plant, entre outros, que faziam parte de um grupo de rockstars na década de 70, junto a Alice Cooper. Grupo esse que, se reunia para beber durante as noites e para falar besteiras. Eram típicos amigos fugindo da rotina, que ficaram conhecidos como os “Hollywood Vampires“.

    A banda escolheu o Rock in Rio para estrear nos palcos, como uma das primeiras atrações desta noite, 24 de setembro, junto a Duff McKagan e Matt Sorum que também tocaram no Guns N’Roses, e participarão dos shows no Brasil e nos EUA, junto a banda. Segue para quem quiser curtir o vídeo teaser lançado alguns meses atrás referente ao álbum.

    Beijos, Helena.

  • 3º capítulo Ilha da Magia

    3º capítulo Ilha da Magia

    Olá minhas queridas leitoras, está no ar mais um capítulo do meu livro, repleto de novos relatos sobre minha ascensão como vampiro. Como sempre eu tentei ir direto ao ponto, resumindo alguns acontecimentos e apimentando diversas situações que precisam de mais detalhes.

    Não vou gerar spoilers aqui, mas ao revisar as mais de 40 páginas desta parte, tive muitas saudades dos meus momentos em meio a minha família humana….

    Quero ler o capítulo 3

     

  • Os mortos não voltam – Parte III

    Os mortos não voltam – Parte III

    Antoni Erner era seu nome.

    Após Sophie finalmente contar o pouco que sabia sobre ele e sua história, conclui que era tão misterioso quanto o irmão, Thomas Erner. Após uma longa conversa, decidimos que investigaríamos melhor sobre o clã de bruxos-demônios, como resolvemos chamá-los, e que iríamos em busca de Lorenzo. Afinal, eu já estava preocupada com sua vida e segurança e, depois do que fizeram em meu apartamento, eu não poderia deixar barato. Mas, para isso, segundo Sophie, precisaríamos do auxílio daquele que desejava manter-me afastada tanto dele, quanto da própria Sophie, que até então, era sua protegida. Confesso que ansiava por esse encontro, estava curiosa. Qual seria a reação dele ou me ver? Sentiria raiva por mim, ou ele não queria me conhecer por que dei fim à “não-vida” de Thomas?

    Apesar dessas preocupações, muitas outras dúvidas e questões inexplicadas pairavam sobre minha mente. Carreguei-as comigo, me sentindo exausta, e fui inquieta para meu quarto arrumar minhas malas. Iríamos fazer uma viagem longa. Depois de tudo pronto, caminhei até o escritório, fiz algumas ligações, e revirando os baús antigos de Erner, procurava alguma informação que pudesse nos auxiliar, ou ao menos esclarecer a bagunça que havia em minha cabeça após tantas novidades. Antoni seria parecido com Thomas? Isso Sophie não havia me falado. Como esses dois irmãos se separaram? Ela também não sabia explicar. Como os dois haviam se tornado vampiros? Porque Erner nunca mencionou o irmão? Como Antoni entrou para um clã de bruxos? Aliás, como Sophie conseguiu se envolver com os dois?

    Eu estava confusa. Perdida em meus questionamentos e devaneios, acabei não percebendo de imediato que uma folha havia caído em meio aquela bagunça, de um dos diários que guardava. Muitos relatos e anotações eu ainda não havia lido e talvez neles encontrasse algo. Peguei a folha nas mãos. Não era uma folha. Era um retrato, muito antigo, em preto e branco, feito com materiais desconhecidos por mim. Havia dois meninos, sentados em uma calçada de um jardim sombrio, seus olhares profundos estavam direcionados para quem pintava a imagem. Ao fundo uma casa, ou casarão, como chamava na época, com muitos andares, havia uma porta com algum enfeite pendurado e janelas largas. Nas mãos os meninos seguravam uma espécie de símbolos diferentes. Olhei com atenção. Virei a foto. “1565. 3 a” era o que estava escrito. Virei o retrato novamente. Observei os símbolos. Um deles eu havia visto a pouco tempo… Estava marcado na parede do meu quarto de hóspedes. Havia muito mais coisas envolvidas e obscuras do que eu poderia imaginar naquela história. Thomas e Antoni eram gêmeos. Se eu tivesse coração ele certamente pararia. “Gelei”. Guardei tudo rapidamente no cofre, carregando comigo apenas aquela imagem, dobrada dentro do bolso da minha jaqueta. No relógio, já eram 20:17. Alguém bateu na porta dando-me um susto.

    – Rebecca? Está na hora, vamos?

    Abri a porta de mal humor. Ahhh Sophie, porque mente para mim? Pensei.

    – Desculpe Sophie, mas não gosto que ninguém venha aqui no andar de cima sem minha permissão. Eu sei que horas são. – Falei emburrada.

    Pegamos as malas e materiais que julguei serem necessários. Sophie passou no hotel que estava, para pegar suas coisas. No caminho, liguei para Ferdinand para avisar e contar o que estava acontecendo, então, soube por ele que Lilian estaria por perto de onde iríamos. Talvez ela pudesse ajudar, ou poderíamos apenas nos encontrar para aliviar um pouco o stress. Então, pegamos meu avião particular e partimos, tínhamos algumas horas até chegar em nosso destino com segurança.

  • Os mortos não voltam – Parte II

    Os mortos não voltam – Parte II

    Sophie ficou apavorada com o olhar que dirigi a ela, mencionou até minha semelhança com Sr. Erner. De fato, eu tinha muito em comum com ele, e, acabei aprendendo com aquele sádico mestre as piores coisas, infelizmente. Mas, diferente de suas atitudes totalmente impulsivas e doentias, eu havia também aprendido com os longos anos, a ser paciente e a ponderar algumas questões antes de sair “chutando o pau da barraca” , como costuma dizer um velho amigo meu, apesar de muitas vezes o meu lado geminiano ser mais forte. Ouvi minha nova e estranha amiga com atenção, e ao final, pude perceber que, apesar de eu estar com certa raiva, suas intenções eram as melhores possíveis, mas, para nossa infelicidade, ela vinha carregada de problemas e questões obscuras que acabaram afetando e envolvendo a mim, e com certeza também a Lorenzo.

    – Então, está me dizendo que depois que Erner a abandonou você se refugiou e tornou-se membro de um clã de bruxos-vampiros que se fixaram nos Estados Unidos? Mas, o que isso tem a ver com o que está acontecendo, pode explicar?

    – Nem todos os clãs são como o nosso. Alguns existem apenas para propagar o caos e a maldade no mundo. Nosso superior, nos ensina a praticar magia por meio de energias naturais. Porém, há bruxos humanos, bruxos vampiros, entre outros, e há bruxos na qual dizemos que se originam diretamente do inferno. São uma espécie de seres que estão constantemente atrás de almas na qual possam possuir e retirar a energia e tornarem suas magias cada vez mais fortes e terríveis. São representandos por esse maldito simbolo ali na parede… – Falou apontando para o simbolo.

    Olhei para aquelas manchas e marcações feitas pelo fogo. Mas, como sempre, estava muito curiosa e intrigada com toda aquela história para me perder em meus pensamentos naquele momento, sabia que havia algo por trás de tudo aquilo. Compreendi que Sophie não tinha culpa, não totalmente, mas ela não estava me contando tudo. Tentei ler seus pensamentos, mas ela se protegia muito bem quanto a isso. Estava ficando sem paciência, odiava ser enrolada.

    – Sei de tudo isso. Pode ir direto ao ponto? – Questionei.

    – Está certo… Um desses grupos é nosso clã inimigo. Quando vim atrás de você, não pedi autorização ao meu superior e por tanto estou sem proteção, de modo que esses inimigos conseguem se aproximar e nos prejudicar de alguma forma, pois, somos seus alvos contantes. Acabei dando-lhes a chance de me pegarem, só que…

    -Só que o quê, ora, diga-me logo!

    – Acho que pegaram Lorenzo para nos atingir, atrair, melhor dizendo.

    – Eu imaginei… Mas não entendo o que ele tinha a ver com isso.

    – Na verdade, nada. – Falou Sophie com desdém – É como agem, sabiam que você procuraria por ele. Querem nos atrair, como falei. Peço desculpas, sei que fui inconsequente, mas não imaginei que te atingiriam. Se soubesse, teria tomado mais cuidado, mas cheguei a acreditar que o próprio Erner teria voltado, eles são tão manipuladores quanto ele…- Falou divagando – Além disso, não pedi autorização ao meu superior porque… ele não queria que eu viesse atrás de você.

    – Olha, nem eu, nem Lorenzo tínhamos algo a ver com suas bruxarias, mas….Calma, espera um pouco. Por que seu mestre, superior, ou o diabo que seja, não queria que você me encontrasse? Como assim manipuladores? – Eu estava zonza naquele momento, mas peguei os fatos no ar.

    Sophie me olhou arregalada, como sempre, ela e suas expressões apavoradas, percebeu que havia falado demais, pensou por alguns instantes mas, finalmente resolveu falar:

    – Porque meu superior e Sr. Erner eram irmãos.

  • Lilian à Reunião – Pt4

    Lilian à Reunião – Pt4

    Eu devo estar tendo algum tipo de alucinação muito doida, ou todo esse quebra cabeça não fazia o menor sentido…. Sabe aquela sensação em que parece que você viveu dentro de uma ilusão por muitos anos? Ou talvez por quase toda tua vida? Eu estava assim, me sentindo completamente sem chão, queria correr dali, mas não era a melhor opção, ainda tinha que resolver toda esta trama, dar fim nisto tudo.

    Eu precisava sentar, pensar, precisava de conselhos, mas de alguém de fora, que entendesse este sentimento de abandono, de tristeza e que mesmo assim continuou caminhando. Peguei meu celular e fui para longe da casa, perto do rio com boa recepção de sinal, procurei na agenda e lá estava ele, o único que poderia ter uma visão melhor de cada detalhe podre desta história, “Alô?”, ” Só escuta, sabe que sou eu Fê…”, “Lili? o que foi magrela, tudo bem? Diz ai…”, ” Cara, você já teve a sensação que sua vida foi virada do avesso, sem ao menos te avisarem?”, ” Claro ne, várias vezes. Tantas que nem me lembro de todas… Mas diz ai em que problemas te meteu?”, ” A minha vida acabou de tomar um rumo confuso e triste, que não sei o que fazer… resolvi te ligar pra ouvir a voz de alguém que não seja do meu clã, que não esteja nesta merda toda.”, ” Lili, cara, desenrola ai! O que aconteceu contigo?”, ” Eu estou bem, fisicamente, mas meu emocional está um lixo… Eu descobri que o cara que eu amei décadas, traiu minha confiança, me usou como uma arma de vingança e agora tô aqui, tentando pôr os pingos nos i’s e o máximo que eu consigo é perambular por estas noites sem muitas soluções…”, “Tá então o Trevor te fudeu em alguma missão?”, ” O que eu consigo dizer por hora é que eu me senti usada e nunca fui apta a perceber isso… Por que ele é tão bom em ser dissimulado, que me iludiu por décadas a fio…”, ” Magrela, eu não sei em que tipo de missão tais, mas o que eu posso te falar é pra tentar não agir com impulso! Sabes bem que na maior parte do tempo tu age impulsivamente, tipo eu, mas desta vez tenta ponderar!”, ” Eu sei, não vou fazer… Eu só preciso ficar sozinha um pouco, abstrair saca?”, ” Sei sim… Olha, tens meu apoio e sabe bem disso, se precisar me liga e desabafa ao invés de sair por ai tacando fogo em tudo que cruzar teu caminho. Vai por mim, aja com sabedoria!”, ” Pode deixar Fê, vou me lembrar disso, muito obrigada pelo conselho…”, ” Precisando me chama, sabes que meu clã pode te dar apoio total caso precise de algo, aliás, quando estiver por perto me liga que marcamos algum “rolê”. Força ai, beijão!”, “Obrigada, beijos!”.

    Apesar de eu ter me aproximado de Ferdinand a pouco tempo, eu sei que sempre posso contar com ele e vice versa, era bom ouvir o que ele tinha para falar, me dava de alguma forma, uma luz no fim do túnel.

    Voltei para a casa do lago e quando me aproximei, vi que haviam quatro motos e a presença de mais cinco vampiros no lugar, contando com o Daniel. Ao entrar pela porta minha reação não foi a das melhores, ali na minha antiga sala, sentavam-se Daniel, Michael, Ana Li, Matsuya e ele, Trevor… Dois dias haviam se passado desde que havia falado com ele, 48 malditas horas e aqui ele estava, minha vontade era de voar no pescoço dele e arrancar um pedaço e deixar uma lembrança, mas ao invés disso me lembrei do conselho do Ferdinand e apenas entrei com aquela famosa cara de poucos amigos, fui na direção de Trevor, ninguém moveu um músculo para impedir minha passagem. Fiquei frente a frente com ele, apenas o olhei por alguns segundos e então criei coragem e falei tudo que eu tinha engasgado no peito ” Sabe eu poderia até chegar a desconfiar do Daniel, mas nunca de você! O pior de tudo é que eu te amei, amei tanto a ponto de ficar cega… Mas parece que esse é um dom que eu tenho, afinal não é o primeiro vampiro a enganar todos meus sentimentos, não é mesmo?”, “Lili amor eu vim aqui…”, ” Eu realmente não quero saber o por que veio aqui! Pedir desculpas agora não vai lhe levar há lugar algum! Agora me transformar com o único intuito de destruir o Pierre para depois usufruir de todo dinheiro que seria seu por direito, afinal vocês eram sócios, enganaram a mim e quase toda a Ordem, não é mesmo Michael? Quando eu digo quase!?”, ” Você sabe que sempre te protegemos!”, ” De quem Trevor? Da sua ganância? Do teu orgulho? Do teu ego que vale mais que o sentimento de todos que estão a sua volta? De quem?” , “Mana, se acalma!”, ” Eu nunca estive tão calma Dani! Pode apostar nisso! Sabe o que vai acontecer Trevor? eu vou acabar o que eu vim fazer aqui! Vou matar teu sócio que você manteve escondido todo este tempo, você vai ter toda esta fortuna! Pode ficar tranquilo!”, “Não é apenas sobre a grana Lili, eu fiz isto por você!”, “Não fez, pode apostar que não, deixou minha mãe as margens de um assassino! Deixou que ele me levasse, para depois sair de herói! É aqui que esse filme acaba e você não vai ser nada além de uma nuvem que passou por mim!” , ” Lili volta aqui!”, ” Você não me dá mais ordens capitão!”

    Segui até minha moto e sai dali, segui em direção ao meu destino, como diz a canção:

    “Come join the murder
    Come fly with black
    We’ll give you freedom
    From the human trap
    Come join the murder
    Soar on my wings
    You’ll touch the hand of God”

    Come join the murder – The white buffalo

  • Segundo capitulo Ilha da Magia

    Segundo capitulo Ilha da Magia

    Hey people, acabei de publicar na página do livro o segundo capítulo do meu livro. Como este capítulo ficou um pouco menor que o anterior eu resolvi liberar ainda este mês. Muitos estão me pedindo para soltar mais capítulos por mês mas isso está em discussão, pois além de revisar duas ou três vezes antes de publicar, em muitos eu ainda estou trabalhando.

    Sobre o que aconteceu neste capítulo eu não vou fazer spoiler, mas garanto que ele conta uma parte muito importante da existência de qualquer vampiro. Divirtam-se!

  • Lilian à Reunião – Pt3

    Lilian à Reunião – Pt3

    Tennessee, como era bom estar de volta, sentir os ares do lugar que eu nasci e cresci, admirar mesmo que sob o olhar cuidadoso da lua, os grandes pastos e os animais correndo livremente. Ao longe sentada apenas em uma cerca de madeira, recordei-me de momentos em que ali vivi, como andar a cavalo, os longos almoços embaixo de uma grande Choupos Tulip e sua magnifica presença, o cheiro do leite fresco e comendo o maravilhoso Banana Pudding que minha mãe nos dava o prazer de apreciar. Quando mais velha, com os meus 18 anos, adorava fugir para nadar no rio perto de casa, podendo ficar livre das roupas e mergulhar nas deliciosas água correntes.

    Tantas recordações vindo a tona e eu apenas estava aqui há duas horas, mais ou menos. Sai do meu transe nostálgico segui de volta até o hotel que estava hospedada junto ao Daniel, lá pude ver que ele havia providenciado nosso meio de transporte, “Ual! Simplesmente lindas Dani!”, “Achei que gostaria de andar por tuas terras apreciando mais de perto a paisagem!”, ” Acertou em cheio!”.

    Confesso que ao ver aquelas duas Harley ao estilo drag-bike paradas diante de mim, senti que toda motivação tinha voltado para a minha alma obscura. Enquanto sentia o tremer do motor e aquele som lindo que ele fazia, guiei Daniel até o nosso próximo destino, chegando lá, parecia que tudo voltava como um soco, todas minhas memórias, minha vida como humana. Ali estava, abandonada, pouco conservada, isolada em meio aos grandes terrenos e ao rio que a rondavam, mas ainda continuava imponente e clássica,  minha antiga casa, o lugar onde tudo começou, ” Então é aqui?”, ” Sim, vamos passar nossas próximas noites aqui…”.

    Depois que minha mãe morreu, não haviam herdeiros e também nenhum interessado na antiga casa do lago. Ela permaneceu ali, apodrecendo e sendo esquecida, alguns móveis continuavam cobertos, pertences esquecidos, quadros, algumas cortinas e nos quartos apenas existiam os antigos armários e os estrados de cama. Não era nada fácil estar ali, mas se fazia necessário. Andei e comecei a vasculhar todos os lugares, fiquei surpresa ao ver que ainda haviam coisas minhas no meu quarto, desde a minha penteadeira até algumas roupas antigas guardadas, e junto delas, escondidas em um canto escuro do meu armário,  guardadas em um lenço, achei algumas cartas… Quando me dei por conta, percebi que minha mãe havia escrito várias cartas, algumas eram anotações, outras poemas e uma especial feita para mim.

    Sentei-me na varanda do meu antigo quarto e li o que ela havia escrito…

    ” Querida Lili… 

    Como sinto falta de você, minha pequena Lili… Nunca imaginei que fosse lhe perder, todos os dias dos meus últimos anos eu pensei em você e nesta morte trágica que teve. Cheguei a sonhar com teus lindos olhos verdes, o teu sorriso toda vez que eu fazia teu doce preferido, lembra? E agora você partiu, se foi e me culpo todos os dias por ter lhe deixado ir. Eu vivi sozinha desde então, seu pai foi embora e também nunca mais voltou, mas não me fez falta, era um homem amargo e agressivo, ficar longe dele por um lado me fez bem… Enfim, escrevo isso pois sei que estou no fim de meus dias, sei que logo não estarei mais aqui neste mundo, mas quero de alguma forma deixar aqui algumas últimas palavras, pensamentos, saudades por assim dizer, expressar o que eu sinto nas palavras e não me permitir a loucura da solidão. Mas agradeço ao Pierre, por ter vindo aqui e me informado o que lhe havia acontecido, explicado que seu corpo teve que ser cremado devido a doença… Ele foi bom comigo por alguns meses após sua morte, me ajudando a superar sua perda de certa forma. Vinha me visitar algumas noites e partia quando eu estava cansada, foi um bom amigo, mas partiu também, deixando saudades, mas não a saudade que sinto de você filha… Não a saudade que eu sinto de você, minha pequena e doce Lili…”

    Pierre? Pierre veio até minha mãe? Depois da atrocidade que me fez? Como que eu nunca soube disso? Como que ninguém da Ordem soube disso? Esse canalha veio iludir minha mãe! Ele mentiu, falou que eu havia morrido de alguma doença contagiosa?! Cretino, filho de uma puta! Mas é claro que ele veio até minha mãe! Para ter certeza que eu estava morta! Que não havia sobrevivido a transformação! Que ninguém havia me salvado! Depois partiu quando teve certeza, já que fiquei por longas décadas na fortaleza da Ordem.

    “Lili?”, Daniel se aproximou e me encarou, apenas lhe entreguei a carta de minha mãe, ele leu em voz alta e quando chegou ao final, ficou tão surpreso quanto eu, ” Você não imaginava isso?”, ele olhou para mim em dúvida, balançou a cabeça em negação, ficou tão pasmo quanto eu, ” Dani, este cretino nunca saiu daqui! Ele apenas se fingiu de sombra por todos estes anos! Mas como?”, ” Lili eu não sabia, até onde sei Trevor tinha ficado encarregado de cuidar para que nada acontecesse com a sua mãe ou qualquer um que fosse relacionado com você!”, ” OH MY FUCKING GOD! Trevor! Ele sabia? Ele sabia!”, ” Vamos manter a calma Lili, Pierre pode ser muito sorrateiro e é inteligente, talvez tenha dado um jeito de distrair aqueles que cuidavam do local!”, ” Ele poderia até ser sorrateio, inteligente e um grande canalha! Mas passar por seres da Ordem é algo inédito, mesmo vindo de um vampiro antigo! Dani eu preciso falar com Trevor, ele sabe de algo, disso eu não tenho dúvidas!”

  • Os mortos não voltam – Parte I

    Os mortos não voltam – Parte I

    – Sophie, você deve estar vendo coisas. Tem certeza de que era ele?
    – Bom… Certeza, certeza eu não tenho. Mas, era muito parecido e fiquei nervosa na hora. Olha, não posso nem pensar nessa possibilidade…
    – Por que? – Falei sobressaltada – Não deveria se preocupar, até porque ele não irá atrás de você. E acho pouco provável que o que viu, seja real. Realmente acha que se ele estivesse vivo eu estaria assim…livre por todas essas décadas, e que ele só apareceria agora?
    – Enfim, tem razão…

    Sophie me olhou de um jeito estranho, semicerrando os olhos e emburrando o rosto feito criança mimada, acho que no fim das contas acabei ferindo seu ego com meu jeito sincero demais. Mas, era verdade, se de fato Sr. Erner estivesse vivo esse tempo todo, eu já não estaria por aqui para contar histórias, principalmente, depois do que fiz. Além disso, ele também não iria atrás dela para que ficasse tão exageradamente preocupada. Chegava a ser uma situação engraçada, ela uma vampira mais velha e experiente, deveria ser ao menos racional, e mesmo assim, eu estava a acalmá-la. Porém, realmente essas possibilidades estavam fora de questão, por outro lado, algo no qual eu não sabia exatamente o que era, estava acontecendo. O estranho sumiço de Lorenzo, a volta de Sophie, sem contar em pesadelos sem significados que voltavam a me perseguir nos últimos dias de sono.
    Saindo de meus pensamentos e deduções voltei meu olhar para Sophie dizendo:

    – Bom, por precaução você fica aqui hoje. Pode dormir no quarto de hóspedes, aqui no andar de baixo, fique a vontade.
    – Tudo bem, obrigada. – Falou Sophie cabisbaixa, porém mais tranquila.

    Subi para meu quarto, tomei um banho, vesti uma camisola leve e fui deitar. O primeiros raios de sol deveriam estar surgindo lá fora. Peguei no sono rapidamente, toda aquela conversa havia me deixado exausta, e estar assim tão exausta não era normal….

    “Vestida com uma túnica preta, subia uma longa escadaria até um corredor cuja as paredes eram forradas com brocado acinzentado e arabescos dourados em formatos de símbolos estranhos que reluziam como se houvesse algum reflexo solar. Meus cabelos estavam lisos e longos até o chão e arrastavam-se junto a túnica conforme meus vagarosos passos, nas mãos levava um coração humano que ainda pulsava vida e pingava sangue, deixando um rastro pelo caminho. Ao fim do corredor, uma porta vermelha iluminada abria-se enquanto me aproximava. Ao entrar, ergui os olhos e avistei Lorenzo, alto, forte, com o corpo marcado por tatuagens por mim desconhecidas, vestindo uma calça e uma capa vermelha, sentado sobre uma poltrona larga, forrada de um vermelho vivo. Nossos olhos se cruzaram, e então, me vi tomada pelo desespero e por uma dor aguda na região do estômago, os olhos de Lorenzo reviravam e tornavam-se totalmente negros, pessoas ao nosso redor surgiam como vultos igualmente vestidos por capas pretas proferindo em coro palavras sem sentido, enquanto uma enorme quantidade de sangue escorria do peito aberto de alguém que já não era Lorenzo… Era Thomas, Thomas Erner, que olhava para mim e ria demoníaca e sarcásticamente. ”

    Acordei em desespero com um grito vindo do andar de baixo, com fortes dores acabei vomitando sangue e mesmo cambaleando, consegui correr escada abaixo até o quarto de Sophie que estava em desespero, olhando frenética e paralisadamente para uma das paredes do quarto em chamas, chamas essas que formavam o tal simbolo estranho que vi em meu sonho. Corri até o extintor de incêndio e apaguei o fogo com dificuldade antes que alguém do prédio percebesse aquele alvoroço. Sentei-me no chão, vencida pelo cansaço, me sentindo totalmente sem forças. Sophie permaneceu ali, estática olhando aquele estranho símbolo que agora decorava a parede de meu quarto de hóspedes. No ar, aquela estranha energia na qual eu nunca havia sentido, até o momento. Olhei para Sophie, e percebi claramente o que estava acontecendo. Sim, ela teria que me explicar direitinho de onde viera tudo isso e porque havia me incluído em suas encrencas “bruxólicas”.

  • A hibernação de Eleonor – 2 de 2

    A hibernação de Eleonor – 2 de 2

    Eleonor acordou melhor do que nas últimas noites. Estava falante, alegre e muito bem-disposta, tanto que me perguntei de imediato, será que ela havia desistido de hibernar?

    – Fê como andam os preparativos, tudo pronto?

    – Si-sim, claro tudo bem contigo? – Falei quase que gaguejando diante tal pergunta seca.

    – Ótimo, já separei umas duas malas, sabe, coisinhas simples de mulher. Quero ter tudo a mão para quando eu voltar daqui uns anos.

    – Humm sei, joia minha querida… – Respondi receoso e cheio de dúvidas.

    – Bom vou terminar de me arrumar, me avisa quando estiver pronto…

    A noite veio como uma faca que perfura a carne, destrói os tecidos e afana a vida das inofensivas células. Trouxe também movimento, pensamentos e intenções, daquelas que apenas dois seres muito próximos poderiam confidenciar diante a eminente hibernação.

    Sinceramente, estava surpreso pela vitalidade de minha doce morena. Será que ela estava ciente de tudo o que iria acontecer? Tentei não focar na desgraça da situação, deixei as dúvidas de lado e tomei todas as providências necessárias. Reuni os principais Ghouls da fazenda, informei o que aconteceria naquela noite e depois que eles se dispersaram em seus afazeres, pude contemplar por alguns instantes as estrelas e o bonito céu daquele momento.

    Fiquei por alguns instantes viajando, pensando no tudo e no nada, até que fui surpreendido sorrateiramente por Eleonor. Ela veio de mansinho e me abraçou carinhosamente. Tentei pronunciar alguma cousa, mas não cabeia mais nada entre nós. Ficamos nessa situação por alguns instantes, até que ela não aguentou e soltou o verbo:

    – Hey, não vai falar nada? Ai Fê para, não é o fim do mundo. Só vou digamos tirar umas férias. Nem sei se você vai sentir tanta falta assim, afinal nos últimos anos desde que acordou anda bem disperso. Focado na internet, nas suas leitoras e afins…. Nem vou comentar da Beth e das outras putinhas que você andou se envolvendo.

    – Caralho, guardou tudo e me solta só agora? aff

    – Deixa quieto mi amor…

    Ficou um clima chatíssimo, afinal Eleonor sempre teve um lugar especial no meu falecido coração, mas como bom geminiano eu sou resolvi dar um pouco mais de trela, afinal tudo o que ela me disse não poderia ir para o túmulo com ela….

    – Olha, eu até entendo e bastante o teu momento, entendo que nos afastamos de tudo o que vivemos antes da minha hibernação. Só que eu tô tentando algo novo. Sei que não posso mudar tudo o que fiz ou que aproveitamos juntos. Mas ao meu ver é para isso que o ritual de hibernação foi criado. Tu passas um tempo “off” e depois podes voltar com outras expectativas. É como se nós tivéssemos a chance de renascer, quase como a alma humana. Só que não vou entrar nessa discussão. Tenho feito sim uma aproximação gigantesca com o povo dessa época, mas isso faz parte do processo de reintegração na sociedade. Com certeza tu vai passar por isso quando voltar do teu sono. Não que eu esteja ignorando o teu amor, ciúmes ou como queira chamar, mas me deixa com os meus problemas e foca nos teus. Aliás, espero que eo teu inconsciente te de estas lições assim como o meu o fez quando hibernei. Aproveita essa chance e renasça como outra vampira quando voltar.

    Suponho que ela tenha absorvido pelo menos uma parte do que eu havia lhe dito, pois ela se calou e apenas me abraçou mais forte. Na verdade, acho que ela se perdeu por alguns instantes nos seus pensamentos e tive de dar o primeiro passo.

    – Tá desculpa, não queria soltar tanta cousa assim desta forma, mas foi tu quem começou. Foca nessa cousa que eu te disse que voltar como outra vampira daqui uns anos. O tempo que ficamos juntos foi muito divertido e tu sabes que és muito importante para mim. Somos irmãos, amantes, e além disso te vejo até como uma mãe as vezes…

    – Sim gosto muito de ti também, mi amor.

    – Bom, pensa no que eu te falei por mais um tempo, vou pagar tuas malas que está na hora de irmos…

    Eleonor ficou por mais um tempo sentada perto da cerca branca. Sabe-se lá se ao menos entendeu parte do que eu lhe disse.  Porém, depois de uns 20 minutos ela foi ao meu encontro na casa, eu estava mexendo no meu celular e sentado num dos sofás da grande sala. Seu olhar era fixo e disse-me apenas: “ Vamos? ” Consenti com a cabeça, pequei suas duas malas e fomos para a cripta.

    O lugar era o mesmo de sempre, com uma entrada repleta de armadilhas, os compartimentos, as portas e fechaduras…. Ao final de uma das salas estava a tumba que preparei para Eleonor e um lugar tipo “armário” com portas e mais fechaduras onde guardei suas malas. Feito isso me posicionei a sua frente e fui direto ao ponto:

    – Quais as tuas últimas palavras, minha doce morena?

    – Eu te amo – Disse ela olhando fixamente para os meus olhos.

    Seus lindos olhos azuis brilhavam como nunca e só me restou lhe dar um longo beijo. Cheguei a me excitar a ponto de querer algo a mais. Porém, ela me segurou em determinado momento, baixou a cabeça e disse sussurrando medrosamente:

    – Começa logo… por favor!

    Não pensei, nem refleti, apenas segui me instinto e aflorei as presas. Agarrei seus braços e cravei minha boca na maior de suas veias. Senti todo aquele turbilhão de pensamentos e emoções se transmitindo entre nossas almas. Agora estávamos mais próximos do que nunca e continuei até o ponto em que ela se amoleceu. Fiquei impressionado com o seu alto controle, pois nem um gemido ela soltou.

    Lá estava eu com seu corpo desfalecido e inerte. Cheguei inclusive a pensara que por um instante sua alma me tocou, mas deve ter sido apenas a emoção do momento…. Terminei o ritual, fiz tudo que era necessário para que ela não se fosse de vez e a enterrei. Cobri todo o seu corpo e a medida que ela sumia do meu campo de visão, diversos pensamentos vinham a minha mente. Lembrei-me do momento em que nos conhecemos em Desterro, do quanto ela me parece estranha e atraente desde o momento em que vi e de boa parte dos nossos momentos juntos.

    Inclusive ao final de todo o procedimento de hibernação eu me peguei sentado ao lado de sua tumba, sujo de terra e com uma pequena pá de jardinagem em mãos. A partir daquela noite eu estava afastado de meu criador e de minha maior tutora. O que viria pela frente teria apenas como testemunho o Franz, que apesar de também ter sido meu tutor, está num nível muito próximo do meu na hierarquia do clã. Clã? Espero que eu consiga manter essa nossa união…

  • Livro Ilha da Magia primeiro capítulo

    Livro Ilha da Magia primeiro capítulo

    Depois de muita promessa eu consegui escrever pelo menos umas 200 páginas do livro Ilha da Magia e todo o mês vamos disponibilizar um novo capítulo para a leitura de vocês. Isso quer dizer que o primeiro livro ainda não foi terminado, mas ao longo dos próximos meses eu finalizo.

    Além disso, tentei escrever com um português mais simples que me foi possível, mas qualquer crítica, sugestão ou ideia será sempre bem-vinda. Estou no Twitter ou no e-mail como sempre, babe!

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