Tag: estupro

  • Hoje a noite não tem luar

    Hoje a noite não tem luar

    “O corpo será submetido ao exame de DNA, mas familiares confirmaram que os pertences encontrados junto à vítima como roupas, óculos e relógio são compatíveis com os que eram utilizados pelo diretor…”

    Algum tempo havia se passado e corpo do homem apresentava boa recuperação, certamente o sangue de Frederick estava agilizando o processo de cura e em breve seria possível vê-lo movimentar os membros superiores novamente. Ao menos é o que devia estar passando na cabeça do infeliz?

    Frederick despertou de seu sono diurno, colocou uma roupa menos social que a da noite anterior e acendeu a lareira. Na sequência deu alguns chutes no infeliz, que entre um resmungo e outro voltou a realidade.

    – Vamos! Acorda seu pilantra, hoje a noite vai ser longa! Já consegues mexer os braços?

    Percebendo que ele havia se recuperado suficientemente, colocou uma corda em seu pescoço, tal qual quem amarra um cachorro e o fez andar agachado até o lado de fora. Local onde começou uma nova série de trabalhos doutrinadores, no qual certamente muitos de vocês ficarão horrorizados. Inclusive não recomendo a leitura dos parágrafos a seguir para quem possui estômago fraco.

    Frederick amarrou o homem a um ipê que possuía flores amarelas e típicas daquela região. Arrancou o que ainda restava das calças do infeliz e usou um galho seco para penetrar com força o anus do indivíduo. Repetiu o movimento até que fosse possível ver o sangue fluindo e mudando a cor do tapete de flores aos seus pés.

    – Eu estava pensando em comer o teu rabo, mas confesso que sempre quis praticar o empalhamento e para te ser bem sincero acabo de entender o prazer desse tipo de prática… Tanto que até vou te deixar descansar por mais um tempo em casa e vou à caça, o sangue que tu desperdiçaste me deixou com fome.

    Ao voltarem para casa Frederick deu um pouco do seu plasma ao individuou, o imobilizou novamente a um dos pilares e saiu para jantar. Ao retornar, depois de ter encontrado meia dúzia de capivaras, o vampiro vislumbrou o homem acordado e aquilo o deixou curioso. Será que seu sangue havia recuperado a vitalidade completa do prisioneiro?

    – Vejo que te recuperou rápido e tua persistência garantirá um bônus!

    O Sanguessuga se aproximou, arrumou o corpo do homem de tal forma que seu pênis ficasse para cima e o masturbou com as mãos até que seu membro ficasse ereto. Ao perceber que ele demonstrava certo prazer, pegou rapidamente uma faca de um dos bolsos e cortou seus testículos com apenas três cortes. Por alguns instantes ele observou as duas bolinhas em suas mãos, como se fossem alguma espécie de troféu e sem dó nem piedade fez o próprio homem comê-los.

    Após o ato inescrupuloso Frederick pegou um pedaço de lenha com brasa da lareira e cauterizou o que ainda restava do saco escrotal do sujeito.

    – Soube que tu traias tua mulher com aquela vadia enterrado em meu quintal e muitas outras, inclusive algumas residentes desesperadas por emprego. Bom, espero que tenhas entendido que traição não é algo concebível no meu vocabulário?

    Preguiça, gula, luxúria… Será que Frederick se inspirou nos tais sete pecados para esta doutrinação?

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Depois que descarreguei o stress naquele belo rabo empinado, resolvi dar uma recompensa a loirinha e lhe dei algumas gotas do meu sangue. Por que eu queria ver além de tudo como seria o comportamento dela, depois que a afeição consanguínea começasse a agir. Então, posicionei minha modelo no enquadramento que me foi possível e inicie os trabalhos de verdade.

    Splashhhh – Fez o som da primeira chibatada que lhe dei nas costas, seguido por um profundo e sofrido “Unghhhh”de dor. Aquilo foi lindo meu irmão, tanto que me empolguei perdendo as contas de quantas vezes açoitei aquele rabo magro e suas coxas finas. Só parei quando o couro da chibata se rompeu e da mesma forma que a pele daquela puta, espirrando sangue podre para tudo o quanto é lado.

    Como bom artista que sou, tive de interagir mais com minha obra e para ajudá-la em sua regeneração lhe dei vários goles de suco de rato. Chegou até a babar de tanta fome… Pobre bichinho, mal sabia do bom tempo que eu havia reservado para elas.

    Alicate nas mãos e havia chegado o momento da punição tradicional. Nhoc! nhac! nhec! Mais uma vez… Nhoc! nhac! nhec! Pronto, mais duas presas para minha coleção e nesse momento ela chorou feito uma criança banguela. Até mesmo a gostosa que estava lá meio sonolenta da surra se comoveu com alguns gemidos, mas ficou quietinha como eu havia ordenado, garota esperta.

    Até aquele momento nós já havíamos brincado um pouco, mas eu precisava decidir com qual ficaria. Então, joguei alguns baldes de água fria na magrelinha e quando aparentemente já estava regenerada a larguei na cama e a amarrei ao melhor estilo bondage. Meti até cansar! Apesar de magrelinha, acreditas que o cuzinho era melhor que o da outra? Bem mais apertadinha…

    Algum tempo depois eu senti a presença de Frederick, que veio direto para o nosso ateliê e se chocou, mas manteve a sua elegância à francesa. – Seu bárbaro! Quantas vezes preciso lhes dizer, que não há necessidade destas ferramentas arcaicas. Veja aqui o estrago na boca desta, Olhe ali aquela outra, dedos quebrados e regenerados tortos… Bizarro!

    Apesar de não ser a favor dos métodos dele e achar os meus muito mais justos (na pior das hipóteses eu ficaria com aquela que fudesse melhor). Resolvi deixar meus bichinhos descansado pensando na morte e aceitei o convite para sua apresentação no outro ateliê. Quem sabe ele me surpreenderia, não é mesmo?

    Antes de sair do lugar também dei um pouco do meu sangue para a magrelinha tagarela, que depois da foda parecia uma cadelinha no cio dando pinta de que queria mais surra.

    Clique aqui para ler a parte 6.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt4

    Torturas, sexo com vampiros. Pt4

    Tudo o que vocês irão ler a partir daqui me foi relatado ou escrito por meus irmãos Frederick e Hector. Confesso que até mesmo para mim foi difícil entender ou aceitar tais procedimentos, mais achei interessante compartilhar estas práticas. Afinal, muitos autores atuais as deixam de lado, apelando apenas ao romantismo exagerado que apesar de tudo também envolve os míticos vampiros.

    Relembro uma última vez: Este conto contém cenas fortes envolvendo tortura, sexo, sangue e muitas palavras de baixo calão.

    Limpamos o lugar e eu acorrentei as duas no porão, tomei os devidos cuidados para que elas ficassem bem próximas de onde as crianças estavam aprisionadas e suguei tudo o que pude de seu sangue podre. Quem sabe assim alguma consciência viesse as suas mentes, enquanto seus malditos corpos lutassem por não hibernar. Frederick, foi um pouco mais filho da puta, imobilizou o sacana aos mesmos moldes e o deixou empalado com um cabo de vassouras sem ao menos um cuspe de piedade.

    Eu fui o primeiro a retornar ao lugar e digo que todos aqueles gemidos, gritos ou pedidos por piedade só aumentavam ainda mais a vontade que tive em iniciar meus trabalhos com as duas e seus corpos nus. Antigamente quando pilhávamos e por ventura tínhamos a oportunidade de usufruir das poucas bucetas que encontrávamos em outros navios, eu era um dos primeiros. Hoje em dia os tempos mudaram e a oferta por sexo é tanta, que chego até mesmo aquelas noites de orgias desenfreadas.

    Passei numa agropecuária a caminho do lugar e levei algumas sacolas recheadas de brinquedos. Cordas, chibatas, ferros de marcação e obviamente alguns ganchos, no qual eu faria minha pequena e intima exposição de arte à trois. De cara aquela cena fúnebre, dois corpos quase cinza se contorcendo de raiva por instinto, algo que inclusive me inspirou mais ainda meu lado domador.

    – Por favor eu faço qualquer coisa mas não me mate – Disse a mais falante.

    – Fica tranquila animalzinho, a experiência de vocês por aqui será apenas uma limpeza da alma e garanto que estou até pensando em doutrinar uma de vocês.

    Então calmamente eu arrumei o lugar, fiz alguns furos no teto, preguei os ganchos e veja só, até fui piedoso e lhes dei um pouco de suco de rato. Foi lindo ver aqueles bicos do seio da mais magrela ficando durinhos hahahahah.

    “Uni duni te a escolhida foi você…” A matraca tentou usar o poder da mente comigo enquanto a pendurava, acreditas? Fui obrigado a brincar e fingi que ia soltá-la, mas quando ela juntou suas ultimas energias para correr à porta dei um tranco na corrente do pescoço e a trouxe de volta a arrasto.

    Depois que o quadro foi pendurado, tratei de posicionar a minha modelo, me ative aquelas dicas que tu me deste sobre enquadramento, lembras? Naquele momento confesso que percebi o corpão da quietinha. Loirinha, olhos grandes, tetas fartas. Tive de aproveitar um pouco e sai da rotina programada… Precisa ver como ela gemia a cada metida!

    “yo ho a pirate’s life for me”

    Clique aqui para ler a parte 5.

  • Violência contra mulher

    Violência contra mulher

    Noites atrás eu vi um documentário na TV a cabo, onde o assunto principal era o tratamento arcaico e agressivo dado a algumas mulheres na África / Ásia. Confesso que não foi algo fácil de ser digerido, pois dá raiva da animalidade humana de alguns indivíduos, que estupram e matam até mesmo meninas com menos de 10 anos. Vocês sabem que mesmo eu sendo um predador, eu abomino violência contra pessoas indefesas e é por isso que postarei a história abaixo, enviada mais uma vez pela nossa cronista Júlia Bittencourt. Diz ela que ouviu essa história de uma mulher no shopping.

    Lembro como se fosse ontem de meu passado assombroso. Sou natural da Etiópia e uma mulher, que problema tem nisso?
    Para começar, no meu país de origem, somos tratadas como um lixo.
    O casamento é ilegal e secreto, exceto para os convidados, e, no Rajastão, a cerimônia costuma ocorrer em noite alta. Por isso, só no fim da tarde, as três meninas noivas nessa árida povoação agrícola no norte da Índia começam a preparar-se para os votos sagrados. Elas agacham-se lado a lado no chão e mulheres do vilarejo, cercando-as com uma cortina improvisada de um pano de sári, se despeja em suas cabeças uma panelada de água e sabão.
    Quando soube que ia me casar, eu tinha apenas sete anos… Fiquei desnorteada, pois sempre vinha à minha mente a imagem de uma amiga minha que por contestar seu marido, perdeu as orelhas e teve seu nariz cortado.
    Eu gritei com o meu pai, expus toda a força que tinha em minhas cordas vocais:
    – Você não pode me forçar a casar com ele! Eu sou uma criança, quero brincar e estudar. Se você me forçar a casar com ele eu vou à polícia e conto tudo!
    Não dei tempo ao meu pai para falar, mas sabia que tudo isso ocorrera devido à uma rixa familiar.
    Então eu corri, corri tanto até meus pés sangrarem, então pedi carona em uma estrada. Ele era um homem meio rechonchudo e com um olha sádico, mas eu precisava de ajuda e ele parou seu carro.
    Minutos depois eu percebi que ele estava me levando para um lugar deserto e fiquei com medo, sabia que alguma coisa ia acontecer… E então fui estuprada. Na Etiópia isso também e comum, às vezes eles estupram para depois reivindicar como noiva.
    Minutos depois enquanto ele dormia, eu o enforquei com o sinto de segurança, e mais uma vez fugi, até encontrar uma ONG, onde me educou.
    Graças a eles eu pude superar tudo isso e vir ao Brasil, encontrei um senhor que me acolheu de forma calorosa e hoje estou aqui, tendo meu próprio negócio.

  • Encontro, estupro e internet.

    Encontro, estupro e internet.

    Estava lendo sobre este caso no Equador, onde uma jovem de 20 anos foi brutalmente morta depois de ter sido estuprada e confesso que fiquei imaginando algumas cousas. Na verdade minhas indagações tem por base os vários e-mails, que recebo diariamente com pedidos de pessoas que gostariam de me conhecer pessoalmente.

    Minha identidade é oculta, digo que sou um vampiro, falo frequentemente que não tenho medo da morte e, aliás, deixo explicitas algumas histórias de quando eu matei sem dó nem piedade e mesmo assim vocês vem atrás de mim…

    Alguém me explica por favor onde está o juízo de uma garota que sai de casa sozinha, muitas vezes mentido para a família e parte para um encontro a cegas em lugar desconhecido e com um cara que conheceu pela internet?

    Está certo sou de outra época, sou do tempo em que garotas não eram assim saidinhas e tinham amor próprio. Valorizavam suas vidas e queriam alguém para amar. Não era apenas um rolinho de uma noite ou uma ficada com um gatinho da net…

    Vamos lá me chamem de velho, digam que sou “out”… Tomara que nenhum de vocês precise passar pela dor de um pai ou mãe, que perdeu uma filha ou filho que resolveu dar uma de aventureiro e morreu nas mãos de pedófilo ou assassino.

    A vida de vocês é curta e frágil, não a desperdicem em uma noite com um príncipe encantado da internet. A realidade é cruel… Palavras de um assassino frio e calculista feito eu!

  • O carnaval que muitos não veem

    O carnaval que muitos não veem

    Boa noite mortais e imortais todos respectivamente vivos e mortos?

    Depois de longas noites de muitas festas recheadas de acontecimentos, me sobrou um tempo para lhes transmitir minhas ações e pensamentos. Digamos que ao contrário dos outros anos eu resolvi cair de vez na folia e em meio às fantasias e festas pude aproveitar um pouco do calor humano, que me fez recordar muitas experiências do passado.

    Antes de tudo eu queria falar sobre a história do príncipe, apelido dado por meus queridos Franz e Frederick há muitos anos atrás. Digamos que eu recebi tal apelido por ser um tanto quanto carinhoso e afetuoso com as mulheres. Bom, quem já lê meus artigos e histórias há algum tempo já deve ter percebido isso, não é mesmo? Então, nada de mais…

    Quanto ao carnaval deste ano de 2012, eu passei uma noite com Franz em meio a um baile do centro de uma das cidades próximas de onde estamos. Como foi a primeira noite eu ainda não havia entrado no clima e fiquei um pouco travado de inicio, porem tudo mudou quando reencontramos a ruivinha de Franz, junto de algumas amigas fantasiadas de colegial. Foi um momento interessante, pois fui praticamente obrigado a beijar na boca todas as cinco meninas. Não sei se é um hábito daquela região, mas foi engraçado e me senti o próprio canalha, cafajeste e mulherengo em pessoa…

    Depois de tal evento inusitado nós circulamos por mais um tempo em meio às ruas repletas de fantasiados, bêbados e gente de todo o tipo que dançavam ao som da bandinha que tocava em cima de uma caminhonete. As marchinhas eram muito diferentes daquelas antigas que cantávamos nos carnavais que eu ia com meu irmão em meados de 1850 na velha Desterro. Porém tão divertidas quanto.

    Lembro que noite adentro o povo ficava cada vez mais bêbado, adolescentes inclusive e foi quando eu percebi como esta sociedade está diferente. Meninas com pouco mais de 15 anos e que ainda cheiravam a leite estavam caídas ao chão, obviamente alcoolizadas ou drogadas e isso mexeu comigo. Acredito que já era próximo das 3 da manhã quando eu entrei nesse modo filósofo e não fiz mais nada se não apenas o que eu mais gosto, que é observar os humanos e suas banalidades.

    Alguns casais brigavam por ciúmes e alguns bêbados incomodavam todos que passavam perto. O lixo se acumulou rapidamente, alguns banheiros químicos foram quebrados por caras enfurecidos e a policia de choque já tomava algumas partes das ruas mais tumultuadas. Eu estava ali parado com minha fantasia de pirata e Franz havia dado suas famosas sumidinhas, quando uma garota que vinha correndo de qualquer lugar que eu não havia visto, para ao meu lado assustada.

    Ela estava muito ofegante, seus olhos escuros borrados transmitiam muito medo e suas mãos tremiam. Ela praticamente ficou estática ao meu lado e ao perceber o estado da loirinha fui logo fazendo a aquela pergunta clássica “tudo bem?”. De inicio ela não me ouviu, então depois que repeti a pergunta colocando mais ênfase e preocupação na voz ela levou um moderado susto e me disse muito pausadamente:

    – Eu… me perdi de minhas… amigas e… quando estava no meio das pessoas… surgiu um homem que me mostrou uma arma e… disse pra eu seguir ele………….. Dai ele me levou pra um beco escuro… e tentou abusar de mim…….. mas eu consegui sair correndo…..

    Nesse momento eu lhe abracei. Ela ficou um pouco desconfortável com minhas mãos frias, mas aos poucos foi voltando a respirar normalmente. Com isso soltei-a e lhe perguntei sobre suas amigas. Depois dela descrever duas delas, nos saímos em meio a multidão que ainda festejava a orgia de Baco, afim de achar ao menos uma para lhe fazer companhia pelo resto da bagunça.

    Nesses momentos em que algo acontece de errado e ainda mais com uma pessoa frágil, eu não sei o que acontece comigo e apenas tenho vontade de resolver o problema. Pode ser alguma habilidade ou até mesmo meu jeito justiceiro que aflora, ou até mesmo o meu demônio, que começa a salivar diante de algum mal encarado que por ventura cruze o meu caminho.

    Tania viu ao longe e próxima de uma árvore uma de suas amigas aos beijos com um cara qualquer. Ela me apontou e íamos naquela direção quando me distrai por alguns segundos, olho para trás e lá estava o tal safado segurando pelos cabelos a indefesa loirinha. Em momentos como este minhas feições faciais sempre mudam, minhas pálpebras se fecham um pouco, a musculatura do meu rosto fica rígida eu estalo o pescoço para o lado direito. Meu demônio sussurra algumas blasfêmias diretamente em minha cabeça e eu parto para ação ignorando tudo a minha volta, vendo apenas o que me incomoda.

    Três passos foram suficientes para me aproximar deles, esbarrando em duas pessoas no caminho. Parei ao lado do cara, que possuía uma barba fétida de cigarro e cara de poucos amigos. Como ele não se importou com minha chegada eu coloquei minha mão direita em seu ombro e o puxei levemente para trás, olhando fixamente em seus olhos claros. Nesse momento Tania se soltou, saiu correndo e eu estava com aquele saco de merda humana em minhas mãos.

    A nossa volta o povo abria uma pequena roda e naqueles pequenos momentos de sanidade que me surgem eu peguei um distintivo que carrego junto em ocasiões públicas como esta, o levantei para o alto e disse em claro e bom tom “Fiquem calmos, policia!!!”. Com isso eu comecei a arrastar o lixo para fora dos olhos de todos e quando estávamos em meio à multidão ele infelizmente conseguiu sacar sua arma e tentou dar um tiro em mim. Por sorte a bala acertou apenas a parede de um dos prédios a nossa volta, mas isso já foi suficiente para começar uma correria.

    Com isso eu tive de improvisar, agindo rapidamente e com minha força esmaguei sua mão que segurava o modesto 22. Ele gritou e gemeu de dor com o meu ato e antes que surgisse algum policial eu o levei correndo para o que julguei ser um lugar tranquilo, um beco escuro em uma das ruas da região. Um bêbado urinava naquele lugar e logo que ele saiu eu fiz o que achei mais correto, acabei com a vida daquele babaca. Algumas vezes como naquele sábado fatídico eu fico com nojo de consumir o sangue e o simples ato de acabar com um safado alivia de certa forma os desejos do meu demônio.

    Deixei o corpo ali, certifiquei-me de que não havia ninguém por perto e decidi virar névoa, voltando a forma humana noutro lado da festa, onde já em forma humana voltei ao local onde eu estava inicialmente observando toda a multidão. Não nego que estava salivando e até havia ficado com vontade de tomar um bom A negativo, mas me aguentei e passei o resto da noite apenas observando novamente o publico. Minutos depois Franz reapareceu e então fomos para casa, ele bem tranquilo e eu ainda um pouco extasiado.

    Assim começava meu carnaval. Nas noites seguintes não fiz nada de mais, apenas procurei por Frederick, mas ele estava viajando para resolver algumas questões com suas crias. Então diante disso eu decidi refrescar um pouco a cabeça com alguns passeios junto de Eleonor e Stephanie com sua filhinha.

    Para um humano normal talvez seja difícil imaginar toda essa minha frieza ao tratar de um homicídio doloso, mas isso se deve ao fato de já estar fazendo este tipo de serviço há muitos anos. Dizem que um médico ginecologista perde o prazer do sexo depois de alguns anos de trabalho, no meu caso eu digo que às vezes perco o respeito com pessoas ordinárias…

  • O que fazer com um estuprador?

    O que fazer com um estuprador?

    So existe uma coisa que me deixa enfezado: não conseguir concluir uma investigação… Nos últimos dias estive ajudando a polícia em um caso intrigante, estupro e morte de uma criança de 3 anos no sul do estado. O vagabundo pegou a menina de moto na frente de casa, levou para um mato perto de um campo de futebol, e lá estuprou a menina com requintes de crueldade a enforcando com as próprias roupas.

    O que fazer com uma criatura dessas? Tu eu não sei, mas eu seguiria a seguinte ordem:

    Amarraria o infeliz em uma mesa cirúrgica, abriria a barriga com um bom bisturi e costuraria dentro alguns insetos, vermes e algumas sanguessugas… A desculpa, já sei, fui cruel… Tudo bem depois de um tempo eu tiraria os pobres e indefesos animaizinhos de dentro do maldito humano…

    Não, eu não me alimento de humanos assim, a menos que eles me surpreendam. Ai sim o sangue vale a pena, pois a adrenalina acrescenta um sabor inigualável ao sangue. Prefiro faze sofrer, fazer ver que existem coisas cruéis maiores do que aquelas que eles foram capazes de cometer. Sim meu querido leitor, o inferno existe e pode se apresentar na forma de um vampiro enfezado, então pense duas vezes antes de nos provocar.

    Ainda não desisti e em breve conto mais sobre esse caso.

    Por outro lado estou bem feliz, pois essa semana o layout novo do blog vai ao ar, está bem do jeitinho que gosto, bem clássico como nos anos 60. Agora se me dão licença vou me alimentar, Beth acabou de me trazer uma jarra cheinha do mais puro A negativo…

  • Chuva, frio e a minha sede

    Chuva, frio e a minha sede

    Hoje é mais uma daquelas noites em que vou a caça, eu já disse que evito isso ao máximo e consumo as bolsas do hemocentro sempre que as consigo, mas existem vezes que a besta me toma. Existem vezes que o sangue falta até mesmo aos que mais precisam.

    Nesses dias a sede vem como uma fera em minha mente, os instintos afloram, o cheiro das coisas aumenta e não é mais possível controlar o que nos controla. Os dedos tremem enquanto o lábio inferior tem espasmos e ressecam a espera do néctar da vida alheia.

    Acabei de ler o jornal, mais um estupro… O que esses caras têm na cabeça? Ou melhor, o que eles não têm?
    Mais um no sul da ilha, bêbado maldito, pegou a própria filha… Eu não queria por a moto na rua com essa chuva, mas minha besta quer dar uma voltinha.