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“Amiga, me ajuda.”

Evelyn sentia-se estranha no caminho de volta da leitura do testamento do seu marido até sua casa. Não era de forma alguma a primeira vez que isto acontecia, mas ela sentia-se estranha, sabia que algo estava errado.

A leitura do testamento e a partilha dos bens aconteceu como qualquer outra, alguns parentes choravam e a acusavam de tê-lo matado mas Evelyn mantinha-se firme, toda de preto ao lado do advogado do falecido marido.

A partilha tampouco fora surpreendente. Ela semrpe acertava os termos de herança no acordo pré-nupcial, assim ninguém poderia contestar nada. Ela nunca ficava com muitas coisas, uma soma em dinheiro e alguns quadros e artigos de coleção, nada mais. Não tinha interesse em casas ou jóias, conservava apenas as que ganahva.

O sol forte marcava um azul claro no céu de Paris e como de costume, Evelyn havia deixado o celular em seu pequeno apartamento no centro. Ela voltara a morar lá logo após a morte de Jaques, não gostava de ficar na casa, era onde geralmente ocorria o velório e toda a família vinha lhe apontar o dedo. Preferia ficar sozinha  em um endereço descolhecido.

Durante os dias que separavam a morte da leitura do testamento, Evelyn nunca fazia muito, costumava apenas ficar lendo e cuidando de seu pequeno jardim.

Naquela tarde ensoralada quando Evelyn chegou em casa havia uma mensagem em seu celular, era Beth. Parece que agora as amigas também partilhavam uma conexão que ia além da relação tutora-aprendiz.

Beth estava no Brasil e havia se desentendido com o namorado. Evelyn não conhecia o cara, eles nunca se cruzaram, mas Beth falava sempre dele. Ela sabia que ele era um vampiro, estranahva o amor de uma bruxa tão poderosa quanto Beth por um não-vivo, mas como ainda era uma aprendiz apenas escutava.

Evelyn já estava querendo passar um tempo longe da Europa, ela vinha lendo sobre um culto amazônico chamado Santo Daime e achou que era a hora certa de se afastar.

Ligou para Beth e pediu para encontrá-la em Manaus, dentro de três dias. No dia seguinte telefonou novamente para Beth e pediu que adiassem a viagem por 10 dias, Evelyn precisava tomar a vacina contra febre-amarela e outras doenças tropicais.

Era sua primeira vez na América do Sul e o intinerário parecia bastante complicado, obrigando-a a ir até São Paulo para só depois voltar até Manaus, parando antes em Brasília. Isso que Manaus não era o destino final das duas.

Assim Evelyn voou de Paris para Caracas na Venezuela, depois até Manaus, evitando pelo menos uma conexão e as intermináveis horas de espera no aeroporto. Beth por outro lado encarou as conexões nacionais até as duas finalemente se encontrarem no hotel da capital do Amazonas.

Elas passaram alguns dias ali. Precisavam acertar a ida para Rio Branco no Acre e depois a volta até Manaus, mas tinham que coordenar isso com as datas dos festejos de São João, que passariam em uma comunidade daimista horas de barco da capital Acreana. O português de Evelyn não é muito bom, ela aprendeu em Portugal e tinha dificuldade em compreender certas nuânseas dos locais.

Depois de tudo acertado, voltaram para o hotel e Beth finalmente conseguiu desabafar.

Ela se desentedera com o namorado por que ele insiste em transformá-la em vampiro. Evelyn escutou Beth até o amanhecer. Por conta do namoro, Beth estava acostumada a não dormir durante a noite e se viu obrigada a ajudar a amiga algumas vezes com chás para manter-se acordada.

Elas conversaram sobre muita coisa, Evelyn as vezes até um pouco preocupada, outras um tanto assutada. Ela tentava se colocar no lugar de Beth, vendo o namorado “consumindo” ou como ela dizia “lanchando” alguém. Só conseguia se imaginar com ciúmes. Mesmo não amando ninguém, Evelyn gostava de ter completa atenção do seu homem e não conseguia entender como Beth nunca pedira a Galego que apenas “lanchasse” homens.

Evelyn não conseguiu dar conselho algum à amiga, mas via o quanto Beth ama Galego e como estava sendo difícil decidir por uma vida mortal. Achou melhor esperar até voltarem dos festejos de São João para dizer alguma coisa.

 

As amigas voaram em um pequeno avião até Rio Branco. Evelyn era corajosa, mas passou as horas desejando estar em outro lugar.

Desembarque em Rio Branco e mais horas de barco até a comunidade. Como era uma época de festejos, as duas seguiam com muitos daimistas. É preciso um convite e autorização dos coordenadores das comunidade para acompanhar os festejos, graças a um bruxo conhecido de Beth, as duas conseguiram o acesso.

Chegando lá foram apresentadas à uma rápida história da Doutrina da Floresta e enviadas ao feitio junto com as outras mulheres.

Enquanto as mulheres limpam as folhas da Chacrana, os homens batem com marretas de madeira os talos de Mariri. Eles também são responsáveis pelo cozimento do prepado da bebida sagrada, o que leva cerca de um dia.

O Santo Daime é uma bebida enteógena, que também é chamada de Ahyausca, esta é uma bebida que já era usada pelos Incas antes da invasão Espanhola e tem esse nome porque é considerada uma bebida que aproxima as pessoas de Deus.

Os festejos durariam dias e Evelyn decidiu que não tomaria o Daime logo, assim não estaria em transe durante o culto. Beth ingeriu no primeiro dia, assim no segundo se manteria fora do transe.

É um culto bastante festivo, violas, bongôs e atabaques davam o ritmo dos hinos entonados pelos Fardados e pelas Fardadas.

De olhos fechados todos cantavam e se concentravam, Evelyn apenas observava. Cerca de 4 horas depois do início do culto ela dirigiu Beth de volta a tenda das mulheres.

Beth apenas fitava o infinito, às vezes sorria, por vezes chorava, era impossível saber o que se passava ali.

Já no final  do dia seguinte Beth ainda não pronunciara uma só palavra, mas ela já havia voltado ao normal, apenas caminhava mais leve, parecia estar tranquila. No início do culto daquele dia, Evelyn estava estremamente desconfiada, apenas com o olhar Beth a fez entender que deveria tomar a Ahyausca.

Ela ingeriu o Santo Daime, depois de um forte amargo na boca e se juntou as Fardadas para os hinos.

De olhos fechados Evelyn se consentrava no ritmo e deixava sua mente se esvaziar. Poucos segundos depois ela sentiu o chão macio, abriu os olhos e viu todos os homens que já haviam lhe jurado amor. Um a um eles caminhavam até ela e lhe beijavam a face.

Quanto tentou voltar à tenta de celebrações, ela viu Beth fardada caminhando a sua frente, achou que estava de volta, indo até o dormitório e chamou por ela. Mas quando Beth se virou e olhou na sua direção, se transformou em uma cigana que dançou alegremente. Agora Evelyn via um acampamento cigano, uma fogueira e muitas pessoas dançando felizes ao seu redor, era como se não a vissem. Um vento gelado a fez encolher-se e então ouviu a voz de sua mãe, quando olhou novamente estava de pé em uma calçada e só via luz. Envolta pela luz, ela lembra de relaxar e entregar-se a uma felicidade imensurável, nada mais.

Enquanto tudo isso acontecia, Beth observava a amiga ainda de pé ao lado das outras mulheres cantando os hinos.

Evelyn acordou dois dias depois no alojamento com Beth ao seu lado pronunciando baixinho algumas palavras, enquanto preparava uma infulsão.

No caminho de volta à Manaus as duas não falaram. Em total silêncio voltaram para o quarto do hotel e se sentaram no chão uma de frente para a outra.

“O que era aquilo?” Evelyn quebrou o silêncio, referindo-se as palavras ao lado da cama.

“Um mantra de proteção” Respondeu Beth.

Elas ficaram mais um tempo em silêncio. Pareciam tentar entender o que havia acontecido durante aqueles dias na floresta, até que Evelyn falou outra vez:

“Você deveira voltar para ele”.

Beth não falou nada. Apenas levantou e foi tomar banho.

51 comentários

  1. Gostei da história da Evelyn 🙂
    E a Beth sempre volta ou não?!

  2. Por que a Beth não quer ser transformada? Ela ficaria ao seu lado, do homem que ela ama, não é mesmo? .-. Se eu passasse por uma situação similar a dela eu deixaria, poderia ficar ao lado do cara que eu amasse, ficar mais ligada a ele, e até entende-lo mais.
    Mas enfim, ela deve ter bons motivos, mas aposto que ela voltará! =3
    Ps: Bem vinda Evelyn!

  3. Bem vinda Evelyn! Todos estão ansiosos pelas suas histórias.
    Galego, tenho certeza que a Beth tomará a decisão certa. Se ela voltar, aceite-a com todo o seu amor; se ela decidir ficar longe mesmo, dê-lhe a maior prova de amor que alguém pode dar: abrir mão da própria felicidade e respeitar a decisão do outro. Vou te dizer por experiência própria que esta segunda não é nada fácil…
    Espero que seu desfecho seja diferente do meu e que vc tenha uma eternidade muito feliz…

  4. EVELYN EST LA BIENVENUE…!!! Como sempre estou sem sono e fico aqui me deliciando com as estórias… adorei esta com a apresentaação da Evelyn para todos…!!! É a Evelyn a Bruxa que vc havia mencionado Galego que faria parte do grupo??? Espero que tenha feito uma boa viagem… vc e a Beth ainda estão em Manaus??? Eu sempre quis experimentar o Daime… adoro conhecer, experimentar coisas novas, assim como conhecer gente diferente… a curiosidade é algo inerente ao meu espírito; é parte do meu Karma…!!!
    Bom saber, também, que vc Galego e a Beth estão ainda tentando se acertar… apenas imagino o quão difícil deve ser tudo isso para vcs…mas sei que tomarão a decisão certa (ou a que seja melhor para os dois)… eu sou como a Naiara – se eu pudesse ficar uma eternidade junto de alguém que escolhi; eu ficaria!!! eu já o fiz numa relação que tive!!!
    Mas independente da decisão que tomem, desejo a vocës tudo de bom; felicidades e muita força!!!
    Salut!!!

  5. Seja bem vinda Evelyn!
    Adorei toda historia.. esse dilema da transformação.
    Vou dar minha opinião:Se eu estivesse passando por esse dilema, se eu amasse mesmo um vampiro, claro que pensaria bastante.. mas eu faria de tudo pra ficar com quem amo.
    Bom, mas isso sou eu!
    Beijos!

  6. Sim pessoal, a Evelyn é uma aprendiz das artes bruxólicas e por estar no começo de seus aprendizados acredito que vai ser muito interessante sua participação por aqui. Quanto a Beth, ela está vivendo sua vida e como já disse no último vampirocast: “Cada um na sua”.

  7. Bem-vinda, Evelyn!
    e Galego, espero que tua bruxinha Beth, volte logo!
    beijo!

  8. Compreendo o lado da Beth (os homens não nos entendem, acham tudo de resolução fácil)…a vossa situação/relação é complicada…mas o amor, quando verdadeiro, ultrapassa todas dificuldades que se atravessam no caminho…e com dialogo tudo se resolve 🙂
    Dar tempo ao tempo…
    Ando sem imaginação para perguntas 🙁

  9. Seja bem vinda Evelyn!!

    Quando você se entusiasma com a leitura, acabou! 🙁

    Dá vontade de ler mais…

  10. Galego, talvez eu não tenha entendido direito, caso já consta nessa história; más o que a Beth viu? Por exemplo, a Evelyn viu homens lhe jurando amor, depois um acampamento.. Más não entendi o que a Beth viu. Pois ela parecia estar alegre e triste ao mesmo tempo certo?
    – Desculpe minhas perguntas, mas sei lá, as vezes dá uma vontade de perguntar sabe. – ^^
    Ps: Seja Bem Vinda Evelyn!

  11. Galego a Beth vai volta pra vc.
    so espera mas um pouco…o amor de vcs parece ser lindo..
    viktor acho que ela viu…ela ao lado do Galego…e tbm viu algo sobre eles dois q fez ela fica triste….

  12. Concerteza a Beth Vai voltar Como O Galego Disse ela sempre volta… (6)

  13. Bonjour!
    Merci pelas Boas-Vindas.
    Estou em Manaus avec Beth, oui!
    Pardon por meu Português, não é très bom.

    Viktor, não sei o que Beth viu, elle ne m’a pas dite. Ela estava, comme dizem, “desligada”

    Au revoir!
    Evelyn

  14. Bonjour Evelyn Bienvenue J’espère que vous pouvez répondre à nos questions Voir?
    Boije et au revoir.

  15. Eu sei sobre esse Santo Daime, e pelo o que eu sei ele causa alucinações nas pessoas que o tomam, não pelo bem mas acho que um tipo de droga ou quase isso.

  16. é oque pareçe Lin-Kun Cadu a Historia da evelyn ja ta Dizendo né ?

  17. Bom Jeff, eu não me recordo bem sobre o Santo Daime e do pouco que eu sei é devido a alguns dos meus familiares serem ”aptos” as religiões espíritas e afins. O Santo Daime é usado em uma religião espirita que eu não lembro o nome, não sei o porquê de tomarem isso, mas acho que faz parte de um certo ritual que os ”conecta” com alguma coisa. É uma droga que causa alucinação nas pessoas.

  18. Bonjour!

    Oui Cadu,Santo Daime é une religião. Chamada, Santo Daime e les personas bebem (ahyausca é le nombre da bebida) para estar mais près de Dieu, comme dizem conectar-se à Dieu.
    Seulement é permitido beber nos ritos.

    Bonsoir!
    Evelyn

  19. Evelyn tens de colocar mais histórias…espero que a próxima seja tão boa ou melhor do que esta…fico à espera!!!

  20. O problema do Santo Daime, é que se a pessoa tiver tendencia a problemas piscologicos, como esquisofrenia, ou já possuir mesmo; o chá alucinógino pode ‘acordar’ a doença, como naquele caso de assassinato.

  21. Merci Evelyn je sais plus sur le Santo Daime …
    J’ai sorcières vous savez pourquoi je sais quelques choses je voudrais en savoir plus.
    depuis si longtemps.
    et de prendre soin …

  22. Adorei o post. já li todos e estou ansiosa pelo próximos,seja bem-vinda Evelyn e se acostume conosco, os “devoradores de posts” rs.

  23. Bem galera não queria comentar, mas já experimentei o Chá, e realmente é algo indescritivel, começa com um conjunto de luzes e depois flashes de algo, fatos e lugares que reconhecia mais não compreendia… foi uma ótima experiencia. (saliento que experimentei POR TER FREQUENTADO O CULTO, não sendo correto fazer uso do mesmo como droga) 😉

  24. Experimentei o chá uma vez também… Bom, é sensacional, mas não é algo que se faça com freqüência. Além disso o chá é um atalho para aprofundar-se em seus próprios pensamentos e experiências, acredito que o melhor é você atingir um estado em que possa compreender a si mesmo, sem a necessidade de atalhos. Mas que é uma boa experiência é… De fato!
    Quanto ao fato da Beth estar em dúvida com relação a transformação, eu acredito que no lugar dela talvez eu não aceitasse. A imortalidade é interessante, mas não é pra todo mundo. Principalmente nós bruxos que temos muito de nossa magia fluindo através do nosso corpo (vivo). Não sei como funciona esses assuntos vampirescos da realidade, mas sei que se for mais ou menos como os vampiros da ficção (Anne Rice, por exemplo), então muito da nossa magia será perdida, tudo o que fizermos dependerá de energia alheia que será conseguida através do sangue e mais um monte de outros detalhes, enfim, acho que pelo fato da Beth ser uma Bruxa tem que estar disposta a perder muita coisa também. No lugar dela eu acho que não aceitaria, isso se eu puder ser transformado, né!? Não sei se fadas podem ser transformadas. Sabe sobre isso Galego?

  25. é muito impressionante a sensação de nostalgia que senti ao tomar esse chá, é como se tivesse revivido momentos que não me recordava ou até me atrevo a dizer, de outras vidas!

  26. Cara, pra mim foi uma coisa muito louca. Quando bebi o chá, primeiro veio uma sensação estranha no estômago e comecei a me sentir meio tonto, como se algo estivesse sendo puxado do meu umbigo e depois veio aqueles piscas-piscas diante os meus olhos e a sensação de formigamento, foi então que consegui ver o que eu reconheci como sendo minha casa só bem antigamente. Vi a mim mesmo criança, brincando no quintal da casa e depois veio o que me deixa pensativo até hoje, uma outra criança no berço que foi meu o.o
    E depois consegui ver uma floresta, parecia com aquelas florestas em regiões do Goiás, sabe!? E vi uma fogueira e pessoas que dançavam ao redor dela, pessoas lindas que pareciam brilhar aos meus olhos e o mais estranho de tudo… Uma delas tinha asas o.o
    ________________________________________
    Foi a primeira pista que tive dos meus ancestrais feéricos, mas não tenho certeza se o que vi foi real, se foi algo que vivi, ou se foi uma visão. Mas sabe quando você vê algo muito distante, como se fosse um sonho e você sente que aquilo está bastante desconectado da realidade… Foi mais ou menos isso.

  27. sim . é bem essa sensação…cara foi mágico! mas não gostaria de passar por isso denovo, acho que fundo tenho medo de me aprofundar mais no que não conheço.

  28. Pois é… É como disse, de forma natural sem a utilização de “atalhos”, fica mais fácil conhecer a si mesmo e menos chocante. Pelo menos para alguns. Eu sou um tanto atirado mesmo e vivo as coisas das maneiras mais loucas que der, rs… Embora dê um pouco de receio quando começamos a ver as imagens que o chá nos mostra, para mim foi muito importante e extremamente necessário. Não sei se me compreende, mas pra mim é um peso carregado com muita angústia. As vezes traduzo minha origem como o nada. Vim de um mundo que está cada vez mais apagado, mais distante… O chá foi um passo, já procurei de todas as maneiras que pude, e nada que me ajudasse de verdade. Nem sei mais por onde recomeçar…

  29. algum motivo deve ter tido para você ter sobrevivido, estar entre nós e saber suas origens..talves agora se sinta sem direção, mas como vc é “afobado” rsrs, em breve achará seu caminho!! 😉

  30. “afobado”… #rialto
    Ah muito não ouço algo do gênero… Talvez haja um motivo! Mas não gosto de pensar muito nessa idéia, tenho medo de deparar-me com um resultado de cunho niilista.
    Momento Emo…(-.\\

  31. nossa eu tambem quero esse cha ja to ate curiosa pra saber como e a sensaçao como a baronesa disse e muito surreal ,, entrar em contato com outros mundos e tal mais e igula vc disse nao e bom vc ficar se metendo em coisas assim so deus sabe onde isso pode parar

  32. Sim , na verdade eu queria “me encontrar”, mas consegui mais coisas para descobrir… :/

  33. foi dito em outro post que talvez ela revelará mais de sua vida

  34. Bom eu concordo com Naiara,se eu gosto muito daquela pessoa eu me transfomaria sim em vampira sem piscar os olhos ou pensar duas vezes,ais ela deve ter seus motivos.Ebem vinda Evelyn…

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