Autor: Jean Felski

  • Bate-papo com vampiros em São Paulo

    Bate-papo com vampiros em São Paulo

    Parece que foi ontem que eu conheci o Alberto, um vampiro legal, amigo do Franz e que mora em Sampa. Não precisei nem ligar e o mala já sabia que eu estava bem perto da sua “casinha”. Às vezes fico receoso com esses sensitivos, mas me lembro que estão do nosso lado e fico um pouco melhor.

    Sua reação foi à mesma que a de quase todos os outros: Por que diabos tu ainda não transformou ela em um de nos? Relaxa bicho, tudo tem sua hora (eu respondi) … Beth deu uma risadinha de canto de boca, mas ficou de boa. Acho que já se acostumou com a pressão, mas eu já disse que tudo tem sua hora e, além disso, para transformar alguém em vampiro é preciso aquele velho ritual e suas conjunções astrais. Se não é óbvio que nossa espécie seria bem mais populosa.

    Enquanto estive na bendita selva de pedra, fiquei hospedado nesse vampiro. O local era uma mistura de modernidade com aspectos do século passado e retrasado. Acredita que ele ainda ouve música em um velho phonografo que precisa dar corda? Tudo bem, eu dei de presente pra ele um mp3 player, vamos ver se ele adere a essa moda que também já é velha…

    Esse negócio de moda, aliás, é algo complicado entre os velhos, eu mesmo tenho um quarto cheio de tranqueiras e relíquias. Deve ser do comportamento humano se agarrar a objetos que lhe são convenientes ou importantes em determinados momentos.

    Sobre tudo, a estadia perto do Alberto foi importante para eu reaver alguns contatos em meio a nossa sociedade. Eu já disse que minha família vive a parte deles, mas é bom sempre dar uma espiadela, vai que algum velho esteja acordando ou algum outro imortal esteja aprontando alguma.

    Sábado à noite pedi para Beth dar uma voltinha e fiquei na casa esperando as “visitas”. O papo durou algumas horas, nos apresentamos e infelizmente o único conhecido era o Alberto. Todos os outros eram novos e tinham menos de 50 anos como vampiros, ou seja, não vi nada de novo e até falei mais do que devia. No geral reuniões ou bate papos entre vampiros são chatos, coisa de velho tipo: Ahh teve aquele dia que eu quase morri ficando acordado até mais tarde, ou poxa eu era bom nisso, ou ainda aquela época era melhor, bons tempos…

    Contudo, o que parecia perdido se tornou uma noite boa quando concordei em fazer um pequeno workshop prático. Fomos para o centro de Sampa, pedi para que ficassem em um prédio em uma transversal a Rua José Paulino e pratiquei um ataque. Fiz algo simples, metamorfoseei-me (existe essa palavra?) em um cachorro e fiquei sentado esperando o movimento.

    Muitas pessoas passaram, algumas me olharam e quando estava perto das 3:30 (eu acho) vi duas putas noutro lado da rua. Aproximei-me devagar para dar confiança e fiquei por ali na minha. Umas delas se aproximou, disse que eu era bonito e me fez carinho cabeça.(O pior é que foi bom) Não precisei esperar muito para que algum cliente aparecesse e me deixasse sozinho com uma delas. Ninguém além de nos, vários cantos escuros e eu não estava com fome… Estava feita a lição…

    Um pouco de sorte, muita observação e sempre mantendo a calma. Certo crianças?

  • São Paulo dos vampiros e mendigos

    São Paulo dos vampiros e mendigos

    Olá, sim, cá estou eu de novo animando as suas noites ^^

    Brincadeiras a parte, o trabalho em Sampa foi muito bom e a cidade de São Paulo estava como sempre: Poluída, suja e repleta de mendigos/drogados. Por outro lado quem se divertiu muito foi a Beth, que voltou para casa com duas malas extras contendo roupas sapatos e a vontade de ficar por lá.

    Quem sabe no futuro passemos uns tempos por lá, afinal o sangue é farto, sujo, mas farto…

    Saudades das minhas histórias? Bom, estou preparando algumas para breve, logo que eu consertar algumas coisas em nossa casa. Cara, vou ter que arrumar alguns pedreiros vampiros. Alguém tem o contato de algum bom? Sério, não posso trazer qualquer um aqui e mostrar nosso esconderijo, repleto de passagens ocultas. Esse é o diferencial que quero mostrar para vocês e que os filmes não mostram…

    O que o drácula faz nas horas vagas? Quem mantém o castelo? Quem lava as roupas? Será que ele toma banho?

  • Alguns dias fora a trabalho

    Alguns dias fora a trabalho

    Bom vamos aos fatos, primeiro eu quero agradecer a todos que estão transformando este site em uma bela comunidade, repleta de fatos, situações e histórias interessantes. Seja sobre nos vampiros ou sobre qualquer outro assunto relacionado ao dia a dia ou noite a noite de todos. Em agosto de 2008 quando comecei isso, minha proposta era de apenas me comunicar com alguns anônimos, em busca de atualizações sobre o cotidiano de todos. Todavia, com o tempo acabei criando boas amizades, claro que não vou citar nomes, mas deixo aqui meu muito obrigado por fazerem minhas noites mais felizes.

    Além disso, quero dizer que ficarei duas semanas fora, isso mesmo, vou viajar pelo Brasil em buscas de algumas boas fotos para um trabalho. É provável que eu consiga fazer todas em uma única cidade, tomara. Em virtude disso, eu gostaria de pedir que vocês cuidassem e mantivessem informados os novos leitores dessa minha ausência nesse período, afinal não vou poder responder todas as perguntas que me forem feitas.

    Ah Galego, para qual ou quais cidades tu vai, sorry people, não posso dizer. Sabe como é preciso evitar alguns seres, mas até o dia 14/06 eu estou de volta. Vou tentar pelo menos manter o Twitter atulizado e o picasa, tomara que eu consiga.

    Repararam a foto desse post? Viram escrito “restos mortais”? É o que diz o aviso do check-in sobre algumas coisas que não se pode levar em aviões. Já que estou morto teoricamente sou considerado um resto mortal e não posso voar é isso que entendi? Hehehehehe

    E convenhamos que chatice que anda isso, para tudo hj precisa de identidade e CPF, até para ir no bar esses dias me perguntaram isso. Qual é, é vigia 24 horas é? E depois ainda dizem que não existe uma conspiração que comanda tudo. Huhum só não vê quem não quer, ainda bem que eu tenho uns bons contatos…

    Beijos^^

  • Poker e o desjejum do mês

    Poker e o desjejum do mês

    Aposto o teu e mais 100!
    Ok ok “all in”…
    Tá, pago pra ver, mostra ai.
    Só isso? Minha dupla de damas leva!

    Assim começava minha noite de sexta, ganhando do pessoal no poker, adoro esse jogo. Pelo menos garanti a grana para o conserto da minha câmera. Jogar com os amigos uma vez por mês é muito bom para distrair e não cair na rotina no relacionamento. É algo que sempre deixei claro com a patroa, cada um tem de ter o seu espaço se não o bixo pega, no nosso caso o vampiro rss…

    Apesar do momento “vida em casal” eu preciso contar como terminou minhas sexta.

    Depois que o poker terminou, lá pelas 11:30 eu sai em busca de algum pescoço. Ainda bem que terminou cedo, pois estava difícil ficar com fome em meio ao pessoal, nessas horas até um amigo pode virar um bom aperitivo, ainda mais se pegar carona junto na volta, ne Black…

    Enfim, liguei para meu cunhado e dei sorte dele estar na delegacia dando plantão naquela hora. No começo ele relutou em dizer se tinha algum vagabundo dando sopa por ai, mas depois de eu lhe informar que precisava muito ele me passou o endereço de um traficante. Era em um bairro afastado do centro chamado Rio vermelho, sugestivo eu sei. O bairro é longe do meu refugio em Floripa e precisei me apressar para chegar cedo no local, fazer o serviço e ainda voltar de moto para casa.

    Parei a moto em um quarteirão próximo, fui até um canto escuro da rua e me transformei em um morcego, não gosto muito disso, pois me transformo em uma criaturinha um pouco maior que o normal e por conseqüência fico mais visível. Por outro lado foi necessário, haja vista que eu não tinha energia reserva o suficiente para virar nevoa.

    Fui até a casa do infeliz, procurei por alguma janela aberta e achei uma que ficava na cozinha. Na volta que dei pela casa de dois pavimentos eu percebi apenas uma luz acessa, parecia ser um quarto e foi para lá que voei. Na medida em que eu me aproximava do quarto aumentava o cheiro de maconha e isso era um bom sinal, presa fácil.

    Chegando lá dei um susto no cidadão que fumava deitado na cama e felizmente sozinho, ele até tentou se soltar de mim, empurrando e socando minhas asas, mas não conseguiu e fiz um ótimo desjejum. Fácil, no entanto eu precisava fazer algo com corpo que ainda possuía muito sangue. (nota: um vampiro da minha idade não tem a necessidade de sugar todo o sangue de um humano para ficar satisfeito, com uns dois litros já garantimos umas duas semanas de energia).

    Coloquei as drogas que o infeliz traficava ao lado do seu corpo e com uma faca fiz algumas perfurações…

    “Hei cu pode ir pegar o pacote, já está quase embalado para viagem”. Nessas horas eu sempre penso: “Como é bom ter alguém da família na polícia” ^^

  • Vampiros falam com animais?

    Vampiros falam com animais?

    Eu ia narrar esse acontecimento, mas fiquei sem microfone, o áudio que havia feito no celular ficou uma bosta então vão ter de esperar para ouvir minhas histórias 😛

    Era mais ou menos umas 8 da noite quando eu acordei ouvindo uma voz diferente, não era parecida com a de nenhum outro vampiro ou pessoa que habitava naquele castelo. Algo meio abafado, que ressoava como um eco dentro dos meus ouvidos e dizia: “Eu não quero ir para o buraco, lá é frio e o quarto é bem melhor…”

    Olhei para os lados inclusive abri a porta do meu quarto , até que depois de um tempo eu vejo aos pés da cama um casal de ratos. Eram ratos normais desses de rua cinza e tal. Bati o pé e eles correram para a toca. Ok tudo bem eu ainda era um vampiro novo, mas loucura não é uma palavra comum para os sanguessugas da minha linhagem.

    Lavei o rosto, coloquei uma roupa e fui para o salão principal, Eleonor conversava com o Barão e os interrompi com o um saudoso: “Boa noite vampiros”. Eles me olharam e o barão perguntou: ” Boa noite jovem mancebo, ao que vejo tiveste um bom dia de sono?”

    “Tive sim apenas acordei com alguém dizendo algo, mas nada de muito importante, mas então algo importante para fazer esta noite?”
    O barão mudou seu semblante para algo meio ruim e me disse: “Sim, eu estava comentando agora com Eleonor, que precisamos levar algumas armas paras os vigilantes da fábrica de sapatos. Alguns operários começaram a roubar material e precisamos manter a ordem. Esse povo só sabe reclamar, pagamos os melhores salários da região e ainda por cima nos roubam…”

    Depois do papo eu me prontifiquei para ir. Fui até o porão, juntei algumas armas diversas, coloquei dentro de dois baús, com a ajuda do cocheiro amarramos tudo certinho na carruagem e fomos para a fábrica. Enquanto saíamos eu ouço de novo aquela voz, agora um pouco mais aguda e que dizia: “Eles sempre ligam as luzes nas horas mais inoportunas, parece que gostam de nos perturbar…” Olhei para o cocheiro e falei:” Tu disse algo Scot?” “não não senhor” e aquilo me deixou encucado, de onde vinha essa maldita voz.

    O caminho até a fabrica era descendo a montanha e continuava por entre uma estrada em meio à floresta. Um caminho tranquilo movimentado e que mais tarde se tornou uma grande avenida da cidade. Depois de quase duas horas em meio aos sacolejos da carruagem nos chegamos à bendita fabrica, fomos para a parte administrativa, entregamos os baús para o responsável e eu resolvi dar uma volta pelo lugar. Aquela coisa, mostrar que o dono está presente no negócio sempre deixa os medrosos com mais medo e os entusiasmados mais trabalhadores.

    O ambiente de fabrica não é algo bonito de se ver, ainda mais nas condições que eram em 1800 e alguma coisa. Muita sujeira, restos de comidas, crianças, mulheres, homens, todos sujos e feios… Ainda bem que as pessoas de hoje tomam mais banho.^^

    Já no depósito parei para pegar alguns sapatos novos e em meio às provas a bendita voz surge do nada: “Oba encontrei uma maçã, já posso alimentar os filhotes” Epa era isso mesmo que eu tinha ouvido? Pior que era, olhei em volta, apenas uma mulher empilhava umas caixas no canto e não tinha cara de que possuía aquela voz. Procurei em meio às caixas e perto de um buraco eu vejo um rato com uma maçã podre na boca. Tá bom agora sim eu tinha ficado louco, estava ouvindo um rato… Como sou curioso me aproximei dele e disse baixinho, é você que precisa alimentar seus filhotes? Por alguns instantes eu não ouço nada, até que uma hora a vozinha diz “cuidado tem um cara aqui perto da toca” Então eu digo: “calma, eu não vou fazer mal para vocês” e penso comigo “será que essa droga de rato ta me ouvindo”. Quando eu menos espero sou interrompido pela voz que fala “Hei droga de rato não, olha como fala” Fui obrigado a rir, eu tinha descoberto mais um dom…

  • A polícia chegou antes de mim

    A polícia chegou antes de mim

    Ok mais um trabalho feito, na verdade não precisei fazer nada e o cidadão que havia matado sua esposa por ciúmes foi pego pela polícia. Um grande trouxa eu diria, por que ele voltou a cena do crime depois de um tempo. Você sabia que muitos dos assassinos voltam aos locais de crime depois de algum tempo? É por incrível que pareça a maioria dos assassinos está na roda conhecidos da pessoa.

    Então nem preciso dizer que tu precisas ter cuidado ao lidar com todo tipo de pessoa, principalmente com as que se conheceu recentemente. Eu tenho uma teoria interessante sobre conhecer pessoas. Sempre tenho um certo pé atrás, pois já me incomodei com muitos que quiseram abusar da minha boa vontade. Enfim vale a dica…

    Não sei o que vou fazer nos próximos dias, acho que vou escrever um pouco, quem sabe contar mais alguma história do passado de outrem ou até minha mesmo. Alguém ai tem alguma dúvida que necessite de uma explanação maior por minha parte?

    Só para constar hoje aqui chove, faz um pouco de frio e minha câmera que é antiga quebrou novamente, já está mais do que na hora de eu comprar uma nova, ouvi falar que as Nikon D90 são boas, pelo menos devem ser melhores que minha antiga Canon a filme. Pois então, eu ainda uso uma a filme, acho que já está mais do que na hora de eu me modernizar ^^

    Fiquem bem filhos de adão…

  • TPM, surge uma nova caçada!

    TPM, surge uma nova caçada!

    Humm esse perfume no ar… Os dias dela estão chegando, mais uma vez a Beth vai ter os seus “red days”. E o que isso importa? Bom, além do fato de que em breve ela vai estar super irritada, querendo bater em tudo que surgir no seu caminho, é também um momento em que um vampiro fica digamos mais “excitado”. Excitado, claro, no sentido de alimentar o seu demônio…

    Nesses dias é bom sair por algum tempo espairecer, trocar os ares e voltar quando a fera estiver mais calminha. Em virtude disso irei aproveitar para me encontrar com meu cunhado, segundo ele, que é uma pessoa da lei, um vagabundo que matou a esposa e seus dois filhos está foragido e a polícia não tem a mínima idéia de onde o cara possa estar. Ok, mais um lanchinho? Não não não, as vezes eu até ajudo eles para passar o tempo, mas sabe como é as vezes me passo ou me fazem passar dos limites e o meu outro eu assume.

    Então, sem mais muito que fazer por aqui eu vou começar mais uma investigação. Nada muito intrigante, não existe nenhum imortal no meio disso (eu espero), mas pelo menos equilibro a conta. Quem sabe assim no final das minhas noites eu vá para um lugar melhor.

    Kuss ^^

  • Eleonor, a caça bruxas. Parte II

    Eleonor, a caça bruxas. Parte II

    Os segui até um prédio no centro, o lugar era muito sujo, desses que os donos tem poucos cuidados com a aparência e que geralmente são freqüentados por traficantes, putas e gente despreocupada com luxo.
    Parei com meu carrinho um pouco atrás e fiquei esperando até que eles entrassem, para minha surpresa a mulher e o garoto foram na frente e o cara atrás com a menina no seu colo. Será que já haviam feito algo com a pobre coitada no caminho?

    Desci e fui seguindo o que eu julgava ser “eles ao longe”. Logo que entrei no prédio, já vi um sujeitinho vomitando, nisso eu pensei comigo, ui, por que é que eu sempre me meto nessas coisas, vai ver é o sangue de papai que tem algo especial, afinal Galego e eu somos muitos parecidos nisso.

    Escada acima, muita sujeira, mais gente feia e lá estava o quarto 52, dava para ouvir alguns resmungos, coisa de quem devia estar com uma mordaça na boca. Olhei em volta e não vi ninguém no andar então, peguei o punhal que escondia na bolsa resolvi bater a porta. (A Eleonor adora armas brancas e é uma ixímia lutadora) Toc toc… “Quem é” me perguntou uma voz masculina, “Oi sou a vizinha do quarto ao lado” Por alguns instantes não ouvi mais os resmungos e de repente as trancas da porta começaram a ser abertas, uma pequena fresta mostrava um homem sem camisa, com belo porte e uma tatuagem no pescoço que parecia ser o rabo de um pássaro.

    Nem pensei duas vezes, segui meu instinto e chutei a porta, derrubando-o. Com a porta aberta pude ver o garoto do bar amarrado junto a menina desmaiada em uma cadeira. Ao fundo várias velas e o casal de vadias vestindo apenas uma espécie de manto, branco semitransparente. (mulheres são tão detalhistas, eu juro que tento descrever as coisas como elas, mas não consigo)

    Ao me verem a mulher foi para um dos quartos e o homem veio pra cima de mim dizendo “Sua vaca quem tu pensas que é pra entrar aqui assim?”, nessas horas o nosso diabinho fica big doidinho, e minhas presas quase furam os lábios, as unhas aumentam, engrossam e rasgam as cutículas… Pisei direto no peito do gatinho malhado que estava no chão tentando levantar e me atraquei com o miserável, o apunhalei perto do ombro, próximo a clavícula, por ser uma região que sangra muito, nisso ele segurou minha mão e gritou de dor me empurrando ao chão. No chão lhe dei uma chave de pernas e o derrubei contra uma estante que lá estava.
    O gatinho que estava no chão se aproximou por trás de mim e me levantou pelos cabelos, ele era forte e tentou me imobilizar com os braços, me levantou do chão inclusive. Mas ele não foi páreo para meu salto alto que quase furou sua coxa com o big chute que dei. Com um joelho no chão foi fácil morder aquele lindo fênix pintado no seu pescoço… O gatinho não levantou mais e quando me aproximei do outro, senti uma força me puxando para trás, era a vadia que estava no quarto usando sua telecinésia. Ela foi forte o suficiente para me jogar contra a parede e me deixar meio tonta. Enquanto tentava me levantar, vi o cara arrancando o punhal do pescoço e vindo em minha direção. Percebi que o lugar estava escurecendo mais que o normal então eu tinha de ser rápida, eles estava preparando mais um big ritual.

    Usei o resto de forças que eu tinha e chutei algumas velas de um canto que caíram próximas e eles, o que fez o manto da mulher se incendiar. O fogo meu deixou um pouco preocupada era hora de tirar o casal dali, soltei as cordas do garoto e ele me ajudou a soltar a menina. Nisso a escuridão aumentou e se ampliou por causa da fumaça. Antes que eu pudesse pensar em algo levo uma apunhalada nas costelas o que me fez contorcer os músculos de dor e soltar um grito meio felino e agudo… Ai como doía e o pior é que era meu próprio punhal… Agora era hora de usar a manha de uma boa sanguessuga. Ativei o meu “charme” eu chamo de charme, mas na verdade é um podersinho que nos deixa mais atraente e as pessoas praticamente fazem o que queremos… Dito e feito eles ficaram ali paradinhos me olhando, precisei apenas dizer vão para quarto lá é mais “seguro” se tranquem lá e só saiam quando eu mandar…

    Arrastei então um móvel para a porta deles, como eles não estavam mais me vendo o efeito do poder começou a passar, então era hora de aumentar o fogo e sair rápido. Procurei por algo e achei uns vidros com um liquido que parecia fluído para lampião, cheirei e era mesmo (ela é muito sortuda) joguei perto da porta deles e aquilo parecia uma bela fogueira, joguei um pouco mais pela sala e fui para o carro. Na descida a mesma movimentação de antes e na saída puxei o carinha vomitado para fora, pois aquele prédio velhinho iria virar o inferno. Não precisei esperar muito para ver várias pessoas saindo correndo, levei o carro um pouco mais para trás e fiquei ali admirando a turba.

    Nada deles saírem até que vejo uma janela sendo quebrada, uma cadeira voando e a mulher se levitando com o cara para fora, até o terraço de outro prédio. Fui até um beco escuro entre os prédios e escalei até eles, ao me verem eles ficaram estáticos novamente. Dessa vez o diabinho foi big rápido e bati a cabeça deles um contra o outro e quando caíram desmaiados os joguei de cima do prédio.
    Depois daquela noite eu fiquei dois dias dormindo, e ao acordar me senti aliviada, pois eram três vadias a menos para incomodar…

    ( E depois tem gente que nega seu sangue, essa é minha irmã^^)

  • O que fazer com um estuprador?

    O que fazer com um estuprador?

    So existe uma coisa que me deixa enfezado: não conseguir concluir uma investigação… Nos últimos dias estive ajudando a polícia em um caso intrigante, estupro e morte de uma criança de 3 anos no sul do estado. O vagabundo pegou a menina de moto na frente de casa, levou para um mato perto de um campo de futebol, e lá estuprou a menina com requintes de crueldade a enforcando com as próprias roupas.

    O que fazer com uma criatura dessas? Tu eu não sei, mas eu seguiria a seguinte ordem:

    Amarraria o infeliz em uma mesa cirúrgica, abriria a barriga com um bom bisturi e costuraria dentro alguns insetos, vermes e algumas sanguessugas… A desculpa, já sei, fui cruel… Tudo bem depois de um tempo eu tiraria os pobres e indefesos animaizinhos de dentro do maldito humano…

    Não, eu não me alimento de humanos assim, a menos que eles me surpreendam. Ai sim o sangue vale a pena, pois a adrenalina acrescenta um sabor inigualável ao sangue. Prefiro faze sofrer, fazer ver que existem coisas cruéis maiores do que aquelas que eles foram capazes de cometer. Sim meu querido leitor, o inferno existe e pode se apresentar na forma de um vampiro enfezado, então pense duas vezes antes de nos provocar.

    Ainda não desisti e em breve conto mais sobre esse caso.

    Por outro lado estou bem feliz, pois essa semana o layout novo do blog vai ao ar, está bem do jeitinho que gosto, bem clássico como nos anos 60. Agora se me dão licença vou me alimentar, Beth acabou de me trazer uma jarra cheinha do mais puro A negativo…

  • Não caia na lábia de um serial killer

    Não caia na lábia de um serial killer

    Estava analisando ontem um documentário sobre o maníaco do parque, aquele que matou 10 mulheres ou mais em São Paulo, nos anos 90. E fiquei impressionado com uma coisa tão simples: Como as mulheres estão tão abertas e descuidadas?

    Está certo que ouço muitas amigas dizendo, que faltam homens descentes, que a maioria hoje só pensa em beijar ou dar “umasinha” sem compromisso, mas convenhamos. Tem que ser muito idiota ou safada para ir por livre e espontânea vontade para um mato tirar fotos sensuais. O cara era feio que dói, tinhas os dentes parecidos com um crocodilo ancião e mesmo assim convenceu 12 mulheres bonitas… (2 fugiram).

    Não é de hoje que falo para vocês se cuidarem mais e não mandarem seus emails, msns, Orkuts e afins abertamente por aqui. Eu já disse que sou muito observado, que muitos podem usar os dados de vocês… No entanto para não ficar chato (mais do que já sou) eu peço encarecidamente que vocês se cuidem… Papo de pai? Sei la, eu sou velho e sei muito bem do que os seres são capazes de fazer.

    Não vire uma estatística…

    Só para ilustrar meu pensamento: Vítimas caem na lábia de produtor de eventos.

  • Eleonor, a caça bruxas. Parte I

    Eleonor, a caça bruxas. Parte I

    Eleonor sempre foi uma irmã dedicada, uma vampira competente, forte e muito feminina. Ela foi a segunda vampira que tive contato depois da transformação, sempre muito paciente com minhas tolices, exageros e impulsos… Uma mãe, uma irmã, uma amante platônica? Quem sabe, tudo junto em uma grande amiga.
    Filha do barão(meu tio), Eleonor esteve presente na grande batalha em que perdi Suelen, já teve um caso com Franz, adora as piadinhas preconceituosas do Zé e vive uma obsessão cega em busca do fim das vadias (bruxas do mau). Por que estou falando isso? Primeiramente é por que tenho muito afeto por ela, mas também por que me lembrei de uma história que ela sempre conta . A história de quando ela quase terminou com uma família de vadias.

    Algumas leitoras aqui do blog podem confirmar o fato de que existem muitas correntes de bruxaria. São famílias ou clãs ou grupos em todo o mundo, separados por tradições, maneiras de se portar e aspectos regionais. Alguns cultuam a grande mãe, outros seres míticos e alguns o próprio demônio. Cabe aqui um adendo, bruxas não são apenas mulheres, muitos homens fazem parte dos covens. Além disso, lembro que cultura magista é bem ampla e além das bruxas podem-se incluir também os magos, os feiticeiros, os ciganos, os ilusionistas e alguns outros chamados escolhidos ou iluminados.

    Na verdade o que eu quis dizer no parágrafo anterior é que existem muitos grupos que estudam magia e quando digo: “vadia” eu utilizo o termo de uma forma genérica aplicando a gíria em qualquer humano que possua poderes e o utilize a favor de forças satânicas. Sim inclusive utilizo o termo para designar algum humano com poderes que cace vampiros…

    E assim começa a velha história que todos lá em casa já sabem com detalhes, só que dessa vez contada de Eleonor para Elizabeth, com os meus comentários no meio…

    …Acordei com uma vontade imensa de me alimentar, Tanto que meus caninos estavam para fora machucando meus finos lábios rosa. Nessas horas eu sempre me lembro do barão dizendo que isso é como uma ereção para o vampiro, parecido com os homens e seus brinquedinhos.

    Tomei um big (ela adora falar big) banho, era dia de lavar os cabelos então fiquei quase uma hora entre banheira e ducha. Sabe essas coisas básicas de quem tem cabelos cacheados, xampu duas vezes, condicionador, recolher os fios do ralo e passar creme pós-banho. Alguns minutos depois no closet, escolhi um vestidinho bem apertadinho, um scarpin com salto 10 e carreguei no batom vermelho com uma maquiagem mais amena.

    Bati na porta do quarto do Galego: Galego (ela me chamou pelo apelido) não quer sair comigo hoje? Estou com tanta fome… Como não tive resposta e em meio a tanto silêncio resolvi entrar, quando me deparei com a figurinha dormindo e babando feito um bebê. Então, Fui sozinha mesmo.

    Na época eu tinha um alfa Romeu conversível vermelho, era muito lindinho… Tirei-o da garagem e fui para um bar que ficava no centro, um bar que eu ia sempre, chamado Toxi, era de um alemão amigo do Franz, ou seja estava em casa. Geralmente eu saia sozinha para caçar mas naquele dia, meu 6º sentido dizia que alguma coisa iria acontecer.

    Estacionei, na entrada dei um beijo no rosto do segurança, era o Vitor, um big gato e entrei. Naquela noite tocava uma bandinha chamada Black Sabbath , que depois acabou virando conhecida, mas que na época só fazia barulho. (ok Eleonor não tem um gosto musical confiável, ela gosta de pagode, só ela e a Beth ¬¬) Nessa noite o bar estava cheio e foi fácil escolher alguém para se alimentar, afinal muitos estavam bêbados ou drogados. Bastou eu ir para perto do banheiro e quando menos esperava alguém me puxou para dentro de um Box. Antes que o garoto tentasse me beijar eu o joguei contra a parede, segurei suas duas mãos no alto e lambi seu pescoço. Ficou até arrepiadinho e não resistiu a minha mordida.

    Já nutrida, era hora de circular mais tranqüila e ver o que a noite me reservava. Mais barulho, mais gente, até que vi ao longe um casal que me chamou atenção. A presença deles era tão forte que faria qualquer vampiro ficar atento, mesmo passando a umas duas quadras do lugar. Os fitei por alguns minutos, eles ficaram trocando caricias, e de repente se separaram, foi cada um para um canto. E quando menos percebi cada o homem estava com uma menina em um canto e a mulher com um garoto em outro. Ambos flertando. Na hora eu pensei putz, isso vai dar um big rolo. Que nada, os dois casais se aproximaram e resolveram sair juntos do Toxi.

    Como vi que ali tinha um big rolo eu os segui…

  • Velho babaca

    Velho babaca

    Cara eu juro que eu tento ser um vampiro bom, não bater, matar ou fazer qualquer outra coisa que interfira no mundo humano, mas tem noites que o bicho pega. Não, dessa vez eu não matei ou briguei, fiquei apenas na vontade.

    A situação foi simples, diria que foi até corriqueira se não fosse eu um vampiro. Estava no shopping comprando algumas guloseimas para minha querida amada, paguei ticket do estacionamento como qualquer um e fui em direção do meu carro. No meio do caminho me deparo com um velho carregando um carrinho e indo em direção ao supermercado que fica dentro do estabelecimento. Percebi que algo o incomodava, continuei indo em sua direção e de repente ele joga uma sacola plástica no chão, na minha frente.

    Meu, foi tão na cara que fui obrigado a dizer: – Senhor, o lixeiro é ali na frente. Pegando o papel na mão e mostrando a ele. No entanto para minha surpresa ele virou para trás e disse: – Joga lá… Juro que imaginei a cabeça dele caindo, o sangue jorrando como num chafariz, mas em meio a tanta gente fui obrigado a rir… Ri e apenas falei: – Velho mal educado dos infernos… A minha voz ficou tão enfezada que ele pegou a sacola de minhas mãos com a maior má vontade do mundo e guardou no bolso.

    Isso me faz refletir várias coisas, eu poderia dar milhões de recados e o que mais vocês possam imaginar. No entanto, me recolho na insignificância de um velho vampiro bem educado que pensa: O povo tem o que merece… O que tu farias no meu lugar?