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Despedida das terras paulistas

Quem acompanha o meu site sabe que eu estive passando alguns dias em terras paulistas onde alternei momentos de descanso com experimentações diversas e fiz alguns contatos. Afinal, eu precisa dar uma “relaxada”, pois meu último esconderijo havia sido descoberto. Como eu sempre fui muito bem recebido em são paulo eu não poderia deixar de manifestar aqui o meu agradecimento a todos!
Sem nomes como já é por hábito eu vou contar como foi a festa de despedida, que ocorreu antes de sairmos de lá.
Antes de tudo é preciso lembrar-se de algumas tradições, vampiros são movidos pela tradição e tudo que possa ostentar glamour e elegância sempre são bem vindos. Principalmente para os mais antigos, tal quel eu e alguns outros. Nesse sentido é hábito entre os sanguessugas oferecer sangue aos seus visitantes que estão de partida. Não sei quem inventou essa prática, mas imagino que tenha sido criada em função das longas distâncias que eram percorridas antes da modernização dos meios de transporte. Sem brincadeira, percorrer 100 km antigamente era coisa para mais de 8 horas de viajem a incríveis 10km/h à marcha, Isso claro, se o cavalo fosse bom e se o cavaleiro não se incomodasse com os incessantes balanços do animal e da estrada irregular.
Pois bem, nós estávamos no hotel arrumando as malas quando tocou o interfone. Era a recepcionista perguntando se um dos assessores do velho Meyer podia subir. Como toda família e seus empregados eram de confiança eu não pensei duas vezes e permiti a sua subida. Alguns minutos depois ouvimos batidas na porta e era o cidadão com duas caixas grandes nas mãos:
– Boa noite senhor Galego, Lord Meyer pediu para trazer estas caixas para o senhor e mandou dizer que não aceita um “não” como resposta.
Peguei as caixas e antes de balbuciar qualquer palavra o infeliz fica translucido a minha frente. Dou um tapinha no ombro dele e digo boa tentativa criança, diga ao senhor Meyer que vou consultar a patroa e retorno para ele. O cara ficou sem graça e foi embora, acho que ele não espera que eu já tinha um certo conhecimento sobre o don da invisibilidade, graças as andanças com o Zé. Pobres crianças que sempre querem se gabar de seus “brinquedos” novos.
Abrimos as caixas em cima da cama e elas continhas trajes de gala. Para Beth um vestido Prada verde escuro quase musgo com scarpans da channel. E para mim um belo terno da Armani risca de giz tradicional com uma camisa também verde e uma gravada verde no mesmo tom do vestido da Beth. Além das roupas havia também um pendrive.
Coloquei o “bichinho” no notebook e lá continha uma mensagem em vídeo do senhor Meyer:
– Galego, como sei que é extremamente ligado a tradição, espero não ofende-los com meus presentes e que venham até a minha casa em…
É o tipo de coisa que não se pode recusar então liguei para o velho ancião e ele nos mandou um dos seus choferes.
Ao chegarmos ao local fiquei surpreso, pois era em um lugar repleto de prédios, com muita gente circulando, inclusive alguns mendigos e adolescentes reunidos em grupinhos bebendo muito álcool. O chofer entrou na garagem de um prédio e descemos de elevador para uns 2 pisos abaixo da garagem que já era no subsolo.
Naquele momento eu fiquei maravilhado, estávamos em uma nova cidade (modo de dizer), mas o local era muito grande. Eu diria que tinha o espaço equivalente a uma quadra de ginásio de esportes, com várias salas, espaço com pessoas fazendo massagens, alguns malabares, um pub em um canto, uma pista de dança noutro lado, um bar e logicamente a sala vip no qual nos aguardava o senhor Meyer. Esta sala por sua vez era ampla com alguns puff’s, um belo e grande narguilé e alguns vampiros jovens.
Para minha surpresa lá estava Eleonor (minha irmã) junto de uma amiga humana (possível lanche para mais tarde) que estava perto dali e resolveu dar uma passadinha para dar um oi. Abraçamo-nos, Beth fez a carinha de enciumada de sempre, mas ao passar do tempo nos permitimos entrar no ritmo e aproveitar a festa.
Beth fez umas seções de massagem Ayurvédica, para reequilibrar o seu ch’i e fui de encontro ao velho Meyer.
Entre um papo e outro dentro de um dos ambientes do local, surgiu o momento da alimentação. Algo que já era esperado e onde tive de deixar de lado alguns preceitos e literalmente cair de boca. Algumas senhoritas nos foram apresentadas e na forma mais tradicional o quanto pudesse ser nos alimentamos sem dó nem pudor, em meio aos gritos e gemidos que eram abafados pelo alto som que vinha de fora da sala.
Sem mais detalhes, nos reencontramos com as duas mulheres da minha vida. Ok, mulheres, mas uma vampira e uma bruxa e aproveitamos o resto da noite em meio a danças e papos sobre os mais diversos assuntos.

9 comentários

  1. cair de boca foi uma maravilha se me lembro bem a eleonor gosta de sentir a emção antes de se alimentar… sinto pena daquela humana vei

    • Pois então Leo, a Eleonor faz a típica felina, que brinca com a sua comida antes de saboreá-la. Acho que é por isso que existam tão poucas elas se tornam presas fáceis agindo dessa forma não acha?

      • verdade. ainda mais instinto felino com charme vampirico é uma grande isco aposto que quando ela passa na rua ja conssegue 3 lanchinhos pra viagem,lembro do seu ultimo post sobre ela. ela indo caçar peludas eu adorei essa historia cara,ela parece ser gente boa e uma boa caçadora. deve ser divertido ainda mais como uma gangrel a caça se torna mais emoçionante realmente cara uma duvida,tu ja topo com algum malkaviano por ai?

        • Então Leo no começo quando isso aqui ainda era um blog eu até usei algumas comparações com o vampiro a máscara, mas com o tempo percebi que muitos não entendiam do que eu estava falando então parei rss Mas respondendo: Sim ela parece muito uma gangrel selvagem rsss SObre os vampiros loucos (malkavian) nunca me deparei com nenhum não, pura sorte…

  2. nossa a eleonor e bem pratica presta bem atençao antes de atacar isso deve ser essencial ´pra vcs vampiros principalmente pra nao dar nada errado , a senssaçao de a drenalina antes de saborear a vitima deve ser alucinante nao ?

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