Assim que cheguei, Franz logo me explicou o ocorrido e o que Ferdinand precisava que fizéssemos. Todos, inclusive eu, estavam decepcionados com as últimas noticias e loucos para pôr as mãos na causa de todo o problema. Pepe com sua experiência em adquirir informações conseguiu uma lista de alguns locais em que possivelmente poderíamos encontrar a Débora. Assim que anoiteceu, pegamos o carro e saímos para a “caçada”.
– Becky e Franz, a gente já rodou a cidade e nenhum sinal da loira – Resmungou Pepe em certo momento afundada no banco de trás.
– Talvez estejamos procurando de forma errada. É obvio que ela não está nos esperando com placa de “boas vindas” num desses lugares. – Eu já estava ficando sem paciência com a situação também.
– Pode ser que tenha razão Becky, mas o que sugerem garotas? – Questionou Franz.
Resolvemos nos separar. Franz foi contatar mais alguns contatos e tentar falar com Ferdinand. Eu e Pepe resolvemos ir há alguns outros lugares da lista. Paramos em uma rua próxima a um dos locais e seguimos a pé.
Chegamos a uma boate, havia música alta e muitos humanos. Por um instante, tive receio de Pepe não conseguir controlar a vontade de morder alguém, mas ela estava sendo bem treinada, devo admitir e comportou-se direitinho. Pegamos uma bebida e começamos a circular pelo local em busca de algo, porém, agindo como se estivéssemos “curtindo” aquela festa.
Com minha audição aguçada consegui prestar atenção em algumas conversar ao redor. Em uma das mesas próximas a pista de dança, percebi que dois homens aparentemente bem vestidos, falavam sobre algumas informações que haviam obtido com uma garota. A descrição batia com as mesmas definições da procurada, além de mencionaram alguns negócios semelhantes aos que Ferdinand havia comentado. Segui meus instintos e lá estava nosso “alvo” inicial.
Geralmente tenho algumas atitudes impulsivas. Mas, eu sabia que precisava ter cautela. Levando Pepe comigo, caminhamos até a tal mesa, sentamos e então falei:
– Com licença, desculpem interromper o assunto de vocês, senhores. Mas, eu e minha amiga estávamos observando vocês dois e… Homens de negócio são tão charmosos. Será que poderíamos conversar e dividir uma bebida?
Pobre Pepe! Acho que ficou constrangida e com receio de eu ter nos metido em encrenca. Mas, sim, eu sabia exatamente o que estava fazendo. Os dois homens, simplesmente sorriram e caíram em minha conversa feito dois idiotas. Na saída, gentilmente e “interessadamente” nos ofereceram uma carona. Foi então, que agimos. Pepe imobilizou um dos caras, ela tinha uma força incrível, e eu me livrei do outro individuo, que provavelmente nos levaria para onde não havia informações sobre a Débora.
Quando conseguimos contato com Ferdinand demos as notícias, e a partir daí os jogos foram simples. Experientes em lidar com esse tipo de “gentinha”, que jura não abrir a boca para nada, Franz e eu que adorávamos nos divertir e Pepe que estava aprendendo a arte da “tortura”, arrancamos informações preciosas daquele pobre coitado.
Finalmente, estava na hora de buscar “Deb”…
Nossa finalmente um sinal da Deb, eu estou ficando ansiosa pra saber como foi o fim dela!! Demorou um pouco pra sair a história mas valeu a pena!
concordo com a Ana Julia demorou mas saio e saio com tudo só para nos deixar mais anciosos…