Categoria: Histórias

Nesta seção você encontra historias, contos e relatos relacionados ao mundo real e sobrenatural. Verifique a indicação de faixa etária no início de cada texto.

  • Perdida

    Perdida

    As noites não costumam mais serem as mesmas, você não está em lugar algum. Não sinto mais o seu perfume, não sinto mais as suas mãos me tocando, já não me lembro do som da sua voz e parece que estou começando a esquecer do seu rosto.

    As tardes são vazias, e às vezes me pego esperando você me ligar, pra dizer que fez tudo errado e que eu deveria perdoá-lo e esquecer este tempo vazio. Lembro-me das nossas longas conversas, às vezes, não conversamos nada, mas na troca de olhares falávamos tudo.

    Você simplesmente desapareceu me deixando perdida, você se foi sem nem olhar para trás e eu fiquei nesse imenso vazio, escuro e frio. Sofri, chorei e até morri, mas sei que bem lá no fundo eu ainda existo em você e isso tudo, nossas lembranças, brincadeiras e conversas nem o tempo vai apagar.

    Um dia, bem lá no futuro, você vai passar do meu lado na rua, nossos olhares irão se encontrar, o tempo vai parar e aquela chama vai acender por um instante em nossos corações e nesse momento todas as lembranças vão voltar, vamos rir sozinhos para nós mesmos e vamos dizer baixinho, ainda sinto saudade das nossas conversas…

    Enviado pela Gabi

  • Brincadeira de vampiros

    Brincadeira de vampiros

    Existem cousas que eu penso de uma forma, mas a realidade é sempre um tapa na cara. Lembram que o Franz havia ficado interessado na “vampira ruiva novinha”, que eu conheci noutra noite? Pois é, mais uma que caiu nas presas desse meu libidinoso, lascivo e voluptuoso irmão Wampir… Bastaram apenas algumas mensagens e fotos trocadas via Whatsapp, que ele a convenceu de ir ao seu “matadouro”.

    Libertinagens e fofocas a parte, isso aconteceu na verdade em uma bela noite em que resolvemos levar H2 e Letícia para uma noite de aprendizados. Como vocês leram no post em que a introduzi em nosso cotidiano, ela é aprendiz de um grande conhecido de nosso clã. Este, aliás, que me pediu por telefone para ajudar a novinha com o lado furtivo de nossas rotinas.

    Esta história na verdade não é muito longa, é mais uma daquelas onde adoro levá-los pela imaginação até o nosso mundo. Então para encurtar tudo começou quando Franz me mandou uma mensagem, perguntando o que eu faria à noite e se não queria dar uma volta com ele e H2. Como meus planos eram apenas ficar no meu canto e talvez tirar umas fotos pela noite, resolvi ir ao encontro deles. Afinal, como vocês sabem em nossos encontros não há marasmo.

    Imaginem a minha surpresa ao encontrá-los junto da ruivinha? Ainda mais que o mestre dela havia me contatado na noite anterior… H2 diga-me apenas sim ou não, meu irmão dormiu sozinho hoje de dia? – Naquele momento ele largou um sorriso espontâneo, porém se manteve calado apenas balançando a cabeça para dizer que não…

    Sr. Ferdinand eu sei que você tá puto com o Franz, mas fui eu que vim atrás dele – Interrompeu Letícia. Obviamente eu fiquei curioso e apenas movi um pouco a cabeça para trás e levantei uma das sobrancelhas, dando a entender que queria ouvir mais. Neste momento Franz deu um tapa no meu ombro para me cumprimentar e sentou-se ao lado de H2 no sofá de frente para a TV. Eu lhe disse que depois de todas as histórias do site e de tudo que meu mestre me disse sobre vocês eu fiquei muito curiosa, assim eu fui atrás do teu irmão. Pois convenhamos, você sempre fala das safadezas dele e isso excita qualquer garota.

    Diante de tais argumentos só me restou puxar assunto, onde por mais alguns minutos ela me falou de tudo que gostava em “nossas aventuras”, aliás, quase não gosto quando falam do meu site rss… Obviamente Franz fez algumas piadinhas e para não inflamar (mais ainda) o seu ego eu disse para ele mesmo vir aqui, para se quiser falar sobre o que fez durante o dia com Letícia.

    Uma ou duas horas depois saímos, o aprendizado seria simples e divertido aos moldes do tradicional “pega-pega” ou “polícia e ladrão”. Fomos então para um parque, onde os novatos deveriam aprender a localizar com precisão nossas energias, evitando assim nossos furtivos e rápidos ataques surpresa. Confesso inclusive, que me baseei naquelas brincadeiras do Filme Amanhecer, ok podem fazer piadinhas…

  • Ménage no pub

    Ménage no pub

    Acordo, tomo um belo banho quente, que inclusive me lembra por alguns instantes como era ter calor em minha pele e atrevo-me a ir em um pub. Noite fria de domingo com poucas pessoas na rua, porém nesta onde fica um dos pubs que tenho em sociedade com o Franz sempre há movimento. Estaciono a “BM” próximo do lugar e antes de chegar já sinto a presença de ao menos dois de nós, sendo um deles Franz.

    E para minha alegria lá estavam Franz e H2. O ex-mercenário, havia voltado a dois dias de um treinamento que meu irmão, seu mestre, havia lhe proposto. Então nada melhor que um pub para “brindar” a volta do “grandão”. Na verdade o pub era uma desculpa para uma bela jogatina de poker, que temos em algumas mesas nos fundos do lugar.

    Cinco ou seis mesas depois eu não estava me dando bem então resolvi sair um pouco para o salão/balcão. Quem frequenta pub sabe vai concordar comigo que um dos melhores lugares é no balcão, principalmente se tu fores igual a mim que é “amigo” do barman/gerente. O Sr. K. como o chamamos é um dos nossos Ghouls e apesar disso é uma bela companhia para um bom bate-papo.

    Entre gargalhadas, vaga uma banqueta ao meu lado e para minha sorte nela senta-se uma moreninha. Cabelos longos soltos, óculos de grau destes grandes Ray-Ban que estão na moda, batom vermelho, saia e um casaquinho que escondia por baixo uma bela blusa decotada. Um pint de Londom Pride, por favor – Disse ela depois de se acomodar na banqueta e de visivelmente me dar uma “secada”, antes de se concentrar em seu iPhone com capa de k7…

    Como naquela noite eu não estava para o jogo, tentei então o velho trocadilho do amor. Usei minha visão aguçada e disfarçando entre um comentário e outro com o Sr. K., percebi que ela falava sobre três na cama com algum tipo de amigo ou afair. Foi então que me aproveitando do tempo em que ela esperava resposta no Whatsapp, que eu comentei com minha voz rouca de sacana próximo do ouvido dela: Esse balcão é um belo lugar para um ménage!

    Então em poucos segundos em uma bela sequência de acontecimentos, ela se inclinou um pouco para o lado à medida que me olhava um pouco surpresa e com um sorrisinho sacana estampado na face. Porém no mesmo instante que ia me responder qualquer cousa o celular bipa em suas mãos e ela me ignora, concentrando-se no que havia recebido. Obviamente eu tinha planejado aquilo e lancei na sequencia: “Ainda mais se for com anões fantasiados estilo branca de neve…”.

    Novamente numa sequência rápida ela solta uma gargalhada, larga o celular na mesa e me fala: “Cara acho que tais vendo muito o Pânico na Band, todo programa eles sacaneiam aqueles anões coitadinhos…” E por mais que tenha sido sincero dizendo que não assistia a tal programa, ela não acreditou, mas começamos ali uma bela conversa. Como sempre fala o Franz: ”Fazer a garota/mulher rir no inicio de uma paquera abre muitas portas”.

    Tendo em vista minha recente solteirice (sim a Julie resolveu sumir novamente) começar a flertar é uma boa pedida, ainda mais que eu estava com fome. Noite adentro, rimos bastante, afinal fazer uma garota de vinte e poucos rir é muito fácil. Todavia, em certo momento Franz e H2 apareceram e cortaram um pouco do meu “barato”. Por vezes o Franz consegue ser bem inconveniente com suas brincadeiras de irmão mais velho, mas nada que eu não consiga contornar.

    Bom, resumindo um pouco a história, contei para a garota que o pub era nosso e isso fez ela ficar até que o Sr. K. fechasse as portas e nos deixasse mais a vontade perto das 2:30 da madrugada. Por sorte era apenas eu que estava com fome e depois de alguns pints não foi difícil realizar a vontade da garota. Casacos para um lado, sapatos para outro, calcinha, balcão… Brincamos um pouco, mas principalmente fiz o que eu queria naquela noite, desenferrujei meus galanteios e me alimentei. Franz também brincou com nossa refeição e na sequencia fez aquela tradicional limpeza de memória, no qual ele domina muito.

    H2 teve mais um belo aprendizado, Franz saciou suas vontades animais, a garota realizou seus desejos profanos e eu acalmei meu demônio. Sabem aquela história que eu sempre conto, que prefiro o sangue de bandidos? Isso nem sempre é verdade…

  • Como vejo a morte

    Como vejo a morte

    Muitos de vocês nos consideram um tipo de Serial Killer frio e calculista. Eu não me vejo desta forma, mas ao mesmo tempo também me faltam bons argumentos para ser contrário. É a mais pura verdade que a morte, no sentido de extinção de algo vivo é algo muito presente em nosso cotidiano. Por isso, hoje quero falar um pouco mais sobre a minha maneira de ver ou entender a vida e o seu fim.

    Antes de virar o que sou hoje, o meu contato com a morte já era algo relacionado à sobrevivência. Quem viveu ou teve contato com fazendas e sítios irá me entender melhor, haja vista que nesses lugares é comum o abate de animais para alimentação. Então desde cedo eu me lembro de minha querida mãe depenando galinhas, de meu pai separando as partes boas de porcos ou bois. Com isso, não quero dizer que o vampirismo entrou mais fácil em minha vida, porém ao menos medo ou nojo por sangue eu não tinha, aliás, adorava o popular churrasco mal passado.

    Lidar com a morte humana não é nada fácil, além disso, na atualidade até mesmo quando se fala em morte canina alguns se ofendem. Todavia, o ato de tirar a vida de um humano ainda é visto como o maior pecado, estou certo?

    A morte humana surgiu pela primeira vez em minha vida quando me avô, pai de meu pai faleceu e fomos ao seu velório e enterro. Eu já estava no final da infância perto dos meus 10 anos e não entendia muito bem por que uma pessoa tão legal, que outrora corria e brincava comigo, de uma hora para a outra parecia ter perdido seu calor e havia entrado em um sono sem volta.

    Anos depois eu fui a vários outros sepultamentos, antigamente o povo morria mais rápido sem as drogas medicinais e higiene atual. Porém, a morte sempre era uma incógnita em meus pensamentos mais profundos e pessoais. Então, quando fui transformado pelo barão e tive de enfrentar a minha própria morte novos pensamentos e perguntas vieram a esta cabeça que nunca para. Seria morte o fim? De onde viemos e para onde vamos sempre foi a maior dúvida humana e eu tendo acesso a todo tipo de informação, costumo pesquisar bastante este tipo de assunto.

    Ano passado eu fiz uma prazerosa viagem à Grécia, onde meu amigo Hector me ajudou a obter algumas respostas e esse tipo de experiência me confirma que a morte não é o fim. Então, quando eu sou obrigado a remover a vida de algum humano, ao mesmo tempo eu desejo que ele encontre a tal luz.

    Pode ser que minha visão seja em demasia simplista, porém é no que eu acredito e sinto a cada noite que acordo de meu sono diário. Hector tem uma frase que se encaixa perfeitamente neste pensamento: “Somos iguais à Fênix, que ao perceber a concretização de um sonho, deixamos tudo de lado, até mesmo a vida, para iniciar outro.”

  • A vampira ruiva

    A vampira ruiva

    Hoje começarei a contar sobre uma nova “personagem”, confesso que ainda nos dias de hoje e depois de quase cinco anos de site, me é estranho chamar meus amigos e conhecidos de personagens. Todavia, como sempre, isso se faz necessário para ocultar nossas reais identidades. Portanto, hoje falarei de Letícia…

    Assim como Stephanie, Letícia também entrou em nosso mundo aqui pelo site. Porém, ao contrário da anterior, esta já havia sido transformada em Wampir há muitos anos atrás. Letícia é uma Wampir nova ou como alguns de nós apelidamos esta fase: pupillus ou simplesmente pupilo.

    Tudo começou por causa de um e-mail no qual ela se apresentou. Desde então tivemos várias conversas, que se estenderam ao telefone e dentre os quais falamos muito sobre Wampirs conhecidos em comum. Até que depois de tais confidências finalmente agendamos um “bom papo de boteco”. Sim, vocês sabem que a Bohemia é constante em nossas não vidas, sendo assim, nada melhor que um local movimentado e com boa música para fazer novos amigos.

    Mesmo com tudo agendado noites antes, tive de ir sozinho a nosso primeiro encontro, pois todos os outros estavam ocupados. Inclusive Sebatian, que há semanas pesquisa para mim um feitiço novo chamado Vita ultra modum, mas isso é outra história. Era uma noite fria destas típicas de outono no Brasil, um vento fresco pairava no ar e as estrelas convidavam qualquer um a um belo passeio. Sendo assim nem pensei duas vezes antes de sair com uma de minhas motos, aliás, estou gostando cada vez mais da minha nova moto e do silencioso “giro” de seu potente motor elétrico.

    23h00m em ponto e lá estava eu sentado a mesa de um tradicional boteco que eu frequento, é um dos negócios que tenho em sociedade com o Franz, então estava digamos seguro. Sem saber muito da aparência da garota eu fiquei lhe esperando por longos 23 minutos. Percebendo que pontualidade não era o forte da pupilo, aguardei mais alguns instantes até que finalmente percebo uma energia moderada vindo de algum lugar próximo a mim.

    Olho para os lados e como toda Wampir novinha lá estava à espalhafatosa ruiva, que havia deixado de lado os conselhos que eu havia dado sobre vestimenta. Trajando um belo corselete verde que parecia lingerie, com calças jeans super justas e um casaquinho preto. Um belo salto a deixava com mais de 1,75 e a carregada maquiagem escura a faziam parecer uma garota de programa da Baixo Augusta.

    Com a primeira impressão deixando a desejar, só me restava aguardar que ela viesse ao meu encontro. Então dito e feito, ao menos o poder de sentir os sobrenaturais ela havia aprendido e não demorou até que parou ao lado de minha mesa. Sr. Ferdinand? – Perguntou ela – Sente-se minha querida – Disse eu ficando de pé e puxando a cadeira para que ela se acomodasse.

    Então finalmente chegastes senhorita Letícia, é um prazer tê-la aqui esta noite! – Por mais que eu me sinta incomodado com atrasos ou algo do tipo eu não consigo tratar mal uma mulher. Primeiras impressões a parte e o papo durou por longos minutos, entre uma ou outra beliscada de água para disfarçar as aparências. Nunca é fácil aceitar a companhia de novos indivíduos em nosso convívio, porém Letícia havia gerado belas expectativas. Principalmente por confessar de quem ela era pupilo e tendo em vista o renome de seu mestre.

    Noites depois Franz também quis conhecer a pupilo e me jurou de pés juntos que só conversaram… Difícil acreditar que ela não tenha experimentado os lençóis de meu irmão, porém ele está convicto que ela pode andar mais vezes conosco. Independente do que eles tenham feito, imagino que ele tenha lido a mente da ruivinha e visto as suas principais intenções.

    Novos aliados? Amigos? Só o destino sabe o que esse novo contato irá nos trazer…

  • Violência contra mulher

    Violência contra mulher

    Noites atrás eu vi um documentário na TV a cabo, onde o assunto principal era o tratamento arcaico e agressivo dado a algumas mulheres na África / Ásia. Confesso que não foi algo fácil de ser digerido, pois dá raiva da animalidade humana de alguns indivíduos, que estupram e matam até mesmo meninas com menos de 10 anos. Vocês sabem que mesmo eu sendo um predador, eu abomino violência contra pessoas indefesas e é por isso que postarei a história abaixo, enviada mais uma vez pela nossa cronista Júlia Bittencourt. Diz ela que ouviu essa história de uma mulher no shopping.

    Lembro como se fosse ontem de meu passado assombroso. Sou natural da Etiópia e uma mulher, que problema tem nisso?
    Para começar, no meu país de origem, somos tratadas como um lixo.
    O casamento é ilegal e secreto, exceto para os convidados, e, no Rajastão, a cerimônia costuma ocorrer em noite alta. Por isso, só no fim da tarde, as três meninas noivas nessa árida povoação agrícola no norte da Índia começam a preparar-se para os votos sagrados. Elas agacham-se lado a lado no chão e mulheres do vilarejo, cercando-as com uma cortina improvisada de um pano de sári, se despeja em suas cabeças uma panelada de água e sabão.
    Quando soube que ia me casar, eu tinha apenas sete anos… Fiquei desnorteada, pois sempre vinha à minha mente a imagem de uma amiga minha que por contestar seu marido, perdeu as orelhas e teve seu nariz cortado.
    Eu gritei com o meu pai, expus toda a força que tinha em minhas cordas vocais:
    – Você não pode me forçar a casar com ele! Eu sou uma criança, quero brincar e estudar. Se você me forçar a casar com ele eu vou à polícia e conto tudo!
    Não dei tempo ao meu pai para falar, mas sabia que tudo isso ocorrera devido à uma rixa familiar.
    Então eu corri, corri tanto até meus pés sangrarem, então pedi carona em uma estrada. Ele era um homem meio rechonchudo e com um olha sádico, mas eu precisava de ajuda e ele parou seu carro.
    Minutos depois eu percebi que ele estava me levando para um lugar deserto e fiquei com medo, sabia que alguma coisa ia acontecer… E então fui estuprada. Na Etiópia isso também e comum, às vezes eles estupram para depois reivindicar como noiva.
    Minutos depois enquanto ele dormia, eu o enforquei com o sinto de segurança, e mais uma vez fugi, até encontrar uma ONG, onde me educou.
    Graças a eles eu pude superar tudo isso e vir ao Brasil, encontrei um senhor que me acolheu de forma calorosa e hoje estou aqui, tendo meu próprio negócio.

  • Encontro, estupro e internet.

    Encontro, estupro e internet.

    Estava lendo sobre este caso no Equador, onde uma jovem de 20 anos foi brutalmente morta depois de ter sido estuprada e confesso que fiquei imaginando algumas cousas. Na verdade minhas indagações tem por base os vários e-mails, que recebo diariamente com pedidos de pessoas que gostariam de me conhecer pessoalmente.

    Minha identidade é oculta, digo que sou um vampiro, falo frequentemente que não tenho medo da morte e, aliás, deixo explicitas algumas histórias de quando eu matei sem dó nem piedade e mesmo assim vocês vem atrás de mim…

    Alguém me explica por favor onde está o juízo de uma garota que sai de casa sozinha, muitas vezes mentido para a família e parte para um encontro a cegas em lugar desconhecido e com um cara que conheceu pela internet?

    Está certo sou de outra época, sou do tempo em que garotas não eram assim saidinhas e tinham amor próprio. Valorizavam suas vidas e queriam alguém para amar. Não era apenas um rolinho de uma noite ou uma ficada com um gatinho da net…

    Vamos lá me chamem de velho, digam que sou “out”… Tomara que nenhum de vocês precise passar pela dor de um pai ou mãe, que perdeu uma filha ou filho que resolveu dar uma de aventureiro e morreu nas mãos de pedófilo ou assassino.

    A vida de vocês é curta e frágil, não a desperdicem em uma noite com um príncipe encantado da internet. A realidade é cruel… Palavras de um assassino frio e calculista feito eu!

  • Shopping, cinema e perseguição.

    Shopping, cinema e perseguição.

    Fiquei me perguntando sobre a veracidade de tais fatos, mas isso não importa muito, haja vista que adorei a forma como terminou. Como vocês sabem eu adoro mulheres com iniciativa, n]ao é mesmo? Enviado pela Júlia Bittencourt:

    Shopping, cinema e perseguição.

    Estava passeando no shopping hábito comum aos membros de meu grupo social e quando entrei em uma loja de “armas” percebi que estava sendo seguida. Ele era um rapaz bonito, aparentava ter uns vinte e poucos anos, porém me olhava de forma questionadora.

    Com um pouco de medo, comprei um canivete que lembrava as balas da arma de caça de meu pai e fui ao cinema assistir Django Livre. Novamente, ele comprou os ingressos para a mesma sessão que passaria o filme e repetidamente ocupou-se com maus olhos, enquanto eu revidava de esguelha com desprezo.

    Persisti em considerar o fato de tudo aquilo ser exageradamente estranho, mas irrelevante até porque estava em um local público e meu pai queria ter um menino, logo, sempre soube lutar e vivia me metendo em brigas na escola ou nas boates no qual meu pai vivia se endividando nas orgias.

    O filme acabou (muito bom, em falar nisso) saí da sessão e a perseguição continuava. Paguei o estacionamento de minha moto (uma Kasinski Mirage 250 preta) que estava estacionada em uma parte escondida do estacionamento, então ele finalmente falou:
    – Ora, o que temos aqui? É perigoso andar sozinha à noite sabia?
    – Se você se refere como perigo, então eu deveria ser procurada pela polícia federal.
    – Perigosa? Você? Ahahaha… Pelo visto, as aparências enganam mesmo. Vamos ao que interessa.

    Ele saca uma faquinha ridícula e vem andando em direção, finjo estar aterrorizada e deixo-o permanecer confiante. Aguardo-o chegar a uma distância de 2 cm e espero o momento certo de dar o bote, rapidamente tiro a faca da mão dele e empurro contra seu pulmão.

    Foi um desperdício, olhava com cara zombeteira para a figura flácida que estava ali no chão de forma esparramada… Ah como eu podia ter brincado mais um pouco, fazer cara de choro e sorrir depois, talvez arrancar cada unha de seus dedos, ou tacar fogo no cabelo dele (como já fiz uma vez com a minha prima).

  • Meu céu cinza

    Meu céu cinza

    Este pequeno texto foi enviado pela Aradyna, pode ser pouco extenso, mas gostei da forma como ela expressou seus sentimentos.

    Meu céu cinza

    Quantos problemas e quantas tragédias neste imenso espaço sem cor!
    Mas cinza é a cor do abandono é a cor da tristeza para muitos!
    Mas penso diferente.
    Hoje meu céu esta cinza, não porque estou triste e nem que tenha problemas mais sim porque um enorme céu neutro sempre me faz pensar que meu universo é um quadro de pinturas a mão.
    E foi aquela paisagem pintada que acabei de ganhar!
    Não existe tempo bom ou tempo ruim apenas existe o seu tempo cabe a você saber como vai descrevê-lo!
    AAPP.

  • Halloween

    Halloween

    Lembram-se do Christian, autor daquele conto da Vampira Sophia? Pois então, cá está ele e novamente com mais um conto muito bom.

    Divirtam-se com: Halloween!

    Nota: Este conto foi escrito com base em um sonho de minha esposa que, como todo sonho, é um tanto desconexo e non-sense… Então tomei a liberdade de incluir alguns detalhes e um fechamento para o conto que não estavam no sonho… Por mais irreal que pareça o relato, garanto que jamais verão com os mesmos olhos aquelas plaquinhas de “VENDE-SE” nas entradas de condomínios… Divirtam-se:

    Corriam boatos de que existiam vampiros morando no condomínio, mas com todos que conversei disseram que isso era uma bobagem. “Imagina! Vampiros não existem!…” “Quem disse um absurdo desses? Nosso condomínio é ótimo e mesmo que existissem essas coisas não teríamos isso aqui…” ou “Isso é conversa da molecada. Você sabe como são essas crianças…”
    Como moradores recentes (havíamos acabado de comprar um apartamento ali) ficou até estranho questionar muito essa história…

    Estava ao telefone contanto essas novidades estranhas para uma amiga quando a porta abriu e meu filho Pedro entrou, junto com um outro garoto que morava ali. – “É bom que ele já está fazendo novas amizades…” – pensei. Ele me apresentou o garoto:
    – Mãe, esse é o Cláudio. Eu convidei ele para jogarmos vídeo-game, tudo bem?
    – Claro, filho! Vão brincar!
    O garoto me cumprimentou meio tímido, mas assim que foram para o quarto do meu filho ele já mudou de atitude: falante, foram rindo comentando sobre um jogo que o Pedro ganhou dias antes. Ou seja, um comportamento normal para garotos de 14 anos…

    Terminei de falar com minha amiga e fui ver televisão. Não ia fazer janta, no máximo ofereceria para os garotos um lanche mais tarde.

    Por volta das 22:00hs vem o Pedro me pedir se o Cláudio podia dormir em casa, para jogarem mais. Não vi problema nisso, desde que ele ligasse para os pais avisando. E deixei. Afinal, dava gosto ouvir as risadas deles e o Pedro se divertia bastante tendo companhia para jogar. Quando me dei conta já era quase uma da manhã e fui oferecer um lanche para eles. O Pedro quis, mas o amiguinho dele disse que não estava com fome e não comeu nada. Arrumei as camas para eles e mandei desligarem o vídeo-game para dormirem.

    Foi de manhã que tudo começou a ficar estranho… Pedro veio me falar que o garoto sumiu, mas não foi isso que aconteceu. Fui olhar no quarto e ele estava escondido embaixo da cama! Quando mandei sair, ele começou a rir e disse que não! E ria mais ainda! Só parou quando abri a janela e o sol iluminou o quarto. – “O que faço agora?” – pensei – “Que situação mais esquisita!”

    – Fecha a janela que eu saio… – ele disse, e eu fechei as cortinas. Assim que o quarto voltou a ficar escuro ele saiu mesmo debaixo da cama e saltou sobre mim, rindo loucamente!!! Só então percebi que ele era um vampiro e me lembrei dos boatos! Como ele era franzino, eu consegui empurrá-lo e saí correndo do quarto, mas só acreditei mesmo que aquela situação insólita estava ocorrendo quando ele apareceu no corredor e mostrou os caninos naquela risada demoníaca! E desta vez foi Pedro que impediu que ele conseguisse me morder! Na confusão, ele havia entrado no banheiro e saiu de lá com um pedaço do cabo de um rodo nas mãos e cravou-o nas costas do menino, à maneira de uma estaca! Fiquei pasma com a presença de espírito dele! “Devem ser os filmes que ele adora assistir” – pensei mais tarde. O garoto vampiro, ferido, disparou pela sala e alcançou o corredor do andar. Foi tudo muito rápido, nem sei como ele conseguiu sair do apartamento, acho que meu marido deixou a porta da sala destrancada quando saiu. E o menino desapareceu pelas escadas, deixando atrás de si uma névoa fedida, pois ao passar pela sala do meu apartamento ele foi atingido por um pouco de sol.

    Passamos o dia trancados no apartamento. Como falar sobre isso com outros vizinhos do prédio? A maioria não acreditaria ou iam tachar a gente de loucos. Só no finalzinho da tarde percebemos onde isso ia dar… Pela janela da sala podíamos ver a quadra, toda decorada para a festa de halloween que iam fazer no condomínio. Um palco estava montado lá e uma banda cover que a molecada gostava ia tocar. Eles já tinham chegado, numa van preta que deixaram estacionada ao lado da quadra.

    Várias pessoas, a maioria jovens e crianças, já se reuniam em volta, vestidos à caráter para a festa. Muitos estavam fantasiados de vampiros! Para falar a verdade, gente demais tinha adotado esse personagem para participar daquele halloween estranho. Portanto, uma parte daquelas pessoas deviam ser vampiros mesmo!

    Bolamos um plano. Se a idéia deles era usar a festa como um disfarce para promoverem uma orgia de sangue, nós também poderíamos usar a festa para combatê-los. O tempo era curto, mas distribuímos todo o alho que tinha na cozinha para alguns poucos amigos e pedimos para procurarem mais com quem conhecessem. A “brincadeira” seria a seguinte: Como tinha muitos “vampiros” na festa, nós seríamos “Caçadores de vampiros”. Para todos os efeitos, seria tudo parte de um trote de halloween! Quem se recusasse a pegar nos dentes de alho se denunciaria como vampiro e nós salpicaríamos “água benta” neles. Para nossos amigos, dissemos que a tal água benta era só uma água perfumada com rosas e que não faria mal algum jogar umas gotas em alguém, tudo pela brincadeira e dentro do clima de halloween, sem abuso. Só que era de fato “água benta”, vinda de Aparecida do Norte! Por sorte, a mania da minha sogra religiosa de trazer litros de água benta de suas romarias ia servir para alguma coisa: tinha uma garrafa PET na geladeira cheia dessa água!

    Descemos para a quadra e começamos a “caçada” – Chegava de repente em alguém e colocava dentes de alho entre suas mãos. Os primeiros que abordamos não tiveram reação nenhuma com o alho e os chamamos para participar da “brincadeira” também. E a coisa pegou! Em instantes, várias pessoas estavam “caçando” no meio da turba, e então começou a confusão: o primeiro vampiro verdadeiro foi pego! Uma moça gritou de dor quando um de nossos amigos colocou o alho na mão dela, e logo em seguida outro sujeito também começou a soltar fumaça quando espirrei água benta nele! Aí gritei: SÃO VAMPIROS DE VERDADE!!! JOGA ÁGUA!!!

    De repente tinha gente correndo para todo lado, alguns soltando aquela fumaça mal-cheirosa ou tentando morder as pessoas, o pânico se generalizou e o halloween dos vampiros desandou geral! Jogávamos dentes de alho e água benta em todas as direções, uma gritaria tomou conta do lugar e não sei de onde apareceram uns moradores empunhando os espetos das churrasqueiras. Em questão de minutos os vampiros debandaram, alguns foram mortos com estacas improvisadas ou espetos de churrasco, muita gente ficou machucada, arranhada, mas poucos foram mordidos…

    No dia seguinte, haviam várias placas de VENDE-SE sendo colocadas na entrada do condomínio…

  • Não beba sangue!

    Não beba sangue!

    Frequentemente muitos de vocês me procuram para falar sobre sangue. O sangue que é tão relacionado aos vampiros e que na verdade é sim a nossa principal fonte de alimentação, não possui o mesmo efeito nutricional se ingerido por humanos. Não sou eu quem vos fala isso de minha própria cabeça, basta conversar com qualquer biólogo ou médico e ele irá te falar dos problemas de se ingerir plasma.

    Nós vampiros ou animais como os morcegos hematófagos possuem órgãos adaptados a este tipo de alimentação. Humanos pelo contrário, podem até morrer se consumirem muito sangue. Pensa comigo, o sangue é rico em ferro e você sabe o que ferro em excesso causa ao seu organismo? Bom, caso não saiba vou descrever abaixo os efeitos do ferro em demasia e fora da corrente sanguínea.

    O excesso de ferro no sangue pode provocar doenças cardíacas, câncer, diabetes e artrites. Os principais sintomas do excesso de ferro no organismo são:

    • Cansaço;
    • Fraqueza;
    •  Impotência;
    • Dor abdominal;
    • Perda de peso;
    • Dor nas articulações;
    • Quedas de cabelo;
    • Alterações nos ciclos menstruais;
    • Arritmias;
    • Inchaços;
    • Atrofia testicular.

    Sei que este artigo sairá um pouco das histórias que conto por aqui, mas acredito que é importante que alguns de vocês saibam disso. Ser vampiro é uma cousa, querer parecer um por que “está na moda”, só irá te fazer mal.

    Para quem quiser saber mais sobre os efeitos do excesso de ferro no sangue, procure na internet por Hemocromatose.

  • Sentimentos

    Sentimentos

    Enviado pela Maiélen (desculpe não ter postado antes minha querida) 😉

    Sentimentos que andam comigo eis aqui uma pobre alma que só quer a paz somente isso.

    Sim senhor medo você esteve e esta-rá comigo em momentos mais horriveis de minha vida.Pergunto-me se um dia o senhor sentiu pena de mim?Acho q sua resposta seria não pois você me vez amadurecer nas horas mais terriveis de minha vida.

    Olá senhorita Piedade,foi você quem vez eu ter deixado meus inimigos vivos para que um dia eles verem minha adorá-vel Vitória. Obrigada senhorita fizestes de mim uma pessoa quase melhor.

    Esperança você segurou minha mão nos momentos que eu mais precisei,nas horas que eu mais sentia medo.Sim eu estou viva até hoje graças a ti muito obrigada por caminhar comigo.

    Morte és tu quem me quer de verdade,que levastes e leva-rá as pessoas que mais amo nessa Vida.Sim minha querida como eu sinto Odio de ti.Tu éis minha enimiga mortal.

    Coragem você fui uma das unicas pessoas que olhou no fundo dos meus olhos e disse ( Vais em frente criança mostre para o mundo quem você verdadeiramente é.Coragem precisa-rás ter para enfrentar os caminhos dessa Vida).Espero que tenhas Orgulho de mim pois estou seguindo o seu conselho minha velha amiga.

    Orgulho sim tu tens grande enfluencia no que sou hoje em dia.E sim graças a ti magoei pessoas que eu não queria magoar.

    Fé deixei a para trás pois quanto eu mais rezava,menos o mundo me ajudava.Mais adimito carrego um pequeno pedaço de ti em mim.

    Odio sim o carrego a sete chaves dentro de mim e sei que um dia não terei forças e você explodi-rá para fora de mim com toda sua força e irá.Espero que isso nunca aconteça.

    Estes sentimentos são os que mais andam conosco em nossas Vidas e Não-Vidas sim tem mais sentimentos,mais são tantos que as vezes nem sei quais deles estou sentindo. Fico frustada por causa disso sentir esses sentimentos é tão estranho,as vezes custumo esconde-los dentro de mim e mentir para o mundo que eu estou bem.