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A vampira pin-up – pt6

Durante aquela noite eu não pude fazer muitas cousas, além de indagar o mensageiro sobre quem havia entregado a caixa e dar uma olhada pela região próxima ao hotel. Sobre o entregador, não consegui nada além do fato de que havia sido um garoto do serviço de entregas. Com relação aos quarteirões próximos ao hotel eu vaguei por horas em busca de algo, mas não havia nada de suspeito nos telhados, becos ou lugares que invadi em forma de névoa.

Antes do amanhecer eu voltava para o hotel, quando alguém passa muito rápido pelas minhas costas. Naquele momento, que durou pouco mais de 2 segundos, eu senti uma energia boa e que até havia dado a impressão de ser Eleonor e que me assustou um pouco pela surpresa. Porém, nada ao redor além de carros estacionados e alguns poucos infelizes, que recém haviam acordado e provavelmente iam para sua labuta diária.

Novamente no quarto de hotel e por sorte alguma camareira havia arrumado o lugar na minha ausência. Desolação era o sentimento que mais marcava presença em minha cabeça naqueles dias e noites. Certamente, quem teve a infeliz ideia de me provocar, na tentativa de que eu pudesse refletir sobre tudo o que havia acontecido comigo, o fez num momento absurdamente errado.

Durante aquele dia nublado, alguns raios de sol conseguiam transpor as nuvens e se chocavam contra a cortina furada do quarto, proporcionando um ambiente mais tenso ainda. Planos, ideias, medos e filosofias se chocaram na minha cabeça. Inclusive a página de meu diário em que deixei anotado esta passagem está com as letras muito borradas  e malfeitas, demonstrando a tensão do momento.

Então veio mais uma noite e com ela o mais completo desânimo, outro dia em claro e se isso é péssimo para um humano, imagine para um vampiro que possui preocupações maiores ainda… Entre tanto, tudo mudou de figura quando recebi uma nova ligação da recepção e o garoto me informou que havia uma garota querendo conversar comigo pessoalmente. Naquele instante eu me preparei, deixei a porta aberta e a aguardei em forma de névoa. Para o momento e pela surpresa foi o melhor plano que tive.

Alguns minutos depois ela deu duas batidas na porta e entrou furtivamente. Era uma garota nova, cerca de 20 anos, humana e aparentemente não me ofereceu nenhum perigo. Naquele instante eu já estava desfazendo a transformação para poder pegá-la de surpresa, quando ela me surpreendeu com um texto provavelmente decorado.

– Senhor Ferdinand, eu vim busca-lo para que ele possam negociar pessoalmente com o senhor a libertação de sua irmã. Por favor apareça onde estiver, o senhor precisa de mim para chegar até lá.

Mesmo assim, agarrei a garota por trás e travei minhas presas em seu pescoço. Pensar por tanto tempo havia me deixado com fome e não pude negar um belo pescocinho como aquele. Controlei a fome para não matá-la, lambi a ferida para cicatrizar mais rápido e por fim larguei-a desmaiada sobre a cama. Pedi um lanche para quando acordasse e aguardei ansiosamente ao seu lado.

Uma hora depois ela acordou muito fraquinha e me perguntou onde estava e o que estava fazendo em minha cama. Evidentemente e para minha tristeza haviam feito algum ritual ou hipnose com a coitada, e só me restou usar a lábia para convencê-la de que eu estava apenas ajudando. Depois conquistar parte de sua confiança, acabou me confessando que estava na rua voltando da faculdade, quando foi abordada por uma mulher mais velha que ela. Alguém de cabelos escuros, pele clara e grandes olhos azuis. Descrição muitíssimo similar a de minha querida Eleonor…

6 comentários

  1. Fer!
    Me deixas doidinha pelo final!

    Não adiantas alguma coisinha!?
    Rsrs’

    Boa sorte na busca com Eleonor!!
    Barbaridade…

  2. bem……… so resta saber mesmo se a eleonor ou se não alguma outra surpresa ,,, posso estar errada mais eo q me ocorre na mente nesse exato momento meu caro fer ….. beijinhos

  3. Pra falar bem a verdade eu estava morrendo de saudades de todos aq no site do meu vampiro prediletoooo kkkkkkk e das historias aq contadas kusse …..

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