Sabe aquele déjà vu, quando vemos alguém e este nos parece alguém familiar? Pois foi assim quando revi o espírito do Ari. Até então nosso contato havia sido muito mental, em alguns momentos passados eu nem o via, ou apenas algo disforme que emanava uma espécie de luz e se comunicava.
Sobretudo, nesta vez ele tinha uma forma mais definida e em muito se parecia com aquele garoto negro que perambulou meu sonho/possessão. Outro ponto diferente é que ele parecia mais velho, talvez com a idade de um adolescente.
Que fique claro, que estas minhas impressões ocorreram muito rápido e tão logo ele nos viu ele já foi se comunicando.
“Finalmente veio ao meu encontro Fer-di-nand. Obrigado!”
“Ari” Perguntei receoso.
“Achei que na minha possessão do outro dia tinha deixado isso claro?”
“Sim, um pouco. Inclusive fui atrás de umas ossadas, eram suas?”
“Não sei. Preciso que me ajude a sair daqui… Depois de todo esse tempo sinto que estou sumindo. Ajuda eu Fer-di-nand”
Naquele instante, alguns fatos começaram a fazer sentido. Eu queria mais respostas, mas o tempo dentro névoa disponibilizado pela Vera havia terminado.
Novamente neste plano familiar
Voltamos a fogueira, que estava com o fogo bem baixo e no horizonte o sol dava indícios que nasceria em breve. Pepe comentou:
– Cara, que loucura foi isso? A gente, tipo, estava onde?
Vera com toda suas calma respondeu:
– Veja bem criança, ali é um lugar entre Gaia e o que há depois. Alguns chamam de limbo, outros de plano espiritual.
Carlos mal deixou Vera terminar e já foi me perguntando:
– E aí meu irmão, como foi, encontrou quem procurava?
– Sim. Respondi-lhe apreensivo. Depois de uma pausa continuei. – Há algo de familiar nele e acho que ele está se desfazendo! Vera, nesse lugar os espíritos não deveriam vagar por longos anos e séculos?
Todos me olharam com ar de curiosidade e depois de pigarrear, Vera comentou:
– Cada ser tem seu desenvolvimento, acredito que este espírito seja novo e possivelmente seu tempo ali pode ser curto. Gaia e os Deuses agem assim, a vida é criada, desenvolvida e transformada. Sempre!
Quando eu iria comentar algo Pepe me atravessou:
– Hey, vamos continuar lá dentro? Já sinto um calor vindo do horizonte.
Levantei a cabeça e olhei pensativo para o horizonte, de alguma forma aquele espírito havia se aproximado e mexido com meus sentimentos. Tínhamos de entrar, mas ao mesmo tempo eu queria resolver tudo o quanto antes.
– Vamos. Comentou Carlos colocando a mão em meu ombro, eu te ajudo com isso meu irmão.
Irmãos, aqui e onde mais precisar
Contudo, voltamos pra sala principal da casa. Naquela manhã passei algum tempo revendo algumas quinquilharias que eram do sítio dos nossos pais. Foi algo nostálgico de uma época que se foi há tempos. Algo, que se levado em conta o contexto atual, mexeu muito comigo. Ainda mais com uma das preocupações levantadas por Carlos:
– Não sei mais quanto tempo Gaia me reserva por aqui, mas sinto que devo te ajudar com esse espírito. Há algo nessa jornada que te fará bem.
– Hey, você tá aí, velho e tal, mas forte… Tenho muitas coisas pra me preocupar e nem venha me falar em partir desse plano. Já basta o Ari, foca no Ari porra!
– Tá desculpa, mas é algo que você precisa se atentar. Em algum momento vai acontecer. Enfim, pega lá os ossos que acharam!
Trouxe a caixa para a sala. Carlos passou o dia neles e eu aproveitei a tarde para tirar um cochilo. Depois de tantas experiências eu comecei a gastar mais energia e a noite teria de me alimentar. Além disso ao acordar fui surpreendido pela vontade de entrar em contato com alguém familiar: o Doutor.
Ahhhhh, quero maaiiisss, pfv posta logo a proxima parte, ansiedade n me deixa em paz!!!
Essa história toda me lembrou dos ataques psíquicos que venho tendo em meus sonhos, é como se eu estivesse sendo sufocada aí acordo no susto, nem sei oq fazer pra isso parar
Hey, acho bacana quando consigo colocar aqui no site algo que vocês simpatizam ou tem afinidade.
Nossa ! Vou logo pra próxima parte.. vamos descobrir o que esse espírito quer de ti Fer. E cara o Carlos é muito top tô tipo amando ele rsrs irmão amigo e companheiro. E que tudo corra bem querido Fer.
O Carlos é aquele irmão que as vezes some, mas quando aparece dá um jeito e nos faz sentir saudades quando ficamos um tempo se se falar.
Ahhh que fofo, é igual eu e minha maninha moramos na mesma cidade, mas em setores diferentes as vezes ficamos mais de uma semana sem nos vermos, bate aquela saudade, mas quando nos encontramos é tão bom, aquela correria com casa filho, trabalho que quase nem sobra tempo, mas é muito bom passar estes momentos em família. Jogando conversa fora, rindo, e passa tão depressa…
Tá ai algo que eu preciso confirmar. é uma delicia esse tempo que passamos com os mais chegados ou familiares que gostamos. O tempo voa quando estamos com eles =)
Verdade Fer 😃 momentos assim são tão preciosos e muitas vezes raros, na correria do dia a dia, as vezes nem paramos muito pra pensar e refletir o quanto é instigante e nos mantém mais aquecidos sentimentalme, eu amoooo esses momentos, pena que passa tão rápido … Muitas vezes nos distanciamos de uns, nos aproximamos de outros mas é sempre bom reencontrar velhos amigos e e conhecidos pra passar estes momentos ☺️
Ele estava preso ao local do desencarne… Ele sentiu que você podia ajudá-lo. Através dos seus conhecimentos, magia, dos seus amigos… Além disso, ele também sentiu que você iria ajudá-lo de alguma forma. É emocionante.
Sobre a sensação de reencontro e afinidade energética com espíritos que que foi estabelecido uma conexão nessa vida ou em vidas passadas… É constante. Principalmente, quando existem assuntos inacabados.