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Minha nova Ghoul

Eu tinha apenas o @user do Twitter, algo como @][akeeeer, mas quando se quer algo eu sou a prova de que um pouco de teimosia e curiosidade ajudam muito em determinadas situações…

“Fê, invadiram aquele site novamente e o fulaninho teve a cara de pau de postar no lugar um botão de follow do Twitter, vê se pode uma cara de pau destas”. Essa foi a frase de uma amiga, letra após  letra. Sabe, eu até entendo invadir um site que possa servir de base para algum grande ataque a corporações e afins, mas por que invadir pelo simples fato de invadir? Esse foi meu primeiro pensamento diante o que ela me contou.

Alguns minutos depois a curiosidade tomou conta de mim, ainda estávamos no bar e com o smartphone em mãos acessei o site invadido. Usuário do twitter, @follow, e algumas #dm’s depois persuadi o fulano com minha lábia de sempre. Uma semana havia se passado e eu falava com ele todos os dias, havíamos virado “amigos on-line”, quando ele me sinalizou um novo ataque a outro site qualquer.

Sabendo dos procedimentos, haja vista que esse tipo de gente adora se gabar, contatei Elliot (cria de Hector) que começou a monitorar a ação de imediato e desde o início. Como alguns de vocês sabem cada aparelho que acessa a internet possui um número, tal qual um endereço. Esse número é chamado de IP (internet protocol) e possuem em si mesmos informações importantes como, por exemplo, o endereço local de onde o aparelho está acessando a internet. Claro que não é tão fácil ver a localização de alguém que acessa a internet, mas para terem ideia todo esse papo de privacidade é importante e está em alta no Brasil.

“Bingo!” Elliot me manda uma mensagem com a possível localização do fulano. Mando algumas dm’s para disfarçar, parabenizando pelo ataque e sigo em direção ao seu esconderijo. Claro que eu não desprendi tanta atenção em alguém que estava longe e só me dei ao luxo de ir atrás do fulano, pois ele estava próximo de nós…

Moto na estrada e minutos mais tarde eu estava no endereço que Elliot me passou… “Mini Mercado Aliança”. Dou umas voltas pelo lugar e sem dúvidas eu estava no lugar errado. Porém por via das dúvidas, estacionei a moto, fui para algum canto escuro e virei névoa. Vasculhei o lugar inteiro, inclusive o depósito e nada. Elliot é tão bom n oque faz, ele não me deixaria na mão, pensei comigo.

Voltei para o lugar aonde virei névoa, desfiz a transformação e voltei para a moto. Rua residencial, poucas casas e um predinho de quatro andares logo a frente que me chamou a atenção. 2h 30h e só uma luz ligada, no que parecia ser um quarto. Como não posso refazer a transformação em névoa sem antes descansar um pouco e como eu estava curioso sobre o lugar, tive de improvisar um pouco. Analisei minunciosamente o lugar, percebi que só haviam câmeras no mercado e entre um salto e outro fui até a varanda do quarto de luz acesa.

Mais silencioso que um predador felino, me curvei até a janela e percebi pelo cheiro e pela forma, que era uma garota num computador. Deixei então a ansiedade de lado e aguardei até que pudesse virar névoa novamente e invadi o lugar. Neste estado eu já vos falei que minha visão fica muito turva e meu movimento lento, mesmo assim consegui adentrar o lugar e me concentrar para entender a situação. Na verdade eu circulei o apartamento dela inteiro e para minha sorte ela estava sozinha naquela noite de quinta de quinta-feira.

Sinceramente, eu não tinha motivos para atacar a garota até me deparar com um quadro desse tipo “mural de avisos”, onde identifiquei várias fotos e alguns desenhos com símbolos anárquicos… Quando percebi isso fui para um lugar onde pudesse ouvi-la e voltei à forma humana. Lembrei que o hacker utilizava Tweetdeck e enviei mais uma dm… Plimm, fez o programinha… Era o sinal que eu precisava!

“Venha até a sala”, foi minha próxima mensagem. Eu sabia que ela também era muito curiosa e fez o que falei… A surpreendi, segurei sua boca para não gritar e apliquei um belo “mata leão”, que a imobilizou, por alguns minutos. Enquanto ela ainda estava dormindo mordi um de meus dedos e pinguei algumas gostas de meu sangue dentro de sua boca. Pronto a transformei em uma Ghul.

Quando acordou ela me olhava diferente, estava extasiada pelo poder de meu sangue, porém isso não evitou as perguntas de sempre: Quem sou, o que sou, por que estava ali, o que tinha acontecido…

“Tudo há seu tempo minha doce senhorita!”

16 comentários

  1. Muito boa a história. Mas fiquei curiosa….O que te faz transformar alguém em um Ghoul?

    • Sim, lembro deste post , ele fala sobre os motivos de vocês vampiros terem crias, ou ghouls, não é?… Não era bem essa minha dúvida, acho que não me expressei direito… Mas enfim, acho melhor deixar pra lá. Não quero ser curiosa demais 😉 Beijinhos querido.

  2. Talvez a dúvida de Milla seja “Por que justo ESSA garota ser sua Gholeh?”. Também tenho esta curiosidade, você deve ter planos para ela que certamente revelará mais tarde, ou não!

  3. Amei esse post, muito interessante como sempre, graças ao meu querido FERDINAND W. DI VITTORE, comecei a escrever o meu livro, que conta sobre a minha estranha relação com o meu “melhor amigo” . Aguardadando sua proxima historia.

  4. rsrs Ele tem planos pra ela… muitos e muitos planos… Bem pensado Príncipe…

  5. Eu já devia ter imaginado, afinal tudo tem um motivo…. Quem sabe logo conheceremos esses planos não é? Curiosaaaaa 😉

  6. rsrsrs faz tempo que eu nao entro no site devido a falta do mesmo eu estava lendo o post e pensando o que acontece depois quando se vira um (a) ghoul ….. beisitios fer tava com saudades do site ….

  7. A o tempo não me deixa frequentar assiduamente o site mais eu vou passar a ser mais ativa afinal desde 2010 que eu frequento não é mesmo ……….. eeeee tu não respondestes minha questaão ,,, a mais deixa quieto….. vou ver o post que tu indicastes acima beijos guten abend my dear……….

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