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Status quo vampiro: de volta aos trilhos Pt3

Dei uma grande volta até que me deparei com alguns gorilas. Muitos estavam dormindo, mas um mais velho que aparentemente estava com insônia forneceu a quantidade necessária de sangue que Julian precisava para se reerguer. Caímos a diversos quilômetros do nosso destino e sobreviver naquela primeira noite em meio a floresta africana, seria o primeiro desafio.

Por ser uma região próxima de uma zona de conflito, havia algumas tendas ou até cabanas abandonadas e numa delas montei acampamento. Tentei rever todos os possíveis buracos por onde a luz do sol pudesse penetrar e quando eles vieram, percebi que tinha sido um trabalho bem ruim… muitos raios nos atingiram ao longo daquele dia, por sorte foram apenas eles que nos atormentaram.

– Bloody hell!!! Ainda sinto o gosto daquela merda de sangue, fazia anos que não bebia nada animal… fuck… fuck… fuck…

– Era isso ou ficar todo torto igual a uma cobra no meio do nada, já tá conseguindo se mexer normalmente?

– Acho que sim, as costas doem um pouco, algum osso deve ter regenerado fora do lugar e meu pé esquerdo tá torto.

– Só isso? Do jeito que estavas não era nem pra se mexer, sorte sua que eu tive paciência em te reposicionar da melhor forma que deu…

– Sei… mas o que me emputece mais é que algum corno mexeu no nosso avião. Cara, será que foram atrás da Megs?

– Não sei, agora só quero saber como chegamos lá na cidade… Tem ideia de onde estamos?

– Um pouco, sei que ela fica à direita, subindo um rio, viu algum aqui perto?

– Acho que o teu fornecedor de sangue morava perto de um. Será que é o mesmo rio?

– Vamos ter que tentar, ou dar sorte de achar alguma estrada e algum carro…

– É só me avisar que pode andar e vamos nessa!

– Let’s go!

Procuramos um rumo

Saímos em direção ao rio e Julian, achou que era muito pequeno comparado com o que havia visto no mapa. Decidimos então procurar alguma estrada… Rodamos por algum tempo, até que nos deparamos com um novo acampamento e ali Julian usou seus poderes mentais pra enganar um dos locais e conseguimos um carro.

Alguns minutos ou horas depois encontramos o rio e este nos indicou o caminho até a tal cidadezinha. Lugar bastante simples, com pouco brancos e pouca iluminação. Já era tarde da noite quando chegamos e havia apenas um hotel aberto. Acordamos o recepcionista que nos recebeu com sono, mas foi super educado. Indicando inclusive locais que ainda estavam abertos para um “lanchinho”.

Encontramos três bêbados e depois de uma rodada onde paguei mais algumas bebidas os novos “amigos” fora o banquete necessário para que ambos voltássemos a nossa melhora forma vampiresca. Já de volta ao hotel Julian conseguiu ligar para Megs, que insistiu que voltássemos o quanto antes para Inglaterra e confirmou mais de uma vez que estava bem.

– Cara, e ai, seguimos com a missão? – Julian, perguntou pensativo.

– Eu to bem, se você topar e a gente conseguir algumas armas eu me jogo!

– Ahh quer saber o que é um peido pra quem tá cagado. Vamos encher aquele fudido de bala e tacar no sol.

Pensamos por um tempo e o melhor lugar para se conseguir algumas armas seria com alguma milicia. Então fomos a um banco e depois de dois dias nos ligaram, para falar que a grana já estava disponível para retirada.

O bom daquela parte da África é que o acesso as armas foi muito fácil, praticamente todo mundo que falamos tinha uma ou duas e elas são necessárias pra se proteger das milícias pró ISIS. Depois disso, com o plano de volta nos trilhos rumamos para o local onde. Possivelmente estava o vampiro que procurávamos.

5 comentários

  1. Caramba, sinto que o bicho vai pegar, vai ser tiro porrada e bomba, literalmente rsrs que loucura em Fer..

    • Sair da zona de conforto nos provoca essas experiências.

      • É só tu sair né, tu é um vampiro muito aventureiro rsrs parece que o perigo te ama ….

        • Que nada, eu podia estar la de boas numa rede vendo as estrelas, mandando uns Tweet… mas né preciso ir atrás de motivações pra existência…

          • KKK né, a vida não é só curtir e tirar férias, as vezes temos que ir na guerra dar uns tiros KKK se é que vc entende KKK afinal viver tantos anos tem que ter história pra contar né mesmo KKK eu fico imaginando tu com um fuzil na mão… Xingando os cara de fdp …
            PS.. li o último capítulo rsrs

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