Tag: morte

  • O que fazer com um estuprador?

    O que fazer com um estuprador?

    So existe uma coisa que me deixa enfezado: não conseguir concluir uma investigação… Nos últimos dias estive ajudando a polícia em um caso intrigante, estupro e morte de uma criança de 3 anos no sul do estado. O vagabundo pegou a menina de moto na frente de casa, levou para um mato perto de um campo de futebol, e lá estuprou a menina com requintes de crueldade a enforcando com as próprias roupas.

    O que fazer com uma criatura dessas? Tu eu não sei, mas eu seguiria a seguinte ordem:

    Amarraria o infeliz em uma mesa cirúrgica, abriria a barriga com um bom bisturi e costuraria dentro alguns insetos, vermes e algumas sanguessugas… A desculpa, já sei, fui cruel… Tudo bem depois de um tempo eu tiraria os pobres e indefesos animaizinhos de dentro do maldito humano…

    Não, eu não me alimento de humanos assim, a menos que eles me surpreendam. Ai sim o sangue vale a pena, pois a adrenalina acrescenta um sabor inigualável ao sangue. Prefiro faze sofrer, fazer ver que existem coisas cruéis maiores do que aquelas que eles foram capazes de cometer. Sim meu querido leitor, o inferno existe e pode se apresentar na forma de um vampiro enfezado, então pense duas vezes antes de nos provocar.

    Ainda não desisti e em breve conto mais sobre esse caso.

    Por outro lado estou bem feliz, pois essa semana o layout novo do blog vai ao ar, está bem do jeitinho que gosto, bem clássico como nos anos 60. Agora se me dão licença vou me alimentar, Beth acabou de me trazer uma jarra cheinha do mais puro A negativo…

  • Vampiro mata assaltantes de banco

    Vampiro mata assaltantes de banco

    Quem nunca tentou encontrar o seu limite? Eu faço isso freqüentemente. Correndo o máximo que posso e quase ultrapassando carros em avenidas, pulo de um prédio ao outro ignorando o meu medo de altura e utilizando técnicas de Le Pacur, vôo em forma de névoa o mais alto que posso até o limite da atmosfera e claro, evito tomar sangue humano fresco o máximo que posso.

    Todavia, essa questão de não beber sangue tem seus problemas. Lembre-se, um vampiro não bebe sangue apenas por necessidade alimentar, é através de sua energia espiritual que a besta interior se acalma, ou seja, quando um vampiro se alimenta ele também alimenta seu outro eu, um eu por vezes maligno e que sempre precisa de um calmante.

    Feita a introdução é hora de contar como foi a minha última peripécia:
    Hoje mais calmo eu penso comigo: “Puta merda, eu podia ter encontrado o meu fim”…

    Depois de quase 10 dias sem beber sangue eu resolvi me afastar de casa, avisei Beth que iria tentar ficar uns dias a mais sem me alimentar e fui para uma pequena cidade, próxima a fronteira entre Santa Catarina e Paraná. Uma cidade pacata, na serra e livre de perigos. Por que fui para lá? Primeiro por que tenho onde ficar e segundo por que eu sabia que por lá não teria, bandidos, polícia ou alguém que pudesse interferir no meu jejum.

    As noites a estavam frias, para essa época do ano, algo que eu aprecio e que me motivou a dar uma volta. Lá estava eu vagueando próximo a um Pub, um local agradável que me fez lembrar da vida no começo do século, haja vista que é decorado com muitos objetos antigos, o que produziu um ambiente clássico de começo de século. Como eu já estava ali por uma semana e sem sangue o que é pior, meus sentidos estavam super aguçados, qualquer movimentação, cheiro ou barulho mais alto instigava e pedia minha atenção. Por isso sai de casa precavido e como sempre levava minhas armas e o colete. Outro dia eu falo mais sobre esse poder que as armas oferecem, mas é algo que só quem usa sabe, é uma espécie de muleta e mesmo quem tem super poderes sabe das suas vantagens. Não que eu tivesse saído para matar alguém ou quisesse arrumar “rolo”, é que no estado que estava com certeza ia dar merda. Ok ok ok a Beth já me repreendeu por causa disso…

    Papo vai papo vem, acabo ouvindo alguém comentar sobre um assalto, sim, para o meu azar alguém comentava que iria assaltar uma das agências do banco do Brasil da cidade. Foi difícil encontrar quem era em meio a tanta gente, até achei interessante eles terem marcado a reunião da quadrilha em um local movimentado, o que eles não podiam prever é que alguém com ouvidos aguçados estaria por ali. Nessas horas minha garganta se fecha, meus olhos brilham ,meu coração parece que vai começar a bater e quem me vê fala que minhas bochechas claras ficam rosadas. Não sei ao certo o que ocorre, mas acredito que seja meu diabinho querendo aparecer e botar pra quebrar.
    De qualquer forma agir ali não seria de bom grado, muitas pessoas, lugar apertado e por mais que eu quisesse me alimentar era preciso esperar um bom momento (até ai eu tinha controle do demônio). Aguardei até que a quadrilha formada por 4 homens saísse , os segui até a saída e em um local onde ninguém pudesse me ver assumi a forma de nevoa. Foi fácil seguir a caminhonete preta com placas de Curitiba-PR até a oficina onde eles estavam passando a noite.

    O galpão era a uns 15 minutos do centro em uma região de poucas casa e com pouca luz. Perfeito não acha? Também achei, e foi ali que comecei minha festinha privada. Entrei dentro do galpão e aguardei até que todos dormissem. Materializei-me dentro de um banheiro que lá havia e ataquei minha primeira vítima, como um felino com movimentos calculados e silenciosos.

    Uma mão na boca e a outra no peito segurando os braços… Relaxante, extasiante, saboroso e tranqüilizante era o sabor aquele sangue fresco…

    Um tinha ido faltavam três, agora mais calmo foi fácil, entrar no quarto onde estavam os outros três e acorda-los falando: -E ai quem vai ser o primeiro? Meio sonolentos eles foram acordando assustados, um deles que estava no chão me olhou de baixo para cima e disse: Quem é tu seu louco? Eu dei chute em seu braço e disse: Cala boca babaca eu sei o que vocês iriam fazer amanhã e vim imped…Nesse momento eu fui interrompido por um travesseiro jogado pelo cara de cima do beliche. Ouço o engatilhar de uma arma e quando menos esperava fui atingido por dois tiros no peito, que me fizeram cair sobre o cara da frente…

    Assim começava mais uma chacina e sempre da mesma forma sem que eu começasse… Juro que eu não ia fazer nada, apenas uma boa surra e nem me alimentaria deles, mas…

    As presas cresceram mais que o normal, vieram os pelos, os músculos inflamaram e novamente a besta toma conta. Lembro de vários flashes, carne sendo rasgada, muitos tiros e muito sangue. Alguns minutos depois fui “acordado” pelo toque do meu celular: Oi amor, logo estarei em casa…

    Hora de limpeza geral e nesse momento sempre tento agir como o melhor dos detetives, pensando no que poderia me incriminar. Carreguei a caminhonete e fui para terras amigas, lá ocultamos os cadáveres e veículo.

  • Morte a sangue frio!

    Morte a sangue frio!

    Era sábado à noite, o clima variava entre uma fina garoa e momentos onde até mesmo era possível ver algumas estrelas no céu. Minha fome era tanta que se eu visse qualquer casquinha de ferida atacava sem piedade. Apesar disso, eu sempre tento manter o controle e evito ao máximo ficar sem o bendito sangue nas minhas veias… Antes que alguém pergunte: Por que tu não experimentas outros tipos de alimentos “normais”? Eu respondo: Já tentei, mas é sempre a mesma situação… Náuseas, seguidas de vômitos…

    Ouvidos e olhos atentos, o pensamento só tinha um foco: “Preciso achar algum vagabundo dando sopa”. Tem noites que é difícil achar alguém cometendo um crime, mesmo para alguém que tenha experiência com o submundo. Como o tempo passava rápido, resolvi ir para os becos, pois sempre tem um playboy que deixa o carro dando sopa, facilitando a ação dos marginais. Dito e feito, lá estava o carro com películas escuras, meio velho e sujo, mas com um suspeito rondando a sua volta. Eu estava a um quarteirão de distância, na sombra de uma árvore, mas era possível ver toda a ação do “malaco”.

    No momento que precede a ação, eles sempre agem da mesma forma, rondam os veículos estacionados, dão uma volta por perto, olham os prédios e casas, olham dentro dos veículos e arrumam uma forma de abrir. Alguns são espertos, agem silenciosamente como bons cirurgiões, tem sua pequena bolsa com ferramentas e a poderosa “micha”. No entanto a grande maioria age na brutalidade. Prefiro estes últimos, pois a adrenalina acrescenta um sabor especial ao sangue, mas os “cirurgiões” também atiçam minhas papilas gustativas com seus métodos especializados e sua frieza…

    Porta aberta – DVD player – Porta fechada – Corrida… Lambi meus lábios – Salivei – Liguei a moto e fui atrás dele, mas o que parecia fácil foi dificultado por um maldito ônibus que surgiu do nada, só deu tempo para escorregar a moto rapidamente de lado equilibrando-se e a encostando sem desligar na calçada. Na sequência o delinquente me viu e continuou- correndo. A situação já tinha passado dos limites e resolvi atacar rápido antes que aquilo virasse um circo… Aproximei-me o mais rápido que pude do infeliz, e com um chute o empurrei contra uma esquina escura. Antes que ele pudesse produzir qualquer reação grudei minhas presas na sua jugular, que jogou muito sangue contra minha garganta, seca, até então.

    Bebi tudo o que podia e antes de ouvir o seu suspiro final, furei os seus dois olhos com as unhas dos dedos da mão direita, algo que aprendi com certo serial killer. O corpo? Joguei ao mar amarrado a algumas pedras…

    Direitos humanos? Eles por acaso pagam os prejuízos materiais e psicológicos das vítimas? Eu também não, mas pelo menos sacio as minhas necessidades com os “pesos mortos” da sociedade.

  • Augusto dos Anjos, adaptação..

    Augusto dos Anjos, adaptação..

    Deprimido?

    Que tal ler um poema vampirico e piorar…

    “Eu, filho da noite,
    Monstro de escuridão e rutilância,
    Sofro, desde a epigênesis da infância,
    A influência má dos demônios que me perseguem.

    Profundissimamente hipocondríaco,
    Este ambiente me causa repugnância…
    Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
    Que se escapa da boca de um monstro.

    Já o verme – este operário das ruínas –
    Que o sangue podre das carnificinas
    Come, e à vida em geral declara guerra,

    Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
    E há de deixar-me apenas os cabelos,
    Na frialdade inorgânica da terra!”

    Adaptação do poema “Psicologia de um Vencido”de Augusto do Anjos

    Achou profundo? É assim que se sente um vampiro, você ainda quer ser igual a mim?

  • Vai um pescoço ai ?

    Vai um pescoço ai ?

    Primeiro o aroma que  trás junto uma sensação de euforia, depois vem o barulho do coração, eu já consegui ouvir o pulsar, aquela correnteza passando dentro de pequenos vasos, o barulho me lembra um relógio, tic tac tic tac tic tac…

    Eu não agüento, minhas mãos ficam inquietas, aperto o polegar junto dos outros dedos, vem denovo a sensação na garganta, euforia, estase, pescoço, vida…………………………

    Respiração, desejo, estase………………

    Sempre giro minha cabeça. Sabe quando se estala os ossos do pescoço? Esse é o meu “tic nervoso” depois que minhas presas se soltam da carne fresca e viva, é como se todos os meus músculos se contorcessem, surgiu um arrepio…. nossa como foi bom… o sexo ? Não, isso não tem comparação, nada se compara ao prazer de possuir, de tocar, de sentir, de provar, de lamber…

    Quero mais, vem cá… Hummmm delícia, minha língua limpa meus lábios e o prazer se repete, resta apenas alguns segundos e novamente me controlo, a vida está em minhas mãos, quero mais, quero maissssss.

    O lado humano assume, foi-se mais uma, o que eu faço com o corpo? -Ah, ainda ta viva? Deixa ai, daqui a pouco alguém acha. Não, depois de tanto prazer e serviços não posso deixar aqui dentro do quarto. Chamei o vigia, ele chamou a ambulância. Mais uma vida salva… Será que vai se lembrar de algo? Melhor não pensar…

    Assim começou minha noite, minha empregada, a escolhida, depois de tanta vontade não resisti, ninguém mandou ela usar decote e ter a pele tão branquinha!

  • Como matar um vampiro?

    Como matar um vampiro?

    O assunto morte final de um Wampir (vampiro) é algo que todos nós evitamos ao extremo, todavia, como muitos leitores tem curiosidade, eu resolvi abrir uma exceção e descrevi abaixo algumas formas de se acabar de vez com um sanguessuga:

    Água benta: Como eu já disse ela faz muito mal, não nos mata, porém é como um ácido que corrói nossos corpos e se você ficar exposto por muito tempo pode se ferrar.

    Crucifixo, cruzes, algumas cousas bentas: A princípio nada de mais além de símbolos, algo que preciso deixar claro é que qualquer tipo de cousa como estas pode sim nos afetar. No entanto vai depender de quem estiver usando ou nos atacando e é o que se chama de “fé de verdade”. Algumas pessoas possuem esse dom, não sei de onde vem, mas é mais comum em padres e religiosos.

    Estaca: Essa arma é certamente uma pedra em nossos caminhos, só quem já teve seu coração perfurado por uma, sabe o que ela pode fazer. Se uma estaca atinge nosso coração, ela nos paralisa, não sei o por que disso acontecer, mas ficamos paralisados e não conseguimos nos mexer, como se fosse uma anestesia geral.

    Bala de prata, espada de prata, ou outros artefatos de prata: Tá achando que eu sou um Lobisomem? Prata não tem nenhum efeito num vampiro.

    Cortar a cabeça: Ta isso nos mata… E deve doer…

    Sol: Como já disse em alguns contos isso doí muito e se ficarmos expostos por mais de alguns segundos é morte na certa.

    Fogo: Mesmo efeito do sol e com efeito muito mais agressivo.

    Por hora é isso, caso eu lembre de mais alguma cousa eu obviamente evitarei tocar no assunto. Não gosto de pensar na morte e isso vem desde quando eu era vivo. O desconhecido pós morte sempre me assustou e continua me assustando ainda hoje, mesmo depois de algumas experiências extrassensoriais em situações diversas.

    Pensando melhor eu nem sou tão ruim assim, por que tu gostarias de me matar, não é mesmo?

  • Oi, olá e ai?

    Oi, olá e ai?

    Cara de boa eu estava aqui coçando o saco… Pois é vampiro tb tem saco apesar de alguns acharem que não… E funciona muito bem obrigado!

    Sabe como é a vida ou melhor, a morte, eu sempre me confundo com isso, afinal não é unanimidade. O que é vida pra mim pode não ser para o outro e assim por diante.

    Antes que você comece achar que eu sou um doido varrido eu vou me apresentar. Meu nome verdadeiro eu não sei mais, no entanto sou conhecido como Galego. Tenho descendência alemã e sou um vampiro.

    Isso mesmo, eu chupo sangue, não para passar o tempo como alguns por ai, mas para sobreviver mesmo. Eu nunca desejei isso pra mim, nunca fiz um pacto com alguma entidade satânica, nem muito menos bati a cabeça e estou num manicômio escrevendo isso. A história de como me tornei esse cara que precisa de sangue para viver eu vou contar aos poucos, afinal tenho muito tempo…

    Hoje eu criei esse blog e na verdade já cansei de internet, vou aproveitar minha noite e sair antes que amanheça. Afinal a luz realmente me faz mal, nem queira saber quanto doí sentir o sol na pele, ainda mais depois de muitos anos sem vê-lo.

    Beijo garotada. Amanhã eu conto algo que vale a pena.