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  • Vampiros falam com animais?

    Vampiros falam com animais?

    Eu ia narrar esse acontecimento, mas fiquei sem microfone, o áudio que havia feito no celular ficou uma bosta então vão ter de esperar para ouvir minhas histórias 😛

    Era mais ou menos umas 8 da noite quando eu acordei ouvindo uma voz diferente, não era parecida com a de nenhum outro vampiro ou pessoa que habitava naquele castelo. Algo meio abafado, que ressoava como um eco dentro dos meus ouvidos e dizia: “Eu não quero ir para o buraco, lá é frio e o quarto é bem melhor…”

    Olhei para os lados inclusive abri a porta do meu quarto , até que depois de um tempo eu vejo aos pés da cama um casal de ratos. Eram ratos normais desses de rua cinza e tal. Bati o pé e eles correram para a toca. Ok tudo bem eu ainda era um vampiro novo, mas loucura não é uma palavra comum para os sanguessugas da minha linhagem.

    Lavei o rosto, coloquei uma roupa e fui para o salão principal, Eleonor conversava com o Barão e os interrompi com o um saudoso: “Boa noite vampiros”. Eles me olharam e o barão perguntou: ” Boa noite jovem mancebo, ao que vejo tiveste um bom dia de sono?”

    “Tive sim apenas acordei com alguém dizendo algo, mas nada de muito importante, mas então algo importante para fazer esta noite?”
    O barão mudou seu semblante para algo meio ruim e me disse: “Sim, eu estava comentando agora com Eleonor, que precisamos levar algumas armas paras os vigilantes da fábrica de sapatos. Alguns operários começaram a roubar material e precisamos manter a ordem. Esse povo só sabe reclamar, pagamos os melhores salários da região e ainda por cima nos roubam…”

    Depois do papo eu me prontifiquei para ir. Fui até o porão, juntei algumas armas diversas, coloquei dentro de dois baús, com a ajuda do cocheiro amarramos tudo certinho na carruagem e fomos para a fábrica. Enquanto saíamos eu ouço de novo aquela voz, agora um pouco mais aguda e que dizia: “Eles sempre ligam as luzes nas horas mais inoportunas, parece que gostam de nos perturbar…” Olhei para o cocheiro e falei:” Tu disse algo Scot?” “não não senhor” e aquilo me deixou encucado, de onde vinha essa maldita voz.

    O caminho até a fabrica era descendo a montanha e continuava por entre uma estrada em meio à floresta. Um caminho tranquilo movimentado e que mais tarde se tornou uma grande avenida da cidade. Depois de quase duas horas em meio aos sacolejos da carruagem nos chegamos à bendita fabrica, fomos para a parte administrativa, entregamos os baús para o responsável e eu resolvi dar uma volta pelo lugar. Aquela coisa, mostrar que o dono está presente no negócio sempre deixa os medrosos com mais medo e os entusiasmados mais trabalhadores.

    O ambiente de fabrica não é algo bonito de se ver, ainda mais nas condições que eram em 1800 e alguma coisa. Muita sujeira, restos de comidas, crianças, mulheres, homens, todos sujos e feios… Ainda bem que as pessoas de hoje tomam mais banho.^^

    Já no depósito parei para pegar alguns sapatos novos e em meio às provas a bendita voz surge do nada: “Oba encontrei uma maçã, já posso alimentar os filhotes” Epa era isso mesmo que eu tinha ouvido? Pior que era, olhei em volta, apenas uma mulher empilhava umas caixas no canto e não tinha cara de que possuía aquela voz. Procurei em meio às caixas e perto de um buraco eu vejo um rato com uma maçã podre na boca. Tá bom agora sim eu tinha ficado louco, estava ouvindo um rato… Como sou curioso me aproximei dele e disse baixinho, é você que precisa alimentar seus filhotes? Por alguns instantes eu não ouço nada, até que uma hora a vozinha diz “cuidado tem um cara aqui perto da toca” Então eu digo: “calma, eu não vou fazer mal para vocês” e penso comigo “será que essa droga de rato ta me ouvindo”. Quando eu menos espero sou interrompido pela voz que fala “Hei droga de rato não, olha como fala” Fui obrigado a rir, eu tinha descoberto mais um dom…

  • A polícia chegou antes de mim

    A polícia chegou antes de mim

    Ok mais um trabalho feito, na verdade não precisei fazer nada e o cidadão que havia matado sua esposa por ciúmes foi pego pela polícia. Um grande trouxa eu diria, por que ele voltou a cena do crime depois de um tempo. Você sabia que muitos dos assassinos voltam aos locais de crime depois de algum tempo? É por incrível que pareça a maioria dos assassinos está na roda conhecidos da pessoa.

    Então nem preciso dizer que tu precisas ter cuidado ao lidar com todo tipo de pessoa, principalmente com as que se conheceu recentemente. Eu tenho uma teoria interessante sobre conhecer pessoas. Sempre tenho um certo pé atrás, pois já me incomodei com muitos que quiseram abusar da minha boa vontade. Enfim vale a dica…

    Não sei o que vou fazer nos próximos dias, acho que vou escrever um pouco, quem sabe contar mais alguma história do passado de outrem ou até minha mesmo. Alguém ai tem alguma dúvida que necessite de uma explanação maior por minha parte?

    Só para constar hoje aqui chove, faz um pouco de frio e minha câmera que é antiga quebrou novamente, já está mais do que na hora de eu comprar uma nova, ouvi falar que as Nikon D90 são boas, pelo menos devem ser melhores que minha antiga Canon a filme. Pois então, eu ainda uso uma a filme, acho que já está mais do que na hora de eu me modernizar ^^

    Fiquem bem filhos de adão…

  • TPM, surge uma nova caçada!

    TPM, surge uma nova caçada!

    Humm esse perfume no ar… Os dias dela estão chegando, mais uma vez a Beth vai ter os seus “red days”. E o que isso importa? Bom, além do fato de que em breve ela vai estar super irritada, querendo bater em tudo que surgir no seu caminho, é também um momento em que um vampiro fica digamos mais “excitado”. Excitado, claro, no sentido de alimentar o seu demônio…

    Nesses dias é bom sair por algum tempo espairecer, trocar os ares e voltar quando a fera estiver mais calminha. Em virtude disso irei aproveitar para me encontrar com meu cunhado, segundo ele, que é uma pessoa da lei, um vagabundo que matou a esposa e seus dois filhos está foragido e a polícia não tem a mínima idéia de onde o cara possa estar. Ok, mais um lanchinho? Não não não, as vezes eu até ajudo eles para passar o tempo, mas sabe como é as vezes me passo ou me fazem passar dos limites e o meu outro eu assume.

    Então, sem mais muito que fazer por aqui eu vou começar mais uma investigação. Nada muito intrigante, não existe nenhum imortal no meio disso (eu espero), mas pelo menos equilibro a conta. Quem sabe assim no final das minhas noites eu vá para um lugar melhor.

    Kuss ^^

  • Eleonor, a caça bruxas. Parte II

    Eleonor, a caça bruxas. Parte II

    Os segui até um prédio no centro, o lugar era muito sujo, desses que os donos tem poucos cuidados com a aparência e que geralmente são freqüentados por traficantes, putas e gente despreocupada com luxo.
    Parei com meu carrinho um pouco atrás e fiquei esperando até que eles entrassem, para minha surpresa a mulher e o garoto foram na frente e o cara atrás com a menina no seu colo. Será que já haviam feito algo com a pobre coitada no caminho?

    Desci e fui seguindo o que eu julgava ser “eles ao longe”. Logo que entrei no prédio, já vi um sujeitinho vomitando, nisso eu pensei comigo, ui, por que é que eu sempre me meto nessas coisas, vai ver é o sangue de papai que tem algo especial, afinal Galego e eu somos muitos parecidos nisso.

    Escada acima, muita sujeira, mais gente feia e lá estava o quarto 52, dava para ouvir alguns resmungos, coisa de quem devia estar com uma mordaça na boca. Olhei em volta e não vi ninguém no andar então, peguei o punhal que escondia na bolsa resolvi bater a porta. (A Eleonor adora armas brancas e é uma ixímia lutadora) Toc toc… “Quem é” me perguntou uma voz masculina, “Oi sou a vizinha do quarto ao lado” Por alguns instantes não ouvi mais os resmungos e de repente as trancas da porta começaram a ser abertas, uma pequena fresta mostrava um homem sem camisa, com belo porte e uma tatuagem no pescoço que parecia ser o rabo de um pássaro.

    Nem pensei duas vezes, segui meu instinto e chutei a porta, derrubando-o. Com a porta aberta pude ver o garoto do bar amarrado junto a menina desmaiada em uma cadeira. Ao fundo várias velas e o casal de vadias vestindo apenas uma espécie de manto, branco semitransparente. (mulheres são tão detalhistas, eu juro que tento descrever as coisas como elas, mas não consigo)

    Ao me verem a mulher foi para um dos quartos e o homem veio pra cima de mim dizendo “Sua vaca quem tu pensas que é pra entrar aqui assim?”, nessas horas o nosso diabinho fica big doidinho, e minhas presas quase furam os lábios, as unhas aumentam, engrossam e rasgam as cutículas… Pisei direto no peito do gatinho malhado que estava no chão tentando levantar e me atraquei com o miserável, o apunhalei perto do ombro, próximo a clavícula, por ser uma região que sangra muito, nisso ele segurou minha mão e gritou de dor me empurrando ao chão. No chão lhe dei uma chave de pernas e o derrubei contra uma estante que lá estava.
    O gatinho que estava no chão se aproximou por trás de mim e me levantou pelos cabelos, ele era forte e tentou me imobilizar com os braços, me levantou do chão inclusive. Mas ele não foi páreo para meu salto alto que quase furou sua coxa com o big chute que dei. Com um joelho no chão foi fácil morder aquele lindo fênix pintado no seu pescoço… O gatinho não levantou mais e quando me aproximei do outro, senti uma força me puxando para trás, era a vadia que estava no quarto usando sua telecinésia. Ela foi forte o suficiente para me jogar contra a parede e me deixar meio tonta. Enquanto tentava me levantar, vi o cara arrancando o punhal do pescoço e vindo em minha direção. Percebi que o lugar estava escurecendo mais que o normal então eu tinha de ser rápida, eles estava preparando mais um big ritual.

    Usei o resto de forças que eu tinha e chutei algumas velas de um canto que caíram próximas e eles, o que fez o manto da mulher se incendiar. O fogo meu deixou um pouco preocupada era hora de tirar o casal dali, soltei as cordas do garoto e ele me ajudou a soltar a menina. Nisso a escuridão aumentou e se ampliou por causa da fumaça. Antes que eu pudesse pensar em algo levo uma apunhalada nas costelas o que me fez contorcer os músculos de dor e soltar um grito meio felino e agudo… Ai como doía e o pior é que era meu próprio punhal… Agora era hora de usar a manha de uma boa sanguessuga. Ativei o meu “charme” eu chamo de charme, mas na verdade é um podersinho que nos deixa mais atraente e as pessoas praticamente fazem o que queremos… Dito e feito eles ficaram ali paradinhos me olhando, precisei apenas dizer vão para quarto lá é mais “seguro” se tranquem lá e só saiam quando eu mandar…

    Arrastei então um móvel para a porta deles, como eles não estavam mais me vendo o efeito do poder começou a passar, então era hora de aumentar o fogo e sair rápido. Procurei por algo e achei uns vidros com um liquido que parecia fluído para lampião, cheirei e era mesmo (ela é muito sortuda) joguei perto da porta deles e aquilo parecia uma bela fogueira, joguei um pouco mais pela sala e fui para o carro. Na descida a mesma movimentação de antes e na saída puxei o carinha vomitado para fora, pois aquele prédio velhinho iria virar o inferno. Não precisei esperar muito para ver várias pessoas saindo correndo, levei o carro um pouco mais para trás e fiquei ali admirando a turba.

    Nada deles saírem até que vejo uma janela sendo quebrada, uma cadeira voando e a mulher se levitando com o cara para fora, até o terraço de outro prédio. Fui até um beco escuro entre os prédios e escalei até eles, ao me verem eles ficaram estáticos novamente. Dessa vez o diabinho foi big rápido e bati a cabeça deles um contra o outro e quando caíram desmaiados os joguei de cima do prédio.
    Depois daquela noite eu fiquei dois dias dormindo, e ao acordar me senti aliviada, pois eram três vadias a menos para incomodar…

    ( E depois tem gente que nega seu sangue, essa é minha irmã^^)

  • O que fazer com um estuprador?

    O que fazer com um estuprador?

    So existe uma coisa que me deixa enfezado: não conseguir concluir uma investigação… Nos últimos dias estive ajudando a polícia em um caso intrigante, estupro e morte de uma criança de 3 anos no sul do estado. O vagabundo pegou a menina de moto na frente de casa, levou para um mato perto de um campo de futebol, e lá estuprou a menina com requintes de crueldade a enforcando com as próprias roupas.

    O que fazer com uma criatura dessas? Tu eu não sei, mas eu seguiria a seguinte ordem:

    Amarraria o infeliz em uma mesa cirúrgica, abriria a barriga com um bom bisturi e costuraria dentro alguns insetos, vermes e algumas sanguessugas… A desculpa, já sei, fui cruel… Tudo bem depois de um tempo eu tiraria os pobres e indefesos animaizinhos de dentro do maldito humano…

    Não, eu não me alimento de humanos assim, a menos que eles me surpreendam. Ai sim o sangue vale a pena, pois a adrenalina acrescenta um sabor inigualável ao sangue. Prefiro faze sofrer, fazer ver que existem coisas cruéis maiores do que aquelas que eles foram capazes de cometer. Sim meu querido leitor, o inferno existe e pode se apresentar na forma de um vampiro enfezado, então pense duas vezes antes de nos provocar.

    Ainda não desisti e em breve conto mais sobre esse caso.

    Por outro lado estou bem feliz, pois essa semana o layout novo do blog vai ao ar, está bem do jeitinho que gosto, bem clássico como nos anos 60. Agora se me dão licença vou me alimentar, Beth acabou de me trazer uma jarra cheinha do mais puro A negativo…

  • Não caia na lábia de um serial killer

    Não caia na lábia de um serial killer

    Estava analisando ontem um documentário sobre o maníaco do parque, aquele que matou 10 mulheres ou mais em São Paulo, nos anos 90. E fiquei impressionado com uma coisa tão simples: Como as mulheres estão tão abertas e descuidadas?

    Está certo que ouço muitas amigas dizendo, que faltam homens descentes, que a maioria hoje só pensa em beijar ou dar “umasinha” sem compromisso, mas convenhamos. Tem que ser muito idiota ou safada para ir por livre e espontânea vontade para um mato tirar fotos sensuais. O cara era feio que dói, tinhas os dentes parecidos com um crocodilo ancião e mesmo assim convenceu 12 mulheres bonitas… (2 fugiram).

    Não é de hoje que falo para vocês se cuidarem mais e não mandarem seus emails, msns, Orkuts e afins abertamente por aqui. Eu já disse que sou muito observado, que muitos podem usar os dados de vocês… No entanto para não ficar chato (mais do que já sou) eu peço encarecidamente que vocês se cuidem… Papo de pai? Sei la, eu sou velho e sei muito bem do que os seres são capazes de fazer.

    Não vire uma estatística…

    Só para ilustrar meu pensamento: Vítimas caem na lábia de produtor de eventos.

  • Eleonor, a caça bruxas. Parte I

    Eleonor, a caça bruxas. Parte I

    Eleonor sempre foi uma irmã dedicada, uma vampira competente, forte e muito feminina. Ela foi a segunda vampira que tive contato depois da transformação, sempre muito paciente com minhas tolices, exageros e impulsos… Uma mãe, uma irmã, uma amante platônica? Quem sabe, tudo junto em uma grande amiga.
    Filha do barão(meu tio), Eleonor esteve presente na grande batalha em que perdi Suelen, já teve um caso com Franz, adora as piadinhas preconceituosas do Zé e vive uma obsessão cega em busca do fim das vadias (bruxas do mau). Por que estou falando isso? Primeiramente é por que tenho muito afeto por ela, mas também por que me lembrei de uma história que ela sempre conta . A história de quando ela quase terminou com uma família de vadias.

    Algumas leitoras aqui do blog podem confirmar o fato de que existem muitas correntes de bruxaria. São famílias ou clãs ou grupos em todo o mundo, separados por tradições, maneiras de se portar e aspectos regionais. Alguns cultuam a grande mãe, outros seres míticos e alguns o próprio demônio. Cabe aqui um adendo, bruxas não são apenas mulheres, muitos homens fazem parte dos covens. Além disso, lembro que cultura magista é bem ampla e além das bruxas podem-se incluir também os magos, os feiticeiros, os ciganos, os ilusionistas e alguns outros chamados escolhidos ou iluminados.

    Na verdade o que eu quis dizer no parágrafo anterior é que existem muitos grupos que estudam magia e quando digo: “vadia” eu utilizo o termo de uma forma genérica aplicando a gíria em qualquer humano que possua poderes e o utilize a favor de forças satânicas. Sim inclusive utilizo o termo para designar algum humano com poderes que cace vampiros…

    E assim começa a velha história que todos lá em casa já sabem com detalhes, só que dessa vez contada de Eleonor para Elizabeth, com os meus comentários no meio…

    …Acordei com uma vontade imensa de me alimentar, Tanto que meus caninos estavam para fora machucando meus finos lábios rosa. Nessas horas eu sempre me lembro do barão dizendo que isso é como uma ereção para o vampiro, parecido com os homens e seus brinquedinhos.

    Tomei um big (ela adora falar big) banho, era dia de lavar os cabelos então fiquei quase uma hora entre banheira e ducha. Sabe essas coisas básicas de quem tem cabelos cacheados, xampu duas vezes, condicionador, recolher os fios do ralo e passar creme pós-banho. Alguns minutos depois no closet, escolhi um vestidinho bem apertadinho, um scarpin com salto 10 e carreguei no batom vermelho com uma maquiagem mais amena.

    Bati na porta do quarto do Galego: Galego (ela me chamou pelo apelido) não quer sair comigo hoje? Estou com tanta fome… Como não tive resposta e em meio a tanto silêncio resolvi entrar, quando me deparei com a figurinha dormindo e babando feito um bebê. Então, Fui sozinha mesmo.

    Na época eu tinha um alfa Romeu conversível vermelho, era muito lindinho… Tirei-o da garagem e fui para um bar que ficava no centro, um bar que eu ia sempre, chamado Toxi, era de um alemão amigo do Franz, ou seja estava em casa. Geralmente eu saia sozinha para caçar mas naquele dia, meu 6º sentido dizia que alguma coisa iria acontecer.

    Estacionei, na entrada dei um beijo no rosto do segurança, era o Vitor, um big gato e entrei. Naquela noite tocava uma bandinha chamada Black Sabbath , que depois acabou virando conhecida, mas que na época só fazia barulho. (ok Eleonor não tem um gosto musical confiável, ela gosta de pagode, só ela e a Beth ¬¬) Nessa noite o bar estava cheio e foi fácil escolher alguém para se alimentar, afinal muitos estavam bêbados ou drogados. Bastou eu ir para perto do banheiro e quando menos esperava alguém me puxou para dentro de um Box. Antes que o garoto tentasse me beijar eu o joguei contra a parede, segurei suas duas mãos no alto e lambi seu pescoço. Ficou até arrepiadinho e não resistiu a minha mordida.

    Já nutrida, era hora de circular mais tranqüila e ver o que a noite me reservava. Mais barulho, mais gente, até que vi ao longe um casal que me chamou atenção. A presença deles era tão forte que faria qualquer vampiro ficar atento, mesmo passando a umas duas quadras do lugar. Os fitei por alguns minutos, eles ficaram trocando caricias, e de repente se separaram, foi cada um para um canto. E quando menos percebi cada o homem estava com uma menina em um canto e a mulher com um garoto em outro. Ambos flertando. Na hora eu pensei putz, isso vai dar um big rolo. Que nada, os dois casais se aproximaram e resolveram sair juntos do Toxi.

    Como vi que ali tinha um big rolo eu os segui…

  • Velho babaca

    Velho babaca

    Cara eu juro que eu tento ser um vampiro bom, não bater, matar ou fazer qualquer outra coisa que interfira no mundo humano, mas tem noites que o bicho pega. Não, dessa vez eu não matei ou briguei, fiquei apenas na vontade.

    A situação foi simples, diria que foi até corriqueira se não fosse eu um vampiro. Estava no shopping comprando algumas guloseimas para minha querida amada, paguei ticket do estacionamento como qualquer um e fui em direção do meu carro. No meio do caminho me deparo com um velho carregando um carrinho e indo em direção ao supermercado que fica dentro do estabelecimento. Percebi que algo o incomodava, continuei indo em sua direção e de repente ele joga uma sacola plástica no chão, na minha frente.

    Meu, foi tão na cara que fui obrigado a dizer: – Senhor, o lixeiro é ali na frente. Pegando o papel na mão e mostrando a ele. No entanto para minha surpresa ele virou para trás e disse: – Joga lá… Juro que imaginei a cabeça dele caindo, o sangue jorrando como num chafariz, mas em meio a tanta gente fui obrigado a rir… Ri e apenas falei: – Velho mal educado dos infernos… A minha voz ficou tão enfezada que ele pegou a sacola de minhas mãos com a maior má vontade do mundo e guardou no bolso.

    Isso me faz refletir várias coisas, eu poderia dar milhões de recados e o que mais vocês possam imaginar. No entanto, me recolho na insignificância de um velho vampiro bem educado que pensa: O povo tem o que merece… O que tu farias no meu lugar?

  • São os vampiros gays?

    São os vampiros gays?

    Estava conversando agora a pouco com um dos meus leitores e ele me sugeriu falar sobre alguma coisa que fizesse as pessoas de certa forma “abrirem os olhos sobre algo”. Bom, por coincidência eu estava a algum tempo querendo falar sobre algo que eu tenho visto muito na atualidade, homossexualidade.

    Como sempre eu vou retomar os meus “papos de boteco”, onde troco idéias e me mantenho antenado com o que acontece no dia a dia do mundo. Afinal, a não-vida de um vampiro não é apenas baseada em beber sangue, matar e usar super poderes.

    Como tenho alguns anos de vida a mais, posso dizer que já vi muitos tipos de pessoas, desde as mais abertas, até as mais fechadas. Além claro de muitos povos e suas mais diferentes culturas. No entanto o que eu vejo, principalmente aqui no sul do Brasil, em alguns lugares dos EUA e em alguns outros países da America é um grande retrocesso.

    Pensem comigo, os romanos em 5000 a.c. eram em sua maioria bissessuais, os gregos idem e eles são considerados a base da sociedade ocidental, naquela época os homem andavam juntos sem problemas, no entanto hoje se um casal de adolescentes de beijar em shopping correm o risco de até serem presos.

    Digo isso por que tenho amigos gays e eles vivem em uma espécie de mundo paralelo, tendo de esconder dos pais, dos amigos e dos colegas de trabalho suas opções sexuais e se privar de muitas coisas pelo simples fato de gostarem de pessoas do mesmo sexo. Tenho certeza que alguns de vocês poderão me ajudar, mas por que isso é assim atualmente?

    No “mundo” dos sanguessugas a necessidade pelo sangue, faz a maioria de nos esquecer por vezes que existe diferenciação entre os sexos e a própria questão de sermos estéreis nos estimula a simplesmente procurarmos prazer. Lógico que fazer sexo com uma mulher é diferente de quando se faz com um homem, pois existem diferenças óbvias, mas no fundo o prazer é genérico.

    No meu caso eu já tive oportunidades para experimentar diversas formas, modos e maneiras de sexo e não adianta, sou hetero. Não sei dizer com precisão do por que de eu ser assim, pode ter sido minha criação quando criança ou pode ser o asco que tenho com pelos em excesso e claro, eu adoro um belo par de seios. Sem contar que tenho absoluta certeza de que não gostaria de ter alguém me penetrando, afinal se tiros já doem imagine um… enfim…

  • Vampiro mata assaltantes de banco

    Vampiro mata assaltantes de banco

    Quem nunca tentou encontrar o seu limite? Eu faço isso freqüentemente. Correndo o máximo que posso e quase ultrapassando carros em avenidas, pulo de um prédio ao outro ignorando o meu medo de altura e utilizando técnicas de Le Pacur, vôo em forma de névoa o mais alto que posso até o limite da atmosfera e claro, evito tomar sangue humano fresco o máximo que posso.

    Todavia, essa questão de não beber sangue tem seus problemas. Lembre-se, um vampiro não bebe sangue apenas por necessidade alimentar, é através de sua energia espiritual que a besta interior se acalma, ou seja, quando um vampiro se alimenta ele também alimenta seu outro eu, um eu por vezes maligno e que sempre precisa de um calmante.

    Feita a introdução é hora de contar como foi a minha última peripécia:
    Hoje mais calmo eu penso comigo: “Puta merda, eu podia ter encontrado o meu fim”…

    Depois de quase 10 dias sem beber sangue eu resolvi me afastar de casa, avisei Beth que iria tentar ficar uns dias a mais sem me alimentar e fui para uma pequena cidade, próxima a fronteira entre Santa Catarina e Paraná. Uma cidade pacata, na serra e livre de perigos. Por que fui para lá? Primeiro por que tenho onde ficar e segundo por que eu sabia que por lá não teria, bandidos, polícia ou alguém que pudesse interferir no meu jejum.

    As noites a estavam frias, para essa época do ano, algo que eu aprecio e que me motivou a dar uma volta. Lá estava eu vagueando próximo a um Pub, um local agradável que me fez lembrar da vida no começo do século, haja vista que é decorado com muitos objetos antigos, o que produziu um ambiente clássico de começo de século. Como eu já estava ali por uma semana e sem sangue o que é pior, meus sentidos estavam super aguçados, qualquer movimentação, cheiro ou barulho mais alto instigava e pedia minha atenção. Por isso sai de casa precavido e como sempre levava minhas armas e o colete. Outro dia eu falo mais sobre esse poder que as armas oferecem, mas é algo que só quem usa sabe, é uma espécie de muleta e mesmo quem tem super poderes sabe das suas vantagens. Não que eu tivesse saído para matar alguém ou quisesse arrumar “rolo”, é que no estado que estava com certeza ia dar merda. Ok ok ok a Beth já me repreendeu por causa disso…

    Papo vai papo vem, acabo ouvindo alguém comentar sobre um assalto, sim, para o meu azar alguém comentava que iria assaltar uma das agências do banco do Brasil da cidade. Foi difícil encontrar quem era em meio a tanta gente, até achei interessante eles terem marcado a reunião da quadrilha em um local movimentado, o que eles não podiam prever é que alguém com ouvidos aguçados estaria por ali. Nessas horas minha garganta se fecha, meus olhos brilham ,meu coração parece que vai começar a bater e quem me vê fala que minhas bochechas claras ficam rosadas. Não sei ao certo o que ocorre, mas acredito que seja meu diabinho querendo aparecer e botar pra quebrar.
    De qualquer forma agir ali não seria de bom grado, muitas pessoas, lugar apertado e por mais que eu quisesse me alimentar era preciso esperar um bom momento (até ai eu tinha controle do demônio). Aguardei até que a quadrilha formada por 4 homens saísse , os segui até a saída e em um local onde ninguém pudesse me ver assumi a forma de nevoa. Foi fácil seguir a caminhonete preta com placas de Curitiba-PR até a oficina onde eles estavam passando a noite.

    O galpão era a uns 15 minutos do centro em uma região de poucas casa e com pouca luz. Perfeito não acha? Também achei, e foi ali que comecei minha festinha privada. Entrei dentro do galpão e aguardei até que todos dormissem. Materializei-me dentro de um banheiro que lá havia e ataquei minha primeira vítima, como um felino com movimentos calculados e silenciosos.

    Uma mão na boca e a outra no peito segurando os braços… Relaxante, extasiante, saboroso e tranqüilizante era o sabor aquele sangue fresco…

    Um tinha ido faltavam três, agora mais calmo foi fácil, entrar no quarto onde estavam os outros três e acorda-los falando: -E ai quem vai ser o primeiro? Meio sonolentos eles foram acordando assustados, um deles que estava no chão me olhou de baixo para cima e disse: Quem é tu seu louco? Eu dei chute em seu braço e disse: Cala boca babaca eu sei o que vocês iriam fazer amanhã e vim imped…Nesse momento eu fui interrompido por um travesseiro jogado pelo cara de cima do beliche. Ouço o engatilhar de uma arma e quando menos esperava fui atingido por dois tiros no peito, que me fizeram cair sobre o cara da frente…

    Assim começava mais uma chacina e sempre da mesma forma sem que eu começasse… Juro que eu não ia fazer nada, apenas uma boa surra e nem me alimentaria deles, mas…

    As presas cresceram mais que o normal, vieram os pelos, os músculos inflamaram e novamente a besta toma conta. Lembro de vários flashes, carne sendo rasgada, muitos tiros e muito sangue. Alguns minutos depois fui “acordado” pelo toque do meu celular: Oi amor, logo estarei em casa…

    Hora de limpeza geral e nesse momento sempre tento agir como o melhor dos detetives, pensando no que poderia me incriminar. Carreguei a caminhonete e fui para terras amigas, lá ocultamos os cadáveres e veículo.

  • Parada na lua cheia

    Parada na lua cheia

    Olá a todos, resolvi dar uma esticadinha depois da minha parada tradicional da lua cheia. O que, tu não sabe dessa minha “paradinha”? Sim, o tio Galego da uma parada e fica enclausurado nos dias da lua cheia. Às vezes eu insisto em dar umas saídas, mas costumo me guardar nessas noites em que os peludos insistem em ficarem mais fortes.

    Dessa vez eu fui além e resolvi re-testar o tempo que consigo ficar sem beber sangue. Para alegria dos caçadores e inimigos de plantão eu consegui ficar 17 dias sem fazer meu precioso festim. Isso foi uma grande felicidade para mim, pois indica que ainda não entrei na famosa idade “adulta vampiresca”, fase que vai em média dos 300 aos 1000 anos.

    Nesta fase os vampiros precisam consumir mais sangue e quase sempre se entregam aos braços da dama dos sonhos. Como é difícil de encontrar vampiros com mais de 1000 anos eu não sei como seria a não-vida de um ancião deste tipo, mas há quem diga que apenas o sangue de outros vampiros satisfaz estes infelizes, ou felizes…

    Bom, além de me vangloriar um pouco eu gostaria de informá-los que está quase pronto o novo layout do blog, o designer me mandou um e-mail ontem dizendo que precisará de apenas mais alguns dias para por meu novo portal no ar. Sim, estou montando um portal para aumentar a interatividade entre os meus queridos leitores.

    Por hoje eu passei para dizes que ainda vago entre vocês, amanhã eu conto como foi meu desjejum, nem preciso dizer que a fome era grande ^^

  • Encontrei um vampiro no supermercado!

    Encontrei um vampiro no supermercado!

    Supermercado é algo interessante, como o povo gasta dinheiro com comida… Bom, eu até vou lá às vezes, pois a Beth precisa comer e por que atualmente ali também vende outras coisas além dos alimentos. Ok, nessas horas ser vampiro tem suas vantagens …

    Mas por que diabos estou falando de supermercado? Bom, é por que me lembrei de uma boa história. Sim, este é um daqueles posts onde conto minhas peripécias.

    Fabiana era uma menina linda, daquelas de fazer virar o pescoço para dar uma boa olhadinha. Magrinha, perto dos 1 e 70, seios fartos, cabelos castanhos escuros encaracolados, olhos azuis claros e um pouco sensual. Uma mulher estonteante que faria muito homem fazer besteiras. Tanta beleza e desperdiçadas em um caixa de supermercado, não que esse trabalho seja ruim é que a moça poderia ganhar muito mais dinheiro fazendo outras coisas, talvez trabalhando como modelo fotográfico por exemplo.

    Enfim, lá estava eu fazendo minhas compras quando sinto a presença de algo sobrenatural. (Esse tipo de sensação pode ser provocada pela presença de peludos, humanos poderosos ou até mesmo por outros vampiros) Apesar dessa sensação inconveniente eu continuei circulando com o carrinho por entre as gôndolas. Meus ouvidos estavam ouvindo mais que o normal e qualquer barulhinho diferente me fazia arrepiar os ossos. Chega a ser impressionante como o tempo nesses momentos passa mais devagar, tudo parece estar em slow motion. Pessoas passando, corações batendo e eu ali sem saber quem era…

    A sensação e a angustia aumentam, a ansiedade extrapola e de repente eu esbarro em um senhor. Por alguns segundos trocamos olhares, rolou aquele momento de espera, um esperando o outro dizer algo, mas ninguém balbucia nenhuma palavra. A sincronia é tanta que parecíamos extasiados um pela presença do outro. Mais alguns segundos e sinto meu calcanhar… vrumm… e o mundo volta a girar na velocidade normal… Olho para trás e uma menina me pede desculpas. Olho novamente para frente e o senhor havia sumido. Droga, para onde ele foi, eu continuo o sentindo…

    Larguei o carrinho e comecei a procurá-lo, droga de supermercado grande, pensei comigo. Nada do cara e a sensação foi diminuindo até parar, merda… Quem era?

    “Senhores clientes a loja fechará em 10 min…” Falava a menina com voz de pato… Ok, lá vou eu para o caixa. Depois de alguns minutos o local estava bem vazio, embalei minhas coisas e fui para o carro. Nessas horas acho minha vida muito parecida com algumas cenas de cinema…

    Escuridão, umidade, lâmpadas piscando e meu carro sozinho em um canto. Ao longe eu desarmo o alarme e o barulho das travas produz um eco ensurdecedor. Droga, enquanto faço isso à sensação surge novamente arrepiando minha coluna, nesse momento eu até olho para os lados, mas não vejo ninguém. Guardo as compras entro no carro e na frente do carro como uma assombração surge o infeliz.

    Ele me olha, estala o pescoço e diz: “Fazia tempo que eu não via outro de nós“. “Fazer comprar em lugares movimentados é uma bela forma de se manter um disfarce, não acha?” Antes que eu pudesse dizer algo vejo vindo em nossa direção uma linda mulher de cabelos cacheados com roupas do estabelecimento. Merda, merda, merda… Novamente o cara sumiu…

    Ligo o carro ando alguns metros e lá estava o infeliz tomando sangue da pobre infeliz. Até hoje não sei por que parei, desci do carro e fui em direção a eles. Ver aquela pobre linda menina sendo sugada por outro que não fosse eu, mesmo depois de tantos anos como um sanguessuga me fez sentir um pouco de ciúmes misturado com embrulho na região abdominal. Estranho? Sim… Pulei nele e bati o quanto pude, mostrei minhas presas como um felino feroz e ele recuou. Uma das minhas pistolas caiu ao chão, fui mais rápido, peguei e dei dois tiros. Um pegou de raspão no braço direito e outro no pescoço, o que provocou sua queda e uma explosão muito grande de sangue sobre mim.

    Depois disso comecei a sentir cheiro de carvão, o ambiente ficou mais escuro, tão escuro que quase era possível tocar o ar, mesmo assim sem poder ver muita coisa comecei apalpar a minha até conseguir encontrar meu carro. Liguei os faróis e logo a frente do carro estava um crachá escrito Fabiana de Oliveira Linhares, assistente de caixa…

    Quem era o meu concorrente? Não sei, nunca mais o vi ou senti, somente sei que era um maldito cultuador das sombras.