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Milagre de Natal

Antes de ler o relato a seguir recomendo a leitura das partes anteriores:

Parte 1 – Aventuras de final de ano
Parte 2 – Aventuras, investigações e péssimas escolhas
Parte 3 – Se você brinca com fogo, você brinca com o inferno
Parte 4 – Quem tem medo do lobo mau?

Parte 5 – Milagre de Natal

Assim que o próprio capeta tomou conta de minha carne eu perdi uma parte do controle. Quase sempre que estou nesse estado eu lembro de flashes o que é ao mesmo tempo bom e perturbador para minha consciência.

Corri em parte com os quatro membros, dei saltos longos e também com os membros inferiores. Inclusive fui num desses saltos que fui surpreendido por uma maldita rede proveniente de uma armadilha tosca. O pior é que Franz também havia caído em tal armação e diante daquilo, mesmo com a força e as garras, tivemos de esperar a ajuda da Lilian, que não demorou muito e facilmente cortou as cordas das armadilhas com a sua katana – Sorry a queda, não tinha como segurar os dois!

Não tivemos tempo para mais delongas ou agradecimentos, pois fomos surpreendidos por balas de prata vindos de vários lugares da casa. Iniciava então outro momento inconsciente onde o animal endiabrado foca todos os esforços na destruição daquilo que lhe incomoda.

As balas de prata machucaram tanto quanto as balas normais e depois de algumas investidas contra as partes de madeira da casa, foi fácil chegar aos sequestradores. Além disso, o cheiro da minha cria estava evidente o que instigou ainda mais minha selvageria.

– Vamos conversar… – Disse alguém.

– Conversar é o caralho! Eu vou é degolar vocês seus filhos da puta! – Gritou Lilian.

– Não era pra ser assim… – Disse outra pessoa.

Instantes depois eu vi Lilian decapitar um deles com sua espada, Franz despedaçou o outro e restou diante de mim uma mulher. Ela estava em total pânico, congelada e com seus olhos arregalados diante meu demônio aflorado. Se ainda bastasse seu coração parecia explodir com pancada altíssimas no peito e ao me aproximar ela se urinou. Em poucos momentos nesta forma grotesca eu tive tanta sanidade a ponto de desfazer a transformação.

Franz e Lilian vasculhavam o resto dacasa e depois de alguns minutos voltaram com Sebastian e Cláudia acordados.

– Acaba logo com essa merda e vamos embora!- Exclamou Franz.

– Calma, calma calma… – Interrompeu Sebastian, vindo em minha direção. – A vida dela não precisa acabar aqui, tudo isso foi na verdade por causa dela. – Continuou ele.

– Ela tem algo especial, talvez algum tipo de inocência que acalmou até mesmo meu demônio. – Falei

– Ah calem a boca, deixa que eu acabo logo com isso. – Gritou Franz novamente.

Coloquei meu corpo na frente dele e o impedi de continuar a matança. Ele ficou puto e saiu casa afora, provavelmente atrás de suas roupas, seguido por Lilian que apenas me olhou em desaprovação, isso chegaria até o seu mestre sem dúvidas – Perca de tempo Ferdinand, perca de tempo… Do meu tempo, espero que saiba o que está fazendo e não conte comigo ou com a Ordem pra cuidar dessa sem noção ai… – Lilian então se retirou finalmente e eu voltei a minha atenção para Sebastian…

– Eu deveria te punir Sebastian, mas depois de tantos anos e de tudo o que já passamos os teus erros são pequenos pertos dos meus. Se quiseres podes ficar cuidando dela lá na fazenda, mesmo porque quero saber mais desta história…

“Limpamos o lugar” e o helicóptero nos levou para um refúgio onde passamos o dia antes de voltar à fazenda.

5 comentários

  1. Oi como vai vc?
    Queria saber se e possível um vampiro engravidar uma humana ou um humano engravidar uma vampira? E caso sim como essa criança vivi? Ela tem poderes de vampiros?

  2. Você fez o certo Ferdinand. Mata-la só iria mostrar que você é um ser irracional, e não mata-la mostrou que você ainda tem um coracão por mais que não bata

  3. NOSSA MUITO INTERESSANTE, DESDE CRIANÇA TENHO MO VONTADE DE ESTUDAR MAIS SOBRE OS VAMPIROS POIS SEI QUE SÃO REAIS.

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