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  • Protesto SP e Brasil. (opinião)

    Protesto SP e Brasil. (opinião)

    Hoje eu iria disponibilizar uma nova história para vocês, mas resolvi dar minha opinião sobre os recentes protestos vistos nas últimas semanas no Brasil.

    O que tenho acompanhado nos últimos anos no mundo é uma grande reformulação de vários conceitos tidos até então como imutáveis. Como por exemplo, a democracia. A democracia é um conceito antigo, que vem desde a época de Roma, mas que se estabeleceu como principal regime político na maioria dos países do mundo, apenas a poucos mais de 100 anos. No Brasil, isso ocorreu ainda mais tarde nos anos 80, em função de uma série de governos militares, que evoluíram de uma república bagunçada.

    Dizem os especialistas que outro fator importantíssimo para as atuais reviravoltas sociais é a internet, em específico as redes sociais. Onde todos ganharam o verdadeiro poder do tão cobiçado: direito a opinião. Eu que o diga afinal frequentemente posto por aqui quase tudo o que penso sobre estes e quaisquer outros assuntos populares.

    Tendo em vista, este contexto histórico e contemporâneo, alguns de vocês vão concordar comigo, que a tendência é de que ocorra nos próximos anos um aumento considerável nos protestos e movimentos sociais? Sinceramente, eu imagino que sim, mas não vejo a população “pegando em armas”, em uma espécie de guerra civil, no qual se vê ocorrendo em outros lugares. Pois a verdade é que a grande maioria da população brasileira prefere ainda o manifesto pacifico.

    Até quando essa paciência vai é algo extremamente difícil de prever, afinal uma das cousas mais difíceis de controlar é uma turba, onde por vezes um simples gesto pode ocasionar imensas e desordenadas ondas como resposta. Talvez, se a liderança destes manifestos virar algo nacional, organizado e forte esta se torne a revolução desta geração.

    Afinal Ferdinand, por que esse tipo de opinião num site sobre vampiros? Bom meu caro mancebo, se tu acessa meu site há algum tempo, deveria saber que tudo está relacionado e interligado. Se algo afeta a economia, a população e os direitos de um país, certamente afetará um vampiro que vive nesta sociedade…

  • Um(a) namorado(a) vampiro(a)?

    Um(a) namorado(a) vampiro(a)?

    À volta para o Brasil depois de longos e gélidos anos vivendo fora, não foi algo que eu possa chamar de tranquilidade. Logo no início tivemos a readaptação com a língua, depois a descoberta de alguns novos comportamentos brasileiros e na sequencia outros problemas, que somente um lugar sem muitas leis ou tradições pode te proporcionar.

    Eu já era um vampiro há quase 50 anos e isso deixava meu mestre muito contente. Havíamos passado os anos iniciais de minha transformação de uma forma até que plausível. No entanto, aqueles malditos pesadelos, relacionados a tudo o que havia acontecido comigo na Europa, torturavam meu sono. Para se ter ideia as imagens vinham a minha cabeça como uma obra sarcástica e macabra, que nem mesmo meu amigo doutor poderia arquitetar.

    Lembro-me até que muitos me falavam para eu dar um passo adiante e Franz insistia nos bacanais regados a muitas bebidas, meretrizes ou drogas. Contudo, eu confesso que nem mesmo a melhor das prostitutas, poderia mudar minhas ideias repletas de pessimismos, controvérsias e saudades.

    Foi quando Eleonor, percebendo minha carência afetiva, veio até mim na tentativa de amenizar as dores das pedras em minhas botas. De início ela surgiu com um papo de irmã, porém aos poucos ela mostrou um lado que até então eu apenas ouvia falar nas pomposas e sarcásticas palavras ditas pelo Franz. Nesta época, as idas e vindas amorosas dos dois havia terminado, porém na verdade acredito eu que houve uma espécie de enjoo mútuo. Cousa de quem já havia passado mais de 100 anos entre momentos frios, por vezes calientes, muito libidinosos e quase sempre confusos.

    Pode ser que todo aquele rolo entre os dois tenha proporcionado alguns pensamentos profanos em mim, haja vista os frequentes detalhes sórdidos que eu ouvi. Porém não nego que sempre tive uma queda por Eleonor. Ainda mais naquele instante,onde eu estava com o coração em pedaços e até demorei para perceber suas investidas. Quando, numa noite qualquer enquanto estávamos a sós na fazenda, ela me veio com um papo diferente.

    Não me lembro das roupas, do cenário, do contexto e de quaisquer outros detalhes, que como vocês bem sabem sempre me vem em excesso a cabeça. Obviamente por que depois de algumas palavras muito bem trocadas, eu só conseguia me concentrar naqueles lábios: muito vermelhos e deliciosamente carnudos.

    Provavelmente relembramos de nosso passado compartilhado, fomos juntos além dos interesses mundanos e criamos uma atmosfera de desejos, que se sublimaram em gostosos beijos e amassos…

    Naquela noite iniciava mais uma etapa de minha não vida e algo que certamente nunca esquecer. Principalmente pelo fato, de ter sido quando comecei a deixar a ignorante inocência humana de lado.

  • Vivendo

    Vivendo

    Eu adoro postar os FanArt de vocês, mas tenho a impressão de que os últimos estão muito parecidos, não acham?

    Vivendo

    Mais uma noite que se foi…tudo igual… como deve ser… assim vou vivendo..
    Sorrisos trocados, favores somados, sentimentos trabalhados;
    tudo igual… como deve ser… assim vou vivendo..
    Tristezas sentidas, caricias contidas, aparências mantidas;
    como deve ser… assim vou vivendo..
    Lagrimas choradas, palavras sufocadas, almas quebradas;
    assim vou vivendo….
    Sonhando outro amor, que não me traga dor;
    como deve ser… assim vou vivendo..
    Aguardando um carinho, que não venha com espinhos;
    tudo igual… como deve ser… assim vou vivendo..
    Esperando o encontro, que não me deixe só no conto;
    Mais uma noite que se foi… te querendo.. te buscando ..sonhando.. assim vou vivendo..

    Enviado pela Gisely

  • Lobisomens chilenos na década de 30

    Lobisomens chilenos na década de 30

    No início da década de 1930, o Chile enfrentava o uma grande reviravolta política e social. Alguns chamaram aquele período de anarquia, porém nada mais era do que uma espécie de retomada do poder pelo povo, onde os militares entraram em acordo e deixaram aos poucos o comando do país nas mãos dos políticos ditos democratas.

    Como nós sabemos essas mudanças entre regimentos nunca são tranquilas e para meu azar foi justamente numa época em que eu resolvi tirar umas férias por lá. O interesse era simples, o Chile daquela época possuía muitos atrativos, principalmente a possibilidade de contato com uma antiga tribo de Lobisomens de origem Inca.

    Então, aproveitei o momento em que nossa fazenda já estava completamente estruturada e funcionando sozinha, para viajar junto de Sebastian e mais alguns Ghouls. Lembro-me que até comprei um caminhão Ford daqueles AA na tentativa de levar nossas bagagens, porém boa parte do caminho acabou sendo de barco.

    Foram muitos os detalhes, as histórias e tudo mais que precedeu nossa chegada até tal tribo e na verdade isso por si só já renderia bons contos, mas foi o acaso que realmente trouxe Carlos ao nosso convívio. O jovem lobisomem que já apareceu por aqui em outros contos, estava de passagem pelo minúsculo porto de Pisagua e coincidentemente ao mesmo tempo em que fazíamos uma parada por lá.

    De inicio aquela velha simpatia (grosseira, desconfiada e petulante) dos lupinos, porém depois das devidas apresentação, onde especifiquei minha linhagem, conseguimos acesso há matilha. Esta, aliás, na época se concentrava em uma região conhecida atualmente como parque nacional Volcán Isluga. Certamente, muitos de vocês só entenderão essa minha ligação com os peludos depois do lançamento do meu livro 1, mas digamos que nossa proximidade é familiar.

    Cerca de 150km do mar e depois de um longo caminho de paisagens por vezes desértica ou com pedras escuras provenientes da última erupção do vulcão em 1913, chegamos a tal lugar. Dificilmente algum outro Wampir acompanhado de mais quatro indivíduos teria acesso, porém a descendência do Barão sempre me abriu muitas portas ou pernas…

    Completamente diferente do Brasil, aquela região não possuía árvores maiores de 2m, era fria, extremamente alta aos pés do Andes e se não bastasse, eles ainda viviam em casas feitas de barro, pedra e palha. Imaginem vocês que até mesmo Sebastian, que nunca foi de reclamar, estava indignado pelo lugar que eu havia o levado.

    De inicio mais hostilidade e petulância até que novamente minha linhagem entrou em questão fazendo até mesmo o ancião nos pedir desculpas pelo tratamento selvagem inicial. Cabe aqui uma explicação nunca antes dita por mim, de acordo com algumas lendas, vampiros e lobisomens tiveram uma origem coirmã. Sendo assim, as linhagens mais antigas como a minha, transmitem maior credibilidade e confiança entre ambos os grupos.

    Enfim, passamos quatro noites entre eles, tivemos oportunidade de participar de um ritual de fertilidade, mas esse tempo acabou sendo muito curto para que adquiríssemos os conhecimentos que almejávamos. Fomos descobertos por um grupo de caçadores fortemente armados.

    Ataque furtivo, exatamente no final do dia enquanto ainda acordávamos. No entanto, por sorte algumas medidas haviam sido tomadas, como se fundir a terra durante o dia e deixar os ghouls de vigília. Fatores que garantiram nossa proteção até que o sol fosse embora por completo.

    Nesta época eu ainda possuía muito controle sobre minha forma digamos bestial, porém em situações deste tipo, digamos que ela surgia mais facilmente. Muito se fala sobre a selvageria dos lobisomens nos filmes ou livros, mas presenciar uma briga junto de qualquer grupo deles, é algo que certamente faria qualquer um ter seu estômago revirado do avesso.

    Partes humanas voavam pelo ar, junto do rubro plasma, que se intercalava ao cheiro de pólvora queimada. Gritos de mulheres e crianças se intercalavam aos gemidos e golpes secos de socos, garras e tudo mais que pudesse ser quebrado. Uma eternidade havia passado no tempo de alguns minutos até que um longo e gutural uivo ecoou por toda a região. Silenciando desta forma toda aquela evasiva e desnecessária matança.

  • Quando estou ao seu lado

    Quando estou ao seu lado

    Enviado pela Nivia Ramur.

    Quando estou ao seu lado
    É como se estivesse em outro mundo
    Mas não em um mundo qualquer
    Um mundo mágico

    Eu sei,Eu sei
    Isto é inocente
    Puro
    Mas mágico

    Te quero mais e mais
    Te amo cada vez mais
    Te desejo e almejo

    Isto é bom?
    Ou isso é ruim?

    Nos meu sonhos te beijo
    Nos meus dias te vejo

    Eu sinto o seu corpo dizendo não
    Mas o seu coração quer dizer sim

    Me ame!
    Me deseje!
    Me almeje!

  • Sonhos com vampiros

    Sonhos com vampiros

    Diz a Gisely que escreveu este texto ao mesmo tempo em que escrevi o meu sobre os sonhos. Coincidências a parte interessante o relato dela:

    Às vezes os sonhos nos levam a lugares ou situações inexplicáveis…..

    Era uma noite “quente” estava insone na cama, dando voltas e voltas em torno de mim mesma… O jeito foi pegar o Tablet que estava na gaveta do criado mudo e navegar na net até que o bendito sono decidisse dar as caras, depois de olhar pela milésima vez as paginas da rede social, resolvi baixar um livro online e entre tantos títulos achei um interessante… “O beijo da Noite” ( Troquei um pouco o nome pois não vou fazer publicidade gratuita..rss) então comecei a ler a historia de Vampiros guerreiros, assassinatos e uma jovem “indefesa” que se vê em meio a uma guerra do mundo das sombras e bla bla bla …..bem não sei em qual momento adormeci mas vou contar para vocês o “sonho” que tive;

    Abro os olhos, é madrugada ainda, sinto algo incomodando ao lado na cama, é o Tablet que provavelmente escorregou de minhas mãos no momento em que adormeci. A sede me faz levantar, pego a presilha, prendo os cabelos pois o calor continua terrível, olho pela janela aberta, a noite esta iluminada por um luar incrível e fascinante, vou para a cozinha matar a sede, não preciso ligar as luzes, pois o brilho do luar que entra pela porta de vidro que da acesso ao jardim, por si só já ilumina quase todo o ambiente.

    – Geralmente tenho medo, não gosto de ficar ou andar sozinha à noite pela casa, mas nesta noite não sei o que aconteceu comigo me senti tranquila – Parando em frente à porta vejo como o luar toca e acaricia tudo em volta…seduzindo…envolvendo, surge uma vontade louca de sair , abro a porta, uma leve brisa sopra tocando minha pele nua por baixo do cetim de minha camisola, então meus pés como que por vontade própria caminham até sentir a grama macia e refrescante do jardim em torno, subindo o degrau do deck me aproximo da piscina, toco com as pontas dos pés a água, que em uma dança fria e prateada sob o reflexo da lua estremece meu corpo, me afasto para acomodar-me na espreguiçadeira tão convidativa.

    Por um instante fecho os olhos apenas sentindo a magia do Luar, neste momento uma energia forte me envolve e uma voz em minha mente sussurra – Fique tranqüila…continue com os olhos fechados, apenas sinta e entregue-se – Tudo parece conspirar a minha volta, a leve brisa,o suave barulho da água, logo uma doce caricia começa a percorrer minha face, vai descendo ao pescoço… Descendo e desaparece, deixo a respiração suspensa na expectativa, meu coração acelera… A caricia volta agora, mas nos meu pés e vai subindo… Um pouco mais firme e vibrante, a cada avanço minha pele parece derreter-se, continuo ali deitada as mãos parecem grudadas na cadeira ao lado do meu corpo, sem que eu consiga reagir, apenas… Sinto…

    Sinto agora a caricia estendendo-se na parte interna de minhas coxas ao mesmo tempo em que a alça de minha camisola é abaixada deixando meu seio exposto, intumescido e implorando por um toque que não demora a acontecer, algo quente e úmido escorrega pela curva de meio seio, já não penso em mais nada..o sangue ferve em minhas veias, elevo mais os seios em uma ânsia louca, que é correspondida rapidamente com uma boca molhada me sugando, enviando correntes de prazer. Boca, que vai subindo em direção ao meu pescoço, lambendo, arranhando e…. Mordendo….. Meu corpo agora se contorce ao toque preciso entre minhas pernas de pura luxuria e a ardente sucção de minha veia…….desejando e implorando a liberação latejante de dentro do meu ser.

    Em uma batida de coração, me sinto totalmente possuída, subjugada e levada a uma explosão de prazer insana, que me deixa no mais puro… Vazio… E… Escuridão…
    Abro os olhos, é madrugada ainda, sinto algo incomodando ao lado na cama, é o Tablet que provavelmente escorregou de minhas mãos no momento em que adormeci, por um momento fico desnorteada, com coração acelerado, a mente confusa com o “sonho quente”, sinto sede, está tudo muito escuro, vou tateando com as mãos em cima do criado, para ver se acho minha presilha de cabelos, não a encontro, deve ter caído em algum lugar ao chão, mas já não tenho coragem de sair da cama, o cansaço me toma, então me enrolo nos lençóis e adormeço.

    Bem assim foi um lonnnga noite “quente”…rss… gostaria de recordar algo mais ou ter ao menos ficado com meus olhos abertos no sonho para poder contar como era meu “cavalheiro da noite” massss enfimmm sonhos…são sonhos não temos como controlar…rss

    Ahh!! Só um detalhe que esqueci de contar, sabe a presilha……eu a encontrei…. em baixo da espreguiçadeira……estranho não!!

    Gisely

  • Um vampiro invisível?

    Um vampiro invisível?

    A noite estava fria, uma densa névoa insistia em ocultar a maioria dos prédios ao meu redor e lá estava eu num dos meus apartamentos próximo ao centro. Estar próximo ao centro de uma cidade é sempre muito vantajoso com relação à acessibilidade, principalmente aos bares, lojas de todos os tipos, ambientes culturais e tudo mais que possa servir de apoio à vida eterna de um vampiro.

    Todavia, estes mesmos centros suportam também muitas cousas ruins, tais quais: criminalidade, excesso de pessoas, trânsito, polícia e todo tipo de caçadores que um sobrenatural possa imaginar. Os antigos inclusive, nos dizem para nos ausentarmos o máximo possível de tais lugares, porém eu mesmo sou a prova de que o “agito” é totalmente viciante.

    Então, enquanto eu assistia a um bom filme, praticando aquele gostoso ócio, surge-me aquela tradicional presença de algum ser sobrenatural. De início devido à distância do fulano eu não soube definir o que era. Porém, à medida que ficava mais próximo eu soube com exatidão que era um Wampir e a cada segundo a mais que passava algo me dizia que era provavelmente um conhecido.

    Sabe aqueles momentos em que você não espera visitas, não agendou nada e ainda por cima quer curtir uma noite de sossego fazendo o simples “nada”? Calma, isso ainda vai piorar… Já apostos e preparado para o que pudesse surgir, sinto o tal Wampir perto do prédio. Aparentemente é apenas a sensação da presença e nada físico ou audível surge aos meus sentidos aguçados.

    Certamente, algum poder estava sendo utilizado e antes que pudesse ser surpreendido, parti para um dos quartos, onde noites atrás eu havia guardado a “caixa”. Esta nada mais é do que uma caixa de madeira, tratada de forma hermética e onde guardo algumas poções, amuletos e demais utilidades que a vida sobrenatural me obrigou a colecionar.

    Confesso que ser surpreendido nunca é bom, mas rapidamente liguei alguns fatos e lembrei com precisão das aulas que tive com o falecido Joseph (saudades do Zé) sobre invisibilidade. Inclusive, achei um saquinho de tecido onde ele havia escrito algumas palavras e eu outras por cima: “Apenas dois poderes avec une réelle visibilité, estes somente les vieillards dominavam. Juste au cas ou autre sempre tenha consigo algumas feuilles des lespedezioides para a magia…”.

    Daquele instante em diante, minha noite de calmaria virou o mais absoluto caos. Alguns objetos da sala começaram a levitar, outros simplesmente caiam ao chão e até mesmo as cortinas balançavam sem o sopro de qualquer vento. Fatos que me puseram a preparar uma anti-magia. Concentrei-me enquanto mascava as folhas de lespedezioides e com o punhal ritualístico cortei a palma da mão esquerda. Misturei a pasta com o sangue e disse as palavras mágicas… Silêncio… Tudo imóvel e calmo novamente, mas por pouco tempo. Segundos depois sou surpreendido por um novo barulho do lado de fora, daqueles onde algo grande cai e se espatifa ao chão.

    Sendo minha curiosidade algo tão evidente, eu não me contive e fui rapidamente a janela ver o que era. Imagine a minha surpresa ao ver Letícia, a vampira ruiva, imóvel ao chão. Por sorte ela havia caído num gramado escuro e oculto do jardim lateral, o que facilitou o seu “resgate”.

    Uma coisa é a Julie ou a Beth com suas brincadeirinhas, outra é uma novata vindo desrespeitar o meu doce lar. Confesso que a minha vontade naquele instante era de deixá-la no quintal para que o sol levasse a sua alma para o inferno, mas seria complicado explicar tudo para o seu mestre. Então, por via das dúvidas acabei levando-a para o apartamento onde ela dormiu por mais uma noite e dois dias.

    Existem poucas regras em nosso mundo, mas certamente brincar com um vampiro mais velho pode até mesmo ser punido com a morte final. Sinceramente, mesmo depois de ela ter dito que tudo não passava de uma brincadeira, eu ainda tive vontade de perfurar cada uma de suas unhas com várias agulhas. Todavia, pensando na aliança entre nossos clãs, mandei-a de volta ao seu criador. Ao menos por uns tempos não verei a cara da infeliz.

    Obviamente aqui estou eu vendo os classificados de imóveis…

  • Tenho sonhos com vampiros

    Tenho sonhos com vampiros

    Certamente, uma das perguntas que mais me fazem por aqui é: Ferdinand, vampiros manipulam sonhos? Sim, eu sempre digo. Porém, nem sempre sonhar com vampiros é sinônimo de ter sido manipulado por um de nós. Deixe-me explicar melhor…

    De acordo com o psicanalista Sigmund Freud, os sonhos são produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos pensam os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos, além de serem manifestações dos desejos mais profundos e intensos de cada um.

    Preciso lembrar que não sou especialista neste assunto, mas tendo em vista que muitos me perguntam sobre os sonhos com vampiros, eu sempre tento estudar um pouco. Sendo assim, como Freud e muitos estudiosos do assunto, eu também acredito na ideia de que os sonhos são reflexos do dia a dia de cada um.

    Então se você pensa muito em algo, certamente terá sonhos com isso. Quando dormimos nossa mente fica livre de preconceitos e pudores, ou seja, ficamos livres para pensar ou fazer o que quisermos. Dizem que algumas drogas permitem esse tipo de liberação, mas isso já é outro assunto mais complexo.

    Com isso, se por acaso tens lido muito sobre vampiros e gostas do assunto é provável que tenhas sonhos com este tema. Da mesma forma que se tens pensado muito em sexo ou morte ou qualquer outra cousa, é provável que também tenhas sonhos relacionados a estes pensamentos.

    Portanto, independente de ter ou não um vampiro mexendo com teus pensamentos, é mais provável que tudo seja fruto de tuas próprias ideias.

  • Perdida

    Perdida

    As noites não costumam mais serem as mesmas, você não está em lugar algum. Não sinto mais o seu perfume, não sinto mais as suas mãos me tocando, já não me lembro do som da sua voz e parece que estou começando a esquecer do seu rosto.

    As tardes são vazias, e às vezes me pego esperando você me ligar, pra dizer que fez tudo errado e que eu deveria perdoá-lo e esquecer este tempo vazio. Lembro-me das nossas longas conversas, às vezes, não conversamos nada, mas na troca de olhares falávamos tudo.

    Você simplesmente desapareceu me deixando perdida, você se foi sem nem olhar para trás e eu fiquei nesse imenso vazio, escuro e frio. Sofri, chorei e até morri, mas sei que bem lá no fundo eu ainda existo em você e isso tudo, nossas lembranças, brincadeiras e conversas nem o tempo vai apagar.

    Um dia, bem lá no futuro, você vai passar do meu lado na rua, nossos olhares irão se encontrar, o tempo vai parar e aquela chama vai acender por um instante em nossos corações e nesse momento todas as lembranças vão voltar, vamos rir sozinhos para nós mesmos e vamos dizer baixinho, ainda sinto saudade das nossas conversas…

    Enviado pela Gabi

  • Brincadeira de vampiros

    Brincadeira de vampiros

    Existem cousas que eu penso de uma forma, mas a realidade é sempre um tapa na cara. Lembram que o Franz havia ficado interessado na “vampira ruiva novinha”, que eu conheci noutra noite? Pois é, mais uma que caiu nas presas desse meu libidinoso, lascivo e voluptuoso irmão Wampir… Bastaram apenas algumas mensagens e fotos trocadas via Whatsapp, que ele a convenceu de ir ao seu “matadouro”.

    Libertinagens e fofocas a parte, isso aconteceu na verdade em uma bela noite em que resolvemos levar H2 e Letícia para uma noite de aprendizados. Como vocês leram no post em que a introduzi em nosso cotidiano, ela é aprendiz de um grande conhecido de nosso clã. Este, aliás, que me pediu por telefone para ajudar a novinha com o lado furtivo de nossas rotinas.

    Esta história na verdade não é muito longa, é mais uma daquelas onde adoro levá-los pela imaginação até o nosso mundo. Então para encurtar tudo começou quando Franz me mandou uma mensagem, perguntando o que eu faria à noite e se não queria dar uma volta com ele e H2. Como meus planos eram apenas ficar no meu canto e talvez tirar umas fotos pela noite, resolvi ir ao encontro deles. Afinal, como vocês sabem em nossos encontros não há marasmo.

    Imaginem a minha surpresa ao encontrá-los junto da ruivinha? Ainda mais que o mestre dela havia me contatado na noite anterior… H2 diga-me apenas sim ou não, meu irmão dormiu sozinho hoje de dia? – Naquele momento ele largou um sorriso espontâneo, porém se manteve calado apenas balançando a cabeça para dizer que não…

    Sr. Ferdinand eu sei que você tá puto com o Franz, mas fui eu que vim atrás dele – Interrompeu Letícia. Obviamente eu fiquei curioso e apenas movi um pouco a cabeça para trás e levantei uma das sobrancelhas, dando a entender que queria ouvir mais. Neste momento Franz deu um tapa no meu ombro para me cumprimentar e sentou-se ao lado de H2 no sofá de frente para a TV. Eu lhe disse que depois de todas as histórias do site e de tudo que meu mestre me disse sobre vocês eu fiquei muito curiosa, assim eu fui atrás do teu irmão. Pois convenhamos, você sempre fala das safadezas dele e isso excita qualquer garota.

    Diante de tais argumentos só me restou puxar assunto, onde por mais alguns minutos ela me falou de tudo que gostava em “nossas aventuras”, aliás, quase não gosto quando falam do meu site rss… Obviamente Franz fez algumas piadinhas e para não inflamar (mais ainda) o seu ego eu disse para ele mesmo vir aqui, para se quiser falar sobre o que fez durante o dia com Letícia.

    Uma ou duas horas depois saímos, o aprendizado seria simples e divertido aos moldes do tradicional “pega-pega” ou “polícia e ladrão”. Fomos então para um parque, onde os novatos deveriam aprender a localizar com precisão nossas energias, evitando assim nossos furtivos e rápidos ataques surpresa. Confesso inclusive, que me baseei naquelas brincadeiras do Filme Amanhecer, ok podem fazer piadinhas…

  • Ménage no pub

    Ménage no pub

    Acordo, tomo um belo banho quente, que inclusive me lembra por alguns instantes como era ter calor em minha pele e atrevo-me a ir em um pub. Noite fria de domingo com poucas pessoas na rua, porém nesta onde fica um dos pubs que tenho em sociedade com o Franz sempre há movimento. Estaciono a “BM” próximo do lugar e antes de chegar já sinto a presença de ao menos dois de nós, sendo um deles Franz.

    E para minha alegria lá estavam Franz e H2. O ex-mercenário, havia voltado a dois dias de um treinamento que meu irmão, seu mestre, havia lhe proposto. Então nada melhor que um pub para “brindar” a volta do “grandão”. Na verdade o pub era uma desculpa para uma bela jogatina de poker, que temos em algumas mesas nos fundos do lugar.

    Cinco ou seis mesas depois eu não estava me dando bem então resolvi sair um pouco para o salão/balcão. Quem frequenta pub sabe vai concordar comigo que um dos melhores lugares é no balcão, principalmente se tu fores igual a mim que é “amigo” do barman/gerente. O Sr. K. como o chamamos é um dos nossos Ghouls e apesar disso é uma bela companhia para um bom bate-papo.

    Entre gargalhadas, vaga uma banqueta ao meu lado e para minha sorte nela senta-se uma moreninha. Cabelos longos soltos, óculos de grau destes grandes Ray-Ban que estão na moda, batom vermelho, saia e um casaquinho que escondia por baixo uma bela blusa decotada. Um pint de Londom Pride, por favor – Disse ela depois de se acomodar na banqueta e de visivelmente me dar uma “secada”, antes de se concentrar em seu iPhone com capa de k7…

    Como naquela noite eu não estava para o jogo, tentei então o velho trocadilho do amor. Usei minha visão aguçada e disfarçando entre um comentário e outro com o Sr. K., percebi que ela falava sobre três na cama com algum tipo de amigo ou afair. Foi então que me aproveitando do tempo em que ela esperava resposta no Whatsapp, que eu comentei com minha voz rouca de sacana próximo do ouvido dela: Esse balcão é um belo lugar para um ménage!

    Então em poucos segundos em uma bela sequência de acontecimentos, ela se inclinou um pouco para o lado à medida que me olhava um pouco surpresa e com um sorrisinho sacana estampado na face. Porém no mesmo instante que ia me responder qualquer cousa o celular bipa em suas mãos e ela me ignora, concentrando-se no que havia recebido. Obviamente eu tinha planejado aquilo e lancei na sequencia: “Ainda mais se for com anões fantasiados estilo branca de neve…”.

    Novamente numa sequência rápida ela solta uma gargalhada, larga o celular na mesa e me fala: “Cara acho que tais vendo muito o Pânico na Band, todo programa eles sacaneiam aqueles anões coitadinhos…” E por mais que tenha sido sincero dizendo que não assistia a tal programa, ela não acreditou, mas começamos ali uma bela conversa. Como sempre fala o Franz: ”Fazer a garota/mulher rir no inicio de uma paquera abre muitas portas”.

    Tendo em vista minha recente solteirice (sim a Julie resolveu sumir novamente) começar a flertar é uma boa pedida, ainda mais que eu estava com fome. Noite adentro, rimos bastante, afinal fazer uma garota de vinte e poucos rir é muito fácil. Todavia, em certo momento Franz e H2 apareceram e cortaram um pouco do meu “barato”. Por vezes o Franz consegue ser bem inconveniente com suas brincadeiras de irmão mais velho, mas nada que eu não consiga contornar.

    Bom, resumindo um pouco a história, contei para a garota que o pub era nosso e isso fez ela ficar até que o Sr. K. fechasse as portas e nos deixasse mais a vontade perto das 2:30 da madrugada. Por sorte era apenas eu que estava com fome e depois de alguns pints não foi difícil realizar a vontade da garota. Casacos para um lado, sapatos para outro, calcinha, balcão… Brincamos um pouco, mas principalmente fiz o que eu queria naquela noite, desenferrujei meus galanteios e me alimentei. Franz também brincou com nossa refeição e na sequencia fez aquela tradicional limpeza de memória, no qual ele domina muito.

    H2 teve mais um belo aprendizado, Franz saciou suas vontades animais, a garota realizou seus desejos profanos e eu acalmei meu demônio. Sabem aquela história que eu sempre conto, que prefiro o sangue de bandidos? Isso nem sempre é verdade…

  • Como vejo a morte

    Como vejo a morte

    Muitos de vocês nos consideram um tipo de Serial Killer frio e calculista. Eu não me vejo desta forma, mas ao mesmo tempo também me faltam bons argumentos para ser contrário. É a mais pura verdade que a morte, no sentido de extinção de algo vivo é algo muito presente em nosso cotidiano. Por isso, hoje quero falar um pouco mais sobre a minha maneira de ver ou entender a vida e o seu fim.

    Antes de virar o que sou hoje, o meu contato com a morte já era algo relacionado à sobrevivência. Quem viveu ou teve contato com fazendas e sítios irá me entender melhor, haja vista que nesses lugares é comum o abate de animais para alimentação. Então desde cedo eu me lembro de minha querida mãe depenando galinhas, de meu pai separando as partes boas de porcos ou bois. Com isso, não quero dizer que o vampirismo entrou mais fácil em minha vida, porém ao menos medo ou nojo por sangue eu não tinha, aliás, adorava o popular churrasco mal passado.

    Lidar com a morte humana não é nada fácil, além disso, na atualidade até mesmo quando se fala em morte canina alguns se ofendem. Todavia, o ato de tirar a vida de um humano ainda é visto como o maior pecado, estou certo?

    A morte humana surgiu pela primeira vez em minha vida quando me avô, pai de meu pai faleceu e fomos ao seu velório e enterro. Eu já estava no final da infância perto dos meus 10 anos e não entendia muito bem por que uma pessoa tão legal, que outrora corria e brincava comigo, de uma hora para a outra parecia ter perdido seu calor e havia entrado em um sono sem volta.

    Anos depois eu fui a vários outros sepultamentos, antigamente o povo morria mais rápido sem as drogas medicinais e higiene atual. Porém, a morte sempre era uma incógnita em meus pensamentos mais profundos e pessoais. Então, quando fui transformado pelo barão e tive de enfrentar a minha própria morte novos pensamentos e perguntas vieram a esta cabeça que nunca para. Seria morte o fim? De onde viemos e para onde vamos sempre foi a maior dúvida humana e eu tendo acesso a todo tipo de informação, costumo pesquisar bastante este tipo de assunto.

    Ano passado eu fiz uma prazerosa viagem à Grécia, onde meu amigo Hector me ajudou a obter algumas respostas e esse tipo de experiência me confirma que a morte não é o fim. Então, quando eu sou obrigado a remover a vida de algum humano, ao mesmo tempo eu desejo que ele encontre a tal luz.

    Pode ser que minha visão seja em demasia simplista, porém é no que eu acredito e sinto a cada noite que acordo de meu sono diário. Hector tem uma frase que se encaixa perfeitamente neste pensamento: “Somos iguais à Fênix, que ao perceber a concretização de um sonho, deixamos tudo de lado, até mesmo a vida, para iniciar outro.”