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  • A vampira pin-up – pt3

    A vampira pin-up – pt3

    Algum tempo depois eu me lembro de estar jogado ao chão e com a cabeça em cima de uma almofada. Quando sinto um empurrão na perna direita. Era Eleonor que estava toda desarrumada, eu por outro lado ainda estava nu e com sangue por todo o corpo. – O que havia acontecido comigo – Pensei confusamente. Então minha bela morena me ajudou a se levantar, empurrou as roupas para meu colo e disse para se arrumar.

    Ao nosso redor todos ainda estavam pelo chão, porém vários estavam machucados, muitos gemiam de dor e até mesmo os vampiros se contorciam. Deu dó de ver uma das humanas com o pescoço quebrado num dos cantos e um dos caras aparentemente sem cabeça noutro. – Eles eram legais, o papo estava bom, puta que pariu, o que houve aqui Eleonor??? – Até mesmo a deliciosa Josephine estava tremendo num dos cantos.

    – El demonio dentro de ti se despertó en medio de la magia, me imagino que para la autodefensa, pero podría haber sido un efecto secundario del ritual … Recuerde que la conversación que tuvimos sobre usted hibernar durante un tiempo?

    O que dizer, o que pensar sobre aquilo? Ainda atordoado, apenas deixei Eleonor cuidar das cousas. Hoje eu teria agido de outra forma, mas é fácil imaginar quando tudo já passou, não é mesmo?

    Eleonor aproveitou que todos estavam fracos ou feridos e utilizou um ritual de sono aprendido com Suellen. Praticamente mandou eu me vestir mais rápido e sair correndo para a parte de cima do lugar antes que entrasse em transe também. Na minha cabeça ainda era dia e aparentemente iria me fuder subindo, mas ao abrir a porta percebi o maior breu. Nunca vou esquecer, eu apertava meu cinto quando sinto um calor imenso vindo do porão. Alguns gritos, resmungos e barulhos de batidas, socos, chutes… Pancadaria solta, mas que não durou mais do que alguns segundos, até que aparentemente o silêncio imperou. Preocupado eu abro a porta e algumas chamas saem ferindo parte do meu braço. O que diabos Eleonor havia feito???

    Desolado, procurei por baldes ou qualquer cousa que pudesse encher d’água. Mas até achar algo, o fogo já havia tomado à parte de cima do lugar e fui obrigado a sair. Corri para fora, naquele momento alguns vizinhos se acumulavam e acabei me escondendo em forma de névoa. Não foi a primeira vez que Eleonor agiu daquela forma, mas a situação de ser acordado do que até então era algo bom e havia se transformado naquilo, me deixou com os nervos a flor da pele.

    Minutos depois eu acompanhava tudo do alto na sacada de um prédio vizinho. Os bombeiros chegaram, começaram a apagar o fogo e alguns corpos começaram a ser retirados em macas de metal. Obviamente não criei expectativas com relação isso, pois quando um vampiro pega fogo ele vira cinzas rapidamente, e estava mais preocupado pensando em comop voltar para o lugar, pois ela poderia ter feito algum feitiço e se escondido.

    Três ou quatro horas depois eu tive de sair da varanda, pois os donos do lugar havia retornado. Neste momento o fogo já havia terminado, os bombeiros começavam a se retirar, deixando o lugar para os policiais. Voltei para o lugar em forma de névoa e para minha infelicidade ao voltar a forma humana, nem sinal da energia de minha hermosa  morena. Todos haviam aparentemente sucumbido a sua morte final…

    Chutei, empurrei, baguncei a bagunça e por fim desolado, cai de joelhos ao chão carbonizado…

  • A vampira pin-up – pt2

    A vampira pin-up – pt2

    Todos sabem das cousas que conto sobre meus irmãos e falar de si próprio é sempre algo difícil, mas para que entendam melhor como eu levo as minhas noites, deixo-lhes uma frase do grande Giacomo Casanova: “Economia em prazer, não é pra mim.”

    Baseando-me nesta ideologia estimulei a conversa entre Eleonor e o tal vampiro, pianista e galã cheio de dedos na esperança de que ele nos apresentasse a beldade pin-up. A conversa foi rápida, mas trocamos muitas dicas e detalhes interessantes, que nos proporcionaram inclusive alguns contatos Wampir relacionados à moda da cidade. Além disso, para minha felicidade ele nos convidou para uma apresentação mais íntima, aonde a maravilhosa Josephine iria se apresentar apenas para um grupo seleto de amigos.

    Na noite seguinte fizemos um pequeno tour, marcamos algumas reuniões e visitamos algumas lojas, onde inclusive tive de carregar as muitas sacolas de minha doce morena consumista. Programas de índio a parte e finalmente nos sobrou tempo para ir a apresentação com os tais amigos selecionados de Josephine.

    Se o Queens of the Stone Age fizesse um som naquela época, certamente estaria rolando Make It Wit Chu quando eu revi a sensacional gringa pin-up. Jeans colado, camisa amarrada entre s seios e lenço na cabeça. Apenas as lentes verdes de seu ray-ban aviator separavam seus lindos olhos dos meus… – Estou apaixonado – Pensei  comigo.

    O tal músico nos avistou logo na chegada e fez as devidas apresentações – Encantado – Disse eu babando e esbanjando toda a elegância europeia que me fosse possível. Porém, para minha surpresa ela ignorou o beijo que tentei lhe dar na mão e  me deu um abraço seguido por beijo carinhoso no rosto, aliás fez o mesmo com Eleonor.

    Conversamos muito rapidamente, aquele básico “Oi tudo bom fiquem a vontade, amigos do fulano são meus amigos…”, seguido por ais apresentação que me frustraram um pouco. Afinal meu ego dizia que seria mais fácil a aproximação com aquela pinup cheia de atitude. Além deles havia mais dois casais de vampiros e três humanos.

    Fizemos amizade fácil e eles adoraram o fato de que naquela época éramos empresários da moda brasileira, ainda mais cariocas. Assim como hoje o conhecimento sobre o Brasil não era tão grande, mas Carmen Miranda e o fato de o Brasil não ter participado com tanto afinco nas duas guerras rendeu boas conversas.  Vários minutos haviam se passado e antes do amanhecer fomos convidados a visitar o espaço vampiresco do lugar. Um porão muito grande, repleto de cômodos aconchegantes e onde a festa continuaria com a apresentação de Josephine numa sala grande, cheia de almofadas e iluminada por várias velas.

    Confesso que havia ficado um pouco chateado pelo fato de não ter recebido tanta atenção por parte da diva, mas a noite continuaria e aparentemente cheia de surpresas. O vampiro se acomodou com um violão e olhando fixamente para Eleonor começou a tocar algo caliente, provavelmente flamenco ou algo do gênero. Depois de alguns instantes surgia Josephine, avassaladoramente sexy num vestidinho carmim curto, que realçava ainda mais suas formas voluptuosas.

    Entre um rebolado e outro ela dançou entre nós de olhos fechados, envolta por vezes no que parecia ser um transe inconsciente e que rapidamente nos contagiou. Lembro-me de um intenso perfume de hibiscos antes dos primeiros humanos sucumbirem à dança, seguidos na sequencia por todos nós.

    Todo estase gerado pela intensidade do mantra, provavelmente misturado há algum feitiço não poderia terminar de outra forma: orgia. O sangue dos humanos, vários corpos nus entrelaçados uns aos outros numa interminável batalha pelo prazer. Bocas, saliva, mãos, gemidos longos e todos aqueles gostosos barulhos emitidos quando a pele de um se esfrega continuamente a pele do outro…

  • A vampira pin-up – pt1

    A vampira pin-up – pt1

    O lugar era pequeno e bem arrumado, pouco mais de 10 mesinhas de madeira escura com 2 cadeiras cada e que dividiam espaço com o balcão de bebidas e um palquinho oculto por cortinas vermelhas. Havia ainda um grande piano preto, onde um músico vampiro tocava algo sombrio, lento, triste e certamente atemporal. Algumas pessoas estavam conversando em pé e o papo não podia ser outro, a apresentação burlesque de madame Josephine e suas adagas.

    A época era algo em torno dos anos 40 e 50, o lugar um cabaret de New York, os personagens Eleonor e eu Ferdinand, em busca de novidades para nossas fábricas de roupas brasileiras. Para quem não sabe New se tornou o novo centro da moda depois da segunda guerra mundial, possuía vários estilistas envolvidos nas produções para Hollywood e para minha mim ainda havia um motivo a mais. Eu queria muito conhecer as legítimas pin-ups norte americanas.

    Tanto a viagem de ida como de volta tivemos muitas paradas, turbulência e incômodos em função de nossa situação vampiresca. O que um humano faria em no máximo um dia nos custou quase três dias e noites para cada trecho. Hoje em dia os voos particulares ou o Google Maps facilitaram muito as cousas…

    Cerca de uns 30 minutos depois que chegamos ao cabaret a musica parou, as pessoas foram ficando em silêncio e quando a ansiedade proposital tomou conta de todos o pianista retornou junto de um guitarrista. Alguns estalos e estampidos, duas ou três dedilhadas e começava um blues leve, uma espécie de som lounge que deu um clima interessante ao total breu que nos envolvia. De repente sinto uma brisa, aquela energia vampiresca tomando conta do lugar e um spot ilumina as cortinas.

    O som nos contagiava, fazia as pernas balançarem involuntariamente e até mesmo as mãos queriam batucar, enquanto algo ganhava forma atrás dos panos. Novamente um apagão, cortinas e lá estava aquela escultura em forma de mulher (vampira). Vestidinho preto com bolinhas brancas e notavelmente curto para a época. Pele branquinha, cabelos longos pretos brilhantes e com penteado de topete pin-up. Aquela boca, vermelha como quem havia passado um belo batom chamativo carmim ou acabado de se alimentar. Tudo isso, alinhado perfeitamente aos brincos esmeralda, que complementavam a maquiagem escura em torno de seus lindos olhos verdes e grandes.

    Sim confesso, babei… Até mesmo Eleonor, que é outra beldade se incomodou ao ver os atributos da belíssima Josephine. – hunf, vestidinho barato! – Comentou ela “se mordendo inteira”. E toda aquela inveja ficou ainda maior quando a beldade pin-up soltou a voz interpretando clássicos como Autumn In New York de Jo Stafford e I’ll Walk Alone da gotosíssima Dinah Shore.

    Depois de mais ou menos uma hora com muitas músicas a vampira voltou para trás das cortinas, as luzes se apagaram e o guitarrista tocou algo mais pesado. Ao mesmo tempo em que o pionista vampiro soltou sua viz, em algo que me lembrou muito as músicas de Elvis, a pin-up cortou as cortinas com suas adagas e iniciou seu famoso burlesque.

    Inicialmente ela dançou um pouco, fez cara bocas e esbanjou aos olhos concentrados de todos aquela deliciosa sensualidade e sexy appeal. Entre uma passada e outra entre as mesas ela ia cortando o vestido. Até que finalmente ficou apenas com de liga, scarpin de salto alto e exibindo a quem quisesse ver, aqueles belos seios fartos.

    Aplausos de pé, flores ao palco e vários assovios. Alguns mais exaltados inclusive gritavam amazing, fabulous, divine enquanto as portas do lugar foram abertas e aparentemente iam-se embora. Meu lado Casanova estava extasiado, eu precisava conhecer aquela deusa e por sorte o pianista nos reconheceu. – É sempre bom ter sangue novo por aqui – Disse ele em tom amigável. Eleonor foi a primeira a se apresentar e obviamente chamou atenção do vampiro com seu jeitinho meigo e inglês com sotaque carregado europeu.

    Vocês se lembram de minhas outras histórias quando eu falei que nestes anos eu estava um tanto rebelde e alheio aos pudores ridículos da sociedade daquela época? Bom, na próxima parte falarei do meu primeiro contato “mais íntimo” com Josephine…

  • Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

    Torturas, sexo com vampiros. pt7 Final

    Recomendamos a leitura desta saga desde o seu inicio, clique aqui.

    O segundo nível de minha doutrinação havia terminado e mesmo assim uma de minhas cadelinhas ainda gemeu, se contorceu e implorou várias vezes por misericórdia. Seria ela tão resistente, a ponto de eu ter de avançar ao próximo nível? Dei mais algumas gotas de meu sangue aquela mais áspera e as mantive no cárcere por mais alguns instantes.

    Aproveitei para dar uma espiada no ateliê de Frederick e lá estava sua obra praticamente terminada. – Preciso limpar aqui e ali, mas veja esse olhar de misericórdia meu irmão, veja a serenidade e o semblante motivado que ele transmite. Seria um belo manequim de loja não achas?

    Pior que se não fosse os restos de sangue sobre aquele corpo, qualquer desavisado acharia que era mesmo um manequim, exótico, mas apenas um boneco. Frederick havia feito um belo trabalho, que incluiu depilação e escarificação com temas estilo Maori, ou seja, uma legitima e original obra de arte. Pena realmente o fim que ela teria…

    Voltei para o meu ateliê e agora sim ambas atenderam tudo o que pedi: “Fiquem de quatro as duas, lado a lado na cama e viradas com o rabo para cá… Não quero ouvir um simples ai, ou as consequências serão as piores”. Fiquei por um tempo admirando aqueles rabos e acho que os terei na memória por certo tempo, mas vamos ao que interessa. Thwack! plaaaaft! Fez o som da primeira chicotada no rabinho daquela mais esguia, que aparentemente se concentrou e não deu um pio.

    Thwack! plaaaaft! Novamente na segunda e esta teve a infelicidade de suspirar, fazendo-me lhe dar outra mais forte. Apesar disso, na segunda vez ela não se mexeu. – Bom, bom, bom assim quem eu gosto, quietinhas! Aproveitei a situação para dar mais uma metida em cada e se não fosse Frederick batendo a porta, a brincadeira iria longe, tendo em vista que já estávamos bem entrosados.

    – Acredito que tenha chego a hora meu irmão, posso chamar Elliot?

    – Com certeza, já terminei por aqui…

    Arrumei meus brinquedos, ordenei que se arrumassem com algumas roupas que lhes levei, algo simples tipo jeans e camiseta e as levei para o terceiro ateliê. Apelidado gentilmente de “Arena”. Nada muito elaborado, apenas a sala principal com uma escadaria grande e um mezanino, que nos serviria de arquibancada. Ao centro três cadeiras e uma mesa com três facões. Frederick fez as honras:

    – Sem muitas firulas e vamos direto ao ponto. O sol irá nascer daqui exatos 60 minutos. Lá fora há uma moto com as chaves na ignição e com gasolina suficiente para chegar  até um lugar seguro na região. Vamos lá se divirtam só um de vocês sairá “vivo” daqui!

    O primeiro a agir foi o vampiro, que apesar das customizações ainda mantinha sua agilidade sobrenatural e acertou em cheio o pescoço da loirinha. A magrela percebendo a ação deitou para a direita e infelizmente aniquilou aquela gostosa, separando-a de sua cabeça entre um golpe e outro.

    Aproveitando a oportunidade o vampiro chutou a mão da infeliz, que derrubou o facão a dois passos de distância e também  lhe deu um golpe na altura do pescoço. Apesar disso,  para o seu azar à lâmina apenas feriu levemente um dos seios da mirradinha, que se não emitiu nenhum som de dor e praticamente se jogou em busca de sua arma.

    Nesse momento eu inclusive comentei com os outros, sobre minha doutrinação e o fato dela nem ter sentido a dor. Garota esperta, poderia ter sido muito útil na minha equipe. E para surpresa de todos ela conseguiu recuperar seu facão, aproveitou o ponto cego do vampiro e lhe golpeou certeiramente o braço que segurava o facão, mais ou menos na altura do bíceps. A fúria foi tanta, que o osso foi rompido deixando o que restava do braço preso apenas por um pouco de pele e músculos.

    A fúria da pequena foi tanta, que eu quase gritei para que ela parasse de perder tempo fatiando aquele manequim. Perdi as contas do golpes desnecessários que ela deu, até  finalmente perceber sua vitória, talvez estivesse descarregando o stress dos últimos dias?

    Ela largou o facão, passou a mão no rosto para limpar o excesso de sangue podre em sua face e jogou os cabelos para trás. Abriu um sorriso confiante, olhou diretamente em meus olhos como quem pedia aprovação. Bastou eu dizer um simples “Parabéns, está livre!”, que ela saiu correndo e sabe-se lá o que passava em sua cabeça, talvez tenha sido um dos melhores momentos de sua vida ou morte?

    Porta a fora e sem olhar para trás, quão surpresa ela deve ter ficado ao descobrir que o sol nasceria em menos de 10 minutos…

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt6

    Torturas, sexo com vampiros. Pt6

    – Jean-Albert Carlotti disse certa vez: “Beleza é a soma das partes funcionando juntas, de tal forma que nada precisaria ser adicionado, retirado, ou alterado”. Esse pensamento sempre me deixou muito curioso e finalmente hoje terei a oportunidade de avaliar tal conceito na prática.

    Neste instante Frederick, abriu calmante uma pequena carteira de couro, donde surgiu um pequeno e enferrujado, porém extremamente afiado bisturi. Disse ele que fora presente do insano doutor, mas quem sabe? O importante é que teríamos ali uma bela seção de anatomia vampiresca.

    Como um artista que esculpe o barro, ele tateou o corpo nu, rígido, mas trêmulo do vampiro. Um corpo forte e que certamente saciou além de tudo, os desejos mais íntimos de meu irmão.

    – O que será que mais perfeito na anatomia deste corpo se não estes testículos? O milagre da vida, dentro de tão precioso e simples invólucro. O que será que aconteceu depois que essa obra da natureza recebeu o presente vampiresco? Vejamos como ele funciona…

    Assim junto de vários gemidos, que por vezes se misturavam a gritos abafados e estridentes, iniciava tal profana e intrigante Vernissage. Algo tão acolhedor, que me deu vontade de partilhar com minhas duas cadelinhas. Deixei Frederick sozinho por alguns instantes e retornei com ambas em suas coleiras.

    – Peço desculpas por ter falado mal de teus métodos nobre irmão, ao ver o olhar destas duas, percebo o quanto elas estão afoitas e felizes por estarem aqui conosco. Já iniciaste a segunda fase?

    – Ainda não meu irmão, quero que elas apreciem um pouco da tua arte!

    – Como diria Leonardo, A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível. Assim como vós, sou apenas um voyeur tentando aprender a cada nova lição que nos apresentam. Sem delongas, chegaste num momento adequado, sabias que o músculo peniano á tão longo?

    Naquele momento o sujeito ainda se contorcia e gemia muito e tudo piorou ainda mais quando Fred, simplesmente iniciou vagorosamente aquela extração. – Nada de pressa por aqui, não vamos estragar o material… – Cerca de 5 minutos ou mais haviam se passado até que finalmente ele simplesmente jogou aquele pedaço de carne ao chão e nos falou de sua ideia:

    – Dizem que alguns vampiros conseguem regenerar até mesmo membros, será que este consegue? Por via das dúvidas improvisarei…

    Assim ele fechou aquele buraco, o anus, as orelhas e a boca do infeliz. Quase perguntei se faria o mesmo com os olhos, mas provavelmente não. Neste ponto, aliás, eu já havia retornado ao meus aposentos para a segunda fase de minha obra. Amarrei ambas nos ganchos do teto, dei-lhes uma segunda dose de meu sangue, ordenei que ficassem quietas independente do que acontecesse e recomecei a surra. Desta vez com um brinquedinho chamado açoite, algo simples composto por tiras de couro e lâminas de aço extremamente finas.

    Clique aqui para ler a parte 7 e final.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Torturas, sexo com vampiros. Pt5

    Depois que descarreguei o stress naquele belo rabo empinado, resolvi dar uma recompensa a loirinha e lhe dei algumas gotas do meu sangue. Por que eu queria ver além de tudo como seria o comportamento dela, depois que a afeição consanguínea começasse a agir. Então, posicionei minha modelo no enquadramento que me foi possível e inicie os trabalhos de verdade.

    Splashhhh – Fez o som da primeira chibatada que lhe dei nas costas, seguido por um profundo e sofrido “Unghhhh”de dor. Aquilo foi lindo meu irmão, tanto que me empolguei perdendo as contas de quantas vezes açoitei aquele rabo magro e suas coxas finas. Só parei quando o couro da chibata se rompeu e da mesma forma que a pele daquela puta, espirrando sangue podre para tudo o quanto é lado.

    Como bom artista que sou, tive de interagir mais com minha obra e para ajudá-la em sua regeneração lhe dei vários goles de suco de rato. Chegou até a babar de tanta fome… Pobre bichinho, mal sabia do bom tempo que eu havia reservado para elas.

    Alicate nas mãos e havia chegado o momento da punição tradicional. Nhoc! nhac! nhec! Mais uma vez… Nhoc! nhac! nhec! Pronto, mais duas presas para minha coleção e nesse momento ela chorou feito uma criança banguela. Até mesmo a gostosa que estava lá meio sonolenta da surra se comoveu com alguns gemidos, mas ficou quietinha como eu havia ordenado, garota esperta.

    Até aquele momento nós já havíamos brincado um pouco, mas eu precisava decidir com qual ficaria. Então, joguei alguns baldes de água fria na magrelinha e quando aparentemente já estava regenerada a larguei na cama e a amarrei ao melhor estilo bondage. Meti até cansar! Apesar de magrelinha, acreditas que o cuzinho era melhor que o da outra? Bem mais apertadinha…

    Algum tempo depois eu senti a presença de Frederick, que veio direto para o nosso ateliê e se chocou, mas manteve a sua elegância à francesa. – Seu bárbaro! Quantas vezes preciso lhes dizer, que não há necessidade destas ferramentas arcaicas. Veja aqui o estrago na boca desta, Olhe ali aquela outra, dedos quebrados e regenerados tortos… Bizarro!

    Apesar de não ser a favor dos métodos dele e achar os meus muito mais justos (na pior das hipóteses eu ficaria com aquela que fudesse melhor). Resolvi deixar meus bichinhos descansado pensando na morte e aceitei o convite para sua apresentação no outro ateliê. Quem sabe ele me surpreenderia, não é mesmo?

    Antes de sair do lugar também dei um pouco do meu sangue para a magrelinha tagarela, que depois da foda parecia uma cadelinha no cio dando pinta de que queria mais surra.

    Clique aqui para ler a parte 6.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt4

    Torturas, sexo com vampiros. Pt4

    Tudo o que vocês irão ler a partir daqui me foi relatado ou escrito por meus irmãos Frederick e Hector. Confesso que até mesmo para mim foi difícil entender ou aceitar tais procedimentos, mais achei interessante compartilhar estas práticas. Afinal, muitos autores atuais as deixam de lado, apelando apenas ao romantismo exagerado que apesar de tudo também envolve os míticos vampiros.

    Relembro uma última vez: Este conto contém cenas fortes envolvendo tortura, sexo, sangue e muitas palavras de baixo calão.

    Limpamos o lugar e eu acorrentei as duas no porão, tomei os devidos cuidados para que elas ficassem bem próximas de onde as crianças estavam aprisionadas e suguei tudo o que pude de seu sangue podre. Quem sabe assim alguma consciência viesse as suas mentes, enquanto seus malditos corpos lutassem por não hibernar. Frederick, foi um pouco mais filho da puta, imobilizou o sacana aos mesmos moldes e o deixou empalado com um cabo de vassouras sem ao menos um cuspe de piedade.

    Eu fui o primeiro a retornar ao lugar e digo que todos aqueles gemidos, gritos ou pedidos por piedade só aumentavam ainda mais a vontade que tive em iniciar meus trabalhos com as duas e seus corpos nus. Antigamente quando pilhávamos e por ventura tínhamos a oportunidade de usufruir das poucas bucetas que encontrávamos em outros navios, eu era um dos primeiros. Hoje em dia os tempos mudaram e a oferta por sexo é tanta, que chego até mesmo aquelas noites de orgias desenfreadas.

    Passei numa agropecuária a caminho do lugar e levei algumas sacolas recheadas de brinquedos. Cordas, chibatas, ferros de marcação e obviamente alguns ganchos, no qual eu faria minha pequena e intima exposição de arte à trois. De cara aquela cena fúnebre, dois corpos quase cinza se contorcendo de raiva por instinto, algo que inclusive me inspirou mais ainda meu lado domador.

    – Por favor eu faço qualquer coisa mas não me mate – Disse a mais falante.

    – Fica tranquila animalzinho, a experiência de vocês por aqui será apenas uma limpeza da alma e garanto que estou até pensando em doutrinar uma de vocês.

    Então calmamente eu arrumei o lugar, fiz alguns furos no teto, preguei os ganchos e veja só, até fui piedoso e lhes dei um pouco de suco de rato. Foi lindo ver aqueles bicos do seio da mais magrela ficando durinhos hahahahah.

    “Uni duni te a escolhida foi você…” A matraca tentou usar o poder da mente comigo enquanto a pendurava, acreditas? Fui obrigado a brincar e fingi que ia soltá-la, mas quando ela juntou suas ultimas energias para correr à porta dei um tranco na corrente do pescoço e a trouxe de volta a arrasto.

    Depois que o quadro foi pendurado, tratei de posicionar a minha modelo, me ative aquelas dicas que tu me deste sobre enquadramento, lembras? Naquele momento confesso que percebi o corpão da quietinha. Loirinha, olhos grandes, tetas fartas. Tive de aproveitar um pouco e sai da rotina programada… Precisa ver como ela gemia a cada metida!

    “yo ho a pirate’s life for me”

    Clique aqui para ler a parte 5.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt3

    Torturas, sexo com vampiros. Pt3

    … até que alguém nos grita desesperado pelo rádio: – Abortar, rápido, rápido, rápido… E um clarão de fogo, seguido pelo barulho de disparos pôde ser ouvido ao longe. Provavelmente vindos de onde os policiais do apoio estavam…

    Como a ideia desta saga é enaltecer algumas formas de prazer vampirescas, principalmente as mais sádicas, vou resumir um pouco desta briga com eles.

    Pois bem, tendo em vista que eles conheciam o lugar melhor que nós a minha ideia inicial foi de reagrupar. No entanto, a comunicação por rádio havia sido interrompida e a única alternativa foi nos proteger. Tratei de eliminar o tal Paulo, o que até certo ponto foi fácil e principalmente depois que minhas .50 entraram em ação.

    Em seguida, tive de cuidar da vampira que já estava atracada no pescoço da policial. Esta foi bem mais difícil e entre alguns golpes acabei levando a pior. Inclusive levei uma facada próxima da barriga, o que prejudicou bastante a minha movimentação. Por sorte a policial, mesmo assustada e machucada, conseguiu alvejar dois ou três tiros na infeliz depois que recuperou uma de minhas pistolas.

    Barulhos de tiros por todos os lados, inclusive vindos de dentro da casa, mas rapidamente conseguimos nos proteger dentro da caminhonete. Onde fiquei por um tempo sentindo a dor da facada, até que minha regeneração resolvesse e abraçando a pobre garotinha chorosa ao meu lado. Pisando fundo a policial nos tirou de cena  e dirigiu para a base improvisada onde os outros policiais estavam. No entanto, para nosso azar todos estavam mortos ou extremamente feridos, incluindo meia dúzia de capangas do lugar

    Incentivei-a que ficasse pelo lugar junto da garota enquanto eu voltava para terminar o trabalho ao lado de meus irmãos, mas ela quis voltar junto. Nestes momentos você percebe o poder que o sangue vampírico exerce nos Ghouls, haja vista que provavelmente ela quis voltar para junto de Hector.

    Instantes depois voltamos à casa e um silêncio mórbido já tomava conta da redondeza. Ao som de grilos e cigarras eu olhei atentamente ao nosso redor, até que finalmente resolvi descer para verificar melhor. Caminhei, sendo seguido de perto pelas duas e era possível sentir a presença de ao menos um de meus irmãos. Conforme íamos em direção da porta a energia aumentava e quase que num susto surge Hector empunhando uma de suas famosas espadas de prata toda suja de sangue. Perguntei por Frederick e uma noticia ruim nos acometeu, ele havia sido muito ferido pelo tal vampiro do lugar. Todavia, o experiente  ex-pirata havia dado um jeito na situação e nosso irmão precisava apenas de descanso.

    Como era uma operação secreta tivemos de apagar dos registros os mortos e prisioneiros. Todos os policiais envolvidos eram Ghouls e as crianças foram levadas a abrigos de menores. Noites depois, seria iniciada naquela mesma casa uma espécie de vingança pessoal por parte de Frederick e Hector. Tendo por base o casal de vampiros pedófilos e outra vampira aparentemente aliada, que foi capturada ao fazer uma visitinha.

    Clique aqui para ler a parte 4.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt2

    Torturas, sexo com vampiros. Pt2

    Pensei comigo – Seria uma embosca, teriam percebido nossas operações e interceptaram algo pelas comunicações que fizemos on-line? Possuiriam eles o poder de perceber os sobrenaturais?  – Confesso que por alguns segundos antes de iniciarmos a comunicação, um pânico comedido tomou conta de mim, a ponto de quase falar a palavra combinada para abortar a operação.

    – Boa noite e antes de tudo peço que não se assustem com a quantidade de gente aqui hoje, faremos uma festinha mais tarde, fizeram boa viagem? Você é a Fátima que queria uma garotinha, não é mesmo? – Disse a vampira em tom mais baixo e que pareceu muito espontânea de inicio, beirando a tagarelice para falar a verdade.

    – Sim – Viemos atrás da garotinha, este é meu segurança Roberto – Apontando para mim com a cabeça.

    Por sorte a vampirinha me deu apenas um oi, diferente do vampiro, que estava à mesa junto de um cara e não tirou os olhos de mim. Os outros presentes praticamente não deram bola. Estavam conversando, alguns jogavam baralho em uma mesa, outros assistiam tv ou apenas comiam algo, talvez pizza.

    Os olhos atentos do vampiro seguiram cada um dos nossos passos até a saída por completo da sala. – Não gostei daquele cara, fica em cima Paulo – Informou minha audição aguçada. – Vai dar merda – Pensei  comigo, mesmo assim mantive o personagem e segui atentamente os passos da vampirinha.

    Ela não parou de falar até chegamos no porão e para que tenham ideia eu tive a impressão de ela falou a vida inteira em poucos segundos. Cousa que nem o pior tagarela dos geminianos teria feito. Percebi muitas câmeras por todos os lados e ao chegar ao porão outra surpresa. Um local grande, com ventilação artificial, vários beliches e muitas crianças… Provavelmente mais 20 até onde contei.

    Assim que comentei sobre a quantidade de crianças ouvi um “puta que pariu” pelo ponto de rádio e certamente os policiais que nos ouviam deviam estar afoitos para dar flagrante. Enquanto a tagarela nos falava do lugar e mostrava a tal virgem que queríamos comprar, percebi a chegada sorrateira do tal Paulo. Ele ficou na porta nos observando e ali mesmo no local começaram as negociações.

    – Havíamos acertado por 5 mil verdinhas não é mesmo? – Naquele instante percebi mais ainda como alguns seres não tem escrúpulos algum, afinal dentre tudo, nos pareceu que ela estava vendendo um saco de batatas premiadas.

    Pagamos a quantia que estava num pacote pardo em um dos meus bolsos e fomos levados para fora do lugar junto da garotinha. Operação 100%, tudo perfeito, o flagrante gravado em áudio, a saída tranquila do lugar…

    Até que alguém nos grita desesperado pelo ponto: – Abortar, rápido, rápido, rápido… E um clarão de fogo, seguido pelo barulho de disparos pode ser ouvido ao longe. Provavelmente vindos de onde os policiais do apoio estavam.

    Clique aqui para ler a parte 3.

  • Torturas, sexo com vampiros. Pt1

    Torturas, sexo com vampiros. Pt1

    Certamente há muitas diferenças entre os seres sobrenaturais e aqueles tidos apenas por humanos. No entanto, as diferenças se anulam quando os assuntos são relacionados ao instinto animalesco, primitivo e tudo o que se relaciona a formas de poder. Certamente, muitos de vocês já leram as histórias pervertidas contadas aqui, por meus amigos Doutor ou Frederick. Hoje retomarei estas histórias e explorarei com minhas palavras um daqueles momentos ocorridos com Frederick e repleto de detalhes picantes.

    Sexta passada uma leitora enviou um e-mail picante e me inspirou a contar tais “procedimentos” profanos. Importante: Caso tenha estômago fraco ou não goste dos temas: sexo, sangue, pedofilia e torturas, não recomendo ir além destas linhas, no qual falarei nos próximos 7 contos.

    Tudo começou em meados deste ano quando investigávamos uma rede de pedofilia envolvendo vampiros, humanos e Ghouls. Participaram desta operação alguns policiais, Frederick, Hector e eu. O lugar se perdeu em alguma casa de campo no interior do Brasil e atualmente o caso se encontra encerrado na policia federal.

    Noite de lua cheia, tudo muito claro e, portanto foi difícil fazer uma incursão surpresa ao local. Tivemos de nos adaptar e a melhor forma foi se passar por clientes do local, aliás, era extremamente fácil ter acesso ao mercado negro de crianças e adolescentes deles. Havia inclusive um grupo no falecido Orkut que promovia a pedofilia e o tal comercio de escravos sexuais.

    Uma policial mulher foi à escolhida para ser nossa chamariz e possível cliente para uma menina de 13 anos e dita virgem pelos mercadores. Nosso foco seria a aproximação e eventual captura das lideranças. Sabíamos apenas de duas pessoas, no qual havíamos trocado e-mails e ligações, no entanto eram mais que suficientes por inicio.

    Frederick e Hector fariam a aproximação pelos fundos do local, uma casa grande daquelas que certamente havia sido sede de alguma fazenda escravista no século passado. Eu faria suporte como segurança ou acompanhante da policial. A equipe com os outros policiais ficaria a espreita a distância e ouvindo tudo pelo rádio oculto na roupa da detetive.

    Passamos a porteira com a caminhonete alugada, nos dirigimos para a entrada, onde alguns seguranças faziam a ronda do lugar e até o momento nenhum vampiro ou quaisquer outros perigos maiores a nossa espreita. Logo na recepção fomos recebidos por uma garota jovem com pouco mais de 20 anos e estava na cara que ela era uma Ghoul. Pele pálida, emanando  uma energia fraca, mas vampiresca.

    Tentei por diversas vezes sinalizar isso a detetive, mas não tive oportunidade. A garota nos levou por diversos cômodos e corredores e à medida que passávamos os vários níveis surgia mais alguém a nos acompanhar. Por fim chegamos a uma sala de jantar onde fomos surpreendidos pela presença de um casal de vampiros e seus quase dez Ghouls.

    Clique aqui para ler a parte 2.

  • Vampiros e Lobisomens…

    Vampiros e Lobisomens…

    Confesso que ao me deparar pela primeira vez com um Wairwulff transformado eu me senti apavorado. Obviamente um ser com quase 2,5m de altura, forte, com feições animalescas e com cara de mal, não se vê a todo instante, não é mesmo?

    Dietrish surgiu num momento extremamente especial de minha vida. Logo após minha transformação Georg precisou cuidar de seus muitos negócios e me deixou aos cuidados deste seu amigo. Hoje pensando bem eu me arrependo por não ter aproveitado mais tudo o que aquele velho metamorfo podia ter me ensinado. Ao menos eu tenho plenas convicções de que ele deu o seu máximo e foi o melhor professor que eu podia ter tido.

    Sim, minhas eufóricas leitoras meu primeiro professor foi um lobisomem! Sei que no início de minhas postagens aqui no blog/site eu tive um período de revolta com relação aos peludos, mas tudo tem uma explicação. Quando voltei de meu sono, os pensamentos ainda estavam confusos. Imagine um sono de quase 50 anos, tive rever muitas cousas nos meus pensamentos nesse tempo todo.

    Enfim, este post é mais um daqueles artigos explicativos e com detalhes sobre este tipo de ser. Tais quais os vampiros, os lobisomens também possuem um origem que se perdeu no tempo e com a evolução. Ferdinand, onde surgiram os vampiros? Perguntam-me sempre os novatos e eu respondo: Caro mancebo tal quais os humanos nós também não termos certeza sobre a origem da vida ou da não vida. Há quem diga que forma os Deuses, há a ideia alienígena e há a ideia evolucionária. Existem muitas lendas relacionadas a história da origem da vida e isso, como vocês sabem, está em muitos livros encontrados ao redor do globo inteiro.

    Peludo, Wairwulff, Werewolf ou ainda Lobisomem são em sua essência humanos que possuem o dom da metamorfose ou transformação em humanoides. Antes de tudo eu preciso deixar algo claro sobre estes seres, as lendas atuais sempre comentam do homem-lobo, mas na verdade isso é apenas um grupo ou clã destes indivíduos.

    Dietrich Dimitri Hollstoff, por exemplo, depois de transformado virava uma espécie de pantera negra humanoide. Apesar de aterrorizante para os desavisados que o vissem de supetão, era um ser muito bonito. Por falar em aterrorizante, eu já comentei por aqui em outras ocasiões sobre a dieta dos peludos… Carne. É neste aspecto que os lobisomens deixam de ser “peludinhos fofinho” (sim, eu já ouvi esta expressão) e transformam-se em bestas pavorosas, afinal a carne predileta de sua dieta é a humana.

    A lenda mais interessante que já ouvi falar sobre os Wairwulff nos conta que eles foram criados para defender a mãe terra ou Gaia dos humanos, que tanto exploram e destroem as riquezas naturais do planeta. Porém, a Deusa não contava que a dieta de seus “queridinhos” seria modificada ao longo da evolução e o lado negro dos lupinos surgiu quando o primeiro experimentou carne humana fresca… Dizem que eles se viciaram a ponto de quase entrarem em extinção por conta disto.

    Outro ponto que acho interessante sobre os peludos é o fato de que eles possuem no geral uma ligação maior com os outros mundos, planos paralelos ou como queiram chamar. Quando escrevi a saga do Totem desaparecido, tentei transmitir um pouco desse mundo para vocês e é preciso deixar claro que somente alguns deles possuem esta ligação ou poder. Muitos outros são como nós e aprenderam a manipular os elementais ou o próprio corpo ao longo da evolução.

    Vampiros e Lobisomens são inimigos Ferdinand? Sim e não caro mancebo… É uma história longa e que teve inicio em outra lenda. Uma história que inclusive mistura os dois seres dando origem a uma linhagem especial, os chamados “sanguinis puri” ou  sangue puro. No qual Georg, Franz e eu somos representantes, por isso podemos nos metamorfosear similarmente aos Wairwulffs…

  • Como encontrar um vampiro

    Como encontrar um vampiro

    Certamente, “Como encontrar um vampiro?” é a pergunta que mais me fazem depois de “Como se transformar em vampiro?”. Isso é algo que para o meu entender não se explica e se encaixa no mesmo patamar daquela brincadeirinha “qual a cor do cavalo branco de Napoleão?”.

    Porém, como sou um vampiro legal e gosto de contar minhas andanças mundo a fora. Segue abaixo uma lembrança que tive esta noite que passou, sobre outra época, noutro continente, em outro mundo…

    Disseram-me que o gelo do inverno havia derretido quase que por completo e isso por si só me era um ótimo motivo para sair do castelo e dar uma volta pelo centro de Berlin. Sabe, esticar as pernas, sair da rotina para talvez conhecer gente nova. Nesta época ainda não possuíamos carros e as carruagens ou cavalos nos levavam de um lado para o outro. Desta forma levei algumas horas para fazer uns 50km até o centro de minha adorada Brandemburgo.

    Mandei o cocheiro me aguardar numa praça qualquer, peguei minha cartola, a bengala e segui a pé por entre as ruas ainda frias daquela noite. Passei por pubs animados pelos cânticos dos bêbados, por lugares sujos repletos de mendigos, lixo e ratazanas. Vislumbrei amantes, ladrões, vendedores e até mesmo crianças fazendo cousas que até mesmo Deus duvidaria.

    Sinceramente dou risadas, quando vejo pessoas idolatrando épocas como a Medieval ou Vitoriana. Se o assunto for moda eu mesmo gosto muito daquelas senhoritas com vestidos e espartilhos, porém se formos parar para analisar eram muitos os problemas da sociedade. Não havia esgoto, empresas que recolhiam lixo ou hábitos de higiene tais quais os atuais. Não é a toa que a peste negra dizimou muitos.

    Enfim, deixando o contexto histórico de lado… Eu ainda estava passeando por uma rua quando avistei ao longe uma bela senhorita. Nesta época eu não possuía o dom de perceber as energias, portanto de inicio era apenas uma moça, sozinha e frágil. Aproximei-me e fui cavalheiro – Posso acompanha-la senhorita? Está uma noite fria e este lugar me parece um pouco perigoso para uma dama. – Mesmo diante tal cordialidade ela não me respondeu e continuou andando ao meu lado.

    Tentei novamente – Desculpe-me, só queria ser cortês contigo – Neste instante passávamos próximos a um beco e muito rapidamente ela me jogou para dentro dele. Mal tive tempo de analisar a situação e me vi encostado na parede tendo uma das mãos dela segurando “minhas partes baixa” e a outro meu pescoço por trás. De baixo para cima ela me encarou e ao mesmo tempo em que mexia carinhosamente as mãos, foi incisiva com uma voz sexy quase rouca – Não gosto que me sigam Wampir, se também estás à caça, saibas que este é meu território!

    Depois disso ela me deu uma tapa na cara e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Confesso que tinha gostado do seu jeito, vampirinha esperta e cheia de atitude. Pena que nunca mais a ví por aqueles lados…