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  • A “noite a noite” de um vampiro e a caridade

    A “noite a noite” de um vampiro e a caridade

    Conforme muitos sabem o principal motivo de eu ter montado este blog é tentar transmitir em palavras as minhas noites. Sempre ví muitos livros sobre nós vampiros, tantos outros filmes e também várias falácias sobre como somos e o que fazemos. Reafirmo aqui que desde os meus primeiros artigos eu tenho mostrado um pouquinho de mim, mas a cada novo leitor que aparece por essas bandas eu preciso falar novamente de alguns momentos que me marcaram ou de situações pelo qual eu preciso conviver constantemente.

    Pois bem, hoje vou lhes falar de algumas coisas que faço enquanto estou de folga das minhas caçadas e das minhas extravagâncias. Na verdade vou ser franco e direto: tento levar uma vida normal tirando o fato de que somente saio depois que o sol se põe e antes que ele nasça. Não tenho problema com dinheiro, nunca tive mesmo assim às vezes faço alguns trabalhos de fotografia para levantar alguns fundos. Sendo que estes “fundos” são investidos por aqui no site, pagando o servidor de hospedagem, o designer e também em alguns projetos desenvolvidos pela minha companheira Beth.

    A Beth está comigo desde 2007, temos um relacionamento que este ano completará 4 anos e está sendo de muita valia para mim, pois estou aprendendo muito. A patroa é uma bruxa de carreira, já estudou na Europa e atualmente está numa fase que envolve filantropia e autoconhecimento. A sociedade vampiresca possui muito preconceitos e com certeza um deles envolve as bruxas ruins, e isso por consequência se reflete nas boas como Elizabeth. Apesar de todos esses medos que os sanguessugas têm conheço histórias de lobisomens, magos e até iluminados que são nossos aliados.

    Infelizmente não posso divulgar por aqui os trabalhos que a Beth faz, a proteção de nossas identidades reais é vital, mas vou falar um pouco do que a Ong que ela trabalha faz. Ong’s, aliás, são belas instituições que ajudam a sociedade no cumprimento de seus deveres e cobrança de seus direitos. Mesmo que algumas pareçam de índole duvidosa a grande maioria trabalha em prol de alguma causa.

    Quando conheci a Beth ela estudava e tinha um trabalho fixo, com o tempo a convenci de que eu podia bancar as nossas necessidades. Mesmo assim ela não quis parar e disse que pelo menos iria arrumar alguma coisa para passar o tempo. No inicio fiquei um pouco arredio, afinal querendo ou não eu sou um cara das antigas e para mim mulher trabalha somente em casa. Ok ok sei que pareço moderninho, mas no fundo acho que vocês vão entender essa minha opinião, afinal na minha época as coisas eram bem diferentes.

    Com essa história de trabalhar a Beth acabou conhecendo a Ong onde faz serviços atualmente e por lá eles ajudam crianças a melhorar o seu lado criativo. Estimulando-as com pinturas, desenhos, colagens afinal isso está mais que comprovado que ajuda os pequenos a terem uma visão melhor do mundo. Além disso, eles promovem frequentes tratamentos dentários, ensinam sobre os benefícios da saúde e das boas práticas de limpeza e higiene.

    Com o tempo eu conheci alguns dos pequenos que ela ajuda e preciso dizer que se meu coração batesse ele teria se acelerado, pois a situação de muitos é tocante. Depois que tive esse contato me surgiu à ideia de ajuda-los e atualmente tenho dado uma cesta básica (não tão básica) para os garotos que tem entre 85 e 100% de presença nas aulas. Sei que não é muito, mas para vários deles ela é tida como boa parte do que a família deles consome durante o mês.

    Pode parecer que faço isso para pagar os meus pecados, até pode ser um pouco, mas eu estive pensando de que adianta uns terem tanto se outros não têm nem onde cair morto? Sei lá cara, apenas estou contribuindo para sociedade com outras coisas além de eliminar algumas pragas e ainda deixo a patroa feliz.

    Bom, sei que fugi um pouco do título deste post, mas eu precisava compartilhar com vocês mais este feito. Um feito tolo para muitos que só pensam em si, mas vital para que a humanidade continue produzindo seres descentes. Talvez algum dia existam mais pessoas desdentes do que ruins, o que diminuiria consideravelmente o meu alimento, mas é um risco a correr. Quem sabe todas essas novas tecnologias tragam uma cura para os meus, mas em quanto isso o melhor que podemos fazer é tentar conviver em paz ou ao menos neutros com os “diferentes”…

  • Efeitos da lua maior

    Efeitos da lua maior

    Parque Vila Velha – PR, 23h57 – A central de polícia recebeu um chamado diferente:
    – Gente, pelo amor de Deus ajuda… Meu colega levou uma mordida na perna de um dos nossos cachorros. Ele estava muito arisco e atacou, mandem uma ambulância, rápido…

    No mesmo instante alguns vampiros captaram a frequência, um chamado de alerta geral foi emitido e em poucos instantes os caçadores rumaram para o local. Todos estavam atentos, pois sabíamos que algo iria acontecer e então não foi difícil ter alguém pronto para agir.

    As 00h12 uma perseguição de carro se inicia na rodovia do café próxima a entrada do parque. No carro da frente dois vampiros que se direcionavam ao parque são perseguidor por um famoso caçador de recompensas chamado simplesmente de “H2”. H2 é famoso pela morte de vários peludos e vampiros e quase sempre possui informações privilegiadas por seus homens infiltrados nas várias sociedades secretas.

    Várias marcas de pneus pintam as longas retas da tranquila rodovia. Bem que os vampiros tentaram, mas são poucos os que conseguiram continuar vivos depois de um encontro com o maligno H2. Uma guinada para a direita, uma ultrapassagem e BOOM! O carro em que eles estão capota duas vezes e cai dentro de um lago. H2 então para o seu carro próximo da colisão, confere a gravidade dos problemas dos dois mortos-vivos e continua sua viagem. Ele sabe que o acidente não vai detê-los por muito tempo, mas qualquer vantagem nesse momento é vital para os seus planos.

    H2 continua a viagem com sua caminhonete preta e em poucos minutos chega à sede do parque. Os portões estavam abertos, ninguém guardava a guarita e bastou seguir em frente para ver ao longe a sede iluminada pelas luzes vermelhas da ambulância que socorria o pobre guarda. Ele estaciona próximo a uma capoeira, camufla o veículo e começa sua busca a pé. Neste momento o jogo havia virado e H2 estava sendo perseguido ao longe pelos dois vampiros.

    A chuva que caia escondia a maior lua dos olhos humanos, mesmo com sua extrema proximidade a luz não era suficiente e o ambiente estava escuro. No entanto H2 parecia não ter problemas, pois utiliza tecnologia de ponta que lhe permite ver ao longe como se estivesse de dia através de óculos especiais desenvolvidos pela CIA. Há quem diga que ele faça parte de um grupo especial bancado por várias ONG’s espalhadas pelo mundo, mas isso são apenas boatos e há quem diga inclusive que ele já foi um padre.

    Iniciava-se ali uma perseguição que com certeza iria causar problemas a uma das três partes envolvidas. Os vampiros pensaram inicialmente em acabar com a festa de H2 logo de início, mas resolveram deixá-lo atrair para si o peludo novato. Dessa forma eles poderiam conseguir dois troféus de uma só vez.

    Algumas horas se passaram e lá estava o peludo se contorcendo em uma moita enquanto ocorria sua primeira transformação em humano. Cabe aqui um detalhe importante sobre os lobisomens. O vírus que ativa o lado bestial desses seres pode ficar oculto nos genes dos animais e dos humanos e mesmo com o passar de várias gerações ele permanece adormecido esperando o momento certo para “avacalhar” com a vida de seu portador. Felizmente nos últimos séculos muitos foram caçados e mortos e é extremamente raro encontrá-los acordando fora de suas “matilhas”.

    H2 foi o primeiro a avistá-lo e preparou sua pistola tranquilizante. Mirou e disparou acertando certeiramente a barriga do pobre coitado que nos instantes seguintes adormeceu. Os vampiros iniciaram então seu ataque, um ao alto sobre as formações rochosas e o outro pela frente. H2 percebendo os seus inimigos esquivou-se para trás de uma árvore e escapou por pouco do primeiro golpe, mas não foi rápido o suficiente para se livrar do vampiro que se aproximava pelo alto e que caiu sobre ele. Com o impacto o óculos do caçador caiu ao chão junto de seu chapéu, deixando a mostra parte da suástica que ele possui tatuada na cabeça.

    Dois vampiros certamente acabariam facilmente com um humano, mas H2 não o era e quando eles menos esperam o forte caçador joga um deles contra uma árvore e perfura o peito do outro com uma faca que ele mantinha na cintura. O vampiro agonizou de dor, caiu ao chão e ficou se contorcendo, pois seu coração fora atingido.  H2 foi em direção do outro que ainda se levantava e com uma velocidade anormal cortou a garganta do outro sanguessuga que ainda se levantava.

    Com os seus inimigos incapacitados foi fácil pegar o peludo, um jovem pastor alemão de 1 ano e seguir viagem, obviamente indo em direção ao seu pagamento. Depois de algumas horas um dos vampiros conseguiu se recuperar, levou o seu parceiro para uma caverna e ficaram até hoje no começo da noite quando retornaram para a sua cidade e espalharam a história na rede. Obviamente alguns instantes mais tarde ela chegou até mim e aqui estou eu fazendo o meu papel de dedo duro… Afinal isso tem de servir de lição aos babacas novatos que querem bancar os heróis e nem ao menos conhecem um pouco a história de seus inimigos!

    Muitas ocorrências de ataques foram vistas na noite de ontem, mas nada publico ou que comprometesse o andamento normal da vida de todos.

  • Maior lua

    Maior lua

    Neste sábado (19), o mundo assiste à maior Lua dos últimos 18 anos. O fenômeno, conhecido como ‘Supermoon’, acontece quando o satélite está mais próximo da Terra.
    O que se espera é um grande espetáculo visual, já que a Lua ficará 14% maior e 30% mais iluminada. Este fenômeno aconteceu apenas 15 vezes nos últimos 400 anos.

    Hoje será uma noite especial e a lua estará atiçando os peludos. Vou ficar em alerta, mas estamos esperando um ataque.
    Avisarei em breve sobre os ocorridos…

    Nos desejem sorte…

     

  • Fatos do carnaval

    Fatos do carnaval

    Pois bem queridos leitores, estou um pouco atrasado com as atualizações do blog, mas foi por causa das minhas últimas viagens. Viajar já é um problema, mas para um vampiro isso consegue ser um pouco pior devido ao transito e o nosso problema com a luz do dia.

    Resolvemos Beth e eu ir para Florianópolis neste carnaval. Temos muitos conhecidos por lá e isso é sempre um motivo para darmos uma passadinha pela ilha da magia. A ilha da magia não tem esse apelido à toa e em uma outra oportunidade irei falar mais dessa história.

    Aproveitamos bem o tempo que ficamos por lá, fizemos vários “encontrinhos” com os amigos, passeamos por quase todas as praias, a noite claro, e para mim foi um momento bom, pois lá é um dos poucos lugares que realmente consigo encontrar a minha paz interior. Sejam através da meditação ou por meio do simples contato com a natureza as minhas energias parecem se renovar naquela ilha.
    Todavia e como nem tudo são Flores, passamos por dificuldades também. Dessa vez não fomos atacados por nenhum ser sobrenatural, não fomos alvo de caçadores, nem muito menos fui atrás de algum bandido. Desta vez o problema foram os humanos e sua falta de cuidado com si próprios.

    Vejam vocês que um amigo próximo tropeçou de uma escada e virou o pé. Como estávamos somente ele, a Beth e eu tivemos de leva-lo para algum lugar para fazer um diagnóstico. O que vocês podem não acreditar é que em pleno carnaval, época onde ocorrem muitos acidentes, foi extremamente difícil achar um ortopedista naquela cidade. Para ajudar o meu amigo não possuía plano de saúde e tivemos de fazer uma verdadeira via sacra na noite de domingo. Passamos por uma policlínica que possuía aparelho de radiografia, mas não possuía ortopedista. Fomos para um hospital e ele estava sem profissionais devido ao corte de investimentos do governo. Ainda na estrada passamos por outro hospital, mas a ala de emergência estava em reformas. Depois seguimos em direção a um terceiro hospital, mas o atendente disse que o único ortopedista do local estava em operação e só iria atender às 8 da manhã, detalhe era 23:00. Mesmo com essa notícia ruim o atendente que foi bem legal nos informou que existia em Florianópolis uma única clinica particular 24h no centro da cidade.

    Fomos então para a tal clinica e lá meu amigo foi diagnosticado com apenas uma torção, colocou uma tala e recebeu a conta:
    R$200 pela consulta, onde o médico apenas o olhou por uns 2 min.
    R$ 115 pela tala e as faixas.
    R$ 45 por duas chapas de radiografia.

    Dinheiro não era e nunca será problema para mim, porém, deixo aqui explícita minha revolta com a falta de cuidado médico. Estávamos em uma cidade em pleno o carnaval, com aproximadamente 600 mil habitantes + os turistas e só possuía um local com um único ortopedista de plantão. Imagine um pobre coitado que não tivesse onde cair morto, ele iria ridiculamente ficar no mínimo por 12 horas com o pé doendo!

    Isto exemplifica muitas coisas que sempre falo por aqui, sou vampiro, tenho os meus poderes, mas como convivo com humanos eu sou obrigado a conviver por consequencia com essa sociedade humana. Uma sociedade corrupta, desprovida de cuidados para com os seus próprios cidadãos, onde está implícita a falta de organização social e onde muitos pensam apenas no seu próprio umbigo e foda-se os outros.
    Quem são os malvados do mundo, os vampiros, lobisomens, bruxas? Sinceramente se fosse humano teria mais medo de um político corrupto que rouba dinheiro dos doentes do que alguém que pudesse sugar o meu sangue por necessidade. E você humano que está lendo isso, o que está fazendo para que sua família e seus amigos tenham uma vida digna?

  • IMPORTANTE

    IMPORTANTE

    Boa noite a todos!

    Pessoal muitos de vocês sabem o trabalho que tenho para manter este site/blog desde 2008.
    Uma hora são as vadias, em outras ocasiões são os peludos e agora para a minha alegria tem um engraçadinho(a) enviando e-mails falsos achando que pode enganar passando-se mim.
    Fiquem tranquilos que isso não nos afetará, pois sou bem acessorado quanto aos assuntos virtuais, todavia, eu não posso fazer nada se vocês publicarem seus contatos pessoais por aqui. Afinal, como todos sabem a internet no geral é palco para muitos aproveitadores sem carater.
    Contudo, isso é apenas um alerta e se por ventura alguém mais receber e-mails ou mensagens estranhas pode ignorar, ou simplemente me copiem que trato de tirar a limpo a situação.

    Reitero que somente eu me comunico com vocês e através do meu e-mail ou do Facebook (o orkut foi apagado). Ninguém mais tem minha autorização para falar diretamente com vocês, nem mesmo a Beth ou Franz, ou Sebastian e muitos menos o Jean Felski (o designer aqui do Blog).

    Apesar dessa parte ruim, quero aproveitar o e-mail para agradecer os comentários do pessoal novo que está acessando o site!
    Nos próximos meses ocorrerão algumas mudanças drásticas por aqui, com o objetivo de cada vez mais disponibilizar bons materiais para o deleite de todos!

    Beijos e Abraços!

    Galego Longsdorff

  • Foi a vez da caça! Parte 2

    Foi a vez da caça! Parte 2

    Por que ele está me olhando?
    Por que ainda não virou a besta no qual eles sempre se transformam?
    Ele tem cheiro de peludo, mas não parece um?

    Tantos porquês em tão poucos segundos… Se não fosse minha velocidade avantajada acredito que eu seria uma presa fácil por ficar tanto tempo pensando antes de agir de verdade.

    Em meio a tantos questionamentos a sobrevivência sempre fala mais alto. Então saquei as duas pistolas e rolei para cômodo a frente, enquanto via a criatura correr escada a cima em direção ao segundo andar. O bom é que ele correu na velocidade normal de um humano e isso me deixou um pouco mais tranqüilo.

    O cheiro de lupino sempre incomoda e alguns vampiros mais sensíveis até ficam atordoados, mas esse não é o meu caso. O meu ódio por eles é tão grande que meu demônio até se sente excitado com o maldito odor satânico exalado por suas glândulas.

    Subi então as escadas e para o meu azar lá estava a fera encarnada, com seu lado canino bestial aflorado. Agora o olhar dele era diferente, o fedor de carne podre misturado com o suor havia aumentado e parecia que aguardava minha iniciativa. Nos poucos segundos conseqüentes minhas pistolas automáticas fuzilaram o corpo do infeliz.

    Acontece que para minha surpresa as balas atravessaram o seu corpo e redecoraram a parede as suas costas. Nesse momento outros porquês vieram a minha mente e antes que eu pudesse emitir alguma outra ação eu sinto a dor e o calor de um tiro de escopeta em minha perda direita. Isso me faz cair vendo ao longe e por trás da ilusão o maldito cara do sofá.

    Nessas horas costumo dizer que o meu demônio assume e é ele que guia a nossa salvação. Os meus caninos afloraram e como um animal feroz que fora cutucado saltei em uma das paredes agarrando o reboco como se fosse um pedaço espuma. Enquanto ele atirava novamente e errava eu saltei para o chão e de lá saltei em sua direção. Com o peso do meu corpo lhe derrubei e tentei morde-lo mas não consegui, pois ele segurou minha boca com a arma. Rolamos então para perto de uma cama e lá eu consegui segura-lo… Maldito magista, achou que iria me enganar com a ilusão daquele peludo? E lhe dei um tapa corretivo com as costas da mão…
    Ele cuspiu sangue em mim e antes que pronunciasse algo a sede me consumiu e lhe dei a morte final como presente, pois merecia ao menos um pouco de sofrimento por tudo que havia aprontado.

    Tantos barulhos chamaram atenção da vizinhança e não tive outra escolha senão a de por fogo no local para eliminar tanta sujeira. Por causa do tiro que havia levado eu me aproximei meio manco de uma das janelas que dava para frente da casa e percebi três ou quatro indivíduos. Sendo que um deles já estava com o telefone no ouvido, falando provavelmente com a policia.

    Essa era minha hora de ir ou os problemas aumentariam. Pulei então para o quintal e pelos fundos das casas cheguei até o terreno que havia deixado a moto. Lá eu rasguei minha camiseta e com ela estanquei um pouco o sangue da perna para logo em seguida voltar para o meu lar doce lar.

    Obviamente a festinha me gerou alguns problemas. A Beth limpou e cuidou do ferimento, mas a minha regeneração fez o trabalho que precisava para que em um dia eu voltasse ao normal. Mesmo assim ela ficou brava e passou os próximos dois dias na casa de uma amiga.

    Alem disso, meu cunhado me ligou puto um dia desses:
    – Cara não sei o que houve lá, mas eu to me fudendo. Os caras tão querendo investigar o sangue que foi achado fora da casa. A mana me disse que tu foi ferido, porra veio que que eu faço?
    – Relaxa se forem analisar o sangue Irão ver que é o sangue daquele babaca… Eu fiz besteira, sei que não devia ter usado as pistolas, mas o cara não era um humano normal e uma outra hora te falo o que houve…
    – Véio vou resolver esses teus pepino depois te mando a conta, pelo menos a mulher e o guri se livraram daquele traste.

    E ele desligou na minha cara, nada como um pouco de amor familiar para se resolver as questões mais cabeludas.

    O que eu aprendi? Bom, vou ficar um tempo usando as bolsas de sangue, pelo menos até a poeira baixar e vou em busca de armas mais silenciosas pois ultimamente estou levando muito azar, quem sabe praticar um pouco de esgrima ou até mesmo voltar a estudar o Kenjutsu…

  • Foi a vez da caça! Parte 1

    Foi a vez da caça! Parte 1

    Sempre, mas sempre que acordo com o som do despertador diferente eu penso com meus botões: “Puta merda já ta na hora de novo…“. Sério gente, sempre que eu me alimento eu preciso ajustar o alarme para que toque novamente depois de uns 15 dias. As vezes eu consigo agüentar mais tempo, mas quase sempre no dia que este “pentelho“ me avisa eu preciso me agilizar e procurar alguma forma de me alimentar.

    Nesta mesma noite, ao acordar com bendito som, eu já avisei a patroa que iria sair em busca de comida. No entanto por azar não achei nada e para me precaver avisei meu cunhado, o mesmo que lhes falei anteriormente que trabalha como detetive e sabe da minha situação. Ele foi meio direto como sempre e me disse que no momento não tinha nenhuma Idea mas que me ligaria assim que soubesse de alguma alma condenada.

    Nesta noite voltei para casa preocupado e meio puto, sentei no sofá e resolvi ver um pouco de TV enquanto a Beth ainda dormia. Nessas noite ela me evita um pouco, pois sabe que fico mais arredio e que não estou disposto a muito papo. Sinceramente acho que ela deve ir para o céu, pois não é nada fácil me agüentar. Sem sono fiquei ali na poltrona pensando em algum lugar que eu pudesse ir. Uma regra que todo vampiro tem de ter em mente é o fato de não repetir os mesmo lugares no qual arranja vitimas. Isso é uma boa explicação para nossas freqüente mobilidade, alem da proteção. Antigamente era mais fácil ter um rebanho, hoje com as câmeras, os celulares qualquer ato que sai da rotina pode estar na hora seguinte no Youtube ou o que é pior, nos canais de notícias. Quando os vampiros mais velhos acordarem vão enfrentar mais um grande problema.

    Consumir sangue morto? Ir a um hemocentro? Ir atrás de algum dependente? Quem manda ser tão exigente seu Galego, se tu fostes um vampiros sem escrúpulos poderia atacar qualquer um… Nessas horas os pensamentos humanos se confundem com os pensamentos do nosso companheiro bestial e se o alimento não vier de alguma forma, as pessoas próximas podem sofrer as conseqüências… Não posso ficar perto da Beth… Naquele dia tentei dormir e em meio aos sonhos e pensamentos diabólicos consegui descansar um pouco. A noite quando sai do quarto avisei a Beth que sairia e só voltaria quando estivesse tranqüilo. Detesto quando alguém e em espacial ela me olha com expressão de pena nos olhos, mas tentei manter a tranqüilidade. Meus lábio secos e gelados tocaram de leve a sua boca carnuda, encaixei um abraço e me despedi lhe apertando forte como ela sempre gosta.

    Pistolas carregadas e devidamente guardadas nos coldres das costas. Camiseta vermelha, jaqueta própria para motociclismo com alguns bolsos que armazenam algumas balas de prata e o celular a prova d’água. Sob a calça jeans próximo aos pés guardei minha carteira com os documentos falsos que sempre me abrem as devidas portas e fui para a batalha. Duas vezes por mês eu preciso usar esse kit. Com o tempo nos acostumamos, mas é sempre difícil lidar com a morte final a sua espreita.
    Quando estava na garagem o celular vibra e atendo dizendo:
    – Fala doutor…
    – Galego, tem uma mulher que está vindo aqui pela quarta vez só esse mês, ela abriu queixa do marido que vem lhe violentando e que inclusive já tentou abusar do próprio filho de 4 anos…
    – Deixa comigo!

    Se existe uma coisa que deploro é alguém abusar de pessoas indefesas, abusar de uma criança? Espancar uma mulher quase lhe cegando? Senti de leve a saliva umidificando minhas presas e sem pensar muito fui para a casa deles.

    Bairro de classe média e novo, próximo das 23 horas, quase nenhuma pessoa fora das casas que eram um pouco afastadas umas das outras. Escolhi uma esquina próxima de um terreno baldio para deixar a moto. Tomei cuidado para ver se não tinha ninguém em volta e desliguei a moto, que desta noite era uma das minha prediletas a nova e silenciosa Zero S.

    Verifiquei a redondeza novamente, localizei a casa e em um dos cantos do terreno me agachei para começar a transformação. As transformações vampirescas iniciam quando nos concentramos e pensamos por alguns segundo no que queremos virar. Nesta vez foi a névoa, meu corpo começou a esmaecer, uma tênue fumaça surgiu ao meu redor e alguns instantes depois minha visão do mundo era outra. Agora eu não via mais o mundo como os humanos vêem, é algo difícil de descrever em poucas palavras, mas é como se eu sentisse a vibração e a energia emitida por tudo em um imenso mar escuro, com os detalhes como cantos e silhuetas em uma espécie de branco prateado. O mais legal desse estado é que o ar parece liquido e se move em câmera lenta. Já o som que também pode ser visto, faz ondas que se chocam com nossa visão provocando sensações que vão muito alem da audição, podendo inclusive ser degustado. Outro aspecto importante é que nesse estado as emoções podem ser visualizadas, mas o ponto negativo é que nosso demônio fica muito mais evidente e se algum ser especial estiver por perto poderá nos ver mais facilmente.

    Não precisei procurar muito para ver onde estava a casa do cidadão, bastou seguir o rastro podre que emanava de uma grande área a alguns metros. Ele estava sozinho em casa e foi então que entrei e me acomodei em um cômodo ao lado do seu.

    A televisão estava ligada e o som alto mostrava um jogo de futebol. Concentrei–me e voltei a forma material. Sorrateiramente abri a porta e lá estava ele me olhando como se estivesse me esperando… Maldito peludo…

  • Ordem do Dragão (Sárkány Lovagrend)

    Ordem do Dragão (Sárkány Lovagrend)

    Para os viciados por histórias segue abaixo um pequeno resumo da história da Ordem do Dragão, contada por um de seus membros, minha cria Sebastian.

    Para se contar a história da Ordem do Dragão ou Sárkány Lovagrend (húngaro), é preciso recorrer a história da própria Hungria, aos primeiros anos do século XV ou especificamente ao ano 1408 durante o reinado de Sigismund.

    Nesta época a Europa enfrentava o fim do feudalismo, a decadência do império Romano, a nobreza estava perdendo seu poder para os comerciantes e precisava conceber alguma forma para proteger suas terras e o seu poder. Este poder ainda era divido com a igreja católica e foi dela que surgiu a ideia inicial de fundar uma sociedade secreta para proteger os nobres.

    A história reconhece Sigismund von Luxemburg, imperador da Húngria de 1411 a 1438, como fundador da Sárkány Lovagrend. Isso é uma verdade parcial, pois todos os membros sabem que o grande idealizador da ordem foi o seu amante Ladislaus.

    Ladislaus era conhecido por suas ligações com várias sociedades secretas. Encontram-se referências suas entre o povo cigano e também com a ordem de São Jorge, sendo esta última a que garantiu a base para a criação da Societas Draconistrarum (latim).

    Inicialmente a sociedade era composta apenas por 24 cavaleiros reais, que dentre várias funções simples, era responsável também por proteger os nobres húngaros e agia como uma espécie de policia secreta da época. Com o passar dos anos vários nobres europeus aderiram ao clube e ele cresceu de forma moderada.

    A entrada dos vampiros nesta sociedade ocorreu em meados de 1510, e conforme o tempo passou vários membros conhecidos de nossa sociedade adentraram a ordem como o desaparecido Conde Drácula e também o meu padrinho nessa ordem o Franz.

    O que a ordem prega? Hoje em dia muitas coisas, mas acima de tudo o seu principal objetivo sempre será a própria proteção de seus membros, sejam eles humanos ou não.

  • Solidão é um problema

    Solidão é um problema

    Esses dias comecei a escrever algo sobre a solidão e não gosto de ficar de ficar sempre falando o lado ruim das coisas. Todavia, o Xix me mandou um texto super interessante sobre isso e que exemplifica muito o que eu iria falar.
    Confesso que esse não é o meu melhor podcast, mas pelo menos vocês ficam com duas verões: uma escrita e uma em voz para caso estiverem com preguiça de ler ^^

    Ausência

    Hoje, lembrei do dia mais feliz da minha vida. Ao seu lado, sentado, sentindo o calor de dias que não voltam mais. Os tempos de criança em que conversávamos sobre nosso futuro. Quão doce era sua voz e quão quente seu toque. Eu sempre o guardei em minha memória. Seu cabelo escuro balançava e seus olhos acompanhavam meus movimentos. Ninguém estava por perto, estávamos livres.
    Sentia em meu peito o coração romper a camada de correntes. Estas que me limitavam a sentir apenas o que é “lógico”. Com você nada importava, eu não precisava de mais nada. Sabia apenas que era você.

    Hoje, lembrei também do dia mais triste da minha vida. O momento seguinte em que estávamos sentados simplesmente compartilhando o melhor sentimento que já senti. A solidão a dois havia nos deixado. Uma estranha criatura quebrou o silêncio e sua figura ameaçadora nos fez tremer. Um grito de pavor ficou trancado na minha garganta quando ele partiu em direção a você. Seu ar de poder não foi o suficiente para me impedir de tentar.

    Os olhos dele sabiam o que eu queria, mas ele não se importava. Vi você escapando de mim, desaparecendo como a cor de meus olhos. Sei o quanto chorou. Sei o quanto sofreu por eu ter sido tão idiota, mas não me arrependo nem um pouco. Sei também o quanto minha morte foi difícil para você, mas não me importo de ter salvado sua vida.

    Hoje, o que me dói é ver o quanto sua vida tem sido infeliz por minha causa. Minha total ausência de coragem faz com que o meu amor seja sufocado. Não sei o que fazer. Você me aceitaria ainda? Você não ficaria horrorizada por ver no que me tornei? Não tenho coragem o suficiente para tentar, por isso, o que me resta é o triste, solitário, inanimado sentimento de ausência.”

  • A bruxa me ajudou na caçada

    A bruxa me ajudou na caçada

    Frequentemente quando digo à patroa que vou sair para me alimentar é algo chato e trabalhoso. Alguns de vocês irão concordar comigo que mulheres sempre são excessivamente preocupadas. A Beth, por exemplo, é daquelas a moda antiga que sempre querem ir a eventos sociais acompanhando seu homem e faz de tudo para isso. Teve até uma história engraçada de uma vez que ela se escondeu no porta-malas do carro e só fui descobrir quando abri para colocar um defunto dentro e dei de cara com ela e com seu sorrisinho sínico… De qualquer forma eu sempre fico receoso em leva-la junto.

    Coloquem-se na minha posição, eu sempre saiu para caçar meliantes, obviamente sempre dá merda pois cutuco onças com vara curta e ter alguém junto comigo é algo delicado. Talvez esse seja um dos motivos para os vampiros caçarem solitários? Não sei, mas dessa última vez não resisti aos encantos da bruxinha e a levei comigo. Depois dizem que os vampiros são irresistíveis… É por que você não viu uma mulher de minissaia, deixando um pedaço da cinta-liga a mostra, sentando no teu colo e sussurrando em teu ouvido…

    Pois bem, relutei de início, mas fui convencido a leva-la, inclusive a deixei escolher aonde iríamos. Como tinha de ser um local diferente aos que sempre frequentamos, ela deixou seus pudores de lado e fomos a uma casa noturna diferente apelidada de inferno por seu frequentadores. No lugar nada de muito diferente se não fosse pelo fato do local ser um ex-açougue, inclusive algumas das paredes brancas machadas e alguns ganchos haviam sido mantidos em suas posições originais.

    Para estacionar já foi aquele drama, detesto ir de carro, mas por sorte achamos uma vaga próxima ao bar. Ao entrar a influência sempre ajuda e como eu conhecia um dos seguranças ele nos conseguiu uma boa mesa próximo ao palco. Papo vai e papo vem surge obviamente por parte da Beth a conversa: “E ai, já sabe quem vai ser o lache?” Quando ela falou dessa forma fria eu me senti um pouco constrangido. É uma sensação parecida com aquela em que o cara é pego em flagra com outra ou quando uma criança é pega roubando doces… Comecei Então a ensaiar uma respiração, para parecer mais humano e lhe respondi: “Então amor, nem percebi ninguém ainda, alguma sugestão?”. Ela olhou em volta e apontou um cara no balcão que já estava meio alto. Obviamente ela não iria escolher nenhuma das “gatinhas” que lá estavam…

    De início fiquei meio assim, mas aquele cara realmente era uma boa presa: sozinho, alcoolizado. Bom, deixa ele lá, se não achar mais ninguém de interessante durante a noite lhe convenço a vir conosco na hora de ir embora e faço um lanche no banco de trás enquanto a Beth nos leva para casa.

    A banda começou a tocar, abriram um espaço entre as cadeiras e local foi tomado por adolescentes viçosos, com energia acumulada e que precisava ser liberada. Depois de alguns drinks a patroa disse que ia ao banheiro. Ela se se levantou, e ia em direção ao reservado quando foi parada por um cara cheio de dedos. Cara como detesto esse tipo de cara que já chega pegando… Ela com toda sua classe, deu um chega pra lá no cara, abriu sua pequena bolsa e pegou o que parecia ser de longe um pó ou base, não sei o nome. Quando o cara tentou se aproximar de novo ela assoprou um pouco do que tinha dentro na cara dele. Fiquei surpreso ao ver a reação dele ao ficar imóvel, dar meia volta, pegar uma cadeira e ficar sentado olhando para o nada. Nesse momento, percebi um uso público e sutil de magia bruxólica. É aquela situação em que você fica de queixo caído diante do poder que elas têm. Quando ela voltou para a mesa lhe perguntei o que era, ela disse: “Ah nada demais só uma coisinha que aprendi na Escandinávia, no último semestre”…

    Enquanto o tempo passava e nos divertíamos como se fossemos um casal normal meu relógio disparou e vibrou no meu pulso informando que faltavam apenas duas horas para o amanhecer. Merda, pensei comigo. Olhei para o balcão e não ví mais o bêbado, eu precisava agir rápido, tinha de me alimentar e ainda precisava de pelo menos uma hora para chegar em casa tranquilo.

    Fui ao banheiro, mas ele era muito pequeno e individual, então tentei usar a audição aguçada para perceber algum temperamento mais exaltado, mas a música atrapalhou. Então, chamei a Beth e saímos em busca de alguém pelas ruas.

    Sair pelas ruas nesse horário é ruim, pois elas estão muito vazias, foi então que a Beth sugeriu que eu a usasse como isca. Meio cabreiro com a ideia relutei de inicio, mas tendo em vista as circunstancias acabei deixando-a ajudar.

    Paramos o carro em uma rua um pouco maior. eu fiquei dentro e ela do lado de fora esperando. Não demorou muito para que alguém parasse, era um cara de caminhonete um pobre coitado indo para o trabalho. Ele perguntou o que ela precisava e ela disse que o carro tinha parado do nada. Ele então desceu e ela mais que rapidamente assoprou o “pozinho” nele que ficou estático olhando para o nada também.

    Ela o levou até o carro e me alimentei ali mesmo, pois a fome já era grande. Passado o tempo limite para mantê-lo vivo, parei lambi a ferida e lhe levamos até o caminhão onde o deixe encostado no banco do carona.

    Ainda estava com fome e íamos com o carro para casa quando vejo sentado em um ponto de ônibus o bêbado do bar. Até pensei em consumi-lo, mas hoje era o dia de sorte dele.
    Moral da história: Poções mágicas de bruxas podem ajudar muito, mas ainda prefiro caçar bandidos sozinho, à pessoas corretas acompanhado de minha bruxinha…

  • Blog do vampiro Galego na tv

    Blog do vampiro Galego na tv

    Pessoal, hoje eu estava escrevendo um post para contar uma história enviada por uma leitora, mas precisei parar por que ví uma propaganda minha na TV.
    Sim, o blog foi divulgado no programa Connect da Imagine TV da TVA (tv a cabo).
    Foram apenas 18 segundos, mas fiquei muitos feliz em ver tal divulgação ^^
    Para os que não conseguiram ver ao vivo eu filmei rapidinho com o meu celular, obviamente não é melhor qualidade mas da para entender o que a apresentadora fala:

  • Visita de um amigo vampiro

    Visita de um amigo vampiro

    Por esses dias recebi a visita de um grande amigo, os íntimos lhe chamam de Franz, mas os seus inimigos o conhecem melhor por Marques. Já disse outras vezes por aqui que ele é uma figura importantíssima em minha não-vida e com certeza lhe devo muito do que sei hoje, pois esteve presente em quase todos os momentos importantes que já passei como vampiro.

    Franz é o típico vampiro caricato, daqueles que certamente inspirariam muitos escritores. Ele possui um castelo que data o século de XIV, e tantas outras propriedades ao redor do mundo, mas isso não mostra o que ele realmente é: um tremendo cara legal. Obviamente ele me inspira nesse meu lado mais liberal e isso chega a ser engraçado, pois depois de tanto tempo juntos até que nos tornamos um pouco parecidos fisicamente.

    Nesses últimos dias fizemos muitas coisas juntos, colocamos o papo em dia e fizemos a Beth engordar alguns quilinhos pois ambos gostamos de cozinhar para passar o tempo. Na verdade nessas jantinhas sempre haviam convidados, sendo em sua grande maioria amigas da Beth que vinham nos prestigiar. Com tantas mulheres por perto foi difícil manter o Franz sossegado, afinal flertar é o seu segundo maior passatempo. Acho que ele até andou se “pegando” com uma ou duas, mas isso é apenas um detalhe.

    Ok, vampiros se visitando, cozinhando para alguns convidados como se fossem compadres? Ué gente isso é um fato que sempre tento deixar bem claro por aqui, pois no fundo sempre agiremos como humanos.

    Nesses dias que ficamos nos divertindo eu dei uma pausa nas minhas caçadas, não fui atrás de nenhum meliante, nem muitos menos ataquei velhinhas inocentes em pontos de ônibus. De qualquer forma a rotina e a realidade são sempre um banho de água fria nos momentos divertidos que temos, então hoje eu já vou ter de ir atrás de mais uns pescocinhos. Em meio a todas as nossas brincadeiras eu acho que gastei mais energia do que devia.

    Sendo assim, esperem mais histórinhas para manhã ou depois. Além disso quero lembrar que ainda estou na cola da assassina do Zé, isso inclusive foi um dos motivos da vinda do Franz.