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  • A morte do meu irmão Zé

    A morte do meu irmão Zé

    Certa vez me disseram que a única certeza que todos têm é de que um dia a morte chegará, no entanto isso com certeza não é perseguido por ninguém.

    Hoje é uma noite parecida com muitas pelo qual já passei. Não nego que cada vez que ocorre o que acabo de ver sinto-me mais fraco diante de tudo, pois é uma situação que poderia ocorrer a qualquer um independente de ser alguém com poderes ou não.

    Antes que eu comece a me perder em tantos assuntos como faço sempre, eu quero deixar registrado aqui um momento foda. Sei que isso é uma palavra digamos feia, mas é necessária para exemplificar a situação.

    Zé era um apelido carinhoso para o meu destemido irmão, um ser iluminado que possuía amigos em todos os lugares e sempre estava disposto a te dar uma mão no que fosse preciso. Não importava se tu ligavas para ele de dia ou à noite, pois ele sempre estava pronto a te ouvir.

    Quando nos falamos pela última vez foi algo rápido, uns 15 min no celular, mas o suficiente para ganhar força para continuar no meu caminho. Afinal minha casa havia sido invadida e eu precisava de algo que me motivasse a continuar mais uma vez.

    A dor que senti nas últimas noites é complicada de explicar. Perder alguém que conhecemos tão proximamente, mais de 200 anos como é o caso do Zé, é difícil. Dizem que os amigos são nossa segunda família. Eu discordo, acho que fazem parte da primeira junto com os parentes de sangue.

    Eu não iria revelar os próximos trechos, mas eles irão ser mostrados como um paciente que libera o seu inconsciente ao psicólogo.

    Duas noites depois a que eu fui fazer uma visita ao meu amigo e deixar a sua encomenda eu recebo um telefonema de um amigo em comum trazendo o pesadelo:

    – Galego, o nosso amigo Zé não está mais entre nós.

    Sabe quando se tropeça, leva um choque ou se queima? A minha sensação foi similar e fiquei estático e atordoado. No começo não acreditei e até acho que senti algumas lágrimas psicológicas inflamarem o meu rosto. Se eu não tivesse alimentado é bem provável que deixaria o meu demônio aflorar.

    Apesar disso, recolhi o ódio em alguma parte do que ainda resta da minha humanidade e fui até a casa do pobre vampiro.

    Lá chegando, minha visão foi poluída com muitas coisas quebradas, alguns filhotes estavam mortos jogados em um canto e uma grande poça de sangue guardava o que pareciam ser as cinzas de algo que foi queimado. Ao tocar o sangue, senti um aperto na cabeça e uma breve tontura indicava que aquilo eram os restos de quem eu não queriam que fossem.

    Hoje depois de algum tempo eu retomo uma situação vivida há vários anos chamada vingança!

    Não sei o que vou encontrar ou por onde estarei apenas sei que preciso descobrir o que levou meu irmão. Talvez eu não aguente mais uma dessas, mas minha mente só irá sossegar quando tudo for resolvido.

  • Divulgação: vampire.com

    Divulgação: vampire.com

    Pessoal,

    Hoje faço uma breve divulgação de algo que achei uma boa jogada de marketing. O vampire.com.
    Desconheço os proprietários do negócio, muito menos sei se são legítimos vampiros ou simples humanos, mas achei de extrema criatividade.
    Pelo que entendi o carro chefe deles é o vinho, mas também possuem chocolate, café e até uma mistura do que deve ser algo parecido com a popular, Coca-Cola.
    Confesso que fiquei tão empolgado que vou mandar trazer algo para mim e vou ficar devendo um comentário com a minha opinião.
    Esse vídeo abaixo é a propaganda deles que rola no Youtube:

  • Robert Pattinson – O mais sexy do mundo

    Robert Pattinson – O mais sexy do mundo

    Estava aqui olhando meus e-mails notícias e afins e me deparei com esta: Ator Robert Pattinson é considerado o mais sexy do mundo por revista. De acordo com o site Athos GLS:

    “Pela segunda vez, o ator Robert Pattinson, conhecido por interpretar o vampiro Edward Cullen na saga “Crepúsculo”, ficou em primeiro lugar na lista dos 50 homens mais sexy do mundo da revista “Glamour”…

    Não é de hoje que os vampiros voltaram a moda, eu vejo isso na verdade desde os anos 80 com a famosa saga da entrevista com o vampiro, estrelada por vários atores famosos. No entanto hoje o negócio “bombou” não é mesmo? Eu já comentei aqui sobre o que acho do Crepúsculo, mas com certeza devo os meus vários acessos a ele, afinal começamos a aparecer na mesma época em 2008.

    E vocês concordam que o vampiro Edward é o mais sexy do mundo atualmente? Acho que ele ganhou por causa do personagem, pois sinceramente existem muitos homens mais bonitos que ele por ai.

  • Divulgação – Passeio noturno em São Paulo

    Divulgação – Passeio noturno em São Paulo

    Olá meus queridos, dormiram bem?

    Eu estou aqui naquela fase do limbo onde os olhos piscam, as mãos digitam mais devagar e a cabeça balança. Mesmo assim tiro do fundo, a força sobrenatural que tenho para fazer uma pequena divulgação de algo que recebi no começo dessa madrugada no meu Orkut.

    O pessoal do Legado de Cain está promovendo um passei pela noite paulista. Um passeio que eu julgo superinteressante pelas ruas e por lugares assombrados de São Paulo. Abaixo maiores informações e o roteiro vocês podem baixar aqui.

    “Nossa próxima saída está agendada para 07/11 domingo às 14h00. As reservas estão abertas e os lugares limitados.
    Custo p/pessoa R$ 35,00.
    Segue informativo.
    Carlos Silvério
    Diretor – Graffit Viagens, Assessoria e Projetos Turísticos R. Joaquim Távora nº 128 Vila Mariana São Paulo/SP CEP: 04015-010 www.graffit.com.br [email protected]
    Telefone: (0xx11) 5549-9569″

  • Vampirísmo x Bruxaria

    Vampirísmo x Bruxaria

    Não sei se é por influência do documentário “Vampiros de Veneza” que está sendo transmitido na Nat Geo, mas de tempos em tempos eu preciso retomar alguns assuntos por aqui no site.

    Confesso que não estou com paciência para vasculhar o meu site atrás das vezes que já falei das bruxas por aqui, mas tenho recebido vários e-mail nos últimos dias sobre pessoas querendo saber mais do assunto. Por mais que as bruxas não sejam o meu foco de reflexão eu até que arranho alguns palpites em virtude da minha convivência com a Beth. Minha doce e atual companheira, Elizabeth, tem estudado nos últimos 15 anos arte da magia. Uma arte que em diversos momentos se confunde com a bruxaria clássica.

    Antes de tudo eu queria esclarecer novamente algumas coisas. Vampiros e magistas são antagonistas, uns sugam a vitalidade humana enquanto os outros se aprofundam nos conhecimentos mais profundos da vida. Antes que alguém me pergunte o porquê de Beth eu estarmos juntos, eu explico: afinidade, destino, amor. Gente nem tudo na vida é 8 ou 80 as vezes algumas as regras podem ser modificadas.
    Já que estou falando de Bruxas é preciso falar do druidismo. Um culto antigo que data 1200 A.C. e que era relacionado aos povos Celtas. Sua doutrina tinha forte ligação com o mundo feminino e eram politeístas adoradores acima de tudo da grande mãe, traduzida pela Natureza. Conforme os anos passaram eles se subdividiram em algumas ordens como: a dos Bardos, Ovates, Druídas (OBOD) na Irlanda, wiccas e Neo-druídas. Sendo que estes dois últimos como explica a wikipedia, tem forte influência dos ocultistas do século XX, como Gerald Brousseau Gardner, Aleister Crowley e também das sociedades secretas como maçonaria, rosa cruz entre outras.

    Enfim, bruxaria é um apelido antigo e pejorativo dado pelos católicos aos praticantes das doutrinas fora ao culto que esta religião prega. Portanto por mais que alguns falem de bruxas em sentido bom no fundo estão falando mal.

    A verdadeira arte é chamada de magia real ou alta magia e vem desde a época dos antigos Egípcios, fenícios e outros “icios” que existiam há mais de 5 mil anos atrás e pode ser estudada através das obras do Eliphas Lei, Papus, Saint Martin, Stanislas de Guaita, entre outros.

    Como sempre digo não sou o dono da verdade e nem quero ser, como sei que tem muitas bruxas que me seguem eu gostaria que vocês ficassem a vontade para comentar o que eu disse e aumentar o conhecimento coletivo.

  • Crítica: livro Névoa do Tempo

    Crítica: livro Névoa do Tempo

    Sabe o que mais me irrita nesse vários livros sobre vampiros que estão sendo lançados ultimamente? Eles estão transformando os sanguessugas em humanos!

    Tendo filhos, trabalhando com profissões do dia a dia e até mesmo indo pra aula? Qual é gente, tudo tem limite…

    Faço essa reflexão por causa de um lançamento que ví agorinha na internet. De mais um desses livros que deturpam a imagem dos vampiros, chamado Névoa do tempo.
    De acordo com a Folha de São Paulo:

    “Na trama, a escola Noite Eterna guardava um segredo de seus alunos novos. Não era um internato tradicional, mas um lugar para vampiros atualizarem-se e sobreviverem aos novos séculos. Bianca é a única que não se encaixa em nenhum perfil. Filha de vampiros, ela é humana até que mate alguém sugando-lhe o sangue.
    Esse era o caminho que esperava seguir até se apaixonar por Lucas, um aprendiz de caçador de vampiro infiltrado na academia. O amor é recíproco, e os dois fogem após a escola ser atacada e incendiada.”

    A trama é o terceiro livro da saga e para mim é mais lixo melodramático em meio a tantos outros que estão por ai.

  • Despedida das terras paulistas

    Despedida das terras paulistas

    Quem acompanha o meu site sabe que eu estive passando alguns dias em terras paulistas onde alternei momentos de descanso com experimentações diversas e fiz alguns contatos. Afinal, eu precisa dar uma “relaxada”, pois meu último esconderijo havia sido descoberto. Como eu sempre fui muito bem recebido em são paulo eu não poderia deixar de manifestar aqui o meu agradecimento a todos!
    Sem nomes como já é por hábito eu vou contar como foi a festa de despedida, que ocorreu antes de sairmos de lá.
    Antes de tudo é preciso lembrar-se de algumas tradições, vampiros são movidos pela tradição e tudo que possa ostentar glamour e elegância sempre são bem vindos. Principalmente para os mais antigos, tal quel eu e alguns outros. Nesse sentido é hábito entre os sanguessugas oferecer sangue aos seus visitantes que estão de partida. Não sei quem inventou essa prática, mas imagino que tenha sido criada em função das longas distâncias que eram percorridas antes da modernização dos meios de transporte. Sem brincadeira, percorrer 100 km antigamente era coisa para mais de 8 horas de viajem a incríveis 10km/h à marcha, Isso claro, se o cavalo fosse bom e se o cavaleiro não se incomodasse com os incessantes balanços do animal e da estrada irregular.
    Pois bem, nós estávamos no hotel arrumando as malas quando tocou o interfone. Era a recepcionista perguntando se um dos assessores do velho Meyer podia subir. Como toda família e seus empregados eram de confiança eu não pensei duas vezes e permiti a sua subida. Alguns minutos depois ouvimos batidas na porta e era o cidadão com duas caixas grandes nas mãos:
    – Boa noite senhor Galego, Lord Meyer pediu para trazer estas caixas para o senhor e mandou dizer que não aceita um “não” como resposta.
    Peguei as caixas e antes de balbuciar qualquer palavra o infeliz fica translucido a minha frente. Dou um tapinha no ombro dele e digo boa tentativa criança, diga ao senhor Meyer que vou consultar a patroa e retorno para ele. O cara ficou sem graça e foi embora, acho que ele não espera que eu já tinha um certo conhecimento sobre o don da invisibilidade, graças as andanças com o Zé. Pobres crianças que sempre querem se gabar de seus “brinquedos” novos.
    Abrimos as caixas em cima da cama e elas continhas trajes de gala. Para Beth um vestido Prada verde escuro quase musgo com scarpans da channel. E para mim um belo terno da Armani risca de giz tradicional com uma camisa também verde e uma gravada verde no mesmo tom do vestido da Beth. Além das roupas havia também um pendrive.
    Coloquei o “bichinho” no notebook e lá continha uma mensagem em vídeo do senhor Meyer:
    – Galego, como sei que é extremamente ligado a tradição, espero não ofende-los com meus presentes e que venham até a minha casa em…
    É o tipo de coisa que não se pode recusar então liguei para o velho ancião e ele nos mandou um dos seus choferes.
    Ao chegarmos ao local fiquei surpreso, pois era em um lugar repleto de prédios, com muita gente circulando, inclusive alguns mendigos e adolescentes reunidos em grupinhos bebendo muito álcool. O chofer entrou na garagem de um prédio e descemos de elevador para uns 2 pisos abaixo da garagem que já era no subsolo.
    Naquele momento eu fiquei maravilhado, estávamos em uma nova cidade (modo de dizer), mas o local era muito grande. Eu diria que tinha o espaço equivalente a uma quadra de ginásio de esportes, com várias salas, espaço com pessoas fazendo massagens, alguns malabares, um pub em um canto, uma pista de dança noutro lado, um bar e logicamente a sala vip no qual nos aguardava o senhor Meyer. Esta sala por sua vez era ampla com alguns puff’s, um belo e grande narguilé e alguns vampiros jovens.
    Para minha surpresa lá estava Eleonor (minha irmã) junto de uma amiga humana (possível lanche para mais tarde) que estava perto dali e resolveu dar uma passadinha para dar um oi. Abraçamo-nos, Beth fez a carinha de enciumada de sempre, mas ao passar do tempo nos permitimos entrar no ritmo e aproveitar a festa.
    Beth fez umas seções de massagem Ayurvédica, para reequilibrar o seu ch’i e fui de encontro ao velho Meyer.
    Entre um papo e outro dentro de um dos ambientes do local, surgiu o momento da alimentação. Algo que já era esperado e onde tive de deixar de lado alguns preceitos e literalmente cair de boca. Algumas senhoritas nos foram apresentadas e na forma mais tradicional o quanto pudesse ser nos alimentamos sem dó nem pudor, em meio aos gritos e gemidos que eram abafados pelo alto som que vinha de fora da sala.
    Sem mais detalhes, nos reencontramos com as duas mulheres da minha vida. Ok, mulheres, mas uma vampira e uma bruxa e aproveitamos o resto da noite em meio a danças e papos sobre os mais diversos assuntos.

  • Perguntas e Respostas #3

    Perguntas e Respostas #3

    Olá pessoas,

    Como alguns de vocês já sabem eu recebo muitos e-mails. Estes podem ser com pedidos de transformação onde quase sempre ignoro. Outras vezes são com pessoas que precisam de ajuda nesse caso eu tento usar meu lado psicólogo e até dou umas dicas. Em determinados momentos eu recebo ofertas de pessoas que querem me conhecer pessoalmente ou que querem provas da minha existência, com esses eu riu muito. Além de tudo, recebo muitos e-mails com dúvidas sobre assuntos imaginável e inimaginável e tenho forte tendência a responder ou discutir.

    Pois bem, acabei de entrar na internet e ao ver minha caixa de e-mails encontrei um que precisa vir a público, peço perdão ao seu autor(a) por usa-lo(a) como exemplo, mas é que ele(a) possui uma dúvida interessante à varias pessoas.

    “Estou com uma duvida. Minha vontade de me tornar um vampiro é gigante e já pensei em tudo… Conseqüências e tudo mais. Minha duvida é: se eu fizer um ritual eu vou ser imortal de imediato ou levarei um tempo para conquistar a imortalidade? Tenho medo de fazer o ritual agora e já me tornar imortal porque sou um pouco novo. E também: se eu me tornar imortal terei a mesma forma física pra sempre?”

    Vou separar em partes para melhor explicar:

    Vontade em se tornar vampiros, ultimamente isso tem aumentado muito, principalmente pelos vampiros terem voltado a moda, estão na internet, na televisão, no cinema e nos livros. Veja só, esses dias eu até vi uma caneca para crianças com temas vampíricos. Então, não fique desesperado, a mídia tem empurrado muito essa ideia, portanto isso é algo comum a quase todos os humanos que estão insatisfeitos com sua vida atual ou que pelo menos já se imaginou vivendo de outra forma. Solução para isso? Sei lá, acho que passa provavelmente depois de alguns anos a pessoa se toca do que é possível ou não.

    Rituais para se virar vampiro, gente eu canso de dizer isso aqui, rituais encontrados na internet e até em alguns livros são besteiras, coisas criadas por idiotas desocupados com memória fértil. Não entrem nessa que vocês podem se machucar ou o que pior ainda, podem machucar pessoas que não tem nada a ver com o que vocês fazem a noite por ai.

    Transformação em vampiro, esse parágrafo engloba as duas últimas perguntas do e-mail. Caso algum dia você tenha o azar de esbarrar com um vampiro e ele por ventura possa te transformar em um de nós, fique tranquilo, com certeza você vai estar preparado ou o será. Caso contrário tente fugir, pois ele vai apenas fazer um bom lanche e você pode acordar em outro lugar que não seja sua cama fofinha, isso se der sorte de não morrer, claro.

    Espero não ter sido grosseiro com o(a) remetente do email, repito que esse post foi apenas para generalizar algumas perguntas que frequentemente recebo.

    Bom final de semana a todos!

  • Vampiros no metrô de São paulo

    Vampiros no metrô de São paulo

    Estou a alguns dias para contar minha última aventura nas terras paulistas, mas como gosto de escrever coisas mais concisas eu fui postergando.

    Em fim, enquanto estive por lá eu também fui atrás de algumas encomendas para o meu grande amigo Zé. O Zé para quem não conhece também é um vampiro e praticamente meu irmão. Ele pertence a uma família um tanto quanto diferente, sendo que a principal diferença deles para nós é a aparência. Antes de tudo é preciso ficar claro que o Zé pode ter a aparência que quiser, pois é um dos seus dons, mas quem já teve a rara oportunidade de vê-los como realmente são, sabe que eles são com o perdão da palavra: verdadeiros monstros. Inclusive acredito que a lenda do Nosferatu, vampiro meio zumbi e disforme, foi inspirado em algum membro dessa família. Apesar disso, eles são extremamente leais e amigos.

    Voltando ao assunto da encomenda, bom , o Zé havia me pedido alguns filhotes de dois tipos: cachorros e iguanas. Para que? Isso é algo complexo, mas basicamente para adestrá-los e digamos transformá-los em Ghouls (ver Wikipédia). Estes seres, são escravos do sangue do vampiro que os adestra, recebendo pequenas quantias do precioso liquido de vez em quando como parte do treinamento. Para que fazer isso? Proteção, amizade, guarda e até mesmo como negócio. Nem preciso dizer que o Zé ganha muito com isso e não é só dinheiro, pois a troca de influências (favores) sempre foi a principal forma de permutarmos favores.

    Em fim, saí de casa perto das 21 horas e fui até uma estação de metrô que fica no centro da cidade. Lá eu recebi um bilhete de uma ratazana que continha o mapa para o local de encontro. Infelizmente precisei andar nos túneis e logo de início pensei comigo: “Puta merda só eu para me enfiar num lugar tipo esse”. Escuridão total, e de repente um trem que iria passar muito perto de mim me obrigou a virar névoa. O que obviamente não foi uma boa ideia pois gastei muita energia para conter a núvem em quanto os vagões passavam por mim.

    Achar o local e o vampiro que entregaria os filhotes foi fácil. O cara simplesmente veio atrás de mim onde eu estava e o mais engraçado é que estava com a aparência do Anthony Hopkins, o ator que fez silêncio dos inocentes. No começo ele foi meio arredio e até me assustou interpretando o personagem Hannibal, mas não aguentou muito tempo e soutou uma rizada batendo nas minhas costas e falando:

    – Eu sei que te assustei hehehe

    Brincadeiras a parte foi bom conhecê-lo e no fim fiz mais um contato que pode vir a ser um bom amigo em algumas décadas.

    A volta para casa com a Iguana que parecia uma lagartixa e com o filhote de pit bull com cara de bicho de pelúcia foi tranquila. Alguns cidadãos que andavam pelas ruas desviavam de mim, o que foi bom, pois estou para ficar com fome em breve e um festim em meio ao centro de são paulo, próximo a galeria do Rock chamaria muita atenção…

  • Caçando na noite paulistana

    Caçando na noite paulistana

    Depois que recebemos a liberação para andar por terras paulistas eu resolvi deixar a patroa num lugar tranquilo e voltar a minha realidade. Essa liberação feita pelo ancião paulista significa em outras palavras que posso caçar dentro do seu rebanho. Sim, por mais que eu pareça um cara legal, às vezes eu também chamo os humanos de rebanho, paciência, é a minha bestial falando mais alto.

    Apesar de ter conseguido se alimentar de alguns animais durante a viagem, chega um momento em que é preciso beber sangue humano para recuperar alguns nutrientes importantes. Esse papo de nutrientes é algo meio esquisito, na verdade o que nos faz sentir tanta falta do sangue humano é a sua energia. Certa vez eu conversava com um velho vampiro que me disse que por vezes fez misturas entre os sangues humanos e de outros mamíferos. Nessas experiências ele constatou qeu o sangue de macacos possuía características próximas às humanas. A proporção de satisfação que o deixou tranquilo era 2 para 1 ou seja um vampiro que precisa de 4 litros de sangue humano para saciar sua sede, ficaria tranquilo se bebesse 8 de plasma símio. Eu e minhas curiosidades…

    Enfim, sai então em busca de alimento, se fosse aparecer pra mim um macaco, boi, cachorro ou uma patricinha de botas rosa era indiferente, pois o que importava era por algum sangue para dentro antes que eu virasse o próprio demônio. Foram poucas as vezes que eu deixei isso acontecer e em todas deu merda e sobrevivi por alguma sorte que ainda tenho.

    Andando pelas ruas da velha são Paulo é possível encontrar muitos alvos, tais como: trabalhadores voltando para casa, mendigos em suas camas improvisadas, bêbados segurando paredes, prostitutas mulheres e indefinidos, além de claro muita gente normal, pois a cidade não descansa.

    Como sempre o meu foco são os marginais com intenções ruins e ao contrário do que muitos pensam não é tão fácil os achar. Quase sempre fico em algum lugar parado que seja potencial para este tipo de gente, aguardo alguns minutos e se não aparece ninguém vou a caça. A minha caça é baseada em alguns fatores como pessoas potencialmente perversas sozinhas com conduta suspeita ou pequenos grupos que exalam destruição por seus poros.

    Desta vez como eu não conhecia muito bem a cidade então resolvi parar e perguntar para um policial, onde que eu não deveria trafegar com a moto, para evitar assaltos. E o bom policial me disse para evitar a marginal pinheiros próximo ao parque Novo mundo. Então lá fui eu para o bendito parque e servir de alvo para a bandidagem. Com uma moto importada como a minha eu seria uma presa fácil aos olhos desconhecidos.

    Passei próximo ao parque e aparentemente não ví ninguém, voltei por outro lado e mais nada. O negócio foi literalmente parar e aguardar, só faltava eu pintar um algo no chão, mas tudo bem. Depois de uns quinze minutos de trafego constante e de algumas pessoas, param do meu lado duas motos, um com um sujeito sozinho e outra com dois caras, ambas motos pequenas dessas 125cc de motoboy. O carona da moto desce e me pergunta.

    – Sozinho essa ahora ai amigo, algum problema?

    Eu fiquei na minha tranquilo e resolvi entrar na dança deles:

    – Sim, então pow véio to meio perdido preciso ir pro centro, sabe como eu chego?

    No momento que eu termino de falar vejo que o cara que estava sozinho mexe em algo que estava abaixo do seu casaco e deixa a mostra um pedacinho de metal preto, mas relax eu ainda não tinha um motivo óbvio para acabar com a festa de alguém.

    No entanto a festa estava prestes a mudar quando o “carinha” que havia descido continuou o seu papo:

    – Então cara, gostei dessa sua moto e quero ela pra mm…

    Essas palavras misturadas com a forma e a expressão que ele fez, foram o sinal que eu queria para poder agir.
    Aguardei ele se aproximar para tentar fazer algo e no momentoi exato em que ele fosse agir eu me antecipei e pulei rapidamente em cima do outro que estava armado. Derrubei-o da moto e o deixei inconsciente com um gancho direto no queixo. O Outro que estava dando carona ao que me falou as besteira ligou a moto e saiu.

    Apavorado, o valentão ue queria minha moto correu para o meio do parque. Um local semi-abandonado e muito escuro para os olhos humanos. Perfeito para saciar minha fome, deixando-o vivo, mas encostado dormindo próximo a uma árvore. Voltei então para a moto, peguei o celular do motoqueiro que estava no chão e chamei a polícia, para ajuda-los.

    Nem consigo descrever a felicidade com voltei para casa naquele dia… ^^

  • Alguns dias em terras paulistas

    Alguns dias em terras paulistas

    Aqui havia uma mega introdução que foi perdida na última atualização do site, felizmente a parte que sobrou abaixo conta a parte mais importante desse meu encontro com um ancião em são Paulo.

    ***

    Entre um papo e outro eu contei o que ocorreu com a minha última residência e obviamente ouvi o mesmo papo de sempre:

    – (ele pronunciou meu nome verdadeiro em claro e bom tom e com o sotaque da região em que nasci), isso é obviamente algo relacionado as suas falações na internet, como é mesmo o seu apelido por lá? Galego, não é mesmo? Em fim, outro dia ouvi os seguranças comentando das suas histórias e é claro que não estou do seu lado nisso. Sei que as suas intensões são boas, mas os Strins foram uma consequência barata de seus atos, ou você acredita que pode ficar neutro com tudo que fala por lá…

    Esse papo já é rotineiro quando encontro membros ativos de nossa sociedade.

    – O senhor está muito certo, mas utilizo aqui as mesmas palavras que meu tio utiliza na época em que os senhores desvincularam-se das antigas tradições. Os tempos são outros, nos últimos anos depois que acordei eu estudei e pude ver que a sociedade de hoje é muito diferente de todas as que conhecemos. Em virtude disso, alguns fatos precisam ser ditos e lembrados, afinal como diz a antiga lenda houve a época em que todos viviam em harmonia.

    O velho Meyer abriu um sorriso e me respondeu:

    -Tens o mesmo temperamento esquentado e revolucionário daquele velho mulherengo. Agora entendo por que ele foi atrás de você no sul. Não vou me alongar neste assunto, pois já sabe minha opinião, só quero lembrá-lo de que somos minoria e depois do grande pacto a maioria de nós ainda prefere o silêncio à dúvida dos novos tempos. Enfim, me conte onde conhecestes essa bela bruxa? Com o perdão da palavra, essa não é mais uma vadia como aquelas que teu tio insistia em achar que eram boas?

    Óbvio que Beth entrou na conversa, defendeu seus pontos de vista o quanto pode, mas no fim também sucumbiu ao lado gentil de falar a verdade do velho vampiro. Esse aliás é um poder antigo muito utilizado pelos vampiros anciãos, alguns chamam de “Ar nobre”, mas eu prefiro chamar de “Cala boca e fica quieto, sou eu quem está certo”…

    Deixa pra lá, o importante é que conseguimos permissão para ir e vir pelos domínios e certamente nos sentimos seguros enquanto passeamos por aquelas terras.

  • Maldita Operadora Telefônica

    Maldita Operadora Telefônica

    Sexta-feira depois de mais de um mês o site voltou ao ar e a resposta que me foi dada é que ele possuía um bloqueio não autorizado. De tão puto que fiquei fui obrigado a rir na cara do cidadão que me atendeu.
    Além disso, quando perguntei o motivo o atendente insistiu na ideia do bloqueio não autorizado. Como o pressionei mais ele acabou dizendo que não sabia o motivo, só que isso foi depois de ter ficado um tempo mudo. Sinal de que estava recebendo ordens de algum superior.
    Conforme com o que soube por alguns de vocês isso aconteceu apenas para quem possui o serviço de internet da operadora telefônica.
    Isso tudo deixa claro que nem vampiros estão livres dos problemas que as operadora de telefonia nos provocam.

    Boa semana a todos e um re-bem-vindo para os que tal qual eu estavam sem poder acessar o site.