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  • Mudanças

    Mudanças

    Opa então,
    Acabei de responder um e-mail para uma amiga e nele disse que passei o “feriadão” arrumando as coisas em local que finalmente posso chamar de lar. Como alguns já sabem minha casa antiga foi invadida, por uns malditos metamorfos miniaturas, conhecidos como Strins. Depois disso, resolvi levantar acampamento, arrumar a mochila, o carro, a moto e fui com a patroa para um lugar novo. Não vou falar tanto de como é esse lugar, pois percebi que realmente a internet nos transforma em “bocas grandes”. Com a idade que tenho e pelas coisas que já passei eu já devia ter me dado conta mais cedo de que aqui somos vistos por quem queremos bem e também por quem nos odeia.

    Enfim, além da casa invadia tive o site mexido e em alguns lugares do Brasil o acesso é bloqueado, como é o caso de quem utiliza a operadora Telefônica. Meu designer/webmaster já entrou em contato com o serviço de hospedagem que é novo e eles até o momento não souberam dizer o que há de errado. Neste momento até a Beth (patroa) está vendo se foi feita algum bloqueio mágico. Sabem como é pode-se esperar de tudo.

    Outro fato importante é que neste ultimo mês nos preparamos uma versão melhorada deste site que já está pronta e será liberada ainda esta semana. Isto se deve ao fato de que sempre recebo elogios, críticas e sugestões e me sinto na obrigação de por em prática o que é requisitado. Posso estar parecendo meio influenciável, mas na verdade quero que vocês vejam isso como uma relação de troca onde todos podem sair ganhando. Eu conto as histórias e vocês me dizem do que estão achando. Desta forma todos ganham conhecimento, vocês sobre nós e eu sobre vocês. Lembrando claro que este é o objetivo principal do site/blog: Conhecimento…

    Sem mais delongas quero deixar aqui um agradecimento a todos que continuaram mantendo este local enquanto estive fora. Não posso citar nomes, pois não quero esquecer-se de ninguém, prometo em breve recompensá-los!

  • Como vampiros enfrentam a morte

    Como vampiros enfrentam a morte

    Soube hoje do falecimento de uma seguidora aqui do Blog uma mulher chamada Kélen, e por que não, uma amiga. Ela esteve presente aqui desde que comecei a noticiar minha não-vida e se tornou uma amiga em virtude dos vários e-mails, comentários e pensamentos que trocamos. Não sou jornalista e não sei simplicar os fatos no primeiro parágrafo do texto, mas minha amiga Anthares informou que Kélen partiu no dia 26/07. O motivo ainda não sei, mas é o que menos importa.
    Certamente muitos acham que por eu ter de lidar com a morte na minha noite a noite, isso me deixa confortável para falar sobre isso. Pasmem, mas ter de lidar com isso freqüentemente não faz nos acostumarmos. Por mais que muitos saibam que exista uma continuação, Além do que se imagina e vê no dia a dia, a situação é complicada. Ninguém (isso engloba todo mundo) está preparado para perder algo. Quando o assunto são as pessoas isso piora mais ainda os fatos.

    O que fazer, dizer ou imaginar em uma situação de perda? Não sei, talvez ninguém tenha uma resposta certa ou receita que nos permita deixar o sofrimento de lado e olhar o lado positivo. Alguns rezam, outros meditam, alguns ateiam fogo, eu me isolo, outros choram e você o que faz?

    Não vou transformar este post em uma espécie de algo informativo, quero apenas deixar registrado que alguém importante partiu. Podia não ser importante para você que lê isto fora do contexto da sua vida, podia não ser importante para você que acompanha o blog e não conhecia a Kélen, mas certamente para muitos ela foi importante.

    Encerro com algo que ela me disse uma vez: “Bem tbm sou adepta ao espiritismo, embora tenha sido desde pequena católica, o espiritismo no meu caso me explica muitos os porque…, e muitas duvidas não saciadas anteriormente, não nega a existência de Deus, bem ao contrário, apenas o interpreta de outra maneira, sabe não acho que o Galego tenha sua alma perdida, nem um pouco na verdade, o espírito dele esta conservado e intacto com ele, e acho que vai estar assim com ele para sempre…”

    E que assim seja,,,

  • Perseguido por um duende(Strins)?

    Perseguido por um duende(Strins)?

    E mais uma vez os peludos estão a me incomodar. Desta vez são os pequenos “Strins. Este malditos micro seres são uma espécie de lobisomem em proporções bem menores. Na forma animal se parecem muito com raposas pequeninas com pouco mais de 40cm, são de uma cor cinza clara, com caudas longas, focinho e patas pequenas. Eles não gostam muito, mas as vezes podem ser vistos na forma hominídea. Pensou nos duendes? Sim, provavelmente foram eles que deram origem a esta lenda e tantas outras que envolvam pequenos homenzinhos.

    O que eles faziam perto do meu refúgio? Claro que só podiam estar espionando, em virtude do seu tamanho cabe quase sempre a eles as primeiras visitas aos inimigos. Resumindo a história eu estou há uns três dias sem dormir direito, provavelmente meu instinto, esta me dizendo que devo dar uma sumida, mas como sou teimoso ainda estou aqui esperando o que pode vir.

    No final da tarde de ontem já estava escuro e ouvi passos ao redor da casa, aproveitei um canto escuro do quarto para ficar ali observando e vejo através da janela de vidro dois Strins caminhando. Como eles são meio burros, o barulho era tanto que nem repararam que abri a janela. Os observei por mais alguns instantes e dei um susto, com a famosa “cara assombrosa do vampiro do mau”. Foi até bonito de ver os dois saltitando fugindo com medo.

    Depois disso fiz algumas coisas por ai e hoje de dia consegui tirar um belo sono até às 14 horas. Aguardei até que o sol se fosse perto das 18:10 horas e aqui estou pensando no que fazer. Conversei com a Patroa e para evitar qualquer infortúnio vamos dar uma sumidinha por alguns dias. Eu até estava preparando algumas novidades para vocês no site, mas vai ficar para depois, pois preciso garantir a nossa segurança.
    Assim que a poeira baixar eu dou sinal de não-vida.

  • Problemas em ser um vampiro #1

    Problemas em ser um vampiro #1

    Pessoal, ontem a noite eu iria falar um pouco sobre algumas opiniões que estou tendo sobre as eleições de breve, mas me ocorreu algo ruim que ao mesmo tempo foi engraçado e sou obrigado a contar. Quem me deu a sugestão foi a própria Elizabeth.

    Ontem minha queria amada estava cansada com dores no corpo e eu resolvi praticar um pouco da arte da massagem. Procurei por um bom creme, fiz a patroa ficar deitada de bruços apenas com as roupas de baixo e iniciei o serviço. Mãos para lá, aperta daqui, empurra de lá. Quase da mesma forma que um padeiro sova o pão era eu sobre o corpo da senhora Galego. Ia tudo muito bem até eu pedir para ela virar de frente, neste momento eu escorreguei da cama e por causa dos reflexos rápidos e da força acertei uma bela cotovelada no nariz da pobre bruxa. Não cheguei a quebrar a narina da loirinha, mas a nocauteei de uma forma que ela nunca tinha sido.

    O resultado disso foi uma noite bem dormida a base de analgégico…

    Óbvio que isso não foi uma situação tão ruim ou grave, mas serviu de exemplo para ilustrar como a relação entre um imortal e uma imortal pode ser. As vezes a relação ocorre como dizem as mil maravilhas, mas de vez em quando alguns poderes podem atrapalhar.

    Outro fato que sempre me deixa receoso são os brindes em festas. Por favor, nunca me deem copos de cristal, sinto, mas eu não consigo controlar a intensidade ao segura-los. Quase sempre os quebro parece praga heheheh

    Apesar disso, “os poderes” sempre nos tiram de enrascadas como fugir, por exemplo, garanto que sem as hiper velocidade e força, telepatia com animais, a forma de vapor, a fusão com a terra e o minha transformação tipo “Huck” eu não estaria mais quase vivo e contanto essas historinhas que embalam as noites de alguns sem sono ^^

  • Sangue de animais na dieta vampírica

    Sangue de animais na dieta vampírica

    São apenas 19:15 e eu acabo de chegar em casa, recém tinha escurecido e eu fui em busca de alimentação. Procurei nos contatos por bolsas de sangue, mas como sempre nada disponível. O pior é que meus contatos são muito bons, aliás, hoje é fácil conseguir praticamente de tudo, não acham? Basta se fazer de louco ou manter um estilo mais excêntrico, tendo dinheiro é o que importa para ninguém desconfiar e ficar na sua.

    Nestes dias de seca, podemos arriscar a ficar mais um tempo sem sangue, ou sair à luta. Neste contexto vocês sempre leem minhas histórias de combate ao crime em que aproveito para me alimentar, mas isso são ocasiões impares. Apesar dos poderes e da vida eterna não é sensato sair por ai feito um inconsequente. Até mesmo um renegado das tradições como eu teme as punições superiores e acima de tudo a morte final.

    Fazer o que então? Restam algumas opções, sendo a mais usual aquela no qual se recorre aos nossos queridos animais. Ontem mesmo me perguntaram se eu não conseguiria me alimentar apenas com o sangue deles e eu disse:

    – Tu já tentaste beber sangue de algum animal com o mesmo tamanho de um humano?

    Não é uma questão fácil, por mais que eu tenha o dom de falar com eles, isso não adianta de nada quando o assunto é o sangue próprio. Desta forma e já que ainda não tive paciência para aprender o dom de dominar as vontades animalescas, o negócio é partir para a força bruta, algo que tenho de sobra.

    Aqui na região é fácil encontrar pequenas propriedades que contenham bois, vacas, cavalos e até avestruzes. Fato que permite uma alimentação tranquila, salvo alguns aspectos que devem ser bem analisados como horários, tipo de animal e ambiente.

    Ates de continuar com o lance dos animais eu queria lembrar que muitos vampiros preferem se alimentarem de prostitutas, mendigos, doentes e até mesmo cadáveres. No entanto como vocês sabem eu tenho um gosto mais apurado…

    O jeito mais fácil que encontrei até o momento para se alimentar de animais de grande porte sem maiores inconvenientes é comprando uma espécie de anestesia vendia em farmácia. Basta se aproximar do animal, injetar uma dose pequena e esperar até que ele fique sonolento. Depois disso retiramos com as próprias presas um ou dois litros de sangue e lambemos a ferida para cicatrizar. Depois de algumas horas o animal volta ao normal e sem qualquer sequela.

    Ok, por que não fazer isso sempre? Primeiro por que o sangue deles é mais fraco, no geral esses animais grandes são herbívoros e não possuem tudo o que necessitamos e segundo por que entra a velha história da maldição vampírica. Somos predadores de humanos e se ficarmos muito tempo sem nos alimentarmos deles começamos a perder o controle se aproximando cada vez mais de nossos demônios. O que pode ocorrer quando um sanguessuga é consumido pelo seu demônio? Isso já é outra história…

  • O meu demônio de cada dia

    O meu demônio de cada dia

    20 horas e hoje é uma noite adversa. Afinal são poucos os momentos em que deixo o demônio aflorar, tomando conta das minhas vontades. Lembram do que eu sempre digo sobres os males de ser um vampiro?

    Então, agora é um momento em que eu escrevo de uma forma diferente… Diferente por que falo mais coisas que o normal e principalmente porque de certa forma eu ajo diferente do habitual.

    Enfim, acordei as 12, meio dia, e a fome era tanta que tive insônia. Sendo assim, não foi possível resguardar a fome e fiquei em casa matutando o que eu poderia fazer para ficar tranqüilo. Como sempre é uma situação delicada, o demônio nos cutuca, fala em nossa mente e sempre diz coisas que vão além da nossa consciência.

    – Mata ele.

    – Mata aquele advogado de merda que defende aquele vagabundo.

    – Não me segura, deixa eu fazer o que sempre te digo, não se segura…

    Bendito vício, maldita atração que nos impede de viver em paz com os humanos. Fazendo algo bom e normal e que não nos traga dor de cabeça. (suspiro)

    Ronco forte, barulho e pneus arrastando no chão. O perfume da borracha queimada e a fumaça deram um aspecto sombrio ao lugar. O maldito abriu a janela e rapidamente a fechou. O que será que passou na cabeça dele? Não sei, mas estouramos aquelas madeiras, pulamos em cima do que parecia ser um sofá e como um tigre que agarra sua presa sugamos a sua vida.

    Fazia quase dois anos que ele não assumia o controle, mas eu precisava o deixar assumir. Tudo passou muito rápido e só me lembro dos flashes… Sangue… Sangue… Sangue…

    As vezes é preciso, deixar extravasar… Dei sorte, muita sorte.

  • Feliz aniversário, vampiro!

    Feliz aniversário, vampiro!

    Pessoal, muitíssimo obrigado pelas várias manifestações e felicitações para o meu aniversário. É sempre muito bom para o ego, saber que existem pessoas por ai que se lembram de nos.

    A festinha de ontem foi tranqüila, na verdade eu estou reaprendendo a comemorar essa data por influencia da minha bruxinha. As bruxas como todos sabem possuem rituais para quase todo o tipo de situação, sendo assim o aniversário não poderia passar em branco. Mais a frente comentarei sobre isso.

    Nesse contexto de passagem dos anos a grande maioria dos vampiros e demais seres que vivem muitos anos se desapegam de coisas rotineiras e pontuais, afinal com o passar das décadas o tempo muda. Sim, o tempo que vivemos é diferente do tempo dos humanos. Acho que uma vez eu vi uma teoria de Einstein que pregava que cada um de nós vê o tempo de uma forma, ou seja, para alguns os acontecimentos passam mais rápido e para outros mais devagar. Sabe-se lá, sei que às vezes tenho a sensação de que já vivi determinados momentos e tenho diversos déjà vu ao longo dos anos.

    Isso, aliás, é uma bela desculpa para tirarmos aqueles cochilos de vez em quando, afinal ver todos a sua volta morrendo com o passar das gerações é para muitos um drama difícil de superar, provocando algumas mudanças de vida, ainda mais para vampiros como eu que tenho idade aparente de uns 25 ou 30 (dependendo do jeito que acordo). Imaginem todos a sua volta lá pelos 40 ou 50 e você ainda novo, que tristeza…

    Enfim, antes que isso vire algo dramático eu quero explicar como faço para evitar essa confusão mental. Primeiro eu não vejo o aniversário como uma passagem de anos em que ficamos mais velhos, mas como um momento que me lembra a minha “humanidade”. Ontem por exemplo eu fui de ônibus coletivo até o sr. Xant, meu acupunturista e lá fiquei por um tempo fazendo meditações e tomando banhos no ofurô. Além de claro levar umas belas agulhadas pelo corpo. Esse tipo de medicina nos deixa muito relaxados, apesar de algumas agulhas entortarem com a pele grossa e morta.

    Voltando ao assunto do ritual de ontem, depois da seção relaxamento oriental a Beth veio me pegar com o carro e fomos para a casa do Franz, que nos esperava com a Eleonor. Para minha surpresa lá também estavam o Zé e Hector que a muito não os via e duas amigas da Beth. Que vieram lhe fazer companhia. Ok três bruxas em meio a 4 vampiros, digamos que foram 15 minutos maravilhosos até uma das amigas da Beth se estressar com o humor do Zé que a chamou de capeta, fazendo com que a Beth tivesse de levá-la embora levando junto a outra que estava se “engraçando” com o Hector. Inclusive foi nesse momento de desavença que eu entrei na internet ontem para dar uma olhada nas coisas e agradecê-los por aqui e no Orkut.

    Tirando o pequeno infortúnio a minha noite entre amigos foi divertida, recordamos alguns momentos, o Zé que estava sem dar notícias desde o carnal contou as novidades e Hector que estava com seu iate no pacifico veio para ficar uns dias pelo Brasil. Quando Beth retornou fiz o ritual do dia do aniversário, onde juntei várias coisas que gosto e dentro do círculo entre algumas palavras, incensos e velas orei pela paz no caminho…

  • Menaje atroa na década de 20

    Menaje atroa na década de 20

    Sempre me perguntam sobre o lado sexual dos vampiros, sobre como mantemos nossas relações sexuais, ou como funcionam nossos órgãos sexuais. Tal qual sempre digo, somos humanos normais nesse sentido com a exceção de que não podemos nos reproduzir, ou seja, explicando de uma forma clara: um vampiro não pode fecundar mulheres e uma vampira não pode gerar um bebe. A menos que ocorra algo através de magia ou com alterações genéticas, como se ouve falar muito atualmente.

    Esses dias lembrei-me de uma noite de festa no qual sai com Eleonor (minha irmã) para uma festinha (orgia). Para que fique claro Eleonor é filha do Barão, que é tio “tataravoavô” de minha falecida mãe, ou seja, parente distante mas na mesma linhagem de sangue. Deixando mais claro ainda, chamo Eleonor de irmã, por convivência da mesma forma que homens chama outros amigos de irmãos, ok?

    Pois bem vamos aos fatos daquela noite…

    Todo vampiro tido como normal depende de sangue humano para sobreviver, esse sangue nos proporciona toda a energia que nos mantém mortos-vivos e precisa ser reposto de tempos em tempos. Não vem ao caso o porquê da necessidade desse líquido precioso, mas é fato que se desprovidos dele entramos primariamente em um estado de fúria, que pode proporcionar um sono quase eterno. Por que essa explicação? Sei lá, volta e meia me pergunto algo e vou respondendo como posso.

    Em uma bela noite de primavera acordei com fome, a década era a de 20, o ano não lembro e a cidade era a bela rio de janeiro, no entanto, o que importa mesmo é que Eleonor havia acordado da mesma forma. É fato que vampiros quando estão com fome transpiram brutalidade e sexualidade, então imagine o ambiente naquele dia. Tomei um banho, aparei a barba e quando menos espero a sinto passando suas mãos e unhas em minhas costas. Como é bom acordar assim não é mesmo?

    Entre alguns amassos e beijos, de inclusive fazer sair sangue, a convenci de ir à caça na av. Atlântica. E lá fomos-nos, eu na forma de lobo e ela como uma bela pantera negra em meio à selva fechada e com poucas trilhas que na época existiam no parque da Tijuca.

    Enquanto corria em meio às árvores eu sentia meu demônio aflorando implorando para se libertar e tomar o controle, mas agüentei o quanto pude até que chegamos próximos a Praça Bernadelli, um local que não existe mais e que era ótimo para ver ao longe o majestoso Copacabana Palace.

    Era perto das 22 quando andávamos de mãos dadas nas calçadas “petit pavet”, já em forma humana e em direção ao hotel. Nesta noite acontecia uma festa no lugar, pelo que lembro era um casamento mas isso não vem ao caso.

    Naquela época todos andavam bem vestidos e não tivemos dificuldades em dar uma de “furão” haja vista o alto poder de persuasão de Eleonor. Ok, a beleza sobrenatural da linda moça de seios fartos e lábios carnudos, bem vermelhos, ajudaram um pouco.

    É preciso informar que nesse momento o meu demônio já estava prestes a assumir e não demorou a acharmos algumas vítimas, além do que em casamentos sempre tem gente “fácinha”. Por sorte as senhoritas estavam hospedadas e nos convidaram para os seus aposentos, local onde a nossa festa começou.

    Cabe aqui recordar o fino traço das senhoritas que nos acompanhavam, uma bela descendente de irlandeses, de cabelos alaranjados como o fogo. Lindos olhos azuis, vestido verde oliva de fina seda francesa com detalhes em renda e pedrarias. Sua amiga escolhida por Eleonor, era loira, tão jovem quanto à outra e dona de um sorriso rejuvenescedor que contrastava com o azul claro e radiante de suas jóias decoradas com belas turquesas.

    Subimos pelo elevador e dentro dele iniciei meu festim. Entre toques suaves e pegadas firmes não demorou muito para que a pele clara da ruiva se estremecesse toda. Alguns beijos gélidos no pescoço dela e minhas presas afloraram… O corredor foi um caminho longo até o quarto, que foi aberto no desespero, fazendo a porta ser fechada com um grande estampido seco.

    Antes que pudesse manifestar qualquer reação humana, meu demônio sugou a pobre ruiva até que pode, terminando antes que seu sopro de vida se fosse a fazendo desmaiar em pleno tapete branco que cobria o assoalho de fina madeira. Excitado pelo jovem sangue consumido, não precisei pestanejar muito para compreender que seria aquele dia que eu aprofundaria meu relacionamento com Eleonor.

    As moças semi-nuas na cama e o forte perfume exalado pelos hormônios femininos foram o combustível motivador dos meus seguintes atos. E lá ficamos nós três envolvidos pela ardente excitação sobrenatural no mais fabuloso ménage atroa, onde três almas se tornam apenas uma. É certo que depois de alguns instantes éramos apenas dois, mas quem disse que queríamos parar?

    Quarto arrumado com as donzelas deixadas sob os lençóis e voltamos corados para casa. Esta noite havia selado algo que nos unia há muito tempo, sentimentos recolhidos que se expandiram na forma de uma grande amizade fraternal que dura até os dias de hoje.

  • Bate-papo com vampiros em São Paulo

    Bate-papo com vampiros em São Paulo

    Parece que foi ontem que eu conheci o Alberto, um vampiro legal, amigo do Franz e que mora em Sampa. Não precisei nem ligar e o mala já sabia que eu estava bem perto da sua “casinha”. Às vezes fico receoso com esses sensitivos, mas me lembro que estão do nosso lado e fico um pouco melhor.

    Sua reação foi à mesma que a de quase todos os outros: Por que diabos tu ainda não transformou ela em um de nos? Relaxa bicho, tudo tem sua hora (eu respondi) … Beth deu uma risadinha de canto de boca, mas ficou de boa. Acho que já se acostumou com a pressão, mas eu já disse que tudo tem sua hora e, além disso, para transformar alguém em vampiro é preciso aquele velho ritual e suas conjunções astrais. Se não é óbvio que nossa espécie seria bem mais populosa.

    Enquanto estive na bendita selva de pedra, fiquei hospedado nesse vampiro. O local era uma mistura de modernidade com aspectos do século passado e retrasado. Acredita que ele ainda ouve música em um velho phonografo que precisa dar corda? Tudo bem, eu dei de presente pra ele um mp3 player, vamos ver se ele adere a essa moda que também já é velha…

    Esse negócio de moda, aliás, é algo complicado entre os velhos, eu mesmo tenho um quarto cheio de tranqueiras e relíquias. Deve ser do comportamento humano se agarrar a objetos que lhe são convenientes ou importantes em determinados momentos.

    Sobre tudo, a estadia perto do Alberto foi importante para eu reaver alguns contatos em meio a nossa sociedade. Eu já disse que minha família vive a parte deles, mas é bom sempre dar uma espiadela, vai que algum velho esteja acordando ou algum outro imortal esteja aprontando alguma.

    Sábado à noite pedi para Beth dar uma voltinha e fiquei na casa esperando as “visitas”. O papo durou algumas horas, nos apresentamos e infelizmente o único conhecido era o Alberto. Todos os outros eram novos e tinham menos de 50 anos como vampiros, ou seja, não vi nada de novo e até falei mais do que devia. No geral reuniões ou bate papos entre vampiros são chatos, coisa de velho tipo: Ahh teve aquele dia que eu quase morri ficando acordado até mais tarde, ou poxa eu era bom nisso, ou ainda aquela época era melhor, bons tempos…

    Contudo, o que parecia perdido se tornou uma noite boa quando concordei em fazer um pequeno workshop prático. Fomos para o centro de Sampa, pedi para que ficassem em um prédio em uma transversal a Rua José Paulino e pratiquei um ataque. Fiz algo simples, metamorfoseei-me (existe essa palavra?) em um cachorro e fiquei sentado esperando o movimento.

    Muitas pessoas passaram, algumas me olharam e quando estava perto das 3:30 (eu acho) vi duas putas noutro lado da rua. Aproximei-me devagar para dar confiança e fiquei por ali na minha. Umas delas se aproximou, disse que eu era bonito e me fez carinho cabeça.(O pior é que foi bom) Não precisei esperar muito para que algum cliente aparecesse e me deixasse sozinho com uma delas. Ninguém além de nos, vários cantos escuros e eu não estava com fome… Estava feita a lição…

    Um pouco de sorte, muita observação e sempre mantendo a calma. Certo crianças?

  • São Paulo dos vampiros e mendigos

    São Paulo dos vampiros e mendigos

    Olá, sim, cá estou eu de novo animando as suas noites ^^

    Brincadeiras a parte, o trabalho em Sampa foi muito bom e a cidade de São Paulo estava como sempre: Poluída, suja e repleta de mendigos/drogados. Por outro lado quem se divertiu muito foi a Beth, que voltou para casa com duas malas extras contendo roupas sapatos e a vontade de ficar por lá.

    Quem sabe no futuro passemos uns tempos por lá, afinal o sangue é farto, sujo, mas farto…

    Saudades das minhas histórias? Bom, estou preparando algumas para breve, logo que eu consertar algumas coisas em nossa casa. Cara, vou ter que arrumar alguns pedreiros vampiros. Alguém tem o contato de algum bom? Sério, não posso trazer qualquer um aqui e mostrar nosso esconderijo, repleto de passagens ocultas. Esse é o diferencial que quero mostrar para vocês e que os filmes não mostram…

    O que o drácula faz nas horas vagas? Quem mantém o castelo? Quem lava as roupas? Será que ele toma banho?

  • Alguns dias fora a trabalho

    Alguns dias fora a trabalho

    Bom vamos aos fatos, primeiro eu quero agradecer a todos que estão transformando este site em uma bela comunidade, repleta de fatos, situações e histórias interessantes. Seja sobre nos vampiros ou sobre qualquer outro assunto relacionado ao dia a dia ou noite a noite de todos. Em agosto de 2008 quando comecei isso, minha proposta era de apenas me comunicar com alguns anônimos, em busca de atualizações sobre o cotidiano de todos. Todavia, com o tempo acabei criando boas amizades, claro que não vou citar nomes, mas deixo aqui meu muito obrigado por fazerem minhas noites mais felizes.

    Além disso, quero dizer que ficarei duas semanas fora, isso mesmo, vou viajar pelo Brasil em buscas de algumas boas fotos para um trabalho. É provável que eu consiga fazer todas em uma única cidade, tomara. Em virtude disso, eu gostaria de pedir que vocês cuidassem e mantivessem informados os novos leitores dessa minha ausência nesse período, afinal não vou poder responder todas as perguntas que me forem feitas.

    Ah Galego, para qual ou quais cidades tu vai, sorry people, não posso dizer. Sabe como é preciso evitar alguns seres, mas até o dia 14/06 eu estou de volta. Vou tentar pelo menos manter o Twitter atulizado e o picasa, tomara que eu consiga.

    Repararam a foto desse post? Viram escrito “restos mortais”? É o que diz o aviso do check-in sobre algumas coisas que não se pode levar em aviões. Já que estou morto teoricamente sou considerado um resto mortal e não posso voar é isso que entendi? Hehehehehe

    E convenhamos que chatice que anda isso, para tudo hj precisa de identidade e CPF, até para ir no bar esses dias me perguntaram isso. Qual é, é vigia 24 horas é? E depois ainda dizem que não existe uma conspiração que comanda tudo. Huhum só não vê quem não quer, ainda bem que eu tenho uns bons contatos…

    Beijos^^

  • Poker e o desjejum do mês

    Poker e o desjejum do mês

    Aposto o teu e mais 100!
    Ok ok “all in”…
    Tá, pago pra ver, mostra ai.
    Só isso? Minha dupla de damas leva!

    Assim começava minha noite de sexta, ganhando do pessoal no poker, adoro esse jogo. Pelo menos garanti a grana para o conserto da minha câmera. Jogar com os amigos uma vez por mês é muito bom para distrair e não cair na rotina no relacionamento. É algo que sempre deixei claro com a patroa, cada um tem de ter o seu espaço se não o bixo pega, no nosso caso o vampiro rss…

    Apesar do momento “vida em casal” eu preciso contar como terminou minhas sexta.

    Depois que o poker terminou, lá pelas 11:30 eu sai em busca de algum pescoço. Ainda bem que terminou cedo, pois estava difícil ficar com fome em meio ao pessoal, nessas horas até um amigo pode virar um bom aperitivo, ainda mais se pegar carona junto na volta, ne Black…

    Enfim, liguei para meu cunhado e dei sorte dele estar na delegacia dando plantão naquela hora. No começo ele relutou em dizer se tinha algum vagabundo dando sopa por ai, mas depois de eu lhe informar que precisava muito ele me passou o endereço de um traficante. Era em um bairro afastado do centro chamado Rio vermelho, sugestivo eu sei. O bairro é longe do meu refugio em Floripa e precisei me apressar para chegar cedo no local, fazer o serviço e ainda voltar de moto para casa.

    Parei a moto em um quarteirão próximo, fui até um canto escuro da rua e me transformei em um morcego, não gosto muito disso, pois me transformo em uma criaturinha um pouco maior que o normal e por conseqüência fico mais visível. Por outro lado foi necessário, haja vista que eu não tinha energia reserva o suficiente para virar nevoa.

    Fui até a casa do infeliz, procurei por alguma janela aberta e achei uma que ficava na cozinha. Na volta que dei pela casa de dois pavimentos eu percebi apenas uma luz acessa, parecia ser um quarto e foi para lá que voei. Na medida em que eu me aproximava do quarto aumentava o cheiro de maconha e isso era um bom sinal, presa fácil.

    Chegando lá dei um susto no cidadão que fumava deitado na cama e felizmente sozinho, ele até tentou se soltar de mim, empurrando e socando minhas asas, mas não conseguiu e fiz um ótimo desjejum. Fácil, no entanto eu precisava fazer algo com corpo que ainda possuía muito sangue. (nota: um vampiro da minha idade não tem a necessidade de sugar todo o sangue de um humano para ficar satisfeito, com uns dois litros já garantimos umas duas semanas de energia).

    Coloquei as drogas que o infeliz traficava ao lado do seu corpo e com uma faca fiz algumas perfurações…

    “Hei cu pode ir pegar o pacote, já está quase embalado para viagem”. Nessas horas eu sempre penso: “Como é bom ter alguém da família na polícia” ^^