Autor: Jean Felski

  • Cassino, garotas, drogas e o carnaval

    Cassino, garotas, drogas e o carnaval

    Ontem a noite eu estava sem fazer nada. Bem alimentado, sem problemas ou questões que precisassem da minha atenção, ou seja, vivendo aquele delicioso ócio criativo. Porém quando se é um Wampir (vampiro) os momentos de ócio duram pouco, principalmente quando velhos amigos resolvem reaparecer, como foi o caso do meu estimado Frederick, que ficou conhecido aqui no blog nas últimas noites como “Lord Frederick”.
    Frederick é uma figura que surgiu em minha não vida a mais ou menos uns 70 anos atrás, enquanto eu circulava pelo Rio de Janeiro, antes de minha hibernação nos anos 60. Este grande Wampir, cujo nome verdadeiro se perdeu ao longo dos tempos, é conhecido pelos quatro cantos do mundo e detentor de muitas façanhas honrosas. Apesar disso, o que vocês vão descobrir hoje e nas próximas linhas é o que eu mais gosto de fazer: contar nossas intimidades. Sim povo, este blog é para contar o que os Wampir fazem fora de suas rotinas de sangue, batalhas e o já famoso mundo sobrenatural…

    “Ferdinand, já que tu e o Franz estão passando uns tempo juntos, que tal barbarizarmos hoje como nos velhos tempos? Ich bin in der Nähe…”

    E este foi o sms enviado por Frederick que iniciou toda a nossa noite. Não lembro a hora que chegamos, mas ainda estou um tanto quanto entorpecido e por favor não levem este meu texto como um exemplo de minha escrita rss
    Lembram-se da ruivinha da camisa dos botões saltitantes do outro dia? Pois bem, ela virou digamos uma passatempo constante de meu amigo Franz e foi ela que o trouxe meu amigo em sua moto para nosso refúgio. É muito engraçado ver o meu irmão na garupa daquela bicicleta motoriza miniatura, porém como ele me diz: “As vezes é bom se sentir adolescente novamente mano”.
    Isso aconteceu próximo das 21 horas e logo que ele desceu e depois da minha piadinha sobre a moto, eu lhe informei sobre a sms de Frederick. As vezes ainda me impressiono com a eterna disponibilidade para festas de Franz e nesta noite a resposta para Frederick não seria outra se não, “ok, onde vamos?”.
    21:20 ouço algumas batidas na porta da garagem da casa do centro e antes mesmo de chegar próximo para abrí-la, senti a forte energia de algum ser sobrenatural. Olho por uma pequena fresta e lá estava Frederick trajando sua tradicional vestimenta. Calça social preta e camisa social na mesma cor.
    Depois de um longo abraço seguido de um esperado “esporo” por causa do blog, decidimos junto de Franz por ir até a cidade vizinha, onde Franz era amigo de um dono de casa noturna, vulgo prostíbulo. Essa casa era no alto de um pequeno morro e o acesso até a casa principal era feito somente por uma trilha pavimentada e em meio a uma pequena floresta particular.
    Até ai tudo bem, apesar do acesso inusitado, mas ao me deparar com a tal casa eu percebi por que era um dos lugares prediletos de Franz. O lugar era basicamente uma mansão com 3 andares, subsolo e uma piscina de borda infinita com vista para o centro da cidade. Não entramos pela entrada principal, mas sim por outro nos fundos lugar, na porta estava um segurança fortemente armado com uma “doze” e ao ver Franz ele apenas sinalizou com a cabeça e nos liberou a passagem. Como é bom ser vip, não?
    Essa entrada nos levou diretamente ao subsolo e depois de passar por mais duas portas com seguranças também muito bem armados, chegamos a um maravilhoso cassino. O cassino era algo de primeiro mundo, como dizem as pessoas aqui na América latina e como tal possuía, vários brinquedos que inclusive devem deixar muitos cassinos de Vegas no chinelo.
    Gastamos alguns poucos trocados, coisa de 2 ou 3 mil dólares cada um, testando nossa “sorte” e para alegria dos proprietários, chegamos a conclusão que estávamos para o amor e não para o jogo. Nesse sentido eu resolvi tomar a iniciativa e me atraquei com a doce morena, chamada Flávia que já estava há algum tempo no meu colo e querendo algo a mais.
    Ok certamente ao chegar nesse ponto da história alguém vai dizer, mas nossa nos últimos tempos o Ferdinand (Galego) só pensa/fala em orgias! Fique calmo(a) leitor(a), essa história terminará diferente das últimas…
    Então depois de aproveitar a piscina, curtir um bom som e confirmar toda minha masculinidade nas curvas daquela garota eu resolvi experimentar alguns psicotrópicos adquiridos ali mesmo pelo meu querido e eloqüente amigo Frederick. Como eu já comentei em outro post, algumas drogas de efeito mais intenso ainda nos fazem efeito e já que eu não tinha nada a perder, pois estamos mortos, mais uma vez eu me perdi em meio as alucinações de um bom LSD.
    Se o LSD era bom ou não isso só alguma entidade divina ou especialista poderia confirmar, mas o que importa é que me fez ver o mundo de uma forma bem inusitada por algumas horas. A água da piscina ficou fortemente azul escura, a cor das peles das pessoas incluindo a nossa estava em vários momentos vermelha e eu juro com todas as minhas forças que havia um cara de chapéu de palha me perseguido onde quer que eu fosse. Inclusive quando cheguei em casa eu acho que eu vi ele mais um última vez, onde me viu e deu um breve “tchau” acenado com a cabeça enquanto mascava um pouco de fumo de corda.
    Meu carnaval vai ser um pouco refletivo…
    Nota mental: Pensar duas vezes antes de sair com meus amigos/irmãos novamente.
    Nota mental 2: Evitar drogas ilícitas por algum tempo.
    Nota mental 3: Por que diabos um cara de chapéu de palha, meio caipira estava me perseguindo? Seria ele minha imaginação ou realmente havia alguém, tipo “anjo da guarda” me cuidando?

  • O mundo aos seus pés

    O mundo aos seus pés

    Mais uma vez minha querida Evelyn, manda notícias e junto mais uma história para a alegria de seus fãs.
    Eu já sabia desse seu primeiro contato com o lado “humano maligno”, espero que vocês gostem e apreciem mais uma vez a trajetória de vida desta estudante de bruxaria.
    Para os novos no site, Evelyn é uma das melhor amigas de minha amada e “sumida” Beth…

    O mundo aos seus pés

    No colégio Evelyn aprendeu muito mais que idiomas e física. Descobriu seu poder para envolver os homens ao fazer com que um instrutor se apaixonasse por ela. Ele foi de fato sua primeira vítima.
    Com o coração envolto em gelo, Evelyn se aproximou deste homem 11 anos mais velho ao perceber que ele tinha um interesse especial por ela. Monsieur Didier ensinava artes plásticas em uma das disciplinas extras que ela cursava no internato. Aula após aula, Monsier Didier lhe dava cada vez mais sinais de seu interesse.
    Agora decidida a nunca mais deixar que um homem a engane, Evelyn, que já queria cursar História da Arte, usou seu professor para conseguir uma indicação para a renomada escola de arte da Sorbonne em Paris.
    Didier não era casado, mas estava noivo de uma outra professora da mesma escola.
    Evelyn soube bem como deixar que Didier a cortejasse. Discretos mantinham-se distantes durante as aulas e mal se comprimentavam nos corredores.
    O colégio ficava em uma propriedade afastada em uma pequena cidade cerca de 200 quilômetros de Genebra.
    Um dia, Evelyn apareceu no atelier de Monsieur Didier para pedir-lhe uma carta de recomendação para sua inscrição na Sorbonne. Como Evelyn já sabia, Didier fazia parte do comintê de admissão da faculdade de Artes.
    Com um falso ar de espanto, a jovem fez as perguntas certas para que o professor pudesse contar seus sucessos.
    Confiante e de ego inflado, Monsieur Didier pela primeira vez aproximou-se de uma forma mais insinuante. Alguém na porta assutou os dois e Evelyn rapidamente agradeceu por ele tê-la atendido e saiu. Estava feito, ela sabia.
    Alguns dias se passaram e o professor já não conseguia mais esconder seu interesse pela aluna. As aulas seguiram nervosas enquanto Evelyn parecia nada notar.
    Um dia Monsieur Didier pediu que ela fosse até seu atelier para conversarem sobre a recomendação. Depois disso, as visitas ficaram bastante frequentes. Já no final do ano letivo, quando Evelyn recebeu a carta de aceitação da Sorbonne, achou que era hora de terminar o relacionamento. Em uma visita ao atelier ela gentimente agradeceu pela ajuda e sem deixar que Didier a tocasse foi embora.
    Monsieur Dider foi a loucra, desequilibrado de paixão pela jovem, entrou na ala principal do colégio a procura de Evelyn. Depois de uma vergolhosa discussão a jovem prometou encontrá-lo naquela noite em seu atelier. Didier voltou a sua sala e começou a beber um wiskí que escondia no fundo falso da gaveta.
    Evelyn procurou rapidamente a instrutora pedagógica da escola e lhe contou que o professor dizia-se apaixonado por ela. Relatou que não sabia como tinha acontecido, pois ela era apenas uma entusiasta das artes e se aproximara dele quando lhe pediu uma carta de recomendação para Sorbonne. Areditava que seu amor pela história da arte e seu bom desempenho nas aulas de artes plásticas poderiam ter feito Monsier Didier confundir as coisas.
    A instrutora após ouvir a história pediu que o motorista da escola levasse Evelyn até Genebra para que lá ela pudesse encontrar seus pais em Paris. Ela deixava a escola interna 4 dias antes do final do ano letivo.
    Em seguida a instrutora procurou a noiva do professor e disse o que estava acontecendo. Ela também relatou a mulher que depois de um comportamento como esse o fato seria relatado ao comitê de Artes e a diretoria da escola que tomaria providências para o afastamento de Didier. Sua única saída era escrever uma carta-desculpas, dizendo que tudo não passava de um mal entendido.
    No caminho até Paris, Evelyn pensava como poderia ter resolvido melhor o problema e o que faria já que o professor provavelmente voltaria a procurá-la.
    Quando a noiva de Didier entrou em seu atelier ele estava alcolizado e tomado de ódio. Mal ouviu oque ela tinha a dizer e saiu em direção ao carro. Acreditava que poderia encontrar Evelyn na estação antes de ela embarcar no trem noturno para Paris. Tudo o que ele queria era o amor dela de volta.
    A noiva do professor o seguiu até o carro, entrou no banco do passageiro e começou a esbravejar já chorando que ele a traira com uma aluna. Cada vez mais nervoso e discutindo com a mulher, Didier dirigia sem cuidado e em alta velociadade.
    Um segundo de distração completa foi o suficiente para o veículo desviar em direção a grama ao lado da estrada e colidir com toda força em uma árvore.
    Apenas semanas depois a notícia chegou até Evelyn. Monsieur Didier morreu na hora e a noiva estava internada em Genebra. A paixão dos dois nunca mais foi comentada e Didier foi enterrado como um homem honrado. Sua noiva não se lembrava de nada até poucas horas antes do acidente.
    Assim Evelyn descobriu que poderia controlar os homens e qual era a melhor maneira de disfazer-se deles depois de conseguir o que queria.

  • Os dias são todos iguais!

    Os dias são todos iguais!

    Poesia envia pelo The Fallen:

    Os dias são todos iguais!

    a madrugada enciste em me trazer lembranças
    as mais escrotas emoções ja sentidas
    a insonia retratando minha melancolia ….
    talvez seja hora de ir embora !

    Um noite qualquer o vento gélido
    que passa pelo meu corpo,
    massageando meu rosto , mais uma compania ao meu ser
    que se acostumou a estar acordado
    quando todos dormem!

    Eu talvez esteja louco!
    ja percebi que a lua tem faces .
    as vezes até vejo em detalhes um rosto
    como quase de uma pessoa
    me empressiono quando vejo uma expresssão tão viva!

    E se por acaso , tudo oque eu estiver dizendo
    for apenas um retrato de alguém que não soube
    aproveitar os prazes da noite …

    … por favor , me mate !

  • Outra noite. E outros sonhos. E outros risos.

    Outra noite. E outros sonhos. E outros risos.

    Na noite passada fez uma semana que deixei Stephany com Eleonor e ao contrário do que eu imaginava, eu não sinto saudades. Isso me faz pensar se o segredo de ser o que sou era a pimenta que melhorava o sabor da nossa relação ou se minha cabeça e sentimentos ainda estão confusos por causa de Elizabeth. Então com o intuito de resolver tal enigma que assombrava minha mente, resolvi dar uma “saidinha” com Franz.
    Franz atualmente vive em uma cabana em meio a uma floresta próxima ao refúgio de nosso clã. Ele vive nesse lugar isolado da humanidade, por que decidiu digamos tirar férias da sociedade. Na verdade acho que ele faz isso, pois ainda não se adaptou muito bem as modernidades de hoje e às vezes é até bom que eu vá lá falar com ele para lhe ajudar a tirar a poeira de sua velha cabeça.
    Já fazia um bom tempo que eu não ia à “casa do mato”, apelido que demos ao lugar, então a trilha em meio à mata fechada e ainda mais a noite transformava o lugar em algo pouco inóspito. Mesmo assim fui seguindo meu instinto e um pouco antes de chegar a casa eu já podia sentir uma grande energia que provavelmente era emanada por Franz. Dito e feito depois de dar duas batidas a porta lá estava meu irmão. Ele estava com uma bermuda surrada, sem camisa ou calçados e sua barba estava um pouco maior que o normal. Dentro de casa um pequeno lampião a querosene iluminava parte da sala, onde havia um sofá com vários livros espalhados pelo chão. Além disso, em cima da velha mesa da cozinha eu vi o moderno celular que eu havia lhe dado de presente em seu último aniversário e para minha alegria o aparelho estava sendo usado como player de música, haja vista que estava tocando um bom Inflames.
    Quanto tempo em senhor “Galego” disse-me ele aparentando estar feliz em me ver e isso foi bom, pois eu estava com saudades e precisando de um pouco do seu eterno senso de humor apurado. Ficamos conversando por um bom tempo, coisa de uns 40 min e depois de lhe dizer que tudo que havia acontecido comigo ele tentou me ajudar:
    – Ferdinand e os problemas com mulher. Tu nunca vai mudar não é mesmo? Quantas vezes eu preciso te dizer que tens de fazer como eu faço? Mano existe muita mulher no mundo pra tu te preocupares com algumas poucas e humanas ainda por cima. Venha vamos lá para o centro da cidade, quero te levar num pub novo que abriu por estas últimas noites. Ainda sabes virar lobo?
    Depois desse “estimulo”, ainda mais no jeito dele sempre meio desapegado dos problemas eu fui obrigado a aceitar o convite e também nem pestanejei no momento em que ele sugeriu irmos até certa parte do caminho em forma de lobo. Aliás, depois de tantos problemas que tivemos com as roupas, nos últimos anos nós adquirimos mochilas caninas e sempre temos algumas por perto em nos locais que estivermos. Está certo que não é comum ver lobos na América do sul e muito menos usando mochilas, mas no meio do mato a noite ia ser bem difícil encontrar alguém em nossas terras.
    Antes de chegarmos no centro da cidadezinha e ainda no mato desfizemos a transformação, colocamos as roupas e deixamos as mochilas em um lugar que provavelmente ninguém mexeria até nosso retorno. Devia ser umas 23 horas e o tal pub que ele havia comentado era a uns 15 min a pé. Ao chegarmos ao lugar, obviamente chamamos um pouco de atenção, pois somos altos e com muita cara de estrangeiros. Franz tem muita cara de alemão e seu cabelo é bem mais claro que o meu. Eu apesar de também ter os olhos azuis tenho o cabelo um pouco mais escuro e talvez não seja tão rosa quanto ele.
    Mesmo com algumas pessoas nos encarando sentamos em umas banquetas próxima do balcão e ficamos por algum tempo batendo papo e ouvindo o bom som do blues que a banda desta noite tocava. O lugar era bem frequentado, muitos casais, muitos grupos de amigos e para nossa alegria muitos grupos somente de garotas.
    Logo depois que eu terminei de “choramingar” como ele diz, ele me disse mais algumas coisas sobre dar valor ao momento, esquecer os erros do passado e antes que eu pudesse contra argumentar já veio desviando a minha atenção a uma bela ruivinha que lá estava. A garota devia ter pouco mais de 20 anos, vestia uma camisa xadrez que era torturada pela pressão feita por seus belos e volumosos seios.
    – Mano bem tu podias ter aprendido telecinese com tua primeira esposa heim. Todo mundo ia adora ver aquele pobres botões sendo libertados de tanto esforço.
    Apesar de ele ter me feito lembrar-se de Suellen eu acabei rindo e entrando em suas brincadeiras. O papo rendeu mais um pouco depois disso e em certo momento, enquanto eu estava apenas “curtindo” o som eu não reparei que ele saiu do meu lado, porém não precisei procurar muito haja vista que ele só tinha um lugar para estar. Dando em cima da tal ruivinha.
    Fiquei ao longe só admirando Franz praticando o famoso “To dando em cima” e como naquela noite ele estava para o crime, não demorou muito até conseguir estar com suas mãos cheias de dedos nos tais botões sufocados. Depois de alguns minutos em meio a beijos e caricias, ele me chamou para sentar-me junto dele, porém de inicio relutei até que na terceira chamada ele ficou meio chateado e acabei indo.
    Para minha sorte começava ali uma noite repleta de boas rizadas junto das garotas locais. No fim não fiquei com nenhuma, apesar de não faltarem oportunidades e o mais importante é que ao voltar para casa me dei conta de que sempre existe outra noite. E outros sonhos. E outros risos. E principalmente outras pessoas.
    Quanto ao Franz? Ele sumiu desde ontem, mas em breve deve dar as cara por aqui para se gabar dos seus novos feitos…

  • Stephanie descobriu meus segredos?

    Stephanie descobriu meus segredos?

    Alguns minutos dentro de um táxi aéreo e lá estava eu novamente na maior metrópole brasileira. A descida em Congonhas foi tranquila, apesar dos fortes ventos que faziam na noite de quarta e sem mais detalhes peguei um taxi comum que me levou diretamente ao apartamento de Stephanie. Confesso que entre minhas idas e vindas pelas várias cidades que já viajei, São Paulo é um lugar no qual sempre fico com vontade de retornar e isso ajudou há amenizar um pouco meus problemas.

    Eu havia visto Stephanie duas vezes e para não ter surpresas, resolvi fazer uma pequena varredura em sua vida antes de reencontrá-la em seu território. Ir atrás de alguém semi desconhecido em seu próprio “esconderijo” é sempre um problema, ainda mais tendo em vista a situação que se desenrolou depois que nos conhecemos e que ela descobriu meu segredo. Então eu tinha um perfil em minhas mãos: Pais separados e estudou em colégio particular a vida inteira inclusive na faculdade. Viúva, independente e felizmente nenhum problema grave que precisasse de minha atenção, se não uma filhinha de 3 anos.

    Contudo surgiam ali as primeiras dúvidas: como ela descobriu que sou um vampiro? Hoje em dia poucos acreditam ou sabem que nós realmente existimos, será que ela teria o sangue dos puros ou estudava algum tipo de arte secreta? Será que nosso encontro não foi ao acaso como eu imaginava? Malditas dúvidas… Ela tinha mexido comigo, não seria fácil olhar naqueles lindos olhos amendoados e tirar sua vida, mas eu precisava proteger minha identidade e segredos.

    Condomínio de luxo, num dos bairros nobres da cidade. O porteiro anunciou minha chegada, me pediu numero de identidade e, como sempre, tive de lhe dar um numero falso de algum documento que eu possuía naquele momento. Depois de alguns instantes, onde inclusive precisei tirar uma foto, ele finalmente me liberou para que eu subisse até o apartamento de Stephanie. Dentro do elevador existia uma maldita câmera e nos corredores eu tb estava sendo vigiado. Até havia pensado em me transformar em névoa e fazer uma entrada – digamos triunfal – no apartamento, mas em função dessa vigilância toda eu acabei entrando com a cara e na coragem.

    Ao bater a porta ouço a voz de Stephanie que ao perceber minha chegada, diz um breve “Pode entrar amor!”. Sabe quando as pessoas te pegam de surpresa? Foi assim que me senti ao ouvir tais palavras tão simples, mas carregadíssimas de sentimento. Mal pude ocultar meu sorriso ao entrar em seu apartamento, mesmo dando de cara com ela segurando sua filhinha no colo. Dizem que às vezes o lado paterno bate forte nos homens. Bom, eu já havia tido este sentimento antes, mas naquele momento a situação foi um pouco diferente.

    Ao me ver ela abriu um grande sorriso e veio em minha direção para dar um beijo. Seus lábios quentes tocaram os meus lábios gelados e inexplicavelmente eu havia esquecido momentaneamente o que havia me trazido até ali. Então ela fez sinal para eu me sentar no sofá e disse bem baixinho que ia colocar a filhinha para dormir. Naquele momento eu fiquei sentado no sofá e estava passando um desenho animado, aliás, fazia muito tempo que eu não via.

    Toda aquela situação já havia fugido completamente a tudo que eu imaginara e então teria de improvisar. Fiquei aguardando até que a filhinha dela dormiu e depois que ela saiu do quarto veio toda cheia de sorrisos para cima de mim. Na verdade confesso que tentei iniciar um

    diálogo, mas ao estar a um palmo daquela boquinha eu não resisti e me entreguei em um beijo, que levou a um abraço e que terminou conosco na cama em menos de 5 min. Depois de algum tempo a diferença de temperatura entre nossos corpos já não existia mais, aliás a cumplicidade e reciprocidade que nos envolvera durante aquelas poucas horas me dava a impressão de nossos corpos eram um só.

    Já na madrugada, iniciamos o momento “D.R.” e dentre todas as coisas que ela me disse o que mais me chamou atenção: O fato de que ela já era minha leitora do blog antes de me conhecer. Na verdade ela insiste até hoje que o nosso encontro na virada foi algo do destino, porém por via das dúvidas ela ainda precisará passar por muitas aprovações para entrar por completo no meu mundo. Sim povo, depois que Stephanie soube de tudo tive de lhe dar 3 opções: Virar minha dependente; ser transformada em uma vampira; E a pior de todas que seria ter de tirar sua vida.

    Na verdade não lhe dei escolhas e diante de tudo que havia acontecido a melhor opção sem sombra de dúvidas foi lhe dar meu sangue, transformando-a em minha dependente. Uma pessoa que apenas recebe o sangue de um vampiro sem que antes seja mordida ou que passe pelo ritual vira uma dependente. Nesse estado a pessoa adquire um vinculo muito forte com o vampiro que lhe doou o sangue e praticamente se torna incapaz de lhe fazer qualquer mal. Ela também pode adquirir alguns benefícios, como melhorias em sua vitalidade e às vezes até alguns “poderes”, dependendo do poder e força do sangue de seu doador.

    Digamos que tentei amenizar ao máximo o trauma dela e fiz algo que detesto que é me cortar. A deixei no quarto e na cozinha passei rapidamente uma faca sobre meu pulso direito e derramei meu plasma em um copo. Quando enchi meio copo procurei algo para estancar parcialmente o sangue e com alguns guardanapos de papel fiz pressão até que boa parte fosse contida. Voltei então para o quarto, onde lhe entreguei meu sangue dizendo:

    – Este é o verdadeiro sangue da nova e eterna aliança. Beba o quanto conseguires minha querida!

    Mesmo depois de beber tudo sem pestanejar, eu ainda fiquei ressabiado com a facilidade que ela aceitava tudo o que eu lhe propunha. Afinal, quem não desconfiaria de tudo que aconteceu até aquele presente momento?

    A sua reação, foram alguns enjoos, algumas ânsias e depois de uma profunda cólica ela se deitou ao meu lado onde literalmente apagou por alguns instantes. Na verdade todas as reações foram as mais normais e, pelo menos eu já tinha uma certeza, ela era humana.

    Ela dormiu durante o restante daquela noite e inicio do outro dia. Quando instintivamente acordou com o choro de sua filhinha. Eu não havia dormido ainda e fiquei lhe observando durante todo o tempo. Na verdade não dormi durante todo aquele dia, onde lhe expliquei o que aconteceria com sua vida depois daquele momento e que agora ela precisaria tomar meu sangue pelo menos uma vez ao mês, caso contrário sofreria as consequências nefastas da abstinência.

    Durante aquele dia a ajudei arrumar suas malas pegando o que fosse lhe ser mais útil e fiz o que julguei mais sensato: Viajamos para o refugio de meu clã que fica em algum lugar na América latina, onde minha irmã Eleonor nos aguardava.

  • Turno da noite parte 1

    Turno da noite parte 1

    Olá meus queridos,

    Ontem foi lançado o primeiro vídeo baseado na trilogia: Turno da Noite do André Vianco. Para quem não o conhece, ele é um escritor brasileiro de mão cheia e que se dedica principalmente ao gênero “vampiros”. Eu já tive o prazer de ler alguns de seus livros e certamente recomendo.

    Sinceramente eu até pensei que ele também fosse um vampiro, mas como ele possui fotos na internet a luz do dia, minha teoria foi por água a baixo rsss

  • É melhor aqui, me deixe ficar…

    É melhor aqui, me deixe ficar…

    Olá povo tudo bom?
    Hoje lhes trago um artigo feito por uma amiga próxima e que por enquanto irá ficar no anonimato, esperamos as considerações de vocês.
    Eu adianto que achei bem profundo e repleto de romance =)

    É melhor aqui, me deixe ficar…

    E no fim daquela sexta tão gostosa onde aprendera sobre como eraesplêndido a sua própria companhia, ela lembrou dele..

    – Como foi bom o tempo que passamos.
    Pensamento que não durou quinze segundos.

    Logo voltou ao seu mundo mágico que só existia em sua mente totalmente lúdica e insana..

    – Muito melhor aqui.. onde existe o mocinho no cavalo branco, que gosta de boa música, que penteia seus cabelos, lhe olha com ternura e que todas as noites canta e acaricia seu rosto até que ela durma.

    Contos de fadas não existem – dizia o mundo à sua volta.
    Mas ela não vivia nesse mundo. Vivia no “mundo da lua”.
    Esse mundo era muito difícil e complicado para a garotinha determinada dos olhos grandes cor-de-jabuticaba.
    -Já tentei viver aqui. Cuidei tanto do meu coração e ele foi partido algumas vezes.. a próxima pode ser fatal. Melhor não arriscar.

    Era tão delicioso viver na terrinha encantada onde ela podia sonhar com tudo o que sempre quis.

    Uma casinha no campo, cerquinhas brancas, um cachorro lindo, muitas flores e árvores no jardim e os filhos correndo felizes.
    O emprego dos sonhos e o cara certo.
    Nem era pedir muito.

    Mas ela sempre afirmou ter nascido na época errada.
    Nos tempos de hoje tudo é diferente, tudo é complicado.

    Por tantos motivos, lá se vai a menina do sorriso aberto, fantasiando, sonhando e vivendo no seu próprio planeta colorido.

    Acho quase impossível que ela se entregue novamente. Talvez pra alguém que viva num mundo de fantasias .. quem sabe em algum dia desses, as almas se esbarram dentro de um sonho desses que ambos tem.. e quem sabe sejam feitos um para o outro.

  • Confissões de uma noite de verão

    Confissões de uma noite de verão

    Eu acordei no inicio de uma das noites desta semana e como faço rotineiramente tomei um belo banho para se sentir melhor. Depois olhei os comentários do blog, ví meus e-mails e as várias noticias do dia que havia passado. No entanto em meio a tanto lixo virtual, fui surpreendido de uma forma muito boa por uma sms vinda de Stephanie, a bela morena paulista que me encantou na noite da virada deste ano. Dizia ela “Estou novamente na tua ilha e te quero!”. Povo, se existe uma coisa que admiro nas mulheres é iniciativa e franqueza, além disso, como minha noite com ela havia sido ótima, então eu tinha muitos motivos para revê-la.

    Combinei de ir pegá-la em um Hotel no centro da cidade, um desses executivos, pois sua estadia seria rápida e a trabalho. Liguei avisando que estava chegando e ao parar o carro na recepção do Hotel eu nem precisei sinalizar, pois ela já me aguardava ansiosa. Não sai do carro, apenas abri a porta por dentro mesmo e ao me ver ela imediatamente abriu um sorrisão. Confesso que estava feliz em revê-la e estava com a impressão que a noite seria boa.

    Esta noite estava quente, o ar do carro estava quase no máximo para disfarçar minha temperatura corporal e logo depois de beijar minha boca foi inevitável seu comentário: “Humm que geladinho”. Apenas sorri e depois de soltar seu pescoço, que eu segurava com a mão esquerda, continuei olhando em seus belos olhos e disse: “Saudade da tua boca, sabias?”. O próximo beijo depois de minhas palavras foi interrompido pela buzina de um carro que pedia passagem e então tivemos de sair dali imediatamente.

    Vampiros não comem então a questão jantar é sempre chata de lidar, na pior das hipóteses falo que não estou com fome, mas é tenso se a acompanhante estiver. Por isso eu quase sempre ofereço minhas habilidades culinárias e dou a desculpa de que quem cozinha fica sem fome. Nesta noite não foi diferente e novamente a levei para minha casa de praia. Passamos antes em um supermercado, onde comprei um bom vinho seco para acompanhar o filé mignon e o risoto de ervas finas que lhe preparei. Enquanto eu cozinhava no espaço gourmet que há próximo da piscina ela se rendeu a um banho e como não estava de biquíni, improvisou sem quaisquer roupas com a maior desinibição.

    Próximo de terminar o preparo do desjejum noturno da bela morena, eu coloquei um pouco do vinho numa taça e lhe levei na piscina. “Quase pronto, bebe um pouco para abrir o paladar enquanto pego um roupão pra ti?”. Como resposta ela me puxou para pertinho da borda e me deu mais um beijo rápido antes de eu pegar o roupão que estava dentro da casa. Ao voltar ela já havia saído da piscina, estava encostada no balcão de costas para mim e ao me ver apenas virou o rosto, deixando intencionalmente aquele belo bumbum empinadinho completamente a mostra. Como a comida ainda estava no fogo eu apenas lhe cobri com o roupão e tratei de terminar a jantinha improvisada, antes de fazer qualquer outra coisa.

    Prato servido, vinho bebido e eu enrolando com um copo de água até que ela entra no assunto da virada:

    – Ainda não acredito no que me aconteceu naquela noite da virada, eu fiz alguns exames quando voltei pra sampa e meu médico não descobriu nada além de um pouco de anemia. Acredita?

    – Olha minha querida, não sou médico, mas confesso que fiquei preocupado, quase chamei socorro e fiquei naquela situação, chamo ou não chamo, até que enfim acordasses. Talvez apenas tenhas ficado cansadinha? Bom o importante é que tais bem e pelo visto gostou de passar um tempo por aqui em casa?

    Eu sorri depois do meu comentário repleto de lábia, mas ela estava tão entretida no vinho e na comida que acabamos mudando de assunto rapidamente. Felizmente ela não me ofereceu comida, então resolvi aproveitar os quase 30 graus que fazia aquela noite e também tomei um banho de piscina enquanto ela terminava de jantar. Não sei se ela estava com pouca fome ou se não havia gostado da comida, mas logo que me despi e entrei na piscina ela veio em seguida, deixando metade do jantar no prato.

    Ficamos por muito tempo na piscina entre caricias e longos beijos, até que percebi ela ficar com os dedos murchinhos e lhe propus subirmos para o meu quarto. Obviamente ela não se opôs e já na cama ficamos por lá em meio a muitas safadezas durante muito tempo. Em certo momento ela estava deitada ao meu lado e encostada em meu peito quando me lembrei de perguntar se ela precisava trabalhar pela manhã. Como ela disse que sim, eu tive de começar aquele processo de despedida.

    – Bom, então vou te levar para o hotel, acordar cedo por lá é melhor não.

    – Mas queria muito passar a noite aqui contigo.

    Nesse momento o problema não foi ela dizer que queria ficar a noite inteira comigo, mas sim o fato de que eu não poderia leva-la embora de dia e de que ela começou a fazer chantagem. Lembro até agora daquela boquinha bem desenhada, fazendo biquinho, de todo o seu corpo quente sobre o meu e da forma como ela ficou enroscada em minhas pernas. Naquele momento ela me transmitiu muita carência, o que certamente convenceu subitamente meu lado humano e homem. Porém eu precisava resolver a questão ir embora de dia de uma forma sutil, foi quando me lembrei dos taxis e mais uma vez usei minha lábia.

    – Humm que manhosinha que tu és. Adorei! Bom, fazemos assim então, tu ficas aqui comigo, mas amanhã de manhã eu te chamo um taxi, pode ser? Eu tenho uma reunião importante logo cedo via internet…

    Perceberam a forma como eu lhe disse? Primeiro a agradei, depois disse o problema e não deixei espaço para que ela argumentasse muito. Pode até ser que eu não seja um mestre da lábia, mas isso foi o suficiente para convencê-la. Quanto ao resto da noite vocês conseguem imaginar como foi, não é mesmo?

    Durante a madrugada ela adormeceu e aproveite para fechar a casa e recolher as roupas dela que haviam ficado na piscina. Depois liguei para a central de taxi, agendei um para às 8 da manhã e voltei para a cama. Fiquei por la ao lado de Stephanie lendo um livro e próximo das 7:00 eu já estava ficando com sono quando o despertador do celular dela tocou. Ela acordou, se espreguiçou muito e em seguida me deu um beijo de bom dia. Era nítida a felicidade dela ao me ver e trocamos algumas caricias, até que ela já estava suficientemente acordada para se arrumar. Fiquei surpreso com a rapidez dela ao se arrumar em impressionantes 15 min. Isso era muito mais rápido que a uma hora ou mais que Beth levava para se arrumar e fui obrigado a fazer uma piadinha:

    – Nossa nada como ser linda, tu nem precisas te arrumar muito para sair.

    Ela sorriu e me respondeu:

    – Imagina, é que gosto de praticidade…

    O Taxi não tardou a aparecer e pouco antes das 8 estava buzinando próximo ao portão da minha casa. Nesse momento ela certamente imaginou que eu a levaria até o portão e novamente tive de improvisar, levando-a somente até a porta e com muito receio fiquei atrás dela para tentar se esconder dos raios de sol que pudessem tocar minha pele. Com um pouco de dor nos olhos beijei-a, agradeci pela noite e combinamos de nos falar em breve. Como sempre ela também foi muito educadinha e me agradeceu por tudo, dando um longo beijo acompanhado de um inesperado apertão em meu “bumbum”.

    Ela tentou me puxar para fora da porta e como nesse momento despedida eu fiquei um pouco desatento eu acabei escorreguei sem querer a mão para perto de uma parte onde o sol estava pegando. Foi horrível sentir novamente aquele maldito calor que queimou parte de meus dedos da mão esquerda. Contive-me muito e achei que havia conseguido disfarçar levando a mão rapidamente para as minhas costas, quando percebi que ela havia visto algo e improvisei:

    – Arghh peguei o dedo numa farpa da porta…

    Em função disso ela ate tentou me pedir para ver, querendo dar o famoso beijinho para sarar, mas relutei e disse que ia rapidinho para o banheiro colocar um esparadrapo. Dei-lhe mais um longo beijo e para fortalecer a mudança de assunto fui logo lhe desejando um ótimo dia de trabalho, além do fato de que ia passar o meu dia inteiro pensando nela.

    Apesar do machucado nos dedos, que cicatrizou complementa já no mesmo dia, a noite havia sido muito boa e passei o dia inteiro tentando dormir em meio aos muitos pensamentos que vinham a minha cabeça. Mais uma vez a lábia foi a melhor arma que possuo, porém minha cabeça me sacaneou trazendo o assunto “Beth” novamente à tona.  Fiquei naquela de se fazer várias perguntas: será que eu deveria continuar pensando em Beth? Onde será que a bruxinha estaria ou o que poderia estar fazendo e principalmente: será que ainda pensava em mim?

  • O número

    O número

    Mesmo muito decepcionado com a visita ao bairro proibido, Juan insistiu em verificar também o endereço que correspondia ao núnero de telefone que Evelyn fornecera no check in do hotel.

    Agora dando ouvidos aos avisos de Miguel, Juan confirmou com o serviço de auxilio a lista de Paris o endereço correspondente ao número de telefone, 01 56 20 25 70, que ela registrou e o endereço que correspondia ao nome completo dela, Evelyn Dobois. Os dois indicavam o mesmo lugar, Avenue Verdun número 44.
    Durante uma conversa com Miguel, o mexicano exalava esperança. Contente com a correspondência dos endereços, Juan insistia que o outro endereço deveria ter sido um engano ou uma pegadinha de Evelyn.
    “Era só uma brincadeira dela” dizia Juan, “Ela só está me testando, quer saber o quanto a quero.”
    Miguel continuava desconfiando e tentou fazer o companheiro entender isso.
    “Talvez não seja isso, ela pode não querer ser encontrada.”
    “Não! Tenho certeza que ela quer me ver. Por que então deixaria o nome e o telefone corretos?”
    Juan estava cego. Não conseguia se perdoar por ter demorado a aparecer em Cancún e acreditava que a mulher havia se enfurecido com sua “estratégia de conquista”.
    Muitas vezes enquanto rolava na cama do hotel em Paris tendanto dormir, se perdia em pensamentos que diziam a ele que ela não era uma mulher como as outras, que jamais ele deveria ter sido tão imprudente e utilizado a mesma “tática” que fez tantas outras cederem aos seus encantos antes. Mas Juan ainda era um garotão, jovem, sedutor e desacostumado a ser rejeitado, nunca escaparia da sedução de uma mulher madura e bem resolvida feito Evelyn.

  • Respostas para os recém chegados!

    Respostas para os recém chegados!

    Boa noite povo todos tranquilos?

    Nas últimas semanas depois que o site ultrapassou a barreria dos 900 seguidores, estamos tendo um aumento rápido nos acessos e por consequência nas perguntas que me são feitas.
    Então devido a este fato e como não tenho como responder a todos em tempo hábil, haja vista que estou os últimos meses terminando o livro, eu resolvi fazer este texto.
    Abaixo seguem alguns links de postagens antigas, que certamente sanarão as principais dúvidas dos recém chegados.

    Quem são os vampiros, será que sou um vampiro?
    https://www.vampir.com.br/a-verdade-sobre-os-vampiros/

    Como reconhecer ou encontrar um vampiro?
    https://www.vampir.com.br/como-reconhecer-ou-encontrar-um-vampiro/

    O que são psyvamps?
    https://www.vampir.com.br/o-que-e-um-maldito-psyvamp-vampiros-psiquicos/

    Quem são os Lobisomens?
    https://www.vampir.com.br/lobisomens-licans-peludos-a-verdade/

  • O lobo sem alma

    O lobo sem alma

    Certamente as histórias de lobos e vampiros estão muitos próximos nos últimos filmes e livros.
    Aqui frequentemnte eu falo dos peludos e certamente no meu livro eles também serão parte importante da história.
    Hoje eu fui agraciado com a história enviada pela Kiria (Valkiria) e espero que gostem.

    O Lobo sem alma

    A mais ou menos cem anos atras quando minha pequama cidade não passava de uma simples aldeia, minha bisa chega da italia casa se com um brasileiro e tenta constituir uma familia. Os anos se passaram e sua familia foi crescendo e Ana Cristina passou a se sentir em casa nesse pais que ate ontem era desconhecido para ela. Mas os seus visinhos a achavam uma mulher muito peculir pois Ana tinha abitos muitos diferentes dos deles como por exemplo seguir as fases da lua para colher plantas ou ate mesmo para cortar os cabelos, embora esses fatos não fossem muitos comuns os seus visinhos nada disiam. Somente um deles se encomodava com isso, não porque a achase esquisita e sim porque minha bisa havia diminuido o teritorio de caça.
    Era uma sexta feira meu biso teve um emprevisto no trabalho, e mandou um garoto avisar Ana que iria demorar para o jantar. Ana sai a janela e ve a lua cheia tomar conta do ceu, vira se e vai ate o fogao de lenha e começa a ascender o fogo quando senti um cheiro diferente cheiro de cachorro molado, ao virar se para porta ve um imenso lobo na porta olhando para ela e mostarndo os dentes, o lobo flexiona as patas da frente para atacar Ana pega um pedaço de madeira que começava a pegar fogo e quando o lobo a ataca ela o certa com a madeira em chamas, o lobo ferido tenta escapar mas a porta se fecha sosinha por meio de um encantamento que Ana conjurou naquele momento e disse:
    __Como voçe ousa entrar em minha casa e me atacar?
    __Voçe voltara aqui amanha mas como humano e ai sim acertaremos as contas.
    A porta se abriu o o lobo se foi ferido pelo fogo. Assim que meu biso chegou Ana lhe contou tudo e ele ficou furioso.
    __ Como ele ousa entrar na casa de meus filhos para te atacar e não o amaldiçou!
    ___joseph ele já esta amaldiçoado, ele não um lobisomem de verdade ele não nasceu assim foi uma maldiçao.
    __ mas quem? Bruxos?
    __nao sei, acho que somos os unicos aqui.
    __entao não vou trabalhar amanha
    __pode ir Joseph ele vira de dia e tomarei cuidado.
    __va bene
    Amanheceu um sabado frio e chuvoso, joseph acordou cedo seus quatro filhos e os levou com ele para o trabalho. Ana ficou preparando tudo embora ele viesse como humano havia uma parte dele que ela podeia controlar. As tres da tarde Ana ouve uma batida a porta:
    __ Posso entrar?
    __ Entao Pedro!
    O lobisomem não era ninguem menos que seu compadre o homem que batisara um de seus filhos!.
    __ me desculpe comadre eu acordei com uma ideia fixa que tinha que vir hoje aqui.
    __Voce sabe muito bem por que veio aqui, porque eu mandei que viesse.
    __ Sua bruxa maldita! Voçe acha que pode mandar em mim!
    __ Posso seu cachorro sarnento!
    __ quem te transformou?
    __ a uns dois anos eu tentei matar um lobisomem que vivia matando minhas ovelhas, mas entes de morrer ele disse que eu tomaria o seu lugar, o desgraçado me amaldiçou! E voçe o conhecia!
    __Gian! Voçe matou Gian!
    __ sim porque tanta indignaçao? pensei que as bruxas odiasem os lobisomens?
    Sim era verdade, existia uma certa antipatia entre bruxos e lobisomens, mas Ana tinha uma divida com Gian ele a ajudou a fugir da fogueira na italia.
    __ gian nunca matou nenhum humano. Agora voçe!
    __ não sei doque esta falando
    __ Sabe sim as crianças desaparecidas!
    __Porque se importar eles tem muitas crianças assim como voçe.
    __ maldito! Gosta de matar não, voçe não perde totalmente a razao não e!?
    __ Não não perco toda a razao, e eu gosto de sentir o medo nos olhos das minha presas a ouvir disendo socorro mamae!
    __ desgraçado!
    __Voçe e tao melodramatica Ana! Talves seja esse seu sangue italiano.
    Entao voçe gosta de ser um lobo sem alma não gosta?
    __Sim não quero outra coisa da vida!
    __que assim seja! Pela força da natureza que assim me conferiu, pela mae terra, pelo deus sol, pela mae lua que a sua vida seja feita de trevas e escuridao enquanto em seu coraçao não brotar arrependimento e compaixao, se um lobo que quer um lobo sera, mil veses amaldiçoado por mil anos sera contado a historioa de uma lobo sem alma e coraçao.
    QUEM ME CONTOU ESSA HISTORIA FOI MINHA AVO, FILHA DE ANA, E UMA VEZ POR ANO SEMPRE NA LUA CHEIA ESCUTAMOS O UIVO ARREPENDIDO DE UM LOBO. E NÃO ME ESTA MAIS NADA A FAZER A NÃO SER DISER:
    AQUI ESTA CONFIRMADO A HISTORIA DO LOBO SEM ALMA.

  • Meu Réveillon

    Meu Réveillon

    Chovia muito, mas mesmo assim várias pessoas resolveram sair às ruas para ver os populares fogos de final de ano. Stephanie era uma linda morena, seu vestido branco feito de um tecido muito fino estava todo encharcado e deixava a mostra seus belos seios volumosos. Sua calcinha era um mero detalhe vermelho, que estampava em seu semblante a busca por um romance em 2012.

    Esbarramos-nos enquanto ambos corriam por uma rua próxima à praia de Jurerê Internacional. Ela estava com duas amigas e eu sozinho em busca do que fazer. Juro que eu podia ter ficado em casa no calor de meus aposentos, mas passar a virada alone não faz o meu tipo.

    Desculpe, disse eu ao esbarrar em tal beldade. Ela ficou muito indignada com o encontrão, que quase a derrubou, mas ao me ver naquela penumbra entre chuva e a luz dos postes seu olhos mudaram de expressão. Um belo sorriso deu lugar à raiva e obviamente eu não poderia deixar passar em branco tal obra do destino. Perguntei se elas também estavam indo a praia e ofereci que ela fosse comigo sob meu guarda-chuva como forma de desculpas. De inicio ela fez um pouco de charme se mostrando difícil, mas contei com a ajuda das amigas que praticamente a empurram para cima de mim.

    Vimos os fogos, estouramos alguns champanhes e em meio a toda aquela chuva torrencial nos beijamos a beira mar. O beijo de Stephanie era forte, sabe aquele tipo de mulher que quer dominar a situação? Pois então, entre apertões, arranhões nas costas e mordiscadas leves em meus lábios carnudos, os meus caninos afloraram. Excito-me fácil com esse tipo de mulher, então tive de improvisar dizendo que precisava pular as “sete ondinhas”. Ela nem suspeitou.

    Entre as idas e vindas das pequenas ondas meus caninos voltaram ao normal e ficamos por ali mais um tempo, até que as amigas quiseram voltar pra casa e as acompanhei. Elas estavam em um famoso hotel à beira do mar, um lugar muito frequentado por atores, ricos e famosos. Elas dividiam o mesmo quarto e enquanto esperava elas se arrumarem fui pegar meu carro. Como elas queriam dançar as levei para uma festa qualquer, porém convenci Stephanie que minha casa em outra praia da cidade era um local mais interessante.

    Minha casa é bem isolada em meio a uma floresta, mas com uma construção moderna e que aproveita bem a vista para o mar. O acesso não é dos melhores e até assusta quem vem até aqui pela primeira vez, mas tudo isso é passageiro quando surgem a vista e o deck com piscina de borda infinita.

    Até as últimas horas de 2011 eu achava que passaria a virada sozinho, porém tudo mudou quando olhei para o relógio que fica em cima do criado mudo. Lembrei disso as 4:12, quando eu estava ouvindo apenas o ritmado barulho da chuva que se intercalava com os gemidos agudos daquela bela paulista.

    Ela havia bebido um frisante para saciar a sede e estava em cima de mim quando, segurei seu pescoço, afastei o cabelo para o lado e a puxei para perto de minha boca. Estávamos no auge do clímax quando a mordi. Enquanto ela tremia e enfraquecia-se eu suguei seu sangue e também cheguei bem perto do limite ao perceber ela imóvel e com o coração bem fraquinho.

    Deixei-a descansar em meio aos lençóis de ceda vermelho de minha king. Tratei de fechar a casa próximo do amanhecer e sim isso havia sido um erro, que certamente resultaria num belo sermão de meu mestre…

    Ontem à noite Stephanie voltou à vida depois de algumas bolsas de soro e de um belo jantar. Servi-lhe pescado e uma bela salada de folhas verdes colhidos de minha horta. A combinação de vitaminas que acrescentei ao tempero do peixe, certamente lhe ajudou a ficar forte de novo, porém não evitou as suas várias perguntas. Ela insistiu que nunca havia passado mal ou dormido por tanto tempo e confesso que foi um pouco difícil de convencê-la do contrário. No entanto, antes de deixa-la novamente no hotel ela já parecia estar mais tranquila, pois exigiu minha visita ainda esse mês na cidade da garoa.

    Quem desconfiaria de um cara bem vestido, com um imponente carro importado e uma bela casa com vista para o mar? Beth ainda me faz muita falta, mas enquanto ela vive a sua vida eu levo minha morte…