Tag: poema

  • Perdida

    Perdida

    As noites não costumam mais serem as mesmas, você não está em lugar algum. Não sinto mais o seu perfume, não sinto mais as suas mãos me tocando, já não me lembro do som da sua voz e parece que estou começando a esquecer do seu rosto.

    As tardes são vazias, e às vezes me pego esperando você me ligar, pra dizer que fez tudo errado e que eu deveria perdoá-lo e esquecer este tempo vazio. Lembro-me das nossas longas conversas, às vezes, não conversamos nada, mas na troca de olhares falávamos tudo.

    Você simplesmente desapareceu me deixando perdida, você se foi sem nem olhar para trás e eu fiquei nesse imenso vazio, escuro e frio. Sofri, chorei e até morri, mas sei que bem lá no fundo eu ainda existo em você e isso tudo, nossas lembranças, brincadeiras e conversas nem o tempo vai apagar.

    Um dia, bem lá no futuro, você vai passar do meu lado na rua, nossos olhares irão se encontrar, o tempo vai parar e aquela chama vai acender por um instante em nossos corações e nesse momento todas as lembranças vão voltar, vamos rir sozinhos para nós mesmos e vamos dizer baixinho, ainda sinto saudade das nossas conversas…

    Enviado pela Gabi

  • Meu céu cinza

    Meu céu cinza

    Este pequeno texto foi enviado pela Aradyna, pode ser pouco extenso, mas gostei da forma como ela expressou seus sentimentos.

    Meu céu cinza

    Quantos problemas e quantas tragédias neste imenso espaço sem cor!
    Mas cinza é a cor do abandono é a cor da tristeza para muitos!
    Mas penso diferente.
    Hoje meu céu esta cinza, não porque estou triste e nem que tenha problemas mais sim porque um enorme céu neutro sempre me faz pensar que meu universo é um quadro de pinturas a mão.
    E foi aquela paisagem pintada que acabei de ganhar!
    Não existe tempo bom ou tempo ruim apenas existe o seu tempo cabe a você saber como vai descrevê-lo!
    AAPP.

  • Eu aclamo

    Eu aclamo

    Onde está meu ego?
    Perdido entre as sensações que nego?
    Ou será que realmente, o monstro sou?
    Nunca liberto-me do pavor,
    À alguém, eu conto meu temor…
    À alguém, eu faço as preces,
    Para encontrar sentimentos alegres.

    O desejo sanguinário dentro de mim, nunca morre,
    O ódio sobre todos os humanos, apenas dorme.
    Eu que venho das profundas sombras misteriosas,
    Eu que vago em pensamentos e discórdia,
    A vida de uma criatura lamentável,
    Não sabe se existe algo,
    Que a liberte de tanta insegurança, dúvida e dor.
    Abandonada foi, pelo amor.

    Ó pai,
    Ó pai, se estás tu aí em cima,
    Se és tu dono de tanto…
    Alivia meu pranto.
    Filho do filho que gerou o pecado.
    Sou eu errático.
    Sou eu o herdeiro, que possuiu a mente inundada de perguntas,
    Sou eu o vampiro que chora por teu sorriso para mim,
    Sou eu quem lhe faz os pedidos para dormir,
    Um sono ao qual eu tenha um sonho de luz.

    Eu sou o mal e o bem…
    Eu possuo as qualidades e o desdém.
    E eu clamo a ti, um pouco de compreensão,
    Um pouco de iluminação,
    Ao caminho que sou fadado a andar.

    Ó força superior,
    Ó força superior, Livre-me do horror.
    Livre-me do calor,
    O calor dos humanos, sujos, impuros e traiçoeiros,
    Seres esses que deveriam está de joelhos,
    Perante a presença de seu criador.
    Eu sei, que ainda nutres um grande amor,
    Por esses insolentes sem escrúpulos.
    O teu perdão eu imploro, por tirar a vida desses impuros.

    Enviado por Armand Anthony.

  • Poema chamado: “Ví”

    Poema chamado: “Ví”

    Este poema foi enviado pela Fernanda.
    Quem a conhece certamente perceberá sua fonte de inspiração.
    Triste porém muito expressivo!

    Vi!
    Será que vi?
    Vi!

    “Bala” sem destino
    Encontrar um menino
    Doce criança?
    Pobre sem esperança?

    Sempre rodeada
    Por tanta criança só
    A angústia que na garganta
    Trava-se em nó.

    Crianças carentes!
    Crianças indolentes!
    Crianças indigentes!
    Minha gente!

    Escolhi ser gente
    Nesse mundo inconseqüente
    Trabalho matando gente
    Que fato incoerente

    Gente?
    De maldade inerente?
    De sociedade aparente?
    De amor ausente?

    Atirei!
    Matei?
    Que tristeza fiquei!

  • Amenize Minha Dor

    Amenize Minha Dor

    Dando continuidade aos posts enviado por vocês, hoje eu publico este texto feito pela Baronesa em 96.
    Baronesa concordo com você quando, tu comenta que na insônia a criatividade é ampliada. Com certeza boa parte deste primeiro livro que estou produzindo foi feita em momentos em que eu precisa de uma luz ou pelo menos tentar por as ideias no lugar.

    OBS: Uma noite dessas me perguntaram sobre este espaço de FanArt e de suas possibilidades. Pessoal aqui é com vocês, podem enviar fotos, música, vídeos, textos… Divirtam-se!

    **Amenize Minha Dor.**

    Amenize a minha dor
    Pois morro todos os dias
    E distribuo minha falsa alegria
    Por piedade e não por amor
    Faça-me esquecer todo o medo!
    Do saber do não saber da vida
    Se arrastando futilmente no cotidiano
    Vagando… Como uma alma perdida
    Abrace-me! Proteja-me! Querido estranho.
    Sei que observa as minhas lágrimas
    E enxerga a escuridão em meu coração
    Que anseia por algo que não compreende
    Mas sente…
    Fecho meus olhos, ouço sua voz distante…
    E agora o que virá?
    O que será?
    Hoje…sei que nunca mais serei como sou.

  • Ilusão

    Ilusão

    Poema enviado pela Rafizia, onde ela comenta em seu e-mail: “…Acho que ele fala de ilusão (não amorosa, mas em coisas irreais nas quais preferimos acreditar)”.

    Vivemos do sonhar, do não despertar
    Tentando nele, o impossível alcançar

    Todos os dias meus sonhos me aprisionam
    Tento fugir, mas meus pesadelos jamais me abandonam
    Porque se tornam o meu refúgio, o meu abrigo
    O adormecer passa a ser o meu melhor amigo

    Para que mergulhar,
    Se afogar na ilusão?
    Para que querer não acordar
    E para que tentar se manter na escuridão?

    Volte para a realidade
    Antes que seja tarde
    Procure, tateie pela verdade
    Não se torne escravo da irrealidade

    No fundo, este não é o nosso desejo
    Perder-me em meus pensamentos é o que almejo
    Minha mente já obedece meu coração
    Que prega a emoção e descarta a razão.

    Eu aceitei ,minha condenação
    Mas quando acordo, reconsidero essa decisão
    Porque quero o conhecimento
    E por causa dele estou ferindo meus imaginários pensamentos

    No fim das contas, quero acordar do mundo que não existe
    Abandonar o sonho que ainda insiste
    Em tentar curar
    Os problemas que não posso sanar

  • Poema: Leis da noite

    Poema: Leis da noite

    FanArt enviado pela Lella:

    Aconteceu algo comigo, uma experiência inacredítavel…
    Vi, senti, experimentei coisas que Jamais pensei que poderia existir, e resumi isso em minhas entrelinhas nada tão importantes assim….
    Mas eu gostaria de compartilhar :

    Da janela do meu quarto, ouço os gritos dos gondoleiros.
    O sol se pôs há alguns minutos e a paisagem tornou-se dolorosamente bela.
    A cidade labirinto emerge, soberana, um misto de fascínio e mistério.
    Envolve completamente os sentidos, liberta a imaginação.
    No arrebata sem pudor.
    Meu olhar vagueia inquieto, perdido nas ruelas.
    Por entre colunas e pontes, odores e rostos desconhecidos.
    Cada entardecer é um chamado.
    Um convite perpétuo que não se pode recusar.
    Hoje sei que nada aconteceu por acaso…
    Existem leis contra as quais é impossível lutar…
    Leis que regem a luz, leis que regem a escuridão, de onde nunca mais se regressa.
    Sinto que ele prossegue em busca tentando romper o abismo que nos separa….
    Enquanto caminho, terríveis lembranças surgem como fantasmas, assombrando minha alma.
    Se eu ainda tiver alguma !!

    Lella Morais.

  • Despertar

    Despertar

    Poema enviado pela Rafizia.

    O meu despertar é apenas o meu adormecer
    Pois é durante meu sonho paradoxal que consigo te ver
    Mesmo assim, ainda há contradições
    Que divergem em sentimentos e emoções

    É que sou feita da mesma matéria prima da rosa vermelha
    Da rosa vermelha que à dor se assemelha
    Onde o sangue representa sua alma
    E as pétalas despedaçadas, apenas mais um trauma
    Mesmo assim, ela está cheia de espinhos
    Por crescer à espreita de muitos caminhos
    Onde a indecisão a paralisa
    Por saber que a escolha que tomar pode ser imprecisa

    Uma rosa pode ser manipulada
    Sua vontade pode ser violada
    Assim acaba por ser silenciada
    Por quem confiou, por este foi calada

  • Poema Morte versus Amor

    Poema Morte versus Amor

    Baseado no meu post: Morte versus amor o Joseph criou um poema.
    Eu gostei e encaminho para vocês logo a baixo…

    Morte versus amor

    O sol radiante ilumina tua face angelical me transportando ao paraíso da vida, um floral com todas as cores, louro em bela poesia harmoniosa e singela graça da vida.

    Lembro-me ainda mais dos seus pés sobre o orvalho, clara e beleza soberba, correndo de braços abertos junto ao vento, o que me levava ao gozo inocente de uma criança.

    Sim, a melodia encantadora da sua voz, transborda em emoção os sentimentos como a fantasia do amor.

    Veja, a vida foi simplesmente um paraíso aos meus olhos virgens da insanidade e desejo.

    Era bela a sina que esperava da minha vida aos teus braços, aos seus beijos, ao queimar de dois corações.

    No entanto o destino nos concedeu caminhos opostos;
    minha imortalidade e sua vida efêmera.

    Quando a penumbra cobre a cidade, minha maldição de sangue transparece os sentidos e sou acometido pela morte em cometer o pecado delirante.

    Tua vida pela minha ou minha vida pela tua?
    O que eu desejava de maior ardor era sua vivacidade de espírito.

    Então, decidi doar-lhe o pouco do ínfimo sopro de vida que ainda restara em mim à minha doce amada que não pudera chamar de imortal.

    Vivi ao seu lado, vendo-a acabar aos poucos pelo tempo ingênuo e maldoso. Pude confortar-la e fazê-la feliz.

    O tempo a levou, agora, apenas pressinto o seu passado em mim;
    ao menos isso será imortalizado em um coração que já não bate mais.

    Dias vão, as noites não se acabam, apenas trevas sobre trevas;
    esse é o fardo que levo, essa é minha sina.

  • #FanArt da Bel e alguns fatos dos últimos dias

    #FanArt da Bel e alguns fatos dos últimos dias

    Bom começo de noite e semana e todos!

    Hoje escrevo um #FanArt diferente, alem de publicar algumas fotos da Bel uma das leitoras mais participativas do blog, eu vou fazer alguns comentários sobre os últimos dias.

    Hoje é um dia importante pois fazem 14 dias desde que me alimentei pela última vez e preciso dizer que não estou com fome. Como eu já disse em outros momentos eu necessito de alimento a cada duas semanas em media e fico muito feliz quando sinto fome depois de todos esses dias.

    É extremamente difícil prever quando precisarei de sangue e isso me faz cair numa rotina. Todavia as vezes eu tento bater o meu recorde como agora, afim de aumentar minha resistência a maldição. Quem sabe um dia eu conseguirei vencê-la? Sabe-se lá, porém não custa tentar…

    Bom não quero estragar o FanArt da Bel, mas como ainda não tenho um espaço melhor para divulgar esses textinhos curtos eu preciso usar os que tenho.

    Uma notícia boa é que estamos estudando uma versão nova para o blog com mais interações. Estamos estudando essa nova estrutura a mais de 3 meses e já estamos bem avançados. Portanto aguardem novidades para muito breve =)

    Enfim um poema de minha querida Bel:

    DELIRIOS…..

    Sabe as vezes acho que estamos dançando e parece uma valsa compassada, requintada dança com passos regulares; mas que tédio! Em outras vezes já estamos dançando tango, apaixonado ritmo; corpos entrelaçados, ciúme, sangue, morte… tão envolvente misterioso e assustador! Mas no entanto o que mais me preocupa é quando não estamos dançando, quando me parece ao menos que estamos de mãos dadas caminhando lado a lado. Querido esta amanhecendo, e eu te esperando… Espero que você estejas bem, o céu esta se tornando azul marinho logo ele ficara dourado, os pássaros estão acordando mas os humanos ainda repousam  e eu estou aqui desfrutando da companhia de uma coruja assistindo a madrugada, a mente em disparada; correndo contra pensamentos sombrios pensando em presas ternas e saborosas do alto da torre de uma igreja em ruínas… Sonhe querido; sonhe…Solte-se; acredite que qualquer momento de qualquer forma todos temos o direito de amar Deixe em seu delírio ser encaminhado para o pais dos sonhos ou para a terra do nunca. Querido humano em sua terna idade, você já é um vencedor, querido com seus fantasmas e correntes você ainda consegue caminhar, querido com todo seu esforço para se adaptar você cativa a tudo e a todos. meu amado tente entender estamos em um baile de mascaras tente entender , todos os dias caminhando por entre mortais com nossas fantasias, nossos sonhos enjaulados em gaiolas de ouro nos tornando cinzas e renascendo a cada segundo. Estamos em uma terra estranha aonde sempre seremos estrangeiros aonde nunca seremos bem vindos, aonde cortamos nossas asas para não atrapalhar a passagem. Querido a janela de seus olhos é de puro cristal sonoro límpido e assustador. Mais do que olhos de ressaca, mais do que doces expressões, olhares de reprovação. As vezes humilde peregrino  uma doce e inocente criança mas querido quase sempre esses olhos observam uma rosa se nome adornada com outras rosas esmagadas e esses olhos enxergam através da seda da carmim das penas de pássaros do granito da estátua. Quando será nosso próprio encontro meu querido? Quando dançaremos de novo?Valsa?Tango? Tocando as mãos como Romeu e Julieta, talvez apenas uma troca rápidas de olhares. Sinceramente meu querido espero que estejas bem, e que minhas garras não tenham te ferido muito. Não sou muito boa em alcançar voo com uma carga sobre minhas patas, ao menos que eu va devorar em seguida… Meu querido espero que seus cortes ja tenham sarado espero que quando acordares pense que foi so um sonho e te espero adormecer novamente para mais uma vez a gente dançar…

  • Fotos da Jessica e poema

    Fotos da Jessica e poema

    Pessoal sexta é dia de #Fanart

    Para tanto abaixo um poema escrito pela Mariliz Marins, acompanhado de belas fotos enviados pela Jessica Campeoti.

    Eu,
    Objeto de desejos contidos,
    Fruto suculentos instigando furores libidinosos.
    Eu, animal.
    Eu, instinto.
    Eu… fatal.
    Aparentemente bela.
    Superficialmente frágil,
    Tal qual um frasco de veneno
    Que, quebrado, esvai-se pelos solos tornando-os inférteis,
    E, se ingerido,
    Torna-se sem soluço.
    Veneno do qual vários seres imploram antídoto.
    Porém, um mórbido prazer me faz negá-lo.
    E a crueldade em mim presente torna-me irresistível a
    Incansáveis seguidores masoquistas.
    Só ditos suplicando migalhas do meu amor,
    As quais prefiro lançar aos ventos, aos mares,
    a Natureza, alcova dos meus segredos,
    Que a mim empresta os seus mistérios,
    E me faz encantadora sugadora de energias
    A seu serviço,
    A serviço da bola incandescente.
    Do início do Universo
    Do ápice da existência.
    Eu, energia… Eu, bela… Eu, fatal…
    Arrasando corpos e colecionando almas,
    a procura do encontro supremo,
    O encontro com a minha própria existência…

  • Escrito na escuridão

    Escrito na escuridão

    Depois de algum tempo, sem tempo para compartilhar com todos alguns artigos, fotos e poemas que vocês me mandam por e-mail. Surge abaixo um poema enviado pela Paola que resolvi compartilhar com todos, por conter belas palavras e que tem tudo a ver com o espírito das coisas que já existem nesse site…

    Paola obrigado pela tradução e pelo compartilhamento conosco!

    Escrito na Escuridão (na falta de um título achei esse interessante)

    Não esta escrito na escuridão o poder de amar.
    As asas, negras, te atraem à solidão eterna, não esta escrito que um vampiro não pode sonhar…
    Porém, eu quis em alguma vez no vislumbre de um momento, abrir seus olhos, ter seu corpo entre meus braços e amar.
    Onde estas meu noturno e vermelho delírio? Abrace-me! Traga sua presença ante meus olhos.
    Não é fácil amar entre gritos, mas eu aprendi a latir e sentir com você.
    Sinto sua falta!
    E poderia implorar ou sangrar,
    Rasgar ou matar entre névoas e sombras,
    Isso é o que eu conheço, isso e a amarga solidão.
    Mas sei que posso suspirar e se suspiro… Posso amar.
    Preciso de suas veias violáceas, aquela gota escorrendo por suas asas.
    Preciso da sua boca vermelha e quente.
    Vejo-te longe como um doce éter
    Com tua sombra implorando por meus braços
    E as minhas mãos se desgarram pela cruel e implacável distância.
    Preciso de suas mãos a acariciar-me.
    Que se pinte de negro o escarlate.
    Que desapareça o brilho da lua.
    Não esta escrito na escuridão que um vampiro pode sonhar, mas sei que posso suspirar… E se suspiro, posso amar.