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  • Boas-vindas: Reaper

    Boas-vindas: Reaper

    Primeiramente eu quero deixar claro que eu não possuo e não gosto de redes sociais cheias de vidas alegres, vazias e sem sentido. Não tentem me achar, vocês vão se decepcionar. Comentários? Deixo para o Ferdinand responder por mim, se ele quiser.

    Vou falar apenas do que sou e o que faço e não eu não vou dar detalhes de como conheci o vampiro querido de vocês. Detalhes pessoais eu guardo para mim e quem está envolvido.

    Vocês vão me conhecer apenas por Reaper e só. E sim eu sou um cara, fora do comum mas mesmo assim eu sou um cara  que tem por passatempo e trabalho eliminar pessoas e seres que precisam partir dessa para a melhor. Vou decepcionar mais um pouco os amantes de vampiros dizendo que eu não sou um vampiro, não definitivamente eu não sou um vampiro. Não vou morder sedutoramente o pescoço oferecido de ninguém.

    Vamos ao que interessa e o que esse caro sarcástico é? Vou tentar resumir para que possam entender claramente… Eu fiz um contrato há muito tempo com um ser, alguém que é conhecido por vocês como “O anjo caído”, “o primeiro”, “O brilhante”, “Estrela da manhã” e claro Lúcifer.  E não pessoal eu não sou o motoqueiro fantasma, isso é uma invenção fantasiosa apenas.

    Eu estava na merda literalmente, havia perdido tudo e toda a minha família pelas mãos de um tirano filho da puta e isso eu vou contar depois agora o que importa é contar que eu ajudo o Ferdinand com alguns trabalhos bem interessantes. O conheci neste ano sabático assim batizado pelo motoqueiro vampiro e lhe ofereci meus serviços não convencionais.

    Os trabalhos são bem simples do meu ponto de vista. Eu persigo o alvo por dias, tenho o poder de lhes dar alucinações tanto quando estão acordados ou dormindo e invado mentes. Sim eu invado mentes e faço uma bagunça. Quando a pessoa está no pico de loucura eu ‘sequestro’ e levo para o meu quarto do prazer… Para mim só se for. E lá eu filmo tudo o que é feito ( torturas mentais e físicas) e meus clientes podem apreciar ao vivo o show que é ver os inimigos sendo massacrados de dentro para fora.

    Poderes? Sim eu tenho o poder de invadir mentes, uma força um pouco sobre humana, consigo desaparecer e voltar a hora que quero e por fim me alimento de sangue sim, porém não tenho presas iguais aos vampiros, sendo assim eu tenho uma forma muito interessante de me alimentar usando um pouco de força, bisturis e canibalismo. Deixo para vocês imaginarem.

    Fizemos alguns trabalhos juntos e pretendo dissertar sobre os mesmos aqui neste local. Mas antes aconselho aos curiosos que não possuem um estômago forte que evitem ler os próximos capítulos, afinal se sangue e tortura não for sua praia melhor ir ler o Crepúsculo.

    E sim entre um capítulo e outro eu vou dar mais detalhes sobre a minha existência e quem sabe dar uma pequena cartada na minha conversa com o tio Lú.

     

    Ass: The Reaper.

  • A Audny acorda ou não?

    A Audny acorda ou não?

    Depois de uma breve pesquisa e discussão com Franz decidimos se a Audny acorda ou não. Levando-se em conta o que já havíamos discutido outra noite e as novas descobertas…

    Três luas depois das pesquisas iniciais eu recebi um WhatsApp de Franz:

    “Me encontra naquele buteco do centrinho velho, tenho novidades 🤫”

    Passei a noite preocupado, tudo por causa do maldito emoji pedindo silêncio. Filho da p***, nunca deixe um Geminiano com um pedaço da história…

    Franz não combina horários, sua idade segue o comportamento de alguns antigos onde existe noite e dia. Sendo assim fui para o lugar combinado logo depois que o sol se foi. Fui de carro pra poder ao menos ficar escutando um som enquanto esperava.

    Perto da meia noite ele apareceu a pé. Provavelmente, veio de Uber. Veículos motorizados não fazem parte dos seus domínio.

    – Vamos para o pier, odeio ficar aqui entre esses pobres de espírito. – Resmungou com sempre.

    – Tá mas e aí podes ir falando né…

    – Não sei ao certo se te conto isso…

    – Ah pra pqp, abre logo essa boca cheia de dentes!

    – Encontrei um velho e ele tinha algumas informações sobre a época onde Georg viveu com a Audny. Eles eram um casal conturbado. Causaram muitos problemas para a sociedade da época. Há registros e até um livro sobre “as aventuras” deles pela Suécia do século XVI.

    Nesse momento nós chegamos perto do pier e por lá continuamos a conversa sentados em cima do capô da BM.

    – Então os dois ficaram conhecidos é? Que merda…

    – Olha quem tá falando: “ O Wampir que criou um blog… É assim que se chama?

    – Nada ver, eu nunca comprometi nenhum de nós com isso! (Resmungada em alemão)

    – Foda-se. O que importa é se vamos acordar ela ou não?

    – Eu voto por não fazer isso.

    – Porra Franz, somos só nós dois se ela voltar pode dar uma mão…

    – Ela é louca, adoro os loucos, mas ela só vai fazer bosta!

    – Tu é o mais velho, sou obrigado a levar em conta tua opinião. Depois te vira com o Georg quando ele acordar.

    Não chegamos a brigar. Na verdade, Franz me pareceu amedrontado diante o possível retorno de uma velha. Ou estaria ele com ciúmes diante a possível perda de seu status de ancião do clã?!

    Se uma noite destas mudarmos de opinião eu conto para vocês…

  • Audny, a segunda cria e amante de Georg

    Audny, a segunda cria e amante de Georg

    Esse ano é muito especial por que comemoramos 10 anos de site. Além disso, noites atrás Franz me lembrou que um dos velhos precisa ser acordado. Ele é péssimo com datas, mas de acordo com o que se recorda. Audny, a segunda cria e amante (ou ex-amante) de Georg precisa ser acordada. Sei pouco dela, mas como tenho todas as relíquias do clã a minha disposição, eu fucei.

    Pepe me xingou por guardar algumas coisas cheias de poeiras. Hadrian usou algumas magias para limpar e até o Franz levantou algumas caixas. Duas luas haviam se ido até que encontrássemos as primeiras referências vindas de alguns escritos de meu mestre:

    “MInha cabeça se enche de pensamento deturpados diante os crimes cometidos por minha criança… Não consigo punir seus atos e sempre que estamos juntos esqueço do mundo em meio aos seus cabelos dourados avermelhados… Ontem ela acabou com uma família inteira e me perdi contando suas sardas… Prendi aquele belo corpo desnudo de seios firmes no porão e isso me fez querer chorar. Passei algumas noites com algo na garganta em sem ânimo para os trabalhos do clã… Alguns anciões declararam sua presença inóspita. Alguns pediram suas cinzas. No fim os convenci de que alguns séculos de hibernação pudessem acalmar seus ânimos aflorados…”

    – Pensando bem eu deixaria ela dormindo mais umas décadas. Uma vampira que está a quase 500 anos dormindo vai dar muito trabalho… Nem sei por que eu falei disso para vocês.

    – Olha, eu estava na minha. Cuidando do clã, como sempre e foi tu que dissestes que precisávamos acordar um dos velhos. Faz duas semanas ou mais que estamos fuçando nas coisas do Georg, cara!

    – Não sei.

    – Não sei o que Franz? Tem algo a mais que precisamos saber sobre ela?

    – Se tu não tivesses este bloqueio mental eu já tinha te sugerido alguns pensamentos.

    – Tu sabes que isso é involuntário…

    – Eu fiquei pensando esse tempo e acho que pode dar merda, só isso.

    – Vamos dar mais uma fuçada nas coisas do Georg essa semana, se não acharmos nada, deixamos ela por mais um tempo lá em baixo.

    Continuamos as busca e para o azar de Franz havia um comentário de Georg que nos indicou o que precisa ser feito.

    “Quatro séculos que a abandonei minha amante e parece que foi ontem que senti aquele corpo macio em minhas mãos calejadas… Mais um século deve bastar como punição suficiente!”

    Georg não me falou nada sobre ela ser acorda agora.

    – Eu sei maninho, mas esse negócio dos velhos faz parte das minhas preocupações. Vou dar uma pesquisada e vejo se encontro algum dos velhos da época dela. Talvez alguém possa nos explicar melhor o que houve naquela época e porque ela mereceu 500 anos de hibernação..

  • O mistério do lobisomem – pt5

    O mistério do lobisomem – pt5

    – Levanta logo Fê, o sol já se foi a tempos!

    – Ahh pega leve lobinha, ontem foi pesado.

    – Antes de ontem tu quer dizer né? Já passa da meia noite

    – Puta que pariu… Eu tô atrasado… marquei a às 22 com  Pepe e o Hadrian.

    Coloquei a primeira camiseta que vi pela frente, a mesma bota, calça e fui de moto. Cortei alguns sinais, peguei uns atalhos e lá estavam os dois no canto marcado da praça.

    -Poww Fê, três horas depois do combinado??? Assim não tenho como te defender. – Falou Pepe indignada.

    – Tô de férias, lembra? Mas desculpa meus queridos, trouxeram os ingredientes que faltavam?

    – Boa noite, tudo bem com você? Eu tô ótima, obrigado por perguntar, você é o legitimo cavalheiro, quando quer…

    – Tá com saudades filha ou é ciúmes?

    – Aff…

    Hadrian que até então não havia dito nada, me entregou uma bolsa de academia e disse:

    – Isso foi tudo o que encontramos. Tá bem difícil achar esse tipo de coisa hoje em dia.

    Conferi o interior da bolsa com cuidado e faltava algo muito importante…

    – E o sangue?

    Pepe interrompeu Hadrian…

    – Olha, tu sabe muito bem que não atacamos crianças, então sangue de virgem tá foda de achar!

    – Eu posso dar um jeito nisso se algumas regras puderem ser quebradas. – Ironizou Hadrian.

    – Relax man, eu dou um jeito. Tô devendo essa pra vocês, semana que vem voltamos as nossas atividades!

    Os olhos de Pepe vibraram com minhas palavras. Então, sem mais delongas me despedi e voltei para a casa de Claire.

    Consegui, quase tudo só preciso de um pouco de sangue.

    – Isso não deve ser problema para um vampiro? – Ironizou ela…

    – Não, o problema é achar um virgem que não seja criança.

    – Boa sorte, aliás com tantas câmeras, smartphones e gadgets. Deve ser difícil caçar nas cidades.

    – Sempre foi lobinha, por isso que os centros de doação tem se multiplicado… Aliás descobri um aqui perto, sabe a lavanderia do vizinho?

    – Não acredito, eles parecem tão normais!

    – Pois é…

    É lá fui eu com uma trouxa de roupas pra lavar em uma das mãos.

    – Tô precisando lavar algumas roupas com o “serviço especial” de vocês.

    A atendente me deu um ticket para as roupas e um cartão NFC. Depois apontou uma porta. Aproximei o cartão da fechadura, que se destravou e liberou minha passagem escada a baixo.

    Ambiente claustrofóbico, com paredes de tijolos a vista e iluminação com poucas lâmpadas incandescentes.

    Havia uma sala de estar com meia dúzia de pessoas lendo revistas velhas ou mexendo nos celulares. Aproximei e soltei:

    – Algum virgem?

    Dois caras gargalharam, uma garota estou uma bola de chiclete e os outros pareciam não ter ouvido. Tentei novamente com o tom de voz mais alto:

    – PODE SER UMA VIRGEM TAMBÉM!

    Os caras riram mais ainda e quando estava prestes a ir embora uma das garotas se levantou e foi pra cabine mais próxima. Ela devia ter uns 16 anos, usava fone de ouvido onde tocava algo eletrônico e tinha cara de  indiana. Entendi que se encaixava no perfil e fui atrás.

    – Seguinte eu tô aqui pela grana fácil do sangue, mas ando tão emputecida com a vida, que se o senhor pagar bem a gente negocia.

    – Relaxa eu te pago bem mas tô aqui pelo sangue. Só preciso saber se é virgem mesmo.

    – Sim, eu sou de uma família onde as moças precisam casar virgem… Tem algumas seringas descartáveis ali na bacia, ou prefere me morder? Só peço que não morda no pescoço, por favor.

    – Relaxa, pode ser com a seringa mesmo. Pago $1000 por 300ml.

    – Por 300ml eu quero $3000, sou virgem lembra?

    – Ok realmente tá difícil achar gente com teu perfil…

    Não conversamos sobre mais nada ao longo da Seção. Fiz o recolhimento, paguei e fui pra “casa”.

    – Super discretos na lavanderia – Comentei com Claire.

    – E conseguiu o que queria?

    – Sim, espero eu…

    – Antigamente devia ser muito fácil conseguir sangue, todos só rituais antigos usam. – Falou ela irritada.

    – Sim, sim. Sem falar que era fácil esconder corpos.

    – Nossa, que desapego com a humanidade.

    – Ah claro, falou a wairwulff que nunca comeu carne humana (risos)

    – Pior que nunca comi mesmo! – Disse ela com toda firmeza possível no tom de voz.

    – Não acredito, mas ok. Se quiser algumas receitas, peço para o Carlos mandar…

    – Idiota!!!

    Depois disso ela foi pentear macacos e tratei de me preparar para o ritual de purificação, que antecede o ritual principal.

  • Existem anjos, arcanjos, serafins, querubins…?

    Existem anjos, arcanjos, serafins, querubins…?

    Dizem que existem muitos seres no mundo: anjos, demônios, vampiros, lobisomens, bruxas, humanos, animais, vegetais… Além, destes sou frequentemente abordado com perguntas sobre anjos, demônios, Aliens, fantasmas, híbridos, os tais blackheats. Outra noite me perguntaram sobre os deuses contemporâneos, aí mandei o cara assistir American Gods, seriado que curti bastante, mas que não passa de uma bela criação do afamado Neil Gaiman.

    Falando especificamente dos anjos, eu acredito neles, mas nunca vi um. Todavia, partindo da ideia que existem entidades demoníacas, no qual já vi e apanhei. Deve haver portanto anjos!

    Nesse último ano, além de stalkear e me perder com alguns crush, eu também participei de algumas boas brigas e estudei. Sim, dediquei parte das minhas rotinas a leitura e exploração de novos conhecimentos.

    Descobri nessas andanças que entre 1265 e 1273 São Tomás de Aquino concebeu a hierarquia dos anjos em três esferas distintas. Na primeira esfera: Serafins, Querubins e Tronos. Na segunda esfera: Dominações, Virtudes e Potesdades. Na terceira esfera: Principados, Arcanjos e Anjos da Guarda.

    Na primeira esfera estão os anjos mais próximos de Deus e que materializam a vontade Divina. Provavelmente Lúcifer é ou foi um deles. Na segunda esfera estão os gerentes, alguns deles estão na terra e outros no céu fazendo o meio de campo entre as outras esferas. Por fim na terceira esfera estão os divini operarius, que literalmente dão a cara a tapa na terra.

    Neste contexto me surge uma dúvida  logo de cara. Afinal, se Deus é onipresente, onisciente e onipotente, pra que ou porque existem os outros seres divinos e demoniacos? Não deveria ele resolver tudo?
    Não cabe a mim responder ou dúvidas e de São Tomás, no entanto a teoria apresentada por mim por meu mestre, de existem vários Deuses, ao invés de apenas um me parece mais fácil de entender.

    E você acredita nos anjos, qual sua opinião sobre os guerreiros de Deus?

    Tempos atrás contei um relato meu sobre o mundo dos espíritos, que talvez seja legal você ler…

  • Ano novo, um vampiro novo?

    Ano novo, um vampiro novo?

    Depois de um ano inteiro de férias, não posso dizer que sou um vampiro novo. Apesar disso, fica claro que o mundo mudou desde que iniciei este site 10 anos atrás. Pois é, faz muito tempo… Alguns seguidores daquela época ainda mantem contato comigo. Outros vindos das redes sociais apenas apareceram aqui para matar a curiosidade. No fundo, apesar dos contratempos, sou muito feliz pelo acontecimentos gerados em função de meus relatos virtuais.

    Ao longo do ano de 2017 eu experimentei o mundo. Deixei de lado inclusive o trabalho, o clã e isso foi caótico para alguns. Sebastian, minha cria mais antiga teve de largar os estudos acadêmicos ao lado de sua esposa Claudia. Ambos tiveram de se dedicar a administração dos negócios mais burocráticos. Tendo inclusive de usar por alguns momentos o famigerado terno e gravata, algo completamente diferente daquilo que utiliza quando está na fazenda.

    Franz, meu “irmão mais velho” também assumiu diversas funções que até então eram dedicadas somente a mim e precisou largar a cabana do mato. A cabana do mato não foi na verdade a principal coisa que teve de abdicar e quando teve de deixar algumas festas de lado em prol do clã a coisa ficou feia. Até guardei alguns áudios dele me xingando para a posteridade. H2 está sempre junto dele e seu relacionamento é bastante conturbado. Franz reclama com frequência, que nunca mais transformará “um velho” em vampiro.

    Lilian e Rebecca no final de 2016 já haviam tomado seus próprios rumos com seus companheiros. Naquela época eu confesso que havia ficado um tanto quanto enciumado por elas estarem mais distantes. Só que o cotidiano vampiresco funciona dessa forma, a vida eterna proporciona um mundo conectado e realmente são muitos lugares, indivíduos e grupos para se conhecer.

    Frederick, pelo o que sei desde a última vez que ele entrou em contato está numa jornada pessoal muito parecida com a minha. Não sei detalhes, mas é provável que esteja com seu amante por algum canto do velho mundo ou talvez pelo oriente?

    Hadrian, Pepe e Claire são os sobrenaturais no qual mais tenho contato neste momento. Passamos por alguns momentos especiais ao longo do ano. Fatos que serão apresentados por aqui nos próximos meses.

    Por hoje é isso e ótimo 2018 a todos!

  • Wampir 2017, um ano sabático

    Wampir 2017, um ano sabático

    Este post é apenas para avisar que estamos dando uma pausa no “projeto Wampir” e eu Ferdinand farei um ano sabático. Estamos aqui neste lugar e nas redes sociais desde 2008 e foram longos anos de aprendizados sobre os humanos e todas as suas particularidades.

    A ideia inicial desse projeto foi uma aproximação, no sentido de obter um panorama geral dos anos atuais. Afim de que pudéssemos melhorar nosso envolvimento com a sociedade contemporânea e posso dizer, sem sobra de dúvidas, que tal objetivo foi alcançado.

    Ao longo do projeto, foram muitos os amigos sobrenaturais ou não, que circularam por estas páginas e agradeço a todos imensamente. Não só por desprenderem parte de tempo, mas também por suas emoções, rotinas e histórias compartilhadas.

    Ano vem o site completa 10 anos e vou me programar para voltar aqui com novidades, principalmente com relação aos meus livros.  Sobre eles eu vou tentar manter a continuidade do Ilha da Magia no Wattpad. Além disso, quando sobrar um tempinho eu falo com vocês pelas redes sociais.

    Abraço, beijos e gostosas mordidas em todos! Caso seja novo no site recomendo que leia meu livro.

  • Vampiros, sexta-feira 13 e pseudo bruxas

    Vampiros, sexta-feira 13 e pseudo bruxas

    Há tantos fatos sobre vampiros que não fazem sentido, que as vezes nem mesmo eu consigo usar palavras para explicar. Por que alguns vampiros suam de verdade e lacrimejamento e outros sangram? Por que certos vampiros tem poderes mentais, enquanto outros têm habilidades com o corpo, ou ainda alguns exercem influência sobre os elementos da natureza? E o que tem haver isso com sexta-feira 13…

    Cara, se estais aqui em busca de explicações sobre o porque disso tudo, desculpa, sorry… NÃO SEI.

    Sério, tenho minhas habilidades, domino-as até certo ponto e não sei de onde vem ou para onde vão. Por vezes me sinto abençoado, em alguns momentos me sinto um pequeno Deus. Só que também há momento mas em que me sinto um anticristo, amaldiçoado, demoníaco ou maldito.

    Ao meu ver, saber o porquê das coisas é importante, pois gera algo chamado “liberdade”. Sim, acredito que ao jogar certos dons aos deuses, ou pelo menos aquilo que é difícil de lidar ou entender. Nos permite a liberdade de agir, a liberdade para tentar ou praticar aquela tal tentativa e erro.

    Noites atrás eu estava naquele lugar que mencionei no post. Onde levei uma pseudo bruxa para o meu quarto de hotel. Fizemos aquilo que nossos corpos quiseram e depois troquei uma ideia com ela. Eu já tinha percebido que ela era apenas um “cosplay de bruxa”, mas resolvi levar o lance dela um pouco mais para frente por diversão.

    Foi quando entramos nesse papo de Deus(a), sobrenaturais e afins, aliás foi onde consebi essa ideia de “liberdade pelos Deuses”.

    A garota não conseguiu ir muito longe nas suas explicações acerca dos “seus poderes”. Juro, ela acredita piamente ser abençoada e detentora de poderes psíquicos.

    • Pensa em algo e deixa eu adivinhar.
    • Tô pensando…
    • Vocês tá pensando em nós!
    • Cara, tô pensando no que vou fazer amanhã…

    Na verdade eu estava pensando em como mandar ela embora mais rápido.

    E tu querido(a) leitor tens alguma explicação para a existência de vampiros, sexta-feira 13 e bruxas?

  • Ele é ranzinza, mas é meu irmão querido

    Ele é ranzinza, mas é meu irmão querido

    Há muito o que se decidir quando os planos envolvem os cuidados de um clã. Assim como numa família, os membros podem se conhecer por causa de afinidade ou por causa de um criador. Nesse último caso a obrigação pela convivência trás todos aqueles problemas relacionados a irmandade.

    • Estou pensando em passar uma semana na cidade resolvendo algumas coisas com fornecedores, bora lá?

    Resmungos… Alguma coisa em alemão…

    • Sinceramente, não entendo estes teus resmungos frequentes, tais com algum problema, precisas de algo…?

    Alguma coisa em alemão ou latim…

    • Beleza, valeu falou!

    Arrumei minha mala de roupas e minha mala de itens importantes e acomodei tudo num carro. Deixei uma lista de afazeres para Sebastian e Pepe. Depois me despedi e fui para o carro. Um pouco antes de chegar no veículo eu já tinha visto o Marquês de longe e fiquei na minha.

    Ele arrumou suas coisas, sentou ao meu lado na frente e disse em alemão:

    • Para que cidade vamos maninho?
    • Cara esse teu temperamento me mata as vezes… – Retruquei

    Sincronizei o Bluetooth e larguei meu celular com ele. “Cuida do Spotify ao menos” Ele não devia estar relacionado o app as músicas de imediato e sua teimosia o entreteu por pelo menos uns 50km. Até que finalmente achou minha playlist, com as mais tocadas de 2016 e tivemos algum ruído dentro da BM.

    • Cara é por isso que eu fico puto contigo as vezes. Custa perguntar como que usa a porra do aplicativo?
    • Desculpa eu fiquei vendo teu Twitter e esqueci do som…
    • Porra!

    Continuamos a viagem até o hotel numa rua famosa de uma cidade grande…

  • Van Hellsing e os vampiros de verdade

    Van Hellsing e os vampiros de verdade

    Passados os rolos familiares o ano começou a mil nos meus negócios, tanto no Brasil como no exterior. Há meses que o mercado não se agitava tanto e o final de ano sem muitos feriados deve ter motivado o povo .

    Mas não quero falar aqui de negócio, quero falar da bandeira vampírica, que alguns insistem em deturpar. Óbviamente não há uma bandeira física, mas há uma causa, um movimento e é exatamente sobre isso que falarei hoje.

    Recentemente, vi um seriado da Netflix chamado Van Hellsing e nele ocorre um “apocalipse” vulcânico onde o céu fica coberto de cinzas o que favorece a circulação e proliferação dos vampiros entre os sobreviventes.

    Bom, não vou discutir a qualidade, tampouco o roteiro do seriado, e o que interessa por aqui são as comparações com a realidade.

    Grupos organizados de vampiros, ou grupos organizados de vampiros, bruxas e lobisomens são uma realidade. Tanto a sociedade humana como a sobrenatural aprendeu com o passar dos anos que a convivência em grupos trás segurança e facilidades.

    Quanto a isso os seriados sempre exploram muito bem, afinal a estrutura dos grupos se assemelha muito com as formações humanas.

    Outro ponto que gosto de abordar é a briga pelo poder. Posso dizer que ela existe, mas esse lance de vampiro rei é piada. Não há como conceber tal status, haja vista que são muitos grupo independentes como o meu e única ligação que temos uns com os outros é por meio dos Regrados. Uma espécie de conselho mundial que mantém as leis antigas. Uma instituição que ao meu ver está fadada ao fim, pois a internet consegue manter nossos documentos sempre acessíveis, sem que um velho qualquer precise nos transmitir.

    Por hora é isso é até breve serhumaninhos.

  • Punições, filhos e vida eterna

    Punições, filhos e vida eterna

    As passaram rapidamente na fazenda e a garota que havia gerado uma série de problemas para Sebastian, não passava de uma pobre coitada, que se envolveu com um pilantra dito caçador de vampiros. Há muito custo, fiquei devendo um favor para Franz, ele limpou a mente dela e a devolvemos para um lugar seguro.

    Fiquei de certa forma decepcionado com Sebastian, pois de acordo com as pesquisas deles a garota possuía poderes psíquicos. Se fosse uma humana com poderes psíquicos seria de bom uso, mas como não é me livrei dela antes de qualquer um criar laços.

    Lilian havia voltado as suas rotinas e ao levantar àquela noite veio de imediato a necessidade de bater um papo com minha cria. A minha vontade era de dar uma boa surra nele e em sua esposa , mas me contive e levei em conta as minhas pesquisas.

    Cláudia estava na sala junto de Franz e Pepe e el s faziam o que a maioria de vocês faz hoje: se reúne para cada um ficar no celular ou tablet ou laptop.

    • Nossa que reunião bacana essa de vocês!

    Apenas Pepe me olhou com cara de desentendida, então para não perder tempo perguntei de Sebastian. Ao pronunciar o nome dele Cláudia me olhou com “cara de bunda” e disse que ele estava andando pela fazenda.

    Não entendi por que estava com aquela expressão escrota. Ignorei e fui atrás de minha cria.

    Sabe quando açordas motivado de tal forma que as coisinhas corriqueira idiotas parecem não te influenciar? Pois eu estava assim é afoito por fazer minha cria cair na realidade. Andei por meia dúzia de lugares até perceber sua energia vindo de um pasto, onde ficam algumas ovelhas.

    Ele estava sem camisa, vestia apenas uma calça jeans surrada, botas e um chapéu de palha que provávelmente surrupiou de algum criado da fazenda.

    Fiquei por alguns instantes o observando, como um pai observa um filho e apesar de termos quase a mesma idade como vampiros. Tive pensamentos que me levaram as certas lembranças em comum. Apesar disso, não me sensibilizei e segui com o plano de castigo.

    • Hey acho que fazia algumas décadas que não via teu corpo branquelo.
    • Tá quente hoje por aqui…
    • Se tivesse me avisado podias ter vindo mais vezes pra cá consertar as cercas…

    Ele resmungou algum palavrão em alemão, mas continuou concentrado nos arames. Deixei o silêncio tomar conta e antes que ele se tornasse mórbido eu o intimei.

    • Quando te liberar dos afazeres me chama pra gente bater um papo. Aliás não sei se brigou com tua vampirinha, mas sabes que não curto outros, além do Franz, com cara de bunda perto de mim.

    Ele resmungou mais algumas coisas que ignorei e voltei para meus aposentos. Depois de duas horas ele apareceu de banho tomado, cabelo penteado, óculos e de camisa engomada como sempre.

    • Desculpa por antes, estamos a tanto tempo juntos que às vezes esqueço a nossa hierarquia.
    • Tudo bem vou ser breve, senta ali. (Outra pausa dramática). Estive pensando em tudo o que rolou. Sobre o famoso eu, tu eles, nós e cheguei há uma punição plausível pelos erros que cometesse. (Ele me olhou nitidamente puto) Relaxa, vai ser algo inusitado e de certa forma plausível. Vamos para sala? Quero que todos ouçam. Principalmente a Pepe e o Franz.

    Fomos para a sala, Sebastian chamou Cláudia e Franz, pois apenas a Pepe estava por lá e iniciei meu sermão:

    • Pois bem li em muitos lugares conversei com alguns amigos e não posso deixar o momento passar em branco. Sebastian eu espero que as últimas noites aqui tenham servido para que tu veja a grande cagada que fez. Onde posso a tua existência e dá Cláudia em risco? Caso não tenhas percebido a gravidade da situação eu tive uma ideia bacana para te lembrar disso.

    Nesse momento Franz soltou uma risadinha idiota, todos olharam para ele, mas agi rapido prossegui o discurso.

    • Relaxa, o Franz leu meus pensamentos e não faz parte disso. Eu mexi alguns pauzinhos, cobrei alguns favores e descobri uma criança órfã e cega que precisa de adoção. Sim, já que você é a Cláudia querem seguir nessa rotina de casalzinho, acredito que cuidar de tal criança fará bem ao relacionamento e trará um pouco mais responsabilidade a ambos.

    Cláudia arregalou os olhos, mas eles brilhavam e Sebastian simplesmente se encostou no sofá. Na sequência me olhou e comentou:

    • Posso levar uma surra ao invés disso?

    Diante tal sinceridade eu ri e Franz se manifestou antes de mim:

    • Gostei, perspicaz… Relaxa Seba, quanto tempo você um humano hoje em dia? 60 ou 70 anos… logo vocês se livram dele.

    Pepe que até então não tinha se manifestado riu comedidamente e comentou:

    • tadinho do menino Franz… Gente eu vou ser tia é isso?

    A noite seguiu com algumas tentativas de troca de punição, vindas de Sebastian e Cláudia, mas já estava decidido.

  • “De férias” na fazenda

    “De férias” na fazenda

    A fazenda é um lugar distante dos grandes centros e apesar da vila que há por perto, ficaremos ainda por muito tempo afastados dos agitos dos grandes centros. Aqui temos o local de descanso dos mais antigos, alguns amigos de meu senhor, tal qual ele próprio e minha doce morena Eleonor.

    Neste complexo há também alguns galpões onde guardamos toda a tralha acumulada ao longo dos anos de existência, a maioria tem valor sentimental, mas há também itens de valor, que requerem cuidados especiais como cofres e monitoramento constante.

    O lugar não chega aos pés do que era nosso castelo na Alemanha, mas fornece a proteção, que necessitamos no momento atual.

    Na casa principal há quartos que nos protegem do tempo com precisão, há dois escritórios, onde é possível fazer a administração dos negócios e por fim há duas casas menores onde moram nossos “criados”.

    Por que detalhar tanto o lugar? Porque é onde passarei boa parte de 2017. Haja vista, algumas necessidades do clã. Principalmente neste início de ano depois que recolhemos aquela garota/mulher na última missão. Onde Sebastian cometeu uma série de erros.

    Por falar em erros, todos cometemos, mas na minha posição de liderança preciso fazer com que eles não se repitam. Como vocês perceberam nos últimos relatos Franz é nosso ancião, tem liberdade total para ir, vir e falar suas bostas. Sobretudo, está correto ao cobrar de mim pulsos firmes.

    Sobre o que fazer com Sebastián, eu ainda estou pensando e vou recorrer a leitura de alguns manuscritos. Por hora, todos estão “de férias” na fazenda.